Um resultado
que, tomando em consideração que o Atlético andou sempre próximo do G4 em 2014,
somente mais adiante se poderá avaliar se hoje foi ganho um ponto ou se foram perdidos
dois pontos.
Quanto ao
jogo mantenho genericamente a avaliação feita à partida para a Copa do Brasil a
meio da semana: uma sensaboria. Uma 1ª parte de adormecer os espectadores mais
tolerantes e uma 2ª parte mais movimentada, mas sobretudo feita de repentes e sem
intensidade de jogo nem discernimento de parte a parte na hora da finalização.
Em um jogo
morno a emoção não se apresentou e até parecia que ambos os clubes estavam
satisfeitos com o empate. Será que combinaram a coisa para ficarem ambos contentes?...
Nas chances
de gol a lentidão do Botafogo foi aflitiva. Na área e na hora da finalização
ninguém consegue intimidade com a bola. Se a meio campo a percentagem de passes
certos era aceitável, especialmente quando se jogava num tiki-taka que não
envolvia eficientemente o adversário, na zona de finalização o último passe era muitas vezes
entregue ao corte do adversário.
Embora não
seja a favor da integração imediata de Luís Henrique na equipe principal devido
à sua idade, tenho a sensação que nas atrapalhações dentro da área o garoto
teria resolvido a partida. Talvez venha a ser esse o destino de Vinicius
Tanque.
Que até
agora não temos matador nem nenhum rematador capaz, isso é muitíssimo evidente.
E sem tal fundamento ganhar jogos é difícil.
Na defesa a
recomposição foi sempre lenta e perdeu algumas vezes na corrida para os ataques
rápidos dos adversários. Por isso, numa tarde menos feliz de Jefferson, que
continua com as suas dificuldades clássicas de sair do gol, até poderíamos ter
perdido.
Jefferson considerou que o empate foi justo para ambas as equipas. Sim, pelo que (não) jogaram foi, mas em contrapartida foi muito injusto para os espectadores que assistiram à molenguice dos jogadores.
Enfim, talvez o ponto conquistado possa vir a revelar-se como um resultado positivo.
Jefferson considerou que o empate foi justo para ambas as equipas. Sim, pelo que (não) jogaram foi, mas em contrapartida foi muito injusto para os espectadores que assistiram à molenguice dos jogadores.
Enfim, talvez o ponto conquistado possa vir a revelar-se como um resultado positivo.
FICHA TÉCNICA
Botafogo
0x0 Atlético Goianiense
» Gols: -
» Data-Hora: 23.05.2015
» Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
» Público: 7.822 presentes
» Renda: R$ 361.780,00
» Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP);
Assistentes: Fabrício Porfirio (SP) e Marco Antônio de Andrade (SP)
» Disciplina: cartão amarelo – Bill (Botafogo) e Arthur e Rafael (Atlético)
» Botafogo: Jefferson; Gilberto, Renan Fonseca, Diego
Giaretta e Pedro Rosa; Camacho (Airton), Willian Arão, Elvis (Tomas) e Daniel
Carvalho (Diego Jardel); Lulinha e Bill. Técnico: René Simões.
» Atlético: Márcio; Éder, Marcus Winícius, Rafael e
Sidcley (Samuel); Anderson Pedra, Zezinho (Sérgio Manoel), Pedro Bambu e
Aílton; Rafinha (Ayrton) e Arthur. Técnico: Marcelo Martelotte.
4 comentários:
Lulinha nunca foi atacante de ofício e Rodrigo fez muita falta.Realmente irritante a falta de chutes a gol. Precisam promover Tanque e Luis Henrique imediatamente, porque o time precisa de opções fartas no ataque.
O Botafogo avalia alguns jogadores para serem contratados e qualquer um deve ser melhor que Bill.
Abraços
Além do elenco limitado, eu sinto falta de esquema de jogo e principalmente variantes, sem contar que os fundamentos precisam ser treinados. Ontem por exemplo, o Gilberto bateu 2 ou 3 escanteios que foram pavorosos, irritantes. Aliás, sobre esse jogador, ele acha que joga muito, mas alguém precisa dar um toque nele, pois a máscara é muito grande. Ontem o time foi mal escalado. O Camacho não acrescentou nada e ainda fez com que Arão ficasse preso atrás. Por incrível que pareça o Aírton no momento parece ser mais útil que o MM e esse Camacho. Quanto ao ataque, é absolutamente nulo. Aguentar o Bill é dose. Quem diria que sentiríamos falta do Sassá. Apesar da idade, acho que valia a pena ir tentando aos poucos o VT e o LH. Pior do que o está acho difícil. Abs e SB!
Aurelio, confesso que não sou favorável à integração do LH. Pelé era Pelé; não sei se este terá o estofo de Pelé... Já está integrado e pronto, nada a fazer, mas eu acho que é uma precipitação e muita falta de conhecimentos profissionais sobre futebol para integrar um garoto de 17 anos junto de profissionais com muito tempo de futebol. Mas como o futebol brasileiro não conhece outra direção que não seja o tiro no pé, então está tudo bem.
Penso que o Tanque deveria começar a jogar e o LH aguardar mais uma temporada. Espero enganar-me, mas essas precipitações já queimaram inúmeras 'promessas'. epois dizem que foram os garotos que não conseguiram, em vez de culparem a comissão técnica.
Bill é horrível, sem dúvida.
Abraços Gloriosos.
É isso aí, Sergio.Mais uma vez de acordo; elenco limitado, esquema de jogo sempre igual sem variantes e... fundamentos nem vê-los! Não há um escanteio que seja bem feito e melhor aproveitado. Não sabem posicionar-se para marcar de cabeça sequer, já que nos pés dentro da área não conseguem dominar a bola.
O Gilberto é outro perto de ser horrível. E julga-se o máximo! lateralzinho bem dispensável. às vezes acompanho-o quando ele solta a bola e vai para a frente. Um desastre!
O MM ofereceu variadíssimos gols ao adversário este ano e o Airton, não sendo bom, é melhor do que muita gente afirma. Tem é sido mal utilizado.
Sou favorável à integração do VT, não do LH. AO LH eu blindava-o com um contrato de cláusula de rescisão bem alta e renovava contrato. Não sei se já o fizeram. Seria opção para o ano que vem. Às vezes o desespero faz-nos precipitar e acaba com promissoras esperanças... Gostaria que o Manoel Renha vetasse o LH no profissional este ano. Mas parece que vão em frente com isso...
Abraços Gloriosos.
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