
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Retrato em branco e preto

por Marcos Caetano, para o ESPN.com.br
O espírito do botafoguense, que anda batendo nas portas do céu por conta do título da Taça Guanabara, se parece muito com o do seu co-irmão paulista, o Santos – também em estado de plena euforia com seu esquadrão de meninos atrevidos e talentosos. Ambos são alvinegros, ambos viveram sua época mais gloriosa com os grandes esquadrões do passado, ambos levaram muito tempo até chegar ao primeiro título brasileiro (na fase moderna do torneio, que começou oficialmente em 1971), ambos rejeitam a pecha de times de massa, ainda que tenham grandes torcidas, e ambos passaram por períodos extremamente difíceis nas últimas décadas. Dessa forma, chega a não parecer coincidência que ambos brilhem atualmente nos campeonatos de seus estados.
Apesar de ter figurado com maior ou menor intensidade na obra de autores consagrados como Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, João Cabral de Mello Neto, Eduardo Galeano e até Albert Camus – que, aliás, foi goleiro –, o futebol ainda é um assunto tabu quando se discute literatura. Há quem diga que é impossível abordar um tema tão popular com textos de alto nível, da mesma maneira que não é incomum encontrar críticas aos cronistas esportivos que injetam doses de erudição em suas análises do velho esporte bretão. Quem discorda de tudo isso ficará maravilhado com “Botafogo – Entre o Céu e o Inferno”, livro de Sérgio Augusto. Com análises precisas como um lançamento do Gérson, conhecimentos enciclopédicos dignos de um Nilton Santos, a picardia dos dribles de Garrincha e a sofisticação de um Didi conduzindo a bola pela meia-cancha, Sérgio Augusto concebeu uma obra capaz de agradar até mesmo quem não torce pelo Botafogo – inclusive aqueles três ou quatro brasileiros que não gostam de futebol.
Em brilhante prefácio da obra de Sérgio Augusto, o fanático botafoguense João Moreira Salles chamou a atenção dos leitores para uma frase do autor, que resume perfeitamente a filosofia alvinegra: “Torcer por time de massa é como ler apenas best seller”. Meu guru literário Sérgio Augusto leu muita coisa – e felizmente pouquíssimos best sellers. Graças a isso, seu estilo é elegante e apaixonado, sem deixar de lado a informação bem pesquisada e, acima de tudo, o bom-humor. Sérgio tem razão: ser Botafogo não é para qualquer um. O mesmo vale para o Santos.
O botafoguense é aquele sujeito que não precisa do apoio moral da maioria, como o flamenguista; que não pretende ser arquiinimigo e contraponto do clube mais popular da cidade, como o vascaíno; e, ainda que sem flertar com o populismo, não se considera de elite a ponto de ser Fluminense. O torcedor alvinegro é, portanto, essencialmente diferente dos demais. A mesmíssima avaliação pode ser feita sobre o torcedor santista em relação aos rivais. Substitua-se o Flamengo pelo Corinthians, o Vasco pelo Palmeiras, o Fluminense pelo São Paulo – e a relação dos clubes cariocas estará espelhada, com pequenos ajustes, na realidade paulista.
São torcidas diferentes porque, ao longo da história, construíram uma relação muito especial com o sofrimento. Um sofrimento que invariavelmente vem embalado na nostalgia dos times inesquecíveis, quase invencíveis, que conquistaram os corações dos torcedores excursionando mundo afora nos anos 60 – e que, todos sabemos, jamais poderão ser reeditados. Times dos quais mesmo quem não tem idade para ter visto em ação, morre de saudades. O Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha: escretes que fizeram a gente pensar que, assim como ocorre com os filmes franceses e as boas fotografias, o futebol parece ser algo feito para ser apreciado em preto e branco.
26 de Fevereiro de 2010.
Fonte:
http://espnbrasil.terra.com.br/futebol/noticia/105445_RETRATO+EM+BRANCO+E+PRETO
O espírito do botafoguense, que anda batendo nas portas do céu por conta do título da Taça Guanabara, se parece muito com o do seu co-irmão paulista, o Santos – também em estado de plena euforia com seu esquadrão de meninos atrevidos e talentosos. Ambos são alvinegros, ambos viveram sua época mais gloriosa com os grandes esquadrões do passado, ambos levaram muito tempo até chegar ao primeiro título brasileiro (na fase moderna do torneio, que começou oficialmente em 1971), ambos rejeitam a pecha de times de massa, ainda que tenham grandes torcidas, e ambos passaram por períodos extremamente difíceis nas últimas décadas. Dessa forma, chega a não parecer coincidência que ambos brilhem atualmente nos campeonatos de seus estados.
Apesar de ter figurado com maior ou menor intensidade na obra de autores consagrados como Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, João Cabral de Mello Neto, Eduardo Galeano e até Albert Camus – que, aliás, foi goleiro –, o futebol ainda é um assunto tabu quando se discute literatura. Há quem diga que é impossível abordar um tema tão popular com textos de alto nível, da mesma maneira que não é incomum encontrar críticas aos cronistas esportivos que injetam doses de erudição em suas análises do velho esporte bretão. Quem discorda de tudo isso ficará maravilhado com “Botafogo – Entre o Céu e o Inferno”, livro de Sérgio Augusto. Com análises precisas como um lançamento do Gérson, conhecimentos enciclopédicos dignos de um Nilton Santos, a picardia dos dribles de Garrincha e a sofisticação de um Didi conduzindo a bola pela meia-cancha, Sérgio Augusto concebeu uma obra capaz de agradar até mesmo quem não torce pelo Botafogo – inclusive aqueles três ou quatro brasileiros que não gostam de futebol.
Em brilhante prefácio da obra de Sérgio Augusto, o fanático botafoguense João Moreira Salles chamou a atenção dos leitores para uma frase do autor, que resume perfeitamente a filosofia alvinegra: “Torcer por time de massa é como ler apenas best seller”. Meu guru literário Sérgio Augusto leu muita coisa – e felizmente pouquíssimos best sellers. Graças a isso, seu estilo é elegante e apaixonado, sem deixar de lado a informação bem pesquisada e, acima de tudo, o bom-humor. Sérgio tem razão: ser Botafogo não é para qualquer um. O mesmo vale para o Santos.
O botafoguense é aquele sujeito que não precisa do apoio moral da maioria, como o flamenguista; que não pretende ser arquiinimigo e contraponto do clube mais popular da cidade, como o vascaíno; e, ainda que sem flertar com o populismo, não se considera de elite a ponto de ser Fluminense. O torcedor alvinegro é, portanto, essencialmente diferente dos demais. A mesmíssima avaliação pode ser feita sobre o torcedor santista em relação aos rivais. Substitua-se o Flamengo pelo Corinthians, o Vasco pelo Palmeiras, o Fluminense pelo São Paulo – e a relação dos clubes cariocas estará espelhada, com pequenos ajustes, na realidade paulista.
São torcidas diferentes porque, ao longo da história, construíram uma relação muito especial com o sofrimento. Um sofrimento que invariavelmente vem embalado na nostalgia dos times inesquecíveis, quase invencíveis, que conquistaram os corações dos torcedores excursionando mundo afora nos anos 60 – e que, todos sabemos, jamais poderão ser reeditados. Times dos quais mesmo quem não tem idade para ter visto em ação, morre de saudades. O Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha: escretes que fizeram a gente pensar que, assim como ocorre com os filmes franceses e as boas fotografias, o futebol parece ser algo feito para ser apreciado em preto e branco.
26 de Fevereiro de 2010.
Fonte:
http://espnbrasil.terra.com.br/futebol/noticia/105445_RETRATO+EM+BRANCO+E+PRETO
Talismã botafoguense consolida-se

Não vi nem ouvi o jogo porque me encontrava a viajar durante a partida, mas uma vez mais Caio confirmou que é a arma que consegue desestabilizar os jogos em que as equipas estão encaixadas e o Botafogo já não conseguir criar espaços. Caio entra, baralha o meio campo e a defesa adversária, os aparecem e a vitória surge.
Mais tarde ou mais cedo Caio terá que ser titular, mas é uma pena que percamos o ‘desestabilizador’ da segunda parte pela simples razão que não teremos outra arma para mudar o rumo dos jogos que nos corram mal.
Aproveitemos enquanto durar esta ‘magia’ de enorme oportunismo e eficácia das deslocações de Caio para gol logo que entra em jogo, porque inevitavelmente Caio será titular e naturalmente as coisas ocorrerão de modo diferente. Aí veremos se ele é apenas o atleta das ‘boas jogadas’ ou realmente um ‘bom jogador’ – tal como creio que seja – que se integra bem no coletivo, tal como, surpreendentemente, Loco Abreu vem fazendo.
É curioso que a enquete sobre Loco Abreu não o qualificava como ‘jogador para o coletivo, mas, afinal, revelou-se muito útil para o coletivo porque pensa rápido e trabalha para o conjunto sem a ganância dos gols.
O passe de cabeça de Loco Abreu para o 1º gol e de Herrera para o 2º mostram que os dirigentes do Botafogo conseguiram milagrosamente acertar neste trio de ataque. Esperemos que as últimas contratações mostrem que os reforços de meio campo e da defesa também vão na mesma direção. Se assim for, o Botafogo terá nova palavra a dizer nesta Taça Rio.
Como disse o locutor no resumo que vi hoje, a dupla Joel–Caio está a funcionar, mas é mais do que isso: todo o ataque tem qualidade coletiva e os restantes setores também parece que melhoraram significativamente. De tal modo que, finalmente, conseguimos vencer dois jogos consecutivos por dois gols de diferença.
Avante, Botafogo!
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Americano
» Gols: Marcelo Cordeiro 32’ e Caio 22’ e 40’ (Botafogo); Leandro Gomes 33’ (Americano)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 27/02/2010
» Local: Estádio Godofredo Cruz
» Arbitragem: Péricles Bassols; Michel Correia e José Ronaldo Braga
» Cartões amarelos: Wellington, Jancarlos e Renato (Botafogo); Nirlei, Djair, Paulo Henrique, Elson (Americano)
» Cartão vermelho: Índio (Americano)
» Botafogo: Renan, Fábio Ferreira, Fahel e Wellington; Jancarlos (Somália), Leandro Guerreiro, Eduardo (Caio), Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro; Herrera (Renato) e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Americano: Fred, Elson, Nirlei, Índio e Rafinha (Renatinho); Djair, Paulo Henrique (Jader), Dudé e Edinho; Leandro Sena (Itacaré) e Leandro Gomes. Técnico: Paulo Marcos.
Foto: Fernando Soutello/AGIF
Mais tarde ou mais cedo Caio terá que ser titular, mas é uma pena que percamos o ‘desestabilizador’ da segunda parte pela simples razão que não teremos outra arma para mudar o rumo dos jogos que nos corram mal.
Aproveitemos enquanto durar esta ‘magia’ de enorme oportunismo e eficácia das deslocações de Caio para gol logo que entra em jogo, porque inevitavelmente Caio será titular e naturalmente as coisas ocorrerão de modo diferente. Aí veremos se ele é apenas o atleta das ‘boas jogadas’ ou realmente um ‘bom jogador’ – tal como creio que seja – que se integra bem no coletivo, tal como, surpreendentemente, Loco Abreu vem fazendo.
É curioso que a enquete sobre Loco Abreu não o qualificava como ‘jogador para o coletivo, mas, afinal, revelou-se muito útil para o coletivo porque pensa rápido e trabalha para o conjunto sem a ganância dos gols.
O passe de cabeça de Loco Abreu para o 1º gol e de Herrera para o 2º mostram que os dirigentes do Botafogo conseguiram milagrosamente acertar neste trio de ataque. Esperemos que as últimas contratações mostrem que os reforços de meio campo e da defesa também vão na mesma direção. Se assim for, o Botafogo terá nova palavra a dizer nesta Taça Rio.
Como disse o locutor no resumo que vi hoje, a dupla Joel–Caio está a funcionar, mas é mais do que isso: todo o ataque tem qualidade coletiva e os restantes setores também parece que melhoraram significativamente. De tal modo que, finalmente, conseguimos vencer dois jogos consecutivos por dois gols de diferença.
Avante, Botafogo!
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Americano
» Gols: Marcelo Cordeiro 32’ e Caio 22’ e 40’ (Botafogo); Leandro Gomes 33’ (Americano)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 27/02/2010
» Local: Estádio Godofredo Cruz
» Arbitragem: Péricles Bassols; Michel Correia e José Ronaldo Braga
» Cartões amarelos: Wellington, Jancarlos e Renato (Botafogo); Nirlei, Djair, Paulo Henrique, Elson (Americano)
» Cartão vermelho: Índio (Americano)
» Botafogo: Renan, Fábio Ferreira, Fahel e Wellington; Jancarlos (Somália), Leandro Guerreiro, Eduardo (Caio), Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro; Herrera (Renato) e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Americano: Fred, Elson, Nirlei, Índio e Rafinha (Renatinho); Djair, Paulo Henrique (Jader), Dudé e Edinho; Leandro Sena (Itacaré) e Leandro Gomes. Técnico: Paulo Marcos.
Foto: Fernando Soutello/AGIF
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A família botafoguense
.
por Nelson Marzullo Tangerini
poeta e escritor botafoguense
Nas desportivas lides aclamado
por altos feitos de valor e glória,
o Botafogo é tido e consagrado
como o que luta mais pela vitória.
Rememorando os triunfos do passado
nas páginas sem par da sua História,
veremos quanto esforço denodado
para manter sem mancha a trajetória!
Irmãos botafoguenses, reprimidos
os ódios, desavenças e paixões,
juremos com fervor que, sempre unidos,
honrando o nosso clube e as tradições,
bem alto o elevaremos, destemidos,
alicerçado em nossos corações!!!”
[Nota do editor do blogue: considero o poema de Marzullo Tangerini uma das melhores obras literárias botafoguenses, obedecendo rigorosamente à tradição do soneto decassilábico; a harmonia impera e, sobretudo, o conteúdo é absolutamente fantástico, atual e visionário para o futuro – nota mil para este nosso Botafogo!]
Fonte: http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com
poeta e escritor botafoguense
Nas desportivas lides aclamado
por altos feitos de valor e glória,
o Botafogo é tido e consagrado
como o que luta mais pela vitória.
Rememorando os triunfos do passado
nas páginas sem par da sua História,
veremos quanto esforço denodado
para manter sem mancha a trajetória!
Irmãos botafoguenses, reprimidos
os ódios, desavenças e paixões,
juremos com fervor que, sempre unidos,
honrando o nosso clube e as tradições,
bem alto o elevaremos, destemidos,
alicerçado em nossos corações!!!”
[Nota do editor do blogue: considero o poema de Marzullo Tangerini uma das melhores obras literárias botafoguenses, obedecendo rigorosamente à tradição do soneto decassilábico; a harmonia impera e, sobretudo, o conteúdo é absolutamente fantástico, atual e visionário para o futuro – nota mil para este nosso Botafogo!]
Fonte: http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com
A família botafoguense
por Nelson Marzullo Tangerini
Escritor e poeta botafoguense
José Pinto da Costa, natural de Valença do Minho, Portugal, veio para o Brasil com 6 anos de idade [Nota do editor do Mundo Botafogo: trata-se de um português botafoguense do início do século XX].
Veio para trabalhar com os tios, donos da Casa Pinto, na Rua Buenos Aires, no centro do Rio de Janeiro. Estes prometeram a sua mãe que lhe dariam trabalho e estudo. José, primo do ator português Jaime Costa, porém, não passou de um simples vendedor de móveis. Seus tios jamais se preocuparam em lhe dar instrução.
Para nossa família, José, o lusitano que torcia ardorosamente pelo Botafogo, e que todos nós chamávamos de Dindinho, foi um santo, aquele cidadão sem diplomas, humilde e sábio que nos converteu a todos, Maurício Marzullo e Maurício Jorge Saturno Marzullo, Dinorah Marzullo, Nestor Tangerini (que um dia torceu pelo América do Rio por causa de seu amigo Lamartine Babo), Nirton, Nirson e Nelson Tangerini em botafoguenses.
Posteriormente, vieram Alexandre, Leonardo e Leandro Marzullo Barcelos, convertidos pelo pai, Amadeu José Ferreira Barcelos, marido de Marisa, pelo avô Maurício e pelo tio Maurício Jorge.
Falava-me da história do Elektra Football Club, fundado em 1904, dos dois Botafogos (futebol e regatas) que se uniram, dos grandes mitos Heleno de Freitas e Mimi Sodré, dos grande jogos, das grandes jogadas, do campeão desde 1910 e do tetracampeonato histórico.
Casado em segundas núpcias com a atriz Antônia de Oliveira Soares Marzullo, minha avó, mãe de três gloriosos filhos, Maurício, Dinah (minha mãe) e Dinorah, José não deixou descendentes biológicos, mais foi um verdadeiro pai e avô para todos nós, que formamos uma família botafoguense.
O primeiro a ser convertido em botafoguense foi Maurício Marzullo, advogado e poeta. Maurício me contou que foi com José que assistiu pela primeira vez a um jogo do Alvinegro de General Severiano. O glorioso, que não pode perder para ninguém, como diz seu hino, composto por Lamartine babo, foi goleado pelo América por 11x1. Maurício ficou meio frustrado e atormentado com a chuva de gols do Diabo; e José, que tinha em mente converter o garoto em mais um torcedor do Clube da Estrela Solitária, imagino, deve ter pensado que pela cabeça do enteado tivesse passado a idéia de mudar de clube [Nota do editor de Mundo Botafogo: mas um verdadeiro botafoguense não se intimida por levar uma goleada de dois dígitos]. O tempo foi passando, vitórias e grandes estrelas foram vindo e Maurício foi se apaixonando definitivamente pelo clube, que, um dia, projetou grandes estrelas como Mimi Sodré, Heleno de Freitas, lenda viva do futebol carioca, aquele que morreu delirando e pensando no clube, o Demônio das Pernas Tortas ou Alegria do povo Garrincha, a Enciclopédia do Futebol Nilton Santos, o seguro goleiro Manga, o Folha Seca Didi, Amarildo, Zagallo, João Saldanha, O Imperador Jairzinho, O Arteia Waltencir, O Canhotinha de Ouro Gérson, etc.
[O editor do Mundo Botafogo suprimiu deste espaço o poema introduzido pelo autor do texto, reproduzindo o poema autonomamente noutra publicação devido à sua enorme valia estética e poética]
José, que, vindo para o Brasil, aos 6 anos, deixava para trás a sua mãezinha, pedia que minha mãe lesse as cartas que sua mãe querida lhe enviara de Portugal. Tinha-as todas guardadas, numa caixa. Um dia, José juntou dinheiro para visitar a mãe, já muito idosa. Talvez se vissem pela última vez. Mas José foi roubado e seu sonho não pôde ser concretizado. Nunca mais se viram. Sua mãe veio a falecer. Dinah era uma voz feminina a ler e reler as cartas de sua mãe. Sentado em sua cama, o Zequinha fechava os olhos e chorava copiosamente. A saudade lusitana o torturava.
– “Como me arrependo de deixar meus filhos irem para o Brasil!” – lamentava ela.
Quando estive em Portugal, em 2002, acompanhando o escritor Edgar Rodrigues, fiz questão de ir ao Minho. Queria fazer a viagem que meu avô não fez. De lá, telefonei para minha mãe e lhe disse:
– “Olá, mãe, sou eu, Nelson, seu filho. Estou na terra do Zé, no Minho. Daqui vejo a Espanha.”
[Nota final do editor do Mundo Botafogo: após a leitura deste texto, haverá alguma dúvida sobre o sentimento da universalidade botafoguense?...]
Foto: o português botafoguense José Pinto da Costa / foto de Nirton Tangerini.
Fonte: http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com
Escritor e poeta botafoguense
José Pinto da Costa, natural de Valença do Minho, Portugal, veio para o Brasil com 6 anos de idade [Nota do editor do Mundo Botafogo: trata-se de um português botafoguense do início do século XX].
Veio para trabalhar com os tios, donos da Casa Pinto, na Rua Buenos Aires, no centro do Rio de Janeiro. Estes prometeram a sua mãe que lhe dariam trabalho e estudo. José, primo do ator português Jaime Costa, porém, não passou de um simples vendedor de móveis. Seus tios jamais se preocuparam em lhe dar instrução.
Para nossa família, José, o lusitano que torcia ardorosamente pelo Botafogo, e que todos nós chamávamos de Dindinho, foi um santo, aquele cidadão sem diplomas, humilde e sábio que nos converteu a todos, Maurício Marzullo e Maurício Jorge Saturno Marzullo, Dinorah Marzullo, Nestor Tangerini (que um dia torceu pelo América do Rio por causa de seu amigo Lamartine Babo), Nirton, Nirson e Nelson Tangerini em botafoguenses.
Posteriormente, vieram Alexandre, Leonardo e Leandro Marzullo Barcelos, convertidos pelo pai, Amadeu José Ferreira Barcelos, marido de Marisa, pelo avô Maurício e pelo tio Maurício Jorge.
Falava-me da história do Elektra Football Club, fundado em 1904, dos dois Botafogos (futebol e regatas) que se uniram, dos grandes mitos Heleno de Freitas e Mimi Sodré, dos grande jogos, das grandes jogadas, do campeão desde 1910 e do tetracampeonato histórico.
Casado em segundas núpcias com a atriz Antônia de Oliveira Soares Marzullo, minha avó, mãe de três gloriosos filhos, Maurício, Dinah (minha mãe) e Dinorah, José não deixou descendentes biológicos, mais foi um verdadeiro pai e avô para todos nós, que formamos uma família botafoguense.
O primeiro a ser convertido em botafoguense foi Maurício Marzullo, advogado e poeta. Maurício me contou que foi com José que assistiu pela primeira vez a um jogo do Alvinegro de General Severiano. O glorioso, que não pode perder para ninguém, como diz seu hino, composto por Lamartine babo, foi goleado pelo América por 11x1. Maurício ficou meio frustrado e atormentado com a chuva de gols do Diabo; e José, que tinha em mente converter o garoto em mais um torcedor do Clube da Estrela Solitária, imagino, deve ter pensado que pela cabeça do enteado tivesse passado a idéia de mudar de clube [Nota do editor de Mundo Botafogo: mas um verdadeiro botafoguense não se intimida por levar uma goleada de dois dígitos]. O tempo foi passando, vitórias e grandes estrelas foram vindo e Maurício foi se apaixonando definitivamente pelo clube, que, um dia, projetou grandes estrelas como Mimi Sodré, Heleno de Freitas, lenda viva do futebol carioca, aquele que morreu delirando e pensando no clube, o Demônio das Pernas Tortas ou Alegria do povo Garrincha, a Enciclopédia do Futebol Nilton Santos, o seguro goleiro Manga, o Folha Seca Didi, Amarildo, Zagallo, João Saldanha, O Imperador Jairzinho, O Arteia Waltencir, O Canhotinha de Ouro Gérson, etc.
[O editor do Mundo Botafogo suprimiu deste espaço o poema introduzido pelo autor do texto, reproduzindo o poema autonomamente noutra publicação devido à sua enorme valia estética e poética]
José, que, vindo para o Brasil, aos 6 anos, deixava para trás a sua mãezinha, pedia que minha mãe lesse as cartas que sua mãe querida lhe enviara de Portugal. Tinha-as todas guardadas, numa caixa. Um dia, José juntou dinheiro para visitar a mãe, já muito idosa. Talvez se vissem pela última vez. Mas José foi roubado e seu sonho não pôde ser concretizado. Nunca mais se viram. Sua mãe veio a falecer. Dinah era uma voz feminina a ler e reler as cartas de sua mãe. Sentado em sua cama, o Zequinha fechava os olhos e chorava copiosamente. A saudade lusitana o torturava.
– “Como me arrependo de deixar meus filhos irem para o Brasil!” – lamentava ela.
Quando estive em Portugal, em 2002, acompanhando o escritor Edgar Rodrigues, fiz questão de ir ao Minho. Queria fazer a viagem que meu avô não fez. De lá, telefonei para minha mãe e lhe disse:
– “Olá, mãe, sou eu, Nelson, seu filho. Estou na terra do Zé, no Minho. Daqui vejo a Espanha.”
[Nota final do editor do Mundo Botafogo: após a leitura deste texto, haverá alguma dúvida sobre o sentimento da universalidade botafoguense?...]
Foto: o português botafoguense José Pinto da Costa / foto de Nirton Tangerini.
Fonte: http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Vergonha no acesso às arquibancadas

por Gil Gomes
leitor amigo do Mundo Botafogo
Meus Amigos, segue relato do acesso às arquibancadas do Maracanã para ver o jogo contra o time da colina, e uma nota final sobre os refletores desligados.
Passei pelas roletas e subi a rampa na maior tranqüilidade. No corredor de acesso as arquibancadas, percebi que as grades de ferro estavam trancadas e protegidas por policiais militares. O acesso as arquibancadas brancas só era permitida a quem apresentasse o ingresso. Lembro-lhes, quem não é do Rio, que a cultura do torcedor carioca é jogar fora o seu bilhete ao passar pelas roletas nos acessos as rampas, local em que os bilhetes são lidos e picotados as tarjas magnéticas.
Ao tentar acesso nas arquibancadas amarelas os policiais mandavam ir para as verdes, que já estavam cheias e com pouco espaço. Diziam que era ordem da SUDERJ e o motivo alegado era que os torcedores vascaínos haviam comprado mais ingressos que os Botafoguenses. Precisavam guardar o espaço e muito provavelmente seria dividido com eles. Pouco antes de o jogo começar pensei como caberiam todos os torcedores que estavam no espaço amarelo se essa ordem idiota fosse mantida.
Alguns torcedores estavam exaltados, com todo o direito, e falavam que a atual diretoria estava ciente e de acordo com a entidade que administra o estádio. Não sei se é verdade, mas ninguém apareceu ou deu entrevista.
Pela primeira vez, em mais de 41 anos de Maracanã, vi um absurdo desses e me senti ultrajado, desrespeitado, como torcedor, ser humano e cidadão. Como poderia ter um bilhete para arquibancadas amarelas e não poder acessá-la? Como poderia ter um bilhete para ficar na torcida do meu clube e ser proibido de ficar no local pago e escolhido? Foi humilhante!
Nunca imaginei presenciar e passar por isso na minha vida! Nem contra o lixo isso acontece ou aconteceu!
Eis que surge a figura do ex-presidente, Montenegro, e após discutir com os policiais, alguns acessos foram liberados. Por incrível que pareça havia cordões de isolamento nas mesmas, ou seja, policiais segurando cordas e impedindo o avanço da torcida. Eis que surge, novamente, o ex-presidente e as cordas e policiais desaparecem.
No site Canal Botafogo, o Bernardo Santoro comenta: “E se não fosse o suficiente, com todo o respeito que tenho as eminentes figuras políticas do Botafogo que são os ex-diretores Carlos Augusto Montenegro e Ricardo Rotemberg, ambos têm amizades e/ou conexões com a corja do PMDB (um é, inclusive, subsecretário do nazi-prefeito) e, portanto, se ajudaram a solucionar o caso, não fizeram mais do que limpar a própria sujeira na qual chafurdam e que, dessa vez, respingou no Botafogo.”
Tenho certeza que o desqualificado que deu a ordem deve ter sido influenciado pela mídia, pois os jornais faziam questão de mostrar as filas da torcida adversária em detrimento da nossa.
Outra situação é que alguns refletores foram desligados logo após a entrega da taça, ou seja, não esperaram a volta olímpica. Nas últimas cinco finais do carioca e final da taça Rio (ano passado), quando os cathartiformes ganharam, eles, SUDERJ, além de tocar o hino do clube deixaram todos os refletores ligados até o último jogador ou repórter sair de campo.
A cada dia constato que as entidades e os atuais dirigentes fazem de tudo para desrespeitar e humilhar tudo que é ligado ao BOTAFOGO. Foi vergonhoso! Se continuar desse jeito, qualquer dia vão nos impedir de ir aos estádios e torcer pela nossa maior PAIXÃO.
Essa CORJA deu mais moral para o ex-presidente! Muitos gritaram o seu nome quando enfrentou os policiais, seja nas grades trancadas ou na retirada das cordas de isolamento nas arquibancadas. Ele aproveitou muito bem a ocasião e ficou o tempo todo na arquibancada junto à torcida.
O Luiz chegou antes e, como eu, estava revoltado. Como diz o nosso querido Rui: QUEREMOS O NOSSO BOTAFOGO DE VOLTA!
E 2012 QUE NÃO CHEGA!
leitor amigo do Mundo Botafogo
Meus Amigos, segue relato do acesso às arquibancadas do Maracanã para ver o jogo contra o time da colina, e uma nota final sobre os refletores desligados.
Passei pelas roletas e subi a rampa na maior tranqüilidade. No corredor de acesso as arquibancadas, percebi que as grades de ferro estavam trancadas e protegidas por policiais militares. O acesso as arquibancadas brancas só era permitida a quem apresentasse o ingresso. Lembro-lhes, quem não é do Rio, que a cultura do torcedor carioca é jogar fora o seu bilhete ao passar pelas roletas nos acessos as rampas, local em que os bilhetes são lidos e picotados as tarjas magnéticas.
Ao tentar acesso nas arquibancadas amarelas os policiais mandavam ir para as verdes, que já estavam cheias e com pouco espaço. Diziam que era ordem da SUDERJ e o motivo alegado era que os torcedores vascaínos haviam comprado mais ingressos que os Botafoguenses. Precisavam guardar o espaço e muito provavelmente seria dividido com eles. Pouco antes de o jogo começar pensei como caberiam todos os torcedores que estavam no espaço amarelo se essa ordem idiota fosse mantida.
Alguns torcedores estavam exaltados, com todo o direito, e falavam que a atual diretoria estava ciente e de acordo com a entidade que administra o estádio. Não sei se é verdade, mas ninguém apareceu ou deu entrevista.
Pela primeira vez, em mais de 41 anos de Maracanã, vi um absurdo desses e me senti ultrajado, desrespeitado, como torcedor, ser humano e cidadão. Como poderia ter um bilhete para arquibancadas amarelas e não poder acessá-la? Como poderia ter um bilhete para ficar na torcida do meu clube e ser proibido de ficar no local pago e escolhido? Foi humilhante!
Nunca imaginei presenciar e passar por isso na minha vida! Nem contra o lixo isso acontece ou aconteceu!
Eis que surge a figura do ex-presidente, Montenegro, e após discutir com os policiais, alguns acessos foram liberados. Por incrível que pareça havia cordões de isolamento nas mesmas, ou seja, policiais segurando cordas e impedindo o avanço da torcida. Eis que surge, novamente, o ex-presidente e as cordas e policiais desaparecem.
No site Canal Botafogo, o Bernardo Santoro comenta: “E se não fosse o suficiente, com todo o respeito que tenho as eminentes figuras políticas do Botafogo que são os ex-diretores Carlos Augusto Montenegro e Ricardo Rotemberg, ambos têm amizades e/ou conexões com a corja do PMDB (um é, inclusive, subsecretário do nazi-prefeito) e, portanto, se ajudaram a solucionar o caso, não fizeram mais do que limpar a própria sujeira na qual chafurdam e que, dessa vez, respingou no Botafogo.”
Tenho certeza que o desqualificado que deu a ordem deve ter sido influenciado pela mídia, pois os jornais faziam questão de mostrar as filas da torcida adversária em detrimento da nossa.
Outra situação é que alguns refletores foram desligados logo após a entrega da taça, ou seja, não esperaram a volta olímpica. Nas últimas cinco finais do carioca e final da taça Rio (ano passado), quando os cathartiformes ganharam, eles, SUDERJ, além de tocar o hino do clube deixaram todos os refletores ligados até o último jogador ou repórter sair de campo.
A cada dia constato que as entidades e os atuais dirigentes fazem de tudo para desrespeitar e humilhar tudo que é ligado ao BOTAFOGO. Foi vergonhoso! Se continuar desse jeito, qualquer dia vão nos impedir de ir aos estádios e torcer pela nossa maior PAIXÃO.
Essa CORJA deu mais moral para o ex-presidente! Muitos gritaram o seu nome quando enfrentou os policiais, seja nas grades trancadas ou na retirada das cordas de isolamento nas arquibancadas. Ele aproveitou muito bem a ocasião e ficou o tempo todo na arquibancada junto à torcida.
O Luiz chegou antes e, como eu, estava revoltado. Como diz o nosso querido Rui: QUEREMOS O NOSSO BOTAFOGO DE VOLTA!
E 2012 QUE NÃO CHEGA!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
A profecia para 2010
.


Em muitos sítios da Internet surgiu a divulgação de um trecho do filme “A Princesa Xuxa e os Trapalhões”, apresentado em 1989, que numa das cenas passadas no futuro pretendia glosar os 21 anos de jejum do Botafogo, desde 1968 a 1989, através da descoberta de um menino que, entre diversas informações sobre o planeta Terra, encontrou um adesivo com a seguinte inscrição: “Botafogo – campeão 2010”.
A cena sugeria que o Botafogo teria um novo jejum de 21 anos. Não teve, porque nos anos noventa do século passado o Botafogo foi campeão brasileiro, finalista vencido da Copa do Brasil, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão carioca novamente em 1990 e 1997 e vencedor de turnos estaduais.
Porém, aproveitando a badalada superstição dos botafoguenses, os torcedores do Glorioso sugerem que é um prenúncio para serem campeões novamente em 2010, após a briosa e inesperadíssima conquista da Taça Guanabara com as vitórias insofismáveis sobre os cathartiformes e os vascaínos.
A título de curiosidade fica gravada no blogue esta nota divertida sobre a profecia de 1989, que falhou com a conquista do bicampeonato em 1990 mas, mesmo assim, não foi descartada pelos torcedores botafoguenses, que apreciam muito os mitos, as lendas e as superstições que fazem parte da riquíssima cultura do clube.
A cena sugeria que o Botafogo teria um novo jejum de 21 anos. Não teve, porque nos anos noventa do século passado o Botafogo foi campeão brasileiro, finalista vencido da Copa do Brasil, campeão do Torneio Rio-São Paulo, campeão carioca novamente em 1990 e 1997 e vencedor de turnos estaduais.
Porém, aproveitando a badalada superstição dos botafoguenses, os torcedores do Glorioso sugerem que é um prenúncio para serem campeões novamente em 2010, após a briosa e inesperadíssima conquista da Taça Guanabara com as vitórias insofismáveis sobre os cathartiformes e os vascaínos.
A título de curiosidade fica gravada no blogue esta nota divertida sobre a profecia de 1989, que falhou com a conquista do bicampeonato em 1990 mas, mesmo assim, não foi descartada pelos torcedores botafoguenses, que apreciam muito os mitos, as lendas e as superstições que fazem parte da riquíssima cultura do clube.
Botafogo sem líder e sem estratégia

“As críticas anteriores não tinham fundamento, pois aconteciam devido aos resultados do futebol, e não sobre as diretrizes administrativas e financeiras.” – presidente do Botafogo à imprensa.
Eu gostaria de estar calado e de não criticar a presidência do Botafogo, pelo menos por um tempo por respeito à conquista da Taça Guanabara, mas com a afirmação acima nenhum torcedor que defenda princípios de modernidade e cidadania pode calar-se. É por isso que somos botafoguenses e não simples cathartiformes.
Também gostaria muito que o senhor presidente fosse mudo, mas na verdade é ‘apenas’ cego e surdo. Além de intelectualmente nada aprender com os seus erros e ainda assumir-se como uma pessoa arrogante ao manifestar-se como um gestor perfeito com a afirmação acima proferida. E concomitantemente desrespeitador dos botafoguenses que lhe têm apontado, com argumentos sérios, lógicos e imbatíveis, sucessivos erros administrativos, financeiros e esportivos.
Não devemos esquecer que um gol do Palmeiras no último minuto nos teria transportado à segunda divisão…
Que infelicidade estarmos tão mal servidos por um presidente que somente acertou na contratação do atual treinador para o salvar...
Eu gostaria de estar calado e de não criticar a presidência do Botafogo, pelo menos por um tempo por respeito à conquista da Taça Guanabara, mas com a afirmação acima nenhum torcedor que defenda princípios de modernidade e cidadania pode calar-se. É por isso que somos botafoguenses e não simples cathartiformes.
Também gostaria muito que o senhor presidente fosse mudo, mas na verdade é ‘apenas’ cego e surdo. Além de intelectualmente nada aprender com os seus erros e ainda assumir-se como uma pessoa arrogante ao manifestar-se como um gestor perfeito com a afirmação acima proferida. E concomitantemente desrespeitador dos botafoguenses que lhe têm apontado, com argumentos sérios, lógicos e imbatíveis, sucessivos erros administrativos, financeiros e esportivos.
Não devemos esquecer que um gol do Palmeiras no último minuto nos teria transportado à segunda divisão…
Que infelicidade estarmos tão mal servidos por um presidente que somente acertou na contratação do atual treinador para o salvar...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Boteco do Futuro
Um sujeito entra num boteco novinho e pede uma bebida. O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Uns 150.
Então o robô serve-lhe um vinho do Porto envelhecido 30 anos em casco de carvalho e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora...
O sujeito ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado. Saiu do bar, pensou e resolveu voltar e fazer mais um teste definitivo acerca da precisão do robô. Entrou no bar e novamente o robô lhe faz a pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem dá uma disfarçada e responde:
- Uns 20, eu acho!!!!!
Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Uns 150.
Então o robô serve-lhe um vinho do Porto envelhecido 30 anos em casco de carvalho e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade universal, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora...
O sujeito ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado. Saiu do bar, pensou e resolveu voltar e fazer mais um teste definitivo acerca da precisão do robô. Entrou no bar e novamente o robô lhe faz a pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem dá uma disfarçada e responde:
- Uns 20, eu acho!!!!!
Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:
.
- E aí mano…, e o MENGÃO????...
Joel Santana: o treinador Rei do Rio
.

No ano seguinte ao encerramento da carreira de jogador, Joel iniciou a de treinador e conduziu os destinos dos seguintes clubes:
1981-1986: Al Wasl Club
1986-1987: Vasco da Gama
1987-1990: Al Hilal
1990-1990: América – RJ
1990-1992: Al Nasr
1992-1993: Vasco da Gama
1994-1995: Bahia
1995-1996: Fluminense
1996-1997: Flamengo
1997-1997: Corinthians
1997-1998: Botafogo
1998-1999: Flamengo
1999-2000: Bahia
2000-2000: Botafogo
2000-2001: Vasco da Gama
2001-2002: Coritiba
2002-2003: Vitória
2003-2004: Fluminense
2004-2004: Guarani
2004-2004: Internacional
2004-2005: Vasco da Gama
2005-2005: Brasiliense
2005-2006: Flamengo
2006-2007: Vegalta Sendai
2007-2007: Fluminense
2007-2008: Flamengo
2008-2009: África do Sul
2010-0000: Botafogo
Na sua já longa carreira de jogador, Joel Santana obteve os seguintes títulos:
» 1992: Campeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1993: Bicampeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1994: Campeão Baiano com o Bahia
» 1995: Campeão Carioca com o Fluminense
» 1996: Campeão Carioca com o Flamengo
» 1997: Campeão Carioca com o Botafogo
» 1999: Campeão Baiano com o Bahia
» 2000: Campeão da Copa João Havelange com o Vasco da Gama
» 2000: Campeão da Copa Mercosul com o Vasco da Gama
» 2002: Campeão Baiano com o Vitória
» 2003: Bicampeão Baiano com o Vitória
» 2003: Campeão da Copa do Nordeste com o Vitória
» 2008: Campeão Carioca com o Flamengo
Joel Santana ainda conquistou 11 Taças Guanabara e Taças Rio, tantas quantas finais de turno disputou. Eis a relação dos títulos:
» 1992: venceu dois turnos com o Vasco da Gama (campeão)
» 1993: venceu um turno com o Vasco da Gama (campeão)
» 1995: venceu um turno com o Fluminense (campeão)
» 1996: venceu dois turnos com o Flamengo (campeão)
» 1997: venceu dois dos três turnos com o Botafogo (campeão)
» 2001: venceu um turno com o Vasco da Gama (vice-campeão)
» 2008: venceu um turno com o Flamengo (campeão)
» 2010: venceu um turno com o Botafogo
Após a conquista do campeonato carioca de 2008 pelo Flamengo, disputa de má memória para o Botafogo, porque a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique beneficiou claramente o adversário alvinegro, Joel Santana teve desaires importantes. O primeiro foi logo após a conquista de 2008: após vencer o América do México por 4x2 pela Copa Libertadores, Joel Santana perdeu o seu último jogo pelo clube rival em pleno Maracanã, sendo claramente derrotado por 3x0 para o América mexicano e eliminado da Copa Libertadores sob um dos maiores chororôs jamais protagonizados pelos jogadores flamenguistas.

Joel Santana deixou o Flamengo para treinar a Seleção Sul-Africana, mas fracassou rotundamente: oito derrotas em nove jogos determinaram que fosse demitido do cargo. Magoado, Joel Santana aceitou a oportunidade que o Botafogo lhe deu ao convidá-lo para dirigir o clube. Em um mês, o treinador resgatou o orgulho alvinegro, abalado por uma goleada de 6x0 sofrida contra o Vasco da Gama, e fez o clube tornar-se bicampeão da Taça Guanabara, meia dúzia de jogos depois do profundo golpe sofrido, vencendo o mesmo Vasco da Gama na final por um claro 2x0.

Joel Natalino Santana (conhecido como Joel Santana) nasceu no Rio de Janeiro no dia 25 de Dezembro de 1948, no ano Glorioso em que o Expresso da Vitória foi abatido pelo Botafogo na final do campeonato carioca de futebol.
Joel Santana foi jogador de futebol e é atualmente treinador, dirigindo os destinos da equipa do Botafogo de Futebol e Regatas.
O treinador possui no seu palmarés duas situações inéditas no futebol brasileiro e carioca, as quais o fazem ser consagrado nacionalmente: é o único campeão estadual com os quatro grandes clubes cariocas (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama); conquistou as 11 finais de turnos cariocas que disputou.
Além disso, Joel Santana é famoso por utilizar, durante os jogos, uma inseparável prancheta na qual anota todas as observações pertinentes para orientar a sua equipa. Uma das grandes qualidades de Joel Santana é precisamente a capacidade de ‘leitura’ de jogo e intervenção certeira nas substituições e na alteração das táticas.
Joel Santana teve uma curta carreira como jogador porque se iniciou tardiamente como jogador profissional aos 23 anos de idade. Foi zagueiro dos seguintes clubes:
» 1971-1973: Vasco da Gama
» 1973-1973: Olaria
» 1974-1975: Vasco da Gama
» 1976-1980: América – RN
Nessa curta carreira de jogador, Joel Santana obteve os seguintes títulos:
Joel Santana foi jogador de futebol e é atualmente treinador, dirigindo os destinos da equipa do Botafogo de Futebol e Regatas.
O treinador possui no seu palmarés duas situações inéditas no futebol brasileiro e carioca, as quais o fazem ser consagrado nacionalmente: é o único campeão estadual com os quatro grandes clubes cariocas (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama); conquistou as 11 finais de turnos cariocas que disputou.
Além disso, Joel Santana é famoso por utilizar, durante os jogos, uma inseparável prancheta na qual anota todas as observações pertinentes para orientar a sua equipa. Uma das grandes qualidades de Joel Santana é precisamente a capacidade de ‘leitura’ de jogo e intervenção certeira nas substituições e na alteração das táticas.
Joel Santana teve uma curta carreira como jogador porque se iniciou tardiamente como jogador profissional aos 23 anos de idade. Foi zagueiro dos seguintes clubes:
» 1971-1973: Vasco da Gama
» 1973-1973: Olaria
» 1974-1975: Vasco da Gama
» 1976-1980: América – RN
Nessa curta carreira de jogador, Joel Santana obteve os seguintes títulos:
.
» 1970: Campeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1974: Campeão Brasileiro com o Vasco da Gama
» 1974: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1977: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1979: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1980: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1970: Campeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1974: Campeão Brasileiro com o Vasco da Gama
» 1974: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1977: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1979: Campeão Potiguar com o América – RN
» 1980: Campeão Potiguar com o América – RN
.

No ano seguinte ao encerramento da carreira de jogador, Joel iniciou a de treinador e conduziu os destinos dos seguintes clubes:
1981-1986: Al Wasl Club
1986-1987: Vasco da Gama
1987-1990: Al Hilal
1990-1990: América – RJ
1990-1992: Al Nasr
1992-1993: Vasco da Gama
1994-1995: Bahia
1995-1996: Fluminense
1996-1997: Flamengo
1997-1997: Corinthians
1997-1998: Botafogo
1998-1999: Flamengo
1999-2000: Bahia
2000-2000: Botafogo
2000-2001: Vasco da Gama
2001-2002: Coritiba
2002-2003: Vitória
2003-2004: Fluminense
2004-2004: Guarani
2004-2004: Internacional
2004-2005: Vasco da Gama
2005-2005: Brasiliense
2005-2006: Flamengo
2006-2007: Vegalta Sendai
2007-2007: Fluminense
2007-2008: Flamengo
2008-2009: África do Sul
2010-0000: Botafogo
Na sua já longa carreira de jogador, Joel Santana obteve os seguintes títulos:
» 1992: Campeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1993: Bicampeão Carioca com o Vasco da Gama
» 1994: Campeão Baiano com o Bahia
» 1995: Campeão Carioca com o Fluminense
» 1996: Campeão Carioca com o Flamengo
» 1997: Campeão Carioca com o Botafogo
» 1999: Campeão Baiano com o Bahia
» 2000: Campeão da Copa João Havelange com o Vasco da Gama
» 2000: Campeão da Copa Mercosul com o Vasco da Gama
» 2002: Campeão Baiano com o Vitória
» 2003: Bicampeão Baiano com o Vitória
» 2003: Campeão da Copa do Nordeste com o Vitória
» 2008: Campeão Carioca com o Flamengo
Joel Santana ainda conquistou 11 Taças Guanabara e Taças Rio, tantas quantas finais de turno disputou. Eis a relação dos títulos:
» 1992: venceu dois turnos com o Vasco da Gama (campeão)
» 1993: venceu um turno com o Vasco da Gama (campeão)
» 1995: venceu um turno com o Fluminense (campeão)
» 1996: venceu dois turnos com o Flamengo (campeão)
» 1997: venceu dois dos três turnos com o Botafogo (campeão)
» 2001: venceu um turno com o Vasco da Gama (vice-campeão)
» 2008: venceu um turno com o Flamengo (campeão)
» 2010: venceu um turno com o Botafogo
Após a conquista do campeonato carioca de 2008 pelo Flamengo, disputa de má memória para o Botafogo, porque a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique beneficiou claramente o adversário alvinegro, Joel Santana teve desaires importantes. O primeiro foi logo após a conquista de 2008: após vencer o América do México por 4x2 pela Copa Libertadores, Joel Santana perdeu o seu último jogo pelo clube rival em pleno Maracanã, sendo claramente derrotado por 3x0 para o América mexicano e eliminado da Copa Libertadores sob um dos maiores chororôs jamais protagonizados pelos jogadores flamenguistas.

Joel Santana deixou o Flamengo para treinar a Seleção Sul-Africana, mas fracassou rotundamente: oito derrotas em nove jogos determinaram que fosse demitido do cargo. Magoado, Joel Santana aceitou a oportunidade que o Botafogo lhe deu ao convidá-lo para dirigir o clube. Em um mês, o treinador resgatou o orgulho alvinegro, abalado por uma goleada de 6x0 sofrida contra o Vasco da Gama, e fez o clube tornar-se bicampeão da Taça Guanabara, meia dúzia de jogos depois do profundo golpe sofrido, vencendo o mesmo Vasco da Gama na final por um claro 2x0.
.
Fotos: Globoesporte, Agência Lance e Globoesporte, respectivamente.
Treze letras

Dodô arrebenta
Comanda sacode
O time despenca
Estevam se...
Fogão no sufoco
Contrata o Joel
Valeu o esforço
Foi logo pro céu
Herrera, El Loco
Dupla infernal
Cai Love, dá soco
Melou carnaval
Joel professor
Arruma o Fogão
Império do amor
Direto pro chão
Gol de Cordeiro
Detona a mazela
E Caio, certeiro:
Urubu na panela!
O Vasco escalou
Um Dodô de dar dó
O Fogão arrasou
O poder virou pó
Ferreira subiu
Num toque letal
Abreu explodiu
Assou bacalhau!
E o patinho feio
Virou uma arara
Cê viu no que deu?
Taça Guanabara!
Fonte (por indicação do nosso leitor Hangman):
http://ze-oliveira.blogspot.com/2010/02/as-treze-letras.html
Comanda sacode
O time despenca
Estevam se...
Fogão no sufoco
Contrata o Joel
Valeu o esforço
Foi logo pro céu
Herrera, El Loco
Dupla infernal
Cai Love, dá soco
Melou carnaval
Joel professor
Arruma o Fogão
Império do amor
Direto pro chão
Gol de Cordeiro
Detona a mazela
E Caio, certeiro:
Urubu na panela!
O Vasco escalou
Um Dodô de dar dó
O Fogão arrasou
O poder virou pó
Ferreira subiu
Num toque letal
Abreu explodiu
Assou bacalhau!
E o patinho feio
Virou uma arara
Cê viu no que deu?
Taça Guanabara!
Fonte (por indicação do nosso leitor Hangman):
http://ze-oliveira.blogspot.com/2010/02/as-treze-letras.html
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Doce rotina...
.

Se o Rio de Janeiro não tivesse tantos imbecis cathartiformes, seria realmente uma Cidade Maravilhosa – mas “não há bela sem senão...” Os únicos que desdenham ostensivamente dos outros torcedores são exclusivamente eles. As outras torcidas são decentes e parece que conhecem a cidadania que os cathartiformes ignoram, por (falta de) formação ou (profunda) estupidez.
Após a vitória sobre o Vasco da Gama, em correio eletrónico privado – e em privado até podemos ser mais ‘expressivos’ –, eis como se expressa um botafoguense entre botafoguenses:
– “Frisei (…), após o trágico acidente, que ainda iríamos agradecer ao bacalhau por nos acordar. Na verdade, ainda estamos com os olhinhos puxados, mas ao menos o dublê de treinador rodou, e com Joel, mesmo com as limitações do elenco, somos bicampeões da taça GB. E em cima de quem? Do velho freguês de decisões, o querido bacalhau.
Vejam outra observação também em privado após o jogo:
– “Hoje eu entendi o que nos faz ser botafoguenses... é tudo isto e outras mais (…). Hoje, família Botafoguense, eu ganhei outra lição de vida!... Obrigado Botafogo, tua estrela solitária me conduz, são 50 anos no seu rastro… Abs a todos, e que agora com a alma lavada, possamos relaxar e curtir amanhã com humildade o nosso bi-campeonato da Taça Guanabara... e que venha a Final…”
Tenham paciência, mas leiam só mais uma de botafoguense em contexto também privado:
– “Todos os méritos ao grupo num todo. As palavras do momento são: UNIÃO, HUMILDADE e DETERMINAÇÃO. Isso é que esse grupo está demonstrando. No futebol não se ganha nada com palavras e sim com atitudes. Não se ganha jogo na véspera e sim no campo. Um forte abraço a todos os ALVINEGROS DE CORAÇÃO.”
Estes botafoguenses, mesmo em privado, onde poderiam ‘expandir-se’ mais, são de um nível de educação espantoso!

Agora leiam o comentário de um vascaíno num blogue:
– “Parabéns para o Botafogo! Joel montou um ferrolho inteligente e o Vasco não soube quebrar! No segundo tempo a mexida do Mancini foi correta, o Vasco criou mais oportunidades, mas deu muito espaço para o Botafogo jogar no contra-ataque. (…) Gol de cabeça do Botafogo na jogada característica deles, Nilton fez burrada, Titi fez burrada, 2x0 Botafogo com muita justiça! Dodô foi super anulado hoje, três zagueiros em cima dele. (…) Parabéns botafoguenses! Hoje vocês foram melhores!”
Notável, não acham?... E o que escrevem os imbecis cathartiformes?... Nem me atrevo a reproduzi-los neste espaço por questões éticas e respeito intelectual aos leitores. Reproduzo apenas um comentário muito simples e certeiro que li ontem dirigido aos cathartiformes:
– “Todo rubro-negro é meio bobo. Se o time perde, é porque deixou o adversário ganhar (nunca vi ninguém disputar um jogo para perder), quando ganha é o melhor do mundo, time de seleção. (…) Procurem um psicólogo.” [Nota acrescentada pelo editor do blogue: embora um psicólogo não seja capaz de resolver problemas de imbecilidade.]
A zoação sem má fé e a piada corrosiva são coisas diferentes da maldade cathartiforme. Algumas das quais muito engraçadas. Leiam esta:
– “Se Deus é brasileiro, o diabo é carioca e o Joel tem pacto com ele… Esse Joel é um bruxo… e o Banana de Dinamite ainda dá calote no cara… Tá doido!”
O meu querido amigo João Ignácio Muller também escreveu umas ‘palavrinhas’ educadas e certeiras:
– Nada a contestar. Nada a acrescentar, a não ser a falta de respeito com que a Suderj tentou abafar a festa alvinegra, apagando 2/3 dos refletores do Maracanã, antes de ser realizada a volta olímpica com a Taça Guanabara. Obra insana e criminosa, certamente maquiavelada por algum torcedor rubro-negro, inconformado, como é de hábito, com o sucesso alheio. Coisas de quem nasceu ridículo, viveu ridículo e vai desencarnar ridículo.”
A terminar reproduzo um excerto do artigo “Gloriosa Rotina”, de Vítor Machado, no Extra, que diz tudo aquilo que me vai na mente por ora:
– “Bicampeão, o Alvinegro disputará a décima final seguida do futebol carioca. De 2006 para cá, de 13 decisões, o Glorioso esteve em 11. Doce rotina.”
Referência do artigo “Gloriosa Rotina”:
http://extra.globo.com/esporte/jogoextra/posts/2010/02/21/botafogo-campeao-vai-final-do-estadual-268269.asp
Após a vitória sobre o Vasco da Gama, em correio eletrónico privado – e em privado até podemos ser mais ‘expressivos’ –, eis como se expressa um botafoguense entre botafoguenses:
– “Frisei (…), após o trágico acidente, que ainda iríamos agradecer ao bacalhau por nos acordar. Na verdade, ainda estamos com os olhinhos puxados, mas ao menos o dublê de treinador rodou, e com Joel, mesmo com as limitações do elenco, somos bicampeões da taça GB. E em cima de quem? Do velho freguês de decisões, o querido bacalhau.
Vejam outra observação também em privado após o jogo:
– “Hoje eu entendi o que nos faz ser botafoguenses... é tudo isto e outras mais (…). Hoje, família Botafoguense, eu ganhei outra lição de vida!... Obrigado Botafogo, tua estrela solitária me conduz, são 50 anos no seu rastro… Abs a todos, e que agora com a alma lavada, possamos relaxar e curtir amanhã com humildade o nosso bi-campeonato da Taça Guanabara... e que venha a Final…”
Tenham paciência, mas leiam só mais uma de botafoguense em contexto também privado:
– “Todos os méritos ao grupo num todo. As palavras do momento são: UNIÃO, HUMILDADE e DETERMINAÇÃO. Isso é que esse grupo está demonstrando. No futebol não se ganha nada com palavras e sim com atitudes. Não se ganha jogo na véspera e sim no campo. Um forte abraço a todos os ALVINEGROS DE CORAÇÃO.”
Estes botafoguenses, mesmo em privado, onde poderiam ‘expandir-se’ mais, são de um nível de educação espantoso!

Agora leiam o comentário de um vascaíno num blogue:
– “Parabéns para o Botafogo! Joel montou um ferrolho inteligente e o Vasco não soube quebrar! No segundo tempo a mexida do Mancini foi correta, o Vasco criou mais oportunidades, mas deu muito espaço para o Botafogo jogar no contra-ataque. (…) Gol de cabeça do Botafogo na jogada característica deles, Nilton fez burrada, Titi fez burrada, 2x0 Botafogo com muita justiça! Dodô foi super anulado hoje, três zagueiros em cima dele. (…) Parabéns botafoguenses! Hoje vocês foram melhores!”
Notável, não acham?... E o que escrevem os imbecis cathartiformes?... Nem me atrevo a reproduzi-los neste espaço por questões éticas e respeito intelectual aos leitores. Reproduzo apenas um comentário muito simples e certeiro que li ontem dirigido aos cathartiformes:
– “Todo rubro-negro é meio bobo. Se o time perde, é porque deixou o adversário ganhar (nunca vi ninguém disputar um jogo para perder), quando ganha é o melhor do mundo, time de seleção. (…) Procurem um psicólogo.” [Nota acrescentada pelo editor do blogue: embora um psicólogo não seja capaz de resolver problemas de imbecilidade.]
A zoação sem má fé e a piada corrosiva são coisas diferentes da maldade cathartiforme. Algumas das quais muito engraçadas. Leiam esta:
– “Se Deus é brasileiro, o diabo é carioca e o Joel tem pacto com ele… Esse Joel é um bruxo… e o Banana de Dinamite ainda dá calote no cara… Tá doido!”
O meu querido amigo João Ignácio Muller também escreveu umas ‘palavrinhas’ educadas e certeiras:
– Nada a contestar. Nada a acrescentar, a não ser a falta de respeito com que a Suderj tentou abafar a festa alvinegra, apagando 2/3 dos refletores do Maracanã, antes de ser realizada a volta olímpica com a Taça Guanabara. Obra insana e criminosa, certamente maquiavelada por algum torcedor rubro-negro, inconformado, como é de hábito, com o sucesso alheio. Coisas de quem nasceu ridículo, viveu ridículo e vai desencarnar ridículo.”
A terminar reproduzo um excerto do artigo “Gloriosa Rotina”, de Vítor Machado, no Extra, que diz tudo aquilo que me vai na mente por ora:
– “Bicampeão, o Alvinegro disputará a décima final seguida do futebol carioca. De 2006 para cá, de 13 decisões, o Glorioso esteve em 11. Doce rotina.”
Referência do artigo “Gloriosa Rotina”:
http://extra.globo.com/esporte/jogoextra/posts/2010/02/21/botafogo-campeao-vai-final-do-estadual-268269.asp
Confraria 'campeã' (I)
.


Caros Confrades:
Estamos todos exultantes com esse feito heróico do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas.
Quando a Confraria se reuniu hoje à tarde, antes de rumar para a batalha final da Taça GB 2010, era possível notar que nossos adversários não nos respeitavam. Nas ruas, no bar, fomos alvo de chacotas.
A tudo suportamos com espírito olímpico mas, que nos perdoe o Barão de Coubertin, o importante é vencer. Ainda mais quando o adversário acha que vai passar por cima de nós como um trator.
Enfim, virou história e o Botafogo é bicampeão da Taça GB 2009-2010.
Resta continuar trabalhando para vencer também a Taça Rio e sermos campeões.
Abaixo, as fotos mostrando a Confraria em pleno Maracanã e, depois do jogo, bebemorando a vitória.
Cesar Oliveira
Secretário-Geral





Estamos todos exultantes com esse feito heróico do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas.
Quando a Confraria se reuniu hoje à tarde, antes de rumar para a batalha final da Taça GB 2010, era possível notar que nossos adversários não nos respeitavam. Nas ruas, no bar, fomos alvo de chacotas.
A tudo suportamos com espírito olímpico mas, que nos perdoe o Barão de Coubertin, o importante é vencer. Ainda mais quando o adversário acha que vai passar por cima de nós como um trator.
Enfim, virou história e o Botafogo é bicampeão da Taça GB 2009-2010.
Resta continuar trabalhando para vencer também a Taça Rio e sermos campeões.
Abaixo, as fotos mostrando a Confraria em pleno Maracanã e, depois do jogo, bebemorando a vitória.
Cesar Oliveira
Secretário-Geral




Ganhar tanto contra tantos!
.


O nosso Botafogo ganhou o direito à quinta final sucessiva com a conquista de outros tantos troféus de turno e fez a 10ª final nos torneios estaduais nestes anos. Joel Santana parece não ter feito mais do que os seus antecessores, mas realmente fez, porque nunca tivemos uma diretoria tão absolutamente incapaz de montar uma equipa de futebol como em 2009-2010 (ou empatada com a diretoria que nos levou à segunda divisão). Onde estaríamos já com uma diretoria capaz?...
Estou absolutamente rendido ao trabalho desenvolvido por Joel Santana. O trabalho realizado em treino, quer de natureza tática quer de natureza psicológica, bem como a capacidade de ‘leitura’ de jogo e de introdução dos acertos necessários, merecem nota máxima. Em tempos referi que Joel Santana não teve sucesso no exterior porque, à semelhança de Scolari, é um treinador psicologicamente motivador e, por isso, ambos teriam que falar muito bem inglês para que a sua capacidade de comunicação fosse emocionalmente sentida. Por isso ambos falharam no Chelsea e na Seleção Sul-Africana. Mas dirigindo equipas na língua mãe ambos os treinadores fazem os jogadores superarem-se.
Joel fez tudo aquilo que os anteriores treinadores do nosso clube não fizeram: muito treino tático e pouca conversa antes do jogo e boa leitura do adversário durante a partida. O treino a portas fechadas e a proibição de os comentadores se aproximarem da berma do campo durante as paragens técnicas para ouvirem as instruções dos treinadores, foram questões decisivas. A boca fechada dos jogadores antes de jogos decisivos foi crucial. Hoje o futebol é uma coisa socialmente muito importante para ser tratado com meia dúzia de disparates saídos das bocas dos jogadores. Ademais, novamente Joel utilizou Caio na hora certa. Tenho defendido que Caio deveria ser guardado para os segundos tempos para baralhar os encaixes que as equipas têm uma na outra durante o jogo. E foi isso que nos fez novamente desmoronar o adversário. Caio nem foi brilhante, mas ao surgir como terceiro atacante desfez completamente a organização de meio campo e a defensiva dos vascaínos, dando uma nova dinâmica de vitória ao Glorioso.
Por outro lado, ao Botafogo tem faltado sobretudo a alma e a garra que Joel trouxe no último mês (além, é sempre bom sublinhar, das arbitragens favorecedoras dos cathartiformes que nos espoliaram de títulos estaduais nos últimos anos). A expressão emocionada que se pôde ver no rosto de Joel Santana após o gol de Fábio Ferreira, mostra bem como se sentiu compensado pelo trabalho cumprido. E, no final, em vez de sair de campo como sempre faz após uma conquista, permaneceu nele emocionado ainda.
A previsão que eu e muitos outros fizeram de que Joel ‘arrumaria’ a escangalhada equipa do Botafogo, aconteceu. Até Fahel, Wellington e Alessandro jogaram bem, obedecendo às instruções do treinador. Ainda há menos de um menos eu disse que a equipa de 1993 era fraca mas foi campeã, e que um campeão pode não ter jogadores que se destaquem uns dos outros nem sejam necessariamente craques, porque uma equipa bem articulada para o jogo coletivo pode ter sucesso por essa mesma razão.
O Botafogo foi campeão com uma equipa nominalmente inferior aos três mais próximos adversários, mas foi capaz de, coletivamente, anular as duplas Adriano / Vagner Love e Dodô / Carlos Alberto. Aos botafoguenses que sempre falam que Dodô vai ‘arrebentar’ eu pergunto se o viram ontem nas cercanias do Maracanã… Uma boa defesa liquida mesmo os maiores craques. Possuir uma boa defesa é a medida essencial que qualquer treinador deve priorizar, e parece que Andrade ou estava despeitado ou não compreendeu isso quando acusa Joel de jogar à inglesa (além de que se enganou, porque não são os ingleses, geralmente ofensivos, que se colocam à defesa a espreitar o inimigo, mas os italianos).
Joel Santana soube ‘penetrar’ nas mentes dos jogadores e falar a linguagem de cada um, mentalizando-os individualmente. Esse é um dos factores essenciais dos grandes treinadores: fazerem uma gestão dos seus recursos humanos de acordo com a mentalidade de cada um e explorando as capacidades de cada um.
A defesa da equipa foi notável mesmo recheada dos pernas de pau que antes não jogavam coisa nenhuma. Nem Dodôs, nem Coutinhos, nem Albertinhos foram vistos por lá. O meio campo valorizou mais a posse de bola, tal como deve fazer. Marcelo Cordeiro continua a bater escanteios com inegável qualidade, gerando gols que os escanteios de Lúcio Flávio nunca geram. O ataque movimenta-se e dá um trabalho enorme às defesas contrárias.
Porém, o mais fundamental de tudo, é que se consolidou a meta que o nosso amigo Thiago Pinheiro, do Movimento Carlito Rocha, preconizou: “A polarização tem que ser connosco. Essa é a meta. Depois, a hegemonia.” E porque foi isso possível?... O próprio Thiago Pinheiro respondeu noutro texto seu aquando da vitória sobre os cathartiformes: “Hoje nós fomos o Botafogo. E isso sempre bastou para vencê-los.” Aos cathartiformes como aos demais.
Medo?... Qual medo?... Foi sem medo que o Botafogo se tornou o Glorioso, e é sem medo que deve enfrentar o seu futuro cujo destino está escrito nas estrelas celestiais.
Para isso precisamos de bons jogadores, mas não necessariamente de grandes craques, porque o coletivo pode sobrepor-se, com bons jogadores de coletivo, aos fora-de-série que geralmente fazem uma equipa depender deles. Ontem, quem foi o craque do jogo?... Digamos que foi o… Fábio Loco Herrera!...
Resta-me dizer-vos, meus amigos, que Marcelo de Lima Henrique é perigoso porque não é estúpido como outros árbitros. Ontem, como sempre, prejudicou o Botafogo ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor no 1º tempo, mas no final da partida, quando tudo indicava a vitória do Botafogo e o 2º gol se mostrava desnecessário, MLH assinalou uma grande penalidade a nosso favor precisamente igual à que nos desorientou na perda de um título há dois anos. Ontem, MLH branqueou a sua atuação de há dois anos fazendo ao Botafogo o mesmo que fez aos cathartiformes, quando na verdade já não precisávamos de marcar.
Finalmente, direi que os alvinegros vão ao Maracanã sempre que os cathartiformes não estejam lá, porque os botafoguenses – critique-se isso ou não – afastam-se de gente arruaceira. O Maracanã albergou ontem 82.000 pessoas numa festa intensa a preto-e-branco, e eles não fizeram nenhuma falta. Como, aliás, não fazem nenhuma falta neste blogue os cathartiformes ordinários que insultam tudo e todos. Há uma semana que um profundo silêncio baixou sobre os comentários que faziam no blogue e que invariavelmente eu recuso com um indiferente clic. Eles emigraram?... Creio que sim, mas nós estamos por cá com a formidável alma alvinegra fazendo milagres. Sim, porque ontem foi dia 21...
PARABÉNS A TODOS!
Estou absolutamente rendido ao trabalho desenvolvido por Joel Santana. O trabalho realizado em treino, quer de natureza tática quer de natureza psicológica, bem como a capacidade de ‘leitura’ de jogo e de introdução dos acertos necessários, merecem nota máxima. Em tempos referi que Joel Santana não teve sucesso no exterior porque, à semelhança de Scolari, é um treinador psicologicamente motivador e, por isso, ambos teriam que falar muito bem inglês para que a sua capacidade de comunicação fosse emocionalmente sentida. Por isso ambos falharam no Chelsea e na Seleção Sul-Africana. Mas dirigindo equipas na língua mãe ambos os treinadores fazem os jogadores superarem-se.
Joel fez tudo aquilo que os anteriores treinadores do nosso clube não fizeram: muito treino tático e pouca conversa antes do jogo e boa leitura do adversário durante a partida. O treino a portas fechadas e a proibição de os comentadores se aproximarem da berma do campo durante as paragens técnicas para ouvirem as instruções dos treinadores, foram questões decisivas. A boca fechada dos jogadores antes de jogos decisivos foi crucial. Hoje o futebol é uma coisa socialmente muito importante para ser tratado com meia dúzia de disparates saídos das bocas dos jogadores. Ademais, novamente Joel utilizou Caio na hora certa. Tenho defendido que Caio deveria ser guardado para os segundos tempos para baralhar os encaixes que as equipas têm uma na outra durante o jogo. E foi isso que nos fez novamente desmoronar o adversário. Caio nem foi brilhante, mas ao surgir como terceiro atacante desfez completamente a organização de meio campo e a defensiva dos vascaínos, dando uma nova dinâmica de vitória ao Glorioso.
Por outro lado, ao Botafogo tem faltado sobretudo a alma e a garra que Joel trouxe no último mês (além, é sempre bom sublinhar, das arbitragens favorecedoras dos cathartiformes que nos espoliaram de títulos estaduais nos últimos anos). A expressão emocionada que se pôde ver no rosto de Joel Santana após o gol de Fábio Ferreira, mostra bem como se sentiu compensado pelo trabalho cumprido. E, no final, em vez de sair de campo como sempre faz após uma conquista, permaneceu nele emocionado ainda.
A previsão que eu e muitos outros fizeram de que Joel ‘arrumaria’ a escangalhada equipa do Botafogo, aconteceu. Até Fahel, Wellington e Alessandro jogaram bem, obedecendo às instruções do treinador. Ainda há menos de um menos eu disse que a equipa de 1993 era fraca mas foi campeã, e que um campeão pode não ter jogadores que se destaquem uns dos outros nem sejam necessariamente craques, porque uma equipa bem articulada para o jogo coletivo pode ter sucesso por essa mesma razão.
O Botafogo foi campeão com uma equipa nominalmente inferior aos três mais próximos adversários, mas foi capaz de, coletivamente, anular as duplas Adriano / Vagner Love e Dodô / Carlos Alberto. Aos botafoguenses que sempre falam que Dodô vai ‘arrebentar’ eu pergunto se o viram ontem nas cercanias do Maracanã… Uma boa defesa liquida mesmo os maiores craques. Possuir uma boa defesa é a medida essencial que qualquer treinador deve priorizar, e parece que Andrade ou estava despeitado ou não compreendeu isso quando acusa Joel de jogar à inglesa (além de que se enganou, porque não são os ingleses, geralmente ofensivos, que se colocam à defesa a espreitar o inimigo, mas os italianos).
Joel Santana soube ‘penetrar’ nas mentes dos jogadores e falar a linguagem de cada um, mentalizando-os individualmente. Esse é um dos factores essenciais dos grandes treinadores: fazerem uma gestão dos seus recursos humanos de acordo com a mentalidade de cada um e explorando as capacidades de cada um.
A defesa da equipa foi notável mesmo recheada dos pernas de pau que antes não jogavam coisa nenhuma. Nem Dodôs, nem Coutinhos, nem Albertinhos foram vistos por lá. O meio campo valorizou mais a posse de bola, tal como deve fazer. Marcelo Cordeiro continua a bater escanteios com inegável qualidade, gerando gols que os escanteios de Lúcio Flávio nunca geram. O ataque movimenta-se e dá um trabalho enorme às defesas contrárias.
Porém, o mais fundamental de tudo, é que se consolidou a meta que o nosso amigo Thiago Pinheiro, do Movimento Carlito Rocha, preconizou: “A polarização tem que ser connosco. Essa é a meta. Depois, a hegemonia.” E porque foi isso possível?... O próprio Thiago Pinheiro respondeu noutro texto seu aquando da vitória sobre os cathartiformes: “Hoje nós fomos o Botafogo. E isso sempre bastou para vencê-los.” Aos cathartiformes como aos demais.
Medo?... Qual medo?... Foi sem medo que o Botafogo se tornou o Glorioso, e é sem medo que deve enfrentar o seu futuro cujo destino está escrito nas estrelas celestiais.
Para isso precisamos de bons jogadores, mas não necessariamente de grandes craques, porque o coletivo pode sobrepor-se, com bons jogadores de coletivo, aos fora-de-série que geralmente fazem uma equipa depender deles. Ontem, quem foi o craque do jogo?... Digamos que foi o… Fábio Loco Herrera!...
Resta-me dizer-vos, meus amigos, que Marcelo de Lima Henrique é perigoso porque não é estúpido como outros árbitros. Ontem, como sempre, prejudicou o Botafogo ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor no 1º tempo, mas no final da partida, quando tudo indicava a vitória do Botafogo e o 2º gol se mostrava desnecessário, MLH assinalou uma grande penalidade a nosso favor precisamente igual à que nos desorientou na perda de um título há dois anos. Ontem, MLH branqueou a sua atuação de há dois anos fazendo ao Botafogo o mesmo que fez aos cathartiformes, quando na verdade já não precisávamos de marcar.
Finalmente, direi que os alvinegros vão ao Maracanã sempre que os cathartiformes não estejam lá, porque os botafoguenses – critique-se isso ou não – afastam-se de gente arruaceira. O Maracanã albergou ontem 82.000 pessoas numa festa intensa a preto-e-branco, e eles não fizeram nenhuma falta. Como, aliás, não fazem nenhuma falta neste blogue os cathartiformes ordinários que insultam tudo e todos. Há uma semana que um profundo silêncio baixou sobre os comentários que faziam no blogue e que invariavelmente eu recuso com um indiferente clic. Eles emigraram?... Creio que sim, mas nós estamos por cá com a formidável alma alvinegra fazendo milagres. Sim, porque ontem foi dia 21...
PARABÉNS A TODOS!
.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 Vasco da Gama
» Gols: Fábio Ferreira 25’ e Loco Abreu 83’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21702/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique; Dibert Pedrosa Moises e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
» Cartões amarelos: Marcelo Cordeiro e Fábio Ferreira (Botafogo); Léo Gago e Titi (Vasco da Gama);
» Cartões vermelhos: Nilton e Titi (Vasco da Gama)
» Botafogo: Jefferson, Wellington, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lúcio Flávio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Vasco da Gama: Fernando Prass, Élder Granja, Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago (Magno (Rodrigo Pimpão), Souza (Rafel Carioca) e Carlos Alberto; Dodô e Philippe Coutinho. Técnico: Vagner Mancini.
Botafogo 2x0 Vasco da Gama
» Gols: Fábio Ferreira 25’ e Loco Abreu 83’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21702/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique; Dibert Pedrosa Moises e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
» Cartões amarelos: Marcelo Cordeiro e Fábio Ferreira (Botafogo); Léo Gago e Titi (Vasco da Gama);
» Cartões vermelhos: Nilton e Titi (Vasco da Gama)
» Botafogo: Jefferson, Wellington, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lúcio Flávio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Vasco da Gama: Fernando Prass, Élder Granja, Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago (Magno (Rodrigo Pimpão), Souza (Rafel Carioca) e Carlos Alberto; Dodô e Philippe Coutinho. Técnico: Vagner Mancini.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
5ª Final Consecutiva!
.
.
O TÍTULO É NOSSO!
.

.

.
PARABÉNS, RAPAZIADA!
.

TRABALHO E HUMILDADE VENCERAM
ARROGÂNCIA CATHARTIFORME
E SOBERBA VASCAÍNA
.
Medalhas de ouro no campeonato brasileiro de natação de Verão infantil

O quadro de medalhas de ouro obtidas por nadadores botafoguenses em 1998 e entre 2001-2009 é o seguinte:
4 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2009]:
» 100m peito masculino infantil, Gabriel Fernandes
» 200m peito feminino infantil, Larissa Simões
» 200m borboleta masculino infantil, Felipe Lobato
» Revezamento 4x100m medley feminino, Luiza Toscano, Larissa Simões, Mariana Vilchez e Aline Rodrigues
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2008]:
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
» 200m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
1 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2007]:
» 100m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2006]:
» 50m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 100m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 200m livre feminino infantil, Larissa Oliveira
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2004]:
» 200m livre masculino infantil I, Luís Eduardo Silva
» 4x50m livre masculino infantil, Felipe Calabrio, Raphael Penalber, Gustavo Alves, Luís Eduardo Silva
6 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2003]:
» 200m costas masculino infantil I, Yuri Conceição
» 400m livre feminino infantil I, Danielle Canedo
» 400m medley masculino infantil I, Yuri Conceição
» 800m livre feminino infantil I, Danielle Canedo
» 4x50m livre masculino infantil, Bruno da Silva, Pedro Lagedo, Thomaz Matera, Bernar Colosimo
» 4x100m livre masculino infantil, metros livre masculino – infantil, Bruno da Silva, Jordan Guedes, Thomaz Matera, Bernar Colosimo
1 Medalha de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2002]:
» 800m livre feminino infantil I, Luiza Fontes
6 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [1998]:
» 200m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 200m medley masculino infantil, Eduardo Ciuffo
» 400m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 400m livre masculino infantil, Armando Negreiros
» 4x50m livre feminino infantil
» 4x100m livre feminino infantil
Fonte
Acervo e pesquisa de Rui Moura
4 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2009]:
» 100m peito masculino infantil, Gabriel Fernandes
» 200m peito feminino infantil, Larissa Simões
» 200m borboleta masculino infantil, Felipe Lobato
» Revezamento 4x100m medley feminino, Luiza Toscano, Larissa Simões, Mariana Vilchez e Aline Rodrigues
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2008]:
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
» 200m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
1 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2007]:
» 100m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2006]:
» 50m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 100m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 200m livre feminino infantil, Larissa Oliveira
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2004]:
» 200m livre masculino infantil I, Luís Eduardo Silva
» 4x50m livre masculino infantil, Felipe Calabrio, Raphael Penalber, Gustavo Alves, Luís Eduardo Silva
6 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2003]:
» 200m costas masculino infantil I, Yuri Conceição
» 400m livre feminino infantil I, Danielle Canedo
» 400m medley masculino infantil I, Yuri Conceição
» 800m livre feminino infantil I, Danielle Canedo
» 4x50m livre masculino infantil, Bruno da Silva, Pedro Lagedo, Thomaz Matera, Bernar Colosimo
» 4x100m livre masculino infantil, metros livre masculino – infantil, Bruno da Silva, Jordan Guedes, Thomaz Matera, Bernar Colosimo
1 Medalha de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [2002]:
» 800m livre feminino infantil I, Luiza Fontes
6 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Verão Infantil – Troféu Maurício Bekenn [1998]:
» 200m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 200m medley masculino infantil, Eduardo Ciuffo
» 400m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 400m livre masculino infantil, Armando Negreiros
» 4x50m livre feminino infantil
» 4x100m livre feminino infantil
Fonte
Acervo e pesquisa de Rui Moura
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Voz de Thiago Pinheiro
.
“Não foi apenas uma vitória, mas (…) uma interrupção nessa sequência pavorosa, injusta e imoral” – Thiago Pinheiro (Movimento Carlito Rocha), a propósito da vitória sobre o Flamengo.
.
Confraria da Amizade Botafoguense
.


Senhores Confrades:
Usando os direitos a mim concedidos pelo Presidente da Confraria, Sr. Sávio Neves,
CONVOCO
a Confraria da Amizade Botafoguense para uma reunião extraordinária, a realizar-se no próximo domingo, dia 21 de fevereiro de 2010, a partir das 16h00, no Estádio Mário Filho (Maracanã), arquibancadas verdes, para a decisão da Taça Guanabara 2010, entre o Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas e o Clube de Regatas Vasco da Gama.
Concentração
A Confraria se reunirá, a partir das 13h00m, no bar Planeta do Chopp, no início do Boulevard 28 de Setembro, em frente à UERJ.
Saudações Botafoguenses,
Cesar Oliveira — secretário-geral
Usando os direitos a mim concedidos pelo Presidente da Confraria, Sr. Sávio Neves,
CONVOCO
a Confraria da Amizade Botafoguense para uma reunião extraordinária, a realizar-se no próximo domingo, dia 21 de fevereiro de 2010, a partir das 16h00, no Estádio Mário Filho (Maracanã), arquibancadas verdes, para a decisão da Taça Guanabara 2010, entre o Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas e o Clube de Regatas Vasco da Gama.
Concentração
A Confraria se reunirá, a partir das 13h00m, no bar Planeta do Chopp, no início do Boulevard 28 de Setembro, em frente à UERJ.
Saudações Botafoguenses,
Cesar Oliveira — secretário-geral
Excursão internacional à Bolívia (1972)

Uma vez mais o ‘campeão brasileiro’ dos jogos internacionais rumou à Bolívia para uma excursão em 1972.
Alardeando novamente a sua classe mundial, o Botafogo cumpriu cinco jogos com quatro vitórias e apenas um empate – em apenas 13 dias.
Nesta campanha convincente e invicta, o Botafogo sofreu apenas 1 gol e marcou 14 gols, registando uma média de 2,8 gols por partida.
» Botafogo 4x1 Blooming (Bolívia)
Data: 01/Junho/1972
Local: Santa Cruz de La Sierra (Bolívia)
» Botafogo 0x0 The Strongest (Bolívia)
Data: 04/Junho/1972
Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo 2x0 Jorge Wilsterman (Bolívia)
Data: 09/Junho/1972
Local: Cochabamba (Bolívia)
» Botafogo 2x0 San José (Bolívia)
Data: 11/Junho/1972
Local: Oruro (Bolívia)
» Botafogo 6x0 Oriente Petrolero (Bolívia)
Data: 14/Junho/1972
Local: Santa Cruz de La Sierra (Bolívia)
Fonte:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Alardeando novamente a sua classe mundial, o Botafogo cumpriu cinco jogos com quatro vitórias e apenas um empate – em apenas 13 dias.
Nesta campanha convincente e invicta, o Botafogo sofreu apenas 1 gol e marcou 14 gols, registando uma média de 2,8 gols por partida.
» Botafogo 4x1 Blooming (Bolívia)
Data: 01/Junho/1972
Local: Santa Cruz de La Sierra (Bolívia)
» Botafogo 0x0 The Strongest (Bolívia)
Data: 04/Junho/1972
Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo 2x0 Jorge Wilsterman (Bolívia)
Data: 09/Junho/1972
Local: Cochabamba (Bolívia)
» Botafogo 2x0 San José (Bolívia)
Data: 11/Junho/1972
Local: Oruro (Bolívia)
» Botafogo 6x0 Oriente Petrolero (Bolívia)
Data: 14/Junho/1972
Local: Santa Cruz de La Sierra (Bolívia)
Fonte:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Voz de Manga
.
“Flamengo é bicho certo. Eu gasto o dinheiro na véspera” – Manga, goleiro botafoguense no tempo em que as arbitragens eram geralmente imparciais.
.
Medalhas de ouro no campeonato brasileiro de natação de Inverno infantil

O quadro de medalhas de ouro obtidas por nadadores botafoguenses em 1998 e entre 2001-2009 é o seguinte:
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2009]:
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe A. Lobato
» 200m borboleta masculino infantil II, Felipe A. Lobato
» 200m livre feminino infantil II, Aline S. Rodrigues
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2008]:
» 200m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
» 200m livre feminino infantil II, Gabriela Cordeiro Ferreira
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2007]:
» 100m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
» 50m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
» 200m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2006]:
» 50m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 100m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
7 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo (campeão brasileiro com 7 ouro, 5 prata, 4 bronze) [1998]:
» 50m livre feminino infantil, Bianca Monteiro
» 100m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 200m medley masculino infantil, Eduardo Ciuffo
» 800m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 800m livre masculino infantil, Armando Negreiros
» 4x50m livre feminino infantil, equipa desconhecida
» 4x50m medley masculino infantil, equipa desconhecida
Fonte
Acervo e pesquisa de Rui Moura
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2009]:
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe A. Lobato
» 200m borboleta masculino infantil II, Felipe A. Lobato
» 200m livre feminino infantil II, Aline S. Rodrigues
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2008]:
» 200m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
» 200m livre feminino infantil II, Gabriela Cordeiro Ferreira
» 100m borboleta masculino infantil I, Felipe Lobato
3 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2007]:
» 100m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
» 50m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
» 200m livre feminino infantil II, Larissa Oliveira
2 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo [2006]:
» 50m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
» 100m livre feminino infantil I, Larissa Oliveira
7 Medalhas de Ouro no Campeonato Brasileiro de Inverno Infantil – Troféu Ruben Dinard de Araújo (campeão brasileiro com 7 ouro, 5 prata, 4 bronze) [1998]:
» 50m livre feminino infantil, Bianca Monteiro
» 100m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 200m medley masculino infantil, Eduardo Ciuffo
» 800m livre feminino infantil, Thais Abdalla
» 800m livre masculino infantil, Armando Negreiros
» 4x50m livre feminino infantil, equipa desconhecida
» 4x50m medley masculino infantil, equipa desconhecida
Fonte
Acervo e pesquisa de Rui Moura
A enquete Joel Santana
.


A votação da enquete sobre o que se espera de Joel Santana, decorreu entre 30/01-19/02/2010. Votaram 182 leitores e os resultados gerais foram os seguintes:
» Salve a ‘nação’: 39 (21%)
» Conquiste títulos: 114 (63%)
» Julgue conduzir um Fuska: 7 (4%)
» Seja papai falhado: 1 (0%)
» Saia logo que puder: 3 (2%)
» Não faça nada relevante: 5 (3%)
» Seja igual a Estevam: 3 (2%)
» Detesto Joel Santana: 10 (5%)
Desde o início a sondagem apontava para a maioria esmagadora das duas respostas favoráveis ao futuro da equipa de futebol do Botafogo.
A opção ‘conquiste títulos’ venceu disparadamente (63%), seguida de longe pela opção ‘salve a nação’ (21%).
No início da sondagem, ambas as opções totalizavam 72%, tendo crescido regularmente para um total de 84%.
As respostas evidenciam que os botafoguenses não prescindem de votar na esperança de títulos, talvez porque assumam que um ‘clube grande’ não pode jogar para não ganhar. Apenas 1/5 apostava em que Joel salvasse a ´nação’.
Pessoalmente, creio que no estado atual das coisas seria muito mais importante reestruturar o Botafogo e desejar títulos apenas num futuro próximo, para que fossem consistentes e de dimensão não apenas regional.
Todavia, também admito que como os botafoguenses não acreditam que esta absurda diretoria se regenere, pensem que, ‘mal por mal’, pelo menos sempre vamos gozando o prazer de um título. É bem aceitável esta versão.
Não obstante, para ser fiel a mim próprio na convicção de que os resultados de um clube refletem quase sempre a qualidade da sua diretoria e da sua gestão, votei em ‘salve a nação’.
Eu creio profundamente que a consistência do nosso futuro depende de uma diretoria de qualidade e de uma gestão assente em técnicas da modernidade.
» Salve a ‘nação’: 39 (21%)
» Conquiste títulos: 114 (63%)
» Julgue conduzir um Fuska: 7 (4%)
» Seja papai falhado: 1 (0%)
» Saia logo que puder: 3 (2%)
» Não faça nada relevante: 5 (3%)
» Seja igual a Estevam: 3 (2%)
» Detesto Joel Santana: 10 (5%)
Desde o início a sondagem apontava para a maioria esmagadora das duas respostas favoráveis ao futuro da equipa de futebol do Botafogo.
A opção ‘conquiste títulos’ venceu disparadamente (63%), seguida de longe pela opção ‘salve a nação’ (21%).
No início da sondagem, ambas as opções totalizavam 72%, tendo crescido regularmente para um total de 84%.
As respostas evidenciam que os botafoguenses não prescindem de votar na esperança de títulos, talvez porque assumam que um ‘clube grande’ não pode jogar para não ganhar. Apenas 1/5 apostava em que Joel salvasse a ´nação’.
Pessoalmente, creio que no estado atual das coisas seria muito mais importante reestruturar o Botafogo e desejar títulos apenas num futuro próximo, para que fossem consistentes e de dimensão não apenas regional.
Todavia, também admito que como os botafoguenses não acreditam que esta absurda diretoria se regenere, pensem que, ‘mal por mal’, pelo menos sempre vamos gozando o prazer de um título. É bem aceitável esta versão.
Não obstante, para ser fiel a mim próprio na convicção de que os resultados de um clube refletem quase sempre a qualidade da sua diretoria e da sua gestão, votei em ‘salve a nação’.
Eu creio profundamente que a consistência do nosso futuro depende de uma diretoria de qualidade e de uma gestão assente em técnicas da modernidade.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Botafogo vence o Império do Rumor
.


Fiquei muitíssimo satisfeito com a vitória do Botafogo na semifinal da Taça Guanabara. Qualquer vitória me alegra, em especial quando se trata de uma vitória em decisão, seja contra quem for - para mim os adversários são todos iguais e desejavelmente vencidos por nós.
Porém, não manifestei o meu júbilo antes devido, primeiro, à viagem para Maputo, com escala na África do Sul, que me consumiu 14 horas de energia, e depois porque os primeiros dias de um novo projecto são sempre muito intensos devido a englobarem diversas visitas iniciais de cortesia a diversas entidades oficiais.
Nestas circunstâncias, não vi nem ouvi o jogo, porque em Maputo o fuso horário é atualmente acrescentado de 4 horas. Isto significa que para ouvir o jogo contra o Flamengo teria que me deitar às 4 horas da manhã para acordar às 7h00 a fim de iniciar o 2º dia de visitas.
Não obstante, vi hoje alguns resumos do jogo que nos catapultou para mais uma final, a 10ª final de taças cariocas entre 2006 e 2010, contra o adversário preferido dos senhores do apito e da imprensa cathartiforme.
Repito que estou muito feliz por esta vitória, mas Joel Santana e a equipa não se devem deixar levar por este triunfo. Na verdade, a nossa defesa cometeu novamente muitos erros, quer no 1º gol dos cathartiformes, quer noutras oportunidades perdidas pela dupla de atacantes do adversário. Ganhámos pela simples razão de que Caio é o tal jogador das ‘boas jogadas’ e da oportunidade frente à baliza, cujos resultados são muito mais visíveis quando entra no 2º tempo do que quando se inicia a titular.
Se Joel Santana compreender que um jogador de ‘boas jogadas’ pode decidir um jogo ao entrar a meio do tempo – fisicamente fresco e com o seu futebol inovador –, mas pode não resultar logo como titular porque se adequa cedo demais ao esquema da equipa – que é má em muitas das suas peças – então tornará a não escalar Caio contra o Vasco da Gama e guardá-lo-á para a melhor oportunidade. E que geralmente Joel sabe escolher bem qual é essa melhor oportunidade. Caio vai ser um jogador muito importante para o Botafogo, mas espero que Joel não lhe ‘queime’ a estrela escalando-o já nesta fase como titular – porque é a garantia de que teremos uma arma para mudar um jogo a meio. É que não temos outra arma para mudar o jogo a meio numa final contra a equipa do Vasco, se isso se tornar necessário.
De resto, interrogo-me: fomos a finais da Taça Guanabara, da Taça Rio e do Campeonato Carioca em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 – feito que nenhuma outra equipa conseguiu nestes cinco anos. Fizémo-lo com Carlos Roberto, com Cuca, com Ney Franco e com Joel Santana. Fizemo-lo com semicraques como Dodô, Zé Roberto ou Lúcio Flávio, mas também com absolutos perebas como Alessandro, Fahel ou Eduardo. A pergunta que não quer calar: e se tivéssemos uma diretoria capaz, onde teríamos chegado em 2009 e onde poderíamos chegar em 2010?... Quer dizer, o Botafogo é algo mais independentemente de dirigentes, treinadores e jogadores. A Estrela Solitária continua no seu lugar a brilhar intensamente, os protagonistas é que não têm ajudado a ser muito melhor ainda do que é.
Finalmente, fiquei hexa-satisfeito:
• Com as declarações de um verdadeiro atleta de espírito botafoguense à moda da tradição do nosso clube. Eis Caio no seu melhor: “Eu nunca tive medo de jogar contra o Flamengo, desde a base que a gente ganha deles". [Nota do editor do blogue: contra eles sempre ganhámos, na base e na equipa principal; não ganhamos é contra as arbitragens]
• Com a vitória numa decisão em que quase todos previam a nossa derrota, quebrando, além disso, a famosa invencibilidade dos cathartiformes, que a imprensa acenava como forma de intimidar os jogadores botafoguenses antes do jogo.
• Com a bofetada sem luvas dada ao Vasco da Gama, que, muito indelicadamente, anunciou que desejava enfrentar os cathartiformes na final.
• Com o chororô que certamente o inclassificável Juan foi fazer para casa, já que anunciara que entre chorar Joel e chorar ele, preferia que chorasse Joel. Mas… quem ri primeiro chora por último…
• Com o acontecimento indesmentível de que, afinal, o time da virada foi o Botafogo…
• Com o supremo derrube da vitória antecipadamente anunciadíssima, a qual não passou de um insignificante e incapaz rumor…
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Flamengo
» Gols: Marcelo Cordeiro 33’ e Caio 82’ (Botafogo); Vinícius Pacheco 24’ (Flamengo)
» Competição: Campeon ato Carioca
» Data: 17/2/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Luis Antônio Silva dos Santos; Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio dos Santos Pessanha
» Cartões amarelos: Fahel, Fábio Ferreira, Loco Abreu, Herrera, Alessandro e Marcelo Cordeiro (Botafogo); Toró, Álvaro e Léo Moura (Flamengo)
» Botafogo: Jefferson, Antônio Carlos, Fahel (Wellington) e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lucio Flavio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera (Renato) e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim, Juan, Toró, Willians, Kleberson (Fierro) e Vinícius Pacheco (Petkovic); Vagner Love e Adriano. Técnico: Andrade.
Porém, não manifestei o meu júbilo antes devido, primeiro, à viagem para Maputo, com escala na África do Sul, que me consumiu 14 horas de energia, e depois porque os primeiros dias de um novo projecto são sempre muito intensos devido a englobarem diversas visitas iniciais de cortesia a diversas entidades oficiais.
Nestas circunstâncias, não vi nem ouvi o jogo, porque em Maputo o fuso horário é atualmente acrescentado de 4 horas. Isto significa que para ouvir o jogo contra o Flamengo teria que me deitar às 4 horas da manhã para acordar às 7h00 a fim de iniciar o 2º dia de visitas.
Não obstante, vi hoje alguns resumos do jogo que nos catapultou para mais uma final, a 10ª final de taças cariocas entre 2006 e 2010, contra o adversário preferido dos senhores do apito e da imprensa cathartiforme.
Repito que estou muito feliz por esta vitória, mas Joel Santana e a equipa não se devem deixar levar por este triunfo. Na verdade, a nossa defesa cometeu novamente muitos erros, quer no 1º gol dos cathartiformes, quer noutras oportunidades perdidas pela dupla de atacantes do adversário. Ganhámos pela simples razão de que Caio é o tal jogador das ‘boas jogadas’ e da oportunidade frente à baliza, cujos resultados são muito mais visíveis quando entra no 2º tempo do que quando se inicia a titular.
Se Joel Santana compreender que um jogador de ‘boas jogadas’ pode decidir um jogo ao entrar a meio do tempo – fisicamente fresco e com o seu futebol inovador –, mas pode não resultar logo como titular porque se adequa cedo demais ao esquema da equipa – que é má em muitas das suas peças – então tornará a não escalar Caio contra o Vasco da Gama e guardá-lo-á para a melhor oportunidade. E que geralmente Joel sabe escolher bem qual é essa melhor oportunidade. Caio vai ser um jogador muito importante para o Botafogo, mas espero que Joel não lhe ‘queime’ a estrela escalando-o já nesta fase como titular – porque é a garantia de que teremos uma arma para mudar um jogo a meio. É que não temos outra arma para mudar o jogo a meio numa final contra a equipa do Vasco, se isso se tornar necessário.
De resto, interrogo-me: fomos a finais da Taça Guanabara, da Taça Rio e do Campeonato Carioca em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 – feito que nenhuma outra equipa conseguiu nestes cinco anos. Fizémo-lo com Carlos Roberto, com Cuca, com Ney Franco e com Joel Santana. Fizemo-lo com semicraques como Dodô, Zé Roberto ou Lúcio Flávio, mas também com absolutos perebas como Alessandro, Fahel ou Eduardo. A pergunta que não quer calar: e se tivéssemos uma diretoria capaz, onde teríamos chegado em 2009 e onde poderíamos chegar em 2010?... Quer dizer, o Botafogo é algo mais independentemente de dirigentes, treinadores e jogadores. A Estrela Solitária continua no seu lugar a brilhar intensamente, os protagonistas é que não têm ajudado a ser muito melhor ainda do que é.
Finalmente, fiquei hexa-satisfeito:
• Com as declarações de um verdadeiro atleta de espírito botafoguense à moda da tradição do nosso clube. Eis Caio no seu melhor: “Eu nunca tive medo de jogar contra o Flamengo, desde a base que a gente ganha deles". [Nota do editor do blogue: contra eles sempre ganhámos, na base e na equipa principal; não ganhamos é contra as arbitragens]
• Com a vitória numa decisão em que quase todos previam a nossa derrota, quebrando, além disso, a famosa invencibilidade dos cathartiformes, que a imprensa acenava como forma de intimidar os jogadores botafoguenses antes do jogo.
• Com a bofetada sem luvas dada ao Vasco da Gama, que, muito indelicadamente, anunciou que desejava enfrentar os cathartiformes na final.
• Com o chororô que certamente o inclassificável Juan foi fazer para casa, já que anunciara que entre chorar Joel e chorar ele, preferia que chorasse Joel. Mas… quem ri primeiro chora por último…
• Com o acontecimento indesmentível de que, afinal, o time da virada foi o Botafogo…
• Com o supremo derrube da vitória antecipadamente anunciadíssima, a qual não passou de um insignificante e incapaz rumor…
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Flamengo
» Gols: Marcelo Cordeiro 33’ e Caio 82’ (Botafogo); Vinícius Pacheco 24’ (Flamengo)
» Competição: Campeon ato Carioca
» Data: 17/2/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Luis Antônio Silva dos Santos; Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio dos Santos Pessanha
» Cartões amarelos: Fahel, Fábio Ferreira, Loco Abreu, Herrera, Alessandro e Marcelo Cordeiro (Botafogo); Toró, Álvaro e Léo Moura (Flamengo)
» Botafogo: Jefferson, Antônio Carlos, Fahel (Wellington) e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lucio Flavio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera (Renato) e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim, Juan, Toró, Willians, Kleberson (Fierro) e Vinícius Pacheco (Petkovic); Vagner Love e Adriano. Técnico: Andrade.
.
Foto: Cezar Loureiro - O Globo
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Ex-botafoguense na seleção mexicana
.

Leandro Augusto Oldoni Stachelski nasceu no Paraná a 18 de Agosto de 1977 e naturalizou-se mexicano em 2007. É meio campista e tem duas particularidades: (a) é um dos jogadores brasileiros de origem que integra seleções nacionais após a sua naturalização; (b) foi jogador do Botafogo de Futebol e Regatas em 1999-2000.
Leandro Augusto iniciou-se no Criciúma Esporte Clube entre 1995-1998, transferiu-se para o Internacional em 1999 e, nesse mesmo ano, transitou para o Botafogo, ficando até 2000.
Ao sair do Botafogo o jogador rumou para o México e por lá ficou, defendendo o Club Léon entre 2000-2001 e o Club Universidad Nacional de 2001 até à data.
Os últimos jogos em que se apresentou no campeonato brasileiro e na Copa do Brasill foram ao serviço do Botafogo:
» 10/11/1999: Botafogo 1x0 Guarani (Estádio do Maracanã)
» 15/03/2000: Botafogo 1x1 Rio Branco (Estádio Kléber Andrade)
A sua convocação para a seleção nacional mexicana foi feita pelo sueco Sven-Goram Eriksson, treinador do México, no dia 31 de Julho de 2008. Leandro Augusto estreou-se perante as Honduras, a 20 de Agosto de 2008, em eliminatória para a Copa do Mundo de Futebol de 2010. A 11 de Martço de 2009 anotou o seu primneiro gol pelo Máxico num amistoso contra a Bolívia.
Leandro Augusto conquistou os seguintes títulos:
» Torneo Clausura (2004)
» Torneo Apertura (2004)
» Campéon de Campeones (2003-2004)
» Trofeu Santiago Bernabéu (2004)
» Torneo Clausura (200)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Pobre homem…
.
Às vezes até os homens incapazes percebem que estão a mais e demitem-se, somem-se, evaporam-se, abrem caminho a outros homens de qualidade para fazerem o que eles não foram capazes de fazer. Então, tomam decisões drásticas e decidem sair do caminho. Porém, no seu dramático caso atual, os botafoguenses jamais terão a sorte de se livrarem de quem não querem, porque mesmo que algum dia o nosso homem tome a decisão drasticamente certa, tudo correrá mal como sempre. Porque até na tomada de decisão acertada o nosso pobre homem será tão incapaz como o da figura:
.

Aroldo Fedato: saudade por três jogos
.


Aroldo Fedato [envergando a originalíssima camisa botafoguense com botões] foi o maior ídolo da história do Coritiba e fez três jogos pelo Botafogo numa excursão do Glorioso à Bolívia, tendo sido apelidado pelos bolivianos de estampilla rubia.
Se jogou apenas três jogos pelo Botafogo qual é a razão para ser lembrado no Mundo Botafogo?... Pode um jogador atuar apenas 3 partidas e deixar saudade?
Neste caso pode, porque o nosso craque ‘enlouqueceu’ Carlito Rocha com o seu futebol. Porém, Fedato estava com saudades de casa após a excursão e decidiu voltar para o seu rincão.
No artigo “Quarta excursão internacional do Botafogo (1948)“, publicado neste blogue, Fedato foi relacionado na escalação. Confira os três jogos de Fedato pelo Botafogo:
Botafogo 3x2 Bolívar (Bolívia)
» Gols: Oswaldinho (2) e Octávio
» Data: 04/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Fedato e Sarno; Marinho, Ávila e Juvenal (Nílton Santos); Rosinha (Calvete), Geninho, Pirillo (Zezinho), Octávio (Oswaldinho) e Demósthenes (Darci)
Botafogo 3x1 Litoral (Bolívia)
» Gols: Octávio (2) e Demósthenes
» Data: 11/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza (Ary), Fedato e Sarno; Marinho, Ávila (Nílton Santos) e Juvenal; Rosinha (Calvete), Geninho (Zezinho), Octávio, Oswaldinho e Demósthenes (Darci)
Botafogo 1x1 The Strongest (Bolívia)
» Gol: Demósthenes
» Data: 18/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Fedato e Sarno; Marinho, Ávila e Juvenal (Nílton Santos); Rosinha, Geninho, Pirillo, Oswaldinho (Octávio) e Demósthenes (Darci)
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Se jogou apenas três jogos pelo Botafogo qual é a razão para ser lembrado no Mundo Botafogo?... Pode um jogador atuar apenas 3 partidas e deixar saudade?
Neste caso pode, porque o nosso craque ‘enlouqueceu’ Carlito Rocha com o seu futebol. Porém, Fedato estava com saudades de casa após a excursão e decidiu voltar para o seu rincão.
No artigo “Quarta excursão internacional do Botafogo (1948)“, publicado neste blogue, Fedato foi relacionado na escalação. Confira os três jogos de Fedato pelo Botafogo:
Botafogo 3x2 Bolívar (Bolívia)
» Gols: Oswaldinho (2) e Octávio
» Data: 04/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Fedato e Sarno; Marinho, Ávila e Juvenal (Nílton Santos); Rosinha (Calvete), Geninho, Pirillo (Zezinho), Octávio (Oswaldinho) e Demósthenes (Darci)
Botafogo 3x1 Litoral (Bolívia)
» Gols: Octávio (2) e Demósthenes
» Data: 11/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza (Ary), Fedato e Sarno; Marinho, Ávila (Nílton Santos) e Juvenal; Rosinha (Calvete), Geninho (Zezinho), Octávio, Oswaldinho e Demósthenes (Darci)
Botafogo 1x1 The Strongest (Bolívia)
» Gol: Demósthenes
» Data: 18/Abril/1948
» Local: La Paz (Bolívia)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Fedato e Sarno; Marinho, Ávila e Juvenal (Nílton Santos); Rosinha, Geninho, Pirillo, Oswaldinho (Octávio) e Demósthenes (Darci)
Acervo e pesquisa de Rui Moura
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)
John Textor, a figura-chave: variações em análise
Crédito: Jorge Rodrigues. [Nota preliminar: o Mundo Botafogo publica hoje a reflexão prometida aos leitores após a participação do nosso Clu...

-
Recomendações de André http://www.botafogonews.com AREIA BRANCA / RIO GRANDE DO NORTE ASSOCIAÇÃO RECREATIVA TORCIDA ORGANIZADA B...
-
por RUY MOURA Editor do Mundo Botafogo 1992: CAMPEONATO BRASILEIRO 26/01/1992. BOTAFOGO 3-1 ATLÉTICO PARANAENSE (PR). Niterói. 01/02/1992. B...
-
por RUY MOURA Editor do Mundo Botafogo O Manneken Pis de Bruxelas significa, em língua popular local, "o garoto que urina." A his...