quinta-feira, 14 de maio de 2015

Botafogo Humaitá, campeão carioca de futebol amador


O Botafogo Humaitá sagrou-se Campeão Carioca de Futebol Amador, no dia 12 de Abril, na Escola Naval, ao bater o Ipanema Soccer nos pênaltis.

Campanha:

1ª FASE
» Botafogo Humaitá 5x3 Cesc FC
» Botafogo Humaitá 0x3 Squadra Coppelli
» Botafogo Humaitá 6x1 Expogoal
» Botafogo Humaitá 1x2 Ipanema Soccer
» Botafogo Humaitá 1x0 Facha


Classificação da 1ª Fase: 1º Squadra Copelli, 11 pts; 2º Ipanema Soccer, 9 pts; 3º Botafogo Humaitá, 9 pts; 4º Facha, 7 pts; 5º Expogoal, 4 pts; 6º Cesc FC, 1 pt.

SEMIFINAL
» Botafogo 1x1 Facha [vitória nos pênaltis]


FINAL
» Botafogo Humaitá _x_ Ipanema Soccer [vitória nos pênaltis]

Artilheiro do campeonato: Rafael Portella (Botafogo), 8 gols.

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

4 comentários:

Antonio Oswaldo Cruz disse...

Com o fim do amadorismo na década de 30, o BFR decidiu por manter dois quadros no futebol - profissional e amador - e disputar competições em ambas modalidades. A relação do clube com a amadorismo não como um ideal de classe (caso do flu), mas como uma vontade juvenil de brincar (lembremos as idades de nossos fundadores) renderia um belo ensaio. SA.

Ruy Moura disse...

Seria um ensaio interessante, sem dúvida. Todavia, tenho dúvida que o amadorismo que defendíamos fosse de natureza juvenil.

Pelo menos a partir de meados da década de 1920, o Botafogo já estava elitizado. Nessa época o nosso Clube já era frequentado por grandes e tradicionais famílias socialmente bem posicionadas e até mesmo com toques aristocratas. Os bailes eram luxuosos e a vida social do Clube de grande intensidade.

Pergunto-me se quando Luiz Tovar abandonou o futebol reagindo ao profissionalismo o fez por 'vontade juvenil' ou por um 'ideal de classe'. Tenho tendência a escolher a segunda hipótese.

Mas que era um ensaio engraçado, era. Aliás, eu só não faço uma tese do Botafogo na 1ª metade do século XX porque não tenho acesso direto a uma série de fontes de pesquisa nem a famílias botafoguenses que ainda hoje conhecem toda a nossa história passada de memória em memória, isto é, de geração em geração.

Abraços Gloriosos.

Antonio Oswaldo Cruz disse...

Sempre senti que o amadorismo que chamei de "juvenil" orientou o percurso histórico do Botafogo por detrás do amadorismo de classe, o amadorismo por distinção, e que é isso que dá o élan todo peculiar do Botafogo que os distingue dos outros clubes cariocas, especialmente o Fluminense. Gosto de crer que esse amadorismo juvenil norteou - para o bem e para o mal - muitas das decisões que o Botafogo, seus sócios e dirigentes tomaram desde 1904. Mas é claro que o Botafogo foi fundado já por membros de famílias aristocráticas e que a elitização do futebol se aprofundou nas décadas de 10 e 20.

Ruy Moura disse...

Antonio, creio que essa 'juvenilidade' orientou o Botafogo, sim, porque a gênese das coisas dificilmente muda. Porém, penso que essa 'juvenilidade', exercida por famílias já de elite, manifestou-se sobretudo nos erros cometidos. Schmidt disse a Dantas que o Botafogo tinha a vocação do erro. Era e é verdade, e tem a ver com a nossa maneira algo pueril de acreditar no improviso e na sorte. Quem não acreditou na sorte e não dava margens ao 'erro genético' era Paulo Antônio Azeredo, que das duas vezes que foi presidente fez opções claras e certas e em 1962 os seus mandatos registravam 8 títulos cariocas em 12 conquistados. Nos de 1907, 1910 e 1912 ele era criança. Quer dizer que em toda a idade adulta de PAA o Botafogo conquistou um único título, em 1948, sob a presidência de Carlito Rocha e da superstição.

Como vê, tem razão: o Botafogo é uma mescla que se tornou peculiar ao longo do tempo.

O que nunca havia tido nem imaginado ter era um presidente tão F.daP. como o cessante.

Abraços Gloriosos.

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