domingo, 30 de março de 2008

Mais um clássico vitorioso

Uma vitória bastante segura sobre os tricolores mostra-nos um Botafogo em grande forma e de moral em cima, dando-nos sucessivas alegrias, bem patentes no modo como a torcida vibrou novamente.

Apesar de estarmos perante um clássico ambas as equipas estavam classificadas para as semifinais e o primeiro tempo foi lento, muito lateralizado e sem grandes jogadas. Porém, a segunda parte trouxe-nos um jogo muito mais rápido e interessante.

Logo no primeiro minuto da segunda parte, Fábio fez uma excelente jogada pela direita, centrou rasteiro para trás e, na corrida, Wellington Paulista encheu o pé para o seu 13º no campeonato carioca.

O Botafogo continuou a atacar, sobretudo pelo lado direito e acabou por beneficiar de um penalty sobre Fábio, que Lúcio Flávio cobrou e converteu no segundo golo botafoguense.

Apesar da diferença de dois gols a equipa tricolor não desarmou, imprimiu velocidade ao seu jogo e acabou por ser compensada aos 25 minutos. Em contra-ataque, Maurício chutou da entrada da área, a bola foi à trave e Allan marcou no rebote.

O Fluminense ainda se esforçou pelo empate, mas permitiu alguns espaços e foi o Botafogo que fechou o placar. Já em tempo de descontos, Índio foi à linha de fundo, cruzou rasteiro e, ao primeiro pau, Jorge Henrique marcou com a bola batendo no travessão e entrando.

Praticamente com a equipa principal, o Botafogo assinalou a sua sétima vitória consecutiva e uma grande tendência para vencer os clássicos. Toda a equipa produziu bem na segunda parte, mas deve-se destacar os desempenhos de alguns habituais reservas. Fábio foi o melhor jogador em campo, jogando com muita alegria e estando presente nos dois primeiros gols, fazendo o cruzamento para o primeiro e sofrendo o penalty no segundo. Índio deu o passe para o terceiro gol, assinalado por Jorge Henrique, mas Diguinho foi, juntamente com Fábio, um dos melhores em campo. Aliás, a boa forma do Diguinho e a forma duvidosa de Zé Carlos podem levar a que Cuca escale o Túlio Souza como volante e adiante Diguinho para o lugar de Zé Carlos - embora este jogador seja muito desejado para cobrar faltas.

Jogaram ainda bastante bem Lúcio Flávio, Wellington Paulista e Jorge Henrique. Aliás, os três têm feito partidas muito boas e regulares, constituindo um seguro de vida para o Botafogo.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Fluminense
Gols: Wellington Paulista 1’ 2ºT, Lúcio Flávio 18’ 2ºT (pen), Jorge Henrique 46’ 2ºT (Botafogo); Allan 25’ 2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Mário Filho, ‘Maracanã’; 30.03.2008
Arbitragem: William de Souza Nery; Vinícius da Vitória Nascimento e Francisco Pereira de Sousa
Cartões amarelos: André Luís e Renato Silva (Botafogo); Fabinho, Romeu, Roger (Fluminense)
Botafogo: Castillo, Abedi (Índio), Renato Silva, André Luís, Triguinho, Diguinho, Túlio Souza (Eduardo), Lúcio Flávio, Jorge Henrique, Wellington Paulista, Fábio. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Fluminense: Fernando Henrique, Rafael (Carlinhos), Anderson, Roger, Gustavo Nery, Fabinho (Allan), Maurício, Romeu, David (Marinho), Tartá, Maicon. Técnico: Renato Gaúcho

Torcedores botafoguenses [D]

· Dadi Gomes (baixista)
· Daniel Erthal
· Daniele Guidotti (cantora)
· Daniela Name (jornalista)
· Daniele Winnits (atriz)
· Dárcio Campagnoli (comentarista)
· Darke Bhering de Oliveira Mattos (presidente do Botafogo, 1936)
· Décio Lima (deputado federal)
· Dedé Santana (comediante)
· Didu Souza Campos (socialite carioca)
· Dinorah de Assis (futebolista, 1909)
· Dira Paes (atriz)
· Djair (futebolista, 1990)
· Dona Chiquitota (avó de Flávio Ramos)
· Donizetti (futebolista, 1989)

sábado, 29 de março de 2008

Noiva pé-frio

Integro um grupo de debate botafoguense que, como qualquer outro grupo, tem os seus momentos de graça e leveza que também estreitam e embelezam os relacionamentos que se estabelecem.

O tema dos sortilégios é uma presença constante das conversas botafoguenses. Tão constante que aprendemos a brincar com as nossas próprias superstições. No meio de uma troca de impressões sobre o nosso clube, os ‘irmãos botafoguenses’ M. e R. estabeleceram o seguinte diálogo:

· Irmão botafoguense M.

“Como está o seu relacionamento? Você se separou da ex-noiva azarenta, o Botafogo começou a ganhar tudo, depois arranjou uma nova parceira e observei que o Botafogo começou a perder todos os campeonatos do ano passado.

Na Taça Guanabara você estava acompanhado? E agora, está sozinho? Se estiver sozinho, por favor, faz um favor para o nosso clube, não arrume uma namorada séria por enquanto, ok? Por que você acompanhado é tremendo pé-frio... (risos)”

· Irmão botafoguense R.

“Na verdade, minha namorada esta trabalhando na barra da tijuca e faz um tempo que não à vejo. (risos)

Já que você tocou no assunto ela assistiu a final da taça guanabara comigo, meu caro amigo M., ainda bem que você abriu meus olhos.”

· Irmão botafoguense M.

“Então, em sacrifício ao nosso clube Botafogo F.R., faz uma pequena abstinência sexual até o fim do campeonato Estadual, vamos ver se o Botafogo vai ser campeão, depois você compensa o atraso com ela comemorando adoidado com uma tremenda goleada... (risos)”

sexta-feira, 28 de março de 2008

Botafoguenses cultos

A Arena Alvinegra (http://www.arenaalvinegra.com) apresenta hoje uma matéria colocada pelo seu membro Danilo Valério, a qual consta do blogue http://esporteagito-blog.blogspot.com/ e se apresenta seguidamente.

Cultura do Esporte / Torcida do Fogão faz gol de letra

Na lista desta semana dos 10 livros mais vendidos do site http://www.livrosdefutebol.com/, nada mais nada menos que quatro têm como tema central o Botafogo. Em 5º lugar na preferência dos leitores está Botafogo – O Glorioso (Uma História em Preto e Branco). Do 8º ao 10º lugar no ranking, todos versam sobre o alvinegro de General Severiano, respectivamente: O Poeta do Povo e do Botafogo; Botafogo – 101 Anos de Histórias, Mitos e Superstições; e A História do Botafogo em Cordel.

Se considerarmos, ainda, que a obra classificada em 4º lugar entre os mais pedidos da semana é Clássico Vovô, que fala sobre o mais antigo confronto do futebol carioca – entre Botafogo e Fluminense, os torcedores botafoguenses são, disparado, os mais interessados em pesquisar, se informar e cultuar a história e a tradição de seu clube. Um verdadeiro “gol de letra” da galera alvinegra, que serve de exemplo para as demais torcidas cariocas.

FORÇA FOGÃO!!”

Fonte
http://esporteagito-blog.blogspot.com/, citado por Danilo Valério na Arena Alvinegra.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Um jogo para calendário

As grandes equipas fazem disto: alternam jogos de grande classe com jogos medíocres quando as metas definidas estão alcançadas. Botafogo x Cardoso Moreira era um jogo para cumprir calendário e o Botafogo comportou-se nessa medida.

Dificilmente o Botafogo não ganharia em casa ao Cardoso Moreira e, com um jogador a mais desde o primeiro minuto, não teve o envolvimento habitual.

O artilheiro Wellington Paulista salvou a honra da casa com um gol em fora de jogo e o Botafogo provou, mais uma vez, que manobra pior contra equipas com jogadores a menos. Não me recordo que o Botafogo tenha retirado qualquer vantagem por possuir jogadores a mais em campo, pelo contrário, joga pior.

Continuo a estranhar esta incapacidade de jogar melhor contra um adversário com jogadores a menos, como se o comando técnico não soubesse alterar o esquema montado para o jogo em função de mudanças ajustadas a cada caso concreto, tirando partido de vantagens inesperadas.

O Botafogo afunilou muito e errou bastante na finalização, podendo ter feito mais gols mesmo não jogando bem. Porém, o Cardoso Moreira não ajudou o Botafogo a jogar bem, porque em nenhum momento teve força ofensiva e Castillo bem podia ‘morrer de tédio’.

O segundo tempo foi ainda mais desinteressante com as duas equipas satisfeitas: o Botafogo com a vitória e o Cardoso Moreira sem a goleada. Os três pontos foram conquistados e os bons desempenhos guardados para adversários de nomeada.

A torcida botafoguense chegou a exasperar-se com o desempenho dos seus atletas, mas deve-se compreender que um clube não consegue realizar sempre grandes desafios, jogando muitas vezes, em função dos contextos, na corda da bamba de ganhar os três pontos sem realizar um bom desempenho.

Uma última nota. Em minha opinião o Botafogo foi beneficiado pelo excesso de zelo do árbitro no jogo contra o Macaé, ao mandar repetir o penalty desperdiçado por Lúcio Flávio, e tornou a ser beneficiado com um gol em impedimento. Isto será um presságio para justificar uma nova final à moda do senhor Marcelo?... Com elogios do senhor Rabello à arbitragem desastrosa?... E com a cobertura do senhor Valentim?... Todo o cuidado é pouco…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x0 Cardoso Moreira
Gol: Wellington Paulista 23’ 1ºT
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 27 de Março de 2008
Competição: Campeonato Carioca
Arbitragem: Bruno Ferreira Cortez; Sergio Waldman e Marcelo da Silva Cardoso
Cartões amarelos: Renato Silva (Botafogo); Zé Romário, Vágner Carioca (Cardoso Moreira)
Cartões vermelhos: Pandora (Cardoso Moreira)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Adriano Felício), Renato Silva, André Luís, Triguinho, Túlio (Abedi), Diguinho, Lúcio Flávio, Jorge Henrique, Fábio (Túlio Souza), Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Cardoso Moreira: Zé Romário, Caboclo, Thiago, Pandora, Neném, Henrique, Índio (Vítor), Léo, Germano (Wallace), Willian, Vágner Carioca (Fábio Tosca). Técnico: Jeová Ferreira

O avô botafoguense

O Botafogo tem milhares de histórias desconhecidas que foram vividas pelos seus milhões de adeptos até hoje. Este artigo conta recordações de um leitor botafoguense a propósito de Adolfo Saraiva dos Santos, muito conhecido no início do século XX, cuja figura foi diluída pelo tempo.

Decorrente do lançamento da lista de 500 botafoguenses, o nosso leitor escreveu no blogue as seguintes passagens:

“O Humberto é meu tio, sua esposa Yvete é filha de um grande botafoguense [nota minha: o senhor Saraiva dos Santos]. Adolfo Saraiva dos Santos, português de nascimento, emigrou ainda criança para Belém do Pará. Remador, quando veio para o Rio de Janeiro, passou a fazer parte do Botafogo de Regatas.”

“Fotógrafo e depois dono de papelaria, fundou a Galeria Atlas existente até hoje na Voluntários da Pátria, embora não pertença mais a família. Por curiosidade, eu não existiria sem os bailes do Palacete [nota minha: General Severiano] onde meu pai e minha mãe se conheceram.”

Em comentário posterior o nosso leitor acrescenta:

“Eram promovidos [nota minha: no Palacete] bailes lá na década de 50. Meu pai e minha mãe se conheceram nestes bailes. Meu avô faleceu quando eu tinha 8 anos, mas guardo a memória das idas ao Maracanã.”

“Ele era uma figuraça, supersticioso ao extremo. Parava o carro sempre no mesmo lugar, subia para as cativas sempre pelo mesmo elevador, qualquer mudança era mau presságio.”

“Torcer era outra festa, quando estávamos no ataque fazia todo mundo ao redor dar as mãos. Quando o adversário atacava, cruzava as pernas, sempre com o lado do campo do nosso time por cima. Essa brincadeira faço com minha filha até hoje”.

Testemunho autêntico e vivo da superstição botafoguense. De dirigentes até torcedores, passando por jogadores, a superstição é um património botafoguense vivido há mais de um século repleto de glórias e… de histórias!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Voleibol: botafoguenses notáveis

Das fileiras do Botafogo saíram destacados voleibolistas, alguns dos quais futuros dirigentes nacionais:

José Carlos Quaresma jogou voleibol pelo Botafogo e foi considerado o maior voleibolista brasileiro de sempre.

Ary da Silva Graça Filho jogou voleibol pelo Botafogo e chegou a Presidente da Confederação Brasileira de Voleibol.

Bebeto de Freitas jogou voleibol pelo Botafogo e participou em parte da sequência de onze títulos cariocas do Botafogo seguidos entre as décadas de 1960 de 1970; foi técnico do ‘escrete canarinho’ e, mais tarde, Presidente do Botafogo de Futebol e Regatas (2003-2008).

Carlos Arthur Nuzman foi jogador de voleibol e participou em parte da sequência de onze títulos cariocas do Botafogo seguidos entre as décadas de 1960 de 1970; foi Presidente da Confederação Brasileira de Voleibol entre 1975 e 1995, Presidente do Comité Olímpico desde 1995 e Presidente do Comité Organizador do Jogos Pan-americanos do Rio em 2007; muitos creditam o excelente desempenho do voleibol brasileiro na década de 1990, e começo do século XXI, ao trabalho desenvolvido por Nuzman.

Fontes principais
http://www.volei.org.br/newcbv/
http://www.voleirio.com.br/

terça-feira, 25 de março de 2008

Um amigo flamenguista

Há anos que pesquiso sobre o Botafogo. Julgo que o meu acervo tem tudo, ou quase tudo, sobre o Botafogo: livros, revistas esportivas, artigos, histórias, estatísticas, imagens, charges, etc.

Porém, a pesquisa sobre as modalidades olímpicas foi sempre muito difícil. Textos, fotografias ou estatísticas são mais escassos, especialmente as referências a títulos. Em algumas modalidades não possuo informações sobre quaisquer títulos e nas modalidades em que essas informações existem é difícil reunir os títulos obtidos pelas categorias de base.

Na minha pesquisa nunca encontrei ninguém que me apoiasse. A maioria dos títulos das modalidades olímpicas que estão visíveis na wikipédia fui eu próprio que introduzi. Os apelos que lá estão para alguém completar as informações foram introduzidos por mim, mas, na verdade, não tornou a haver contributos porque a pesquisa é difícil.

Porém, as coisas estão a melhorar. O meu amigo luso-brasileiro Leonel de Jesus (ao qual fiz referência na etiqueta 'torcedores') coloborou na pesquisa dos '500 torcedores botafoguenses' e desde há uns tempos a esta parte estabeleci uma relação com outro pesquisador que, como eu, aprecia o desporto em geral e não apenas o futebol. Trata-se do Miguel Gonzalez, torcedor flamenguista, com o qual troco informações sobre os nossos clubes e sobre os desportos em geral.

O Miguel enviou-me generosamente toda a informação estatística que tinha sobre o Botafogo e eu obtive, por esse meio, mais algumas informações acerca de títulos conquistados pelas categorias de base do Botafogo em algumas modalidades. A minha colaboração com o Miguel foi menor até agora, fornecendo-lhe apenas ligações de pesquisa na Internet e o texto integral de uma tese de doutoramento sobre o seu clube.

Eu já introduzi na etiqueta ‘títulos’ a nova informação e espero que a minha amizade com o Miguel frutifique e que em breve o possa conhecer pessoalmente. Esperamos ambos que a sorte nos acompanhe nas pesquisas e consigamos resgatar a história dos nossos clubes.

Obrigado pela amizade sincera, Miguel!

Torcedores botafoguenses [C]

  • Cacá Diegues (cineasta)
  • Candinho (treinador de futebol)
  • Carioca (humorista, radialista e produtor)
  • Carla Camurati (atriz)
  • Carla Vilhena (jornalista)
  • Carlinhos de Oliveira (cronista)
  • Carlito Rocha (presidente, técnico, jogador do Botafogo)
  • Carlos Alberto (futebolista, 1989)
  • Carlos Augusto Saad Montenegro (presidente do Botafogo, 1994/96)
  • Carlos Eduardo (radialista)
  • Carlos Eduardo Novaes (escritor)
  • Carlos Heitor Cony (escritor)
  • Carlos Imperial (compositor)
  • Carlos Machado (rei da noite dos anos 1930/50)
  • Carlos Martins da Rocha – Carlito (presidente do Botafogo, 1948/51)
  • Carlos Roberto (futebolista, 1975)
  • Carol Jabor (roteirista e cineasta)
  • Carol Machado (atriz)
  • Carvalho Leite (futebolista, 1932)
  • Cássia Kiss (atriz)
  • Cássia Linhares (atriz)
  • César Leite Seabra (jornalista)
  • César Maia (prefeito do Rio, deputado federal)
  • Charles de Macedo Borer (presidente do Botafogo, 1976/81)
  • Chico César (cantor)
  • Cid Moreira (apresentador de televisão)
  • Ciro Gomes (político)
  • Clara Nunes (cantora)
  • Clarice Lispector (poetisa)
  • Cláudia Alencar (atriz)
  • Cláudia Ohana (atriz)
  • Cláudio Aragão (poeta)
  • Cláudio Jorge (músico)
  • Cláudio Marzo (ator)
  • Cláudio Mello e Souza (jornalista)
  • Cláudio Neves (radialista)
  • Cláudio Vieira (escritor e jornalista)
  • Cláudio Zoli (músico)
  • Clóvis Bornay (carnavalesco)
  • Clóvis Filho (radialista)
  • Clóvis Monteiro (jornalista)
  • Cris Couto (atriz, repórter, apresentadora de televisão)
  • Cristovam Buarque (governador de Brasília)

segunda-feira, 24 de março de 2008

Voleibol: 1º campeão brasileiro entre cariocas

O voleibol foi criado em 1895 pelo americano William G. Morgan, director de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM) em Massachusstes, nos Estados Unidos da América. Naquela época o basquetebol predominava, mas era muito cansativo para pessoas de idade e, por sugestão do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou o voleibol, colocando uma rede semelhante à de ténis a uma altura de 1,83 metros, sobre a qual uma bola de basquetebol era lançada.

No Brasil as opiniões dividem-se quanto à implementação do voleibol no País. Há quem defenda que o voleibol começou a ser praticado em 1915, num colégio de Pernambuco, mas também há quem assegure que o desporto começou em 1917 na Associação Cristã de Moços de São Paulo.

A Federação carioca foi fundada em 1938, tendo o Clube de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club sido fundadores, mas entre 1927 e 1929 a AMEA realizou campeonatos estaduais de 1ºs e 2º quadros e o Botafogo foi campeão em ambos em 1927. Em 1954 foi criada a Confederação Brasileira de Voleibol e uma década depois o voleibol brasileiro fez a sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio.

Entre 1965 e 1975, o voleibol botafoguense equiparou-se ao halterofilismo como desporto com o mais longo título da história do clube ao sagrar-se Undecacampeão Estadual em 1965-1966-1967-1968-1969-1970-1971-1972-1973-1974-1975.

Mas o Botafogo ainda conquistou mais doze títulos de Campeão Estadual masculino em 1927 pela AMEA e em 1938, 1939, 1940, 1941, 1942, 1944, 1950, 1962, 1978, 1979 e 2007 pela FVR. No voleibol feminino o Botafogo sagrou-se oito vezes Campeão Estadual em 1939-1940, 1946-1947-1948, 1950, 1964 e 1995.

Porém, o maior feito conseguido pelo Botafogo foi sagrar-se o primeiro clube carioca a vencer o Campeonato Brasileiro de Voleibol masculino em 1976.

Fontes principais
http://www.botafogocentenario.kit.net/outrosesportes.htm
http://www.volei.org.br/newcbv/
http://www.voleirio.com.br/

domingo, 23 de março de 2008

Que competições deve o Botafogo priorizar em 2008?

Resultados da enquete com votos múltiplos (36 votantes e 63 votos):

Campeonato Carioca: 10 votos (28% dos votantes)
Copa Brasil: 26 votos (72% dos votantes)
Campeonato Brasileiro: 15 votos (42% dos votantes)
Copa Sul-americana: 12 votos (33% dos votantes)

[Votação entre 10-23/03/2008]

A votação mostra uma vontade clara dos torcedores em que o Botafogo conquiste um título de nível nacional e, provavelmente, uma certa desilusão com as ocorrências do campeonato carioca devido a que apenas pouco mais de ¼ dos torcedores valorizaram o Cariocão.

Jogo de almanaque em tarde de goleada

O Botafogo realizou uma exibição notável, digna de almanaque, confirmando, em toda a linha, que os jogadores se encontram em grande forma, seja os titulares seja os substitutos, e que a equipa funciona em todas as circunstâncias.

É também tempo de tornar a referir, com maior destaque, independentemente das críticas que farei ao meu amado clube sempre que entender necessário, que o técnico Cuca conseguiu superar muitas deficiências suas e da equipa relativamente a 2007 e colocar a funcionar, a todo o vapor, uma equipa quase desconhecida.

Quem tem acompanhado as minhas análises, aqui e noutros sítios da Internet, sabe que no momento em que eu sinta que é justo alterar a análise, faço-o sem nenhum problema. Confesso que apesar de algumas deficiências que ainda persistem (mas que podem ser alteradas sem grande dificuldade), considero que o técnico Cuca está a revelar-se, este ano, um homem com mais visão e maior capacidade técnica de criar uma equipa polivalente. Penso que as críticas acertadas de uma parte de torcedores tiveram eco junto de Cuca e foram muito importantes para apoiar um melhor discernimento do treinador.

Como a equipa é normalmente conotada com uma capacidade técnica inferior à do ano passado, Cuca tem colocado muito mais cuidado nos treinos, na preparação da defesa (que considero ainda insuficiente) e numa diversidade de jogadas ensaiadas. Por seu lado, os jogadores auto estimularam-se a mostrar que não são inferiores aos do ano passado e, quer queiram ou não os adeptos de Dodô (eu nunca o fui), o tricolor não está fazendo falta nenhuma. Aliás, sempre considerei que o seu tipo de jogo não era vantajoso para o esquema da equipa. Hoje vê-se que eu tinha razão e que Wellington Paulista (de quem gostei desde o início pela sua aplicação ao jogo), considerado um ‘tosco’ por alguns, supera Dodô em oportunidade e concretização de gols. Wellington Paulista é o artilheiro carioca!

Num jogo notável, Lúcio Flávio continuou a evidenciar os seus lançamentos milimétricos. Pode-se criticar o ‘maestro’ por jogar cadenciadamente, mas sem ele o Botafogo não é o mesmo. Lúcio Flávio desequilibra com lançamentos perfeitos para gol. Túlio continua a ser um verdadeiro xerife botafoguense e a restante equipa funcionou muito homogeneamente (com Renato Silva sempre em plano ligeiramente inferior).

Se o Botafogo continuar a jogar com a seriedade com que encarou o Macaé, sem temores nem sobrevalorização de si mesmo, conseguirá suprir as dificuldades que tem encontrado em ‘matar’ os jogos. Para já estamos matematicamente na semifinal e o trabalho de preparar a equipa para os próximos jogos de decisão é fundamental: semifinal e final da Taça Rio e final do Campeonato Carioca.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 7x0 Macaé
Gols: Wellington Paulista 7’, 13’, 22’ 1ºT e 25’ 2ºT; Lúcio Flávio 43’ 1ºT; Fábio 18’ 2ºT; Triguinho 23´2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 23 de Março de 2008
Arbitragem: Leandro Noel Laranja; Cláudio José de Oliveira Soares e João Luiz de Albuquerque
Cartões amarelos: Lúcio Flávio (Botafogo); Wallace, Otávio, Marcinho, Alex dos Santos (Macaé)
Cartão vermelho: Wallace (Macaé)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Túlio Souza), Renato Silva, Ferrero (André Luís), Triguinho, Diguinho (Abedi), Túlio, Adriano Felício, Lúcio Flávio, Fábio, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o Cuca
Macaé: Cássio, Otávio, André, Wallace, Bill (Alex dos Santos), Mário César, Steve, Zada (Marcinho), Geraldo, Wallacer, Jones. Técnico: Tita

sábado, 22 de março de 2008

Torcedores botafoguenses [B]

· Bebel Diegues (roteirista e atriz)
· Benedita da Silva (vice-governadora, senadora)
· Benjamin de Almeida Sodré (presidente do Botafogo, 1941)
· Berg [Ninimbergue dos Santos Guerra] (futebolista, 1980)
· Bernardinho Rezende (técnico nacional de voleibol masculino)
· Beth Carvalho (cantora)
· Beto Brito (radialista)
· Bianca Castanho (atriz)
· Bira (músico)
· Bororó (compositor)
· Braguinha (carnavalesco)
· Bruno Voloch (jornalista)

sexta-feira, 21 de março de 2008

Contagens do blogue II

*
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Torcedores botafoguenses [A]

  • Adalberto (futebolista, 1957)
  • Adalgisa Colombo (modelo, miss Botafogo e miss Brasil)
  • Adhemar Alves Bebiano (presidente do Botafogo, 1944/47)
  • Adilson Rodrigues Pires (escritor)
  • Adolfo Saraiva dos Santos (remador do Regatas)
  • Adriana Calcanhotto (cantora)
  • Adriana Esteves (atriz)
  • Adriano Ferreira (radialista)
  • Affonso Beato (fotógrafo)
  • Afonsinho (futebolista, 1970)
  • Agildo Ribeiro (comediante)
  • Agnaldo Timóteo (cantor)
  • Agnelo Queiroz (político)
  • Aida dos Santos Menezes (atleta)
  • Alberto Cruz Santos (presidente do Botafogo, 1911)
  • Alberto Martins (radialista)
  • Alemão (futebolista, 1982)
  • Alfredo D’Escragnolle Taunay (poeta e visconde de Taunay)
  • Alfredo Guedes de Mello (presidente do Botafogo, 1904)
  • Almeida Sodré (futebolista, 1904)
  • Aloísio ‘Birruma’ (roupeiro do Botafogo)
  • Althemar Dutra Castilho (presidente do Botafogo, 1968/72-85/90)
  • Alvacir José (radialista)
  • Amarildo Silveira Tavares (futebolista)
  • Amaro Neto (radialista)
  • Ana Flores (jornalista)
  • André Fischer (criador do conceito da Feira Mix Brasil)
  • André Lima (futebolista, 2007)
  • André Luiz (radialista)
  • Andreia Zito (deputada federal)
  • António Adolfo (pianista)
  • Antônio Arruda (jornalista)
  • António Candido de Mello e Souza (escritor)
  • Antonio Carlos Biscaia (procurador geral de justiça - RJ)
  • António Jorge (radialista)
  • Antonio Luiz (radialista)
  • Antônio Maria Filho (radialista)
  • Antônio Mendes de Oliveira Castro (remador, presidente do CRB)
  • Armando Marçal (sambista)
  • Armando Nogueira (jornalista)
  • Arnaldo Bloch (jornalista)
  • Aroeira (cartunista)
  • Arthur Dapieve (jornalista)
  • Arthur Maia (baixista e compositor)
  • Augusto Frederico Schmidt (poeta, político, empresário, ex-presidente do Club de Regatas Botafogo)
  • Augusto Mello Pinto (jornalista)

500 torcedores famosos

Por ordem alfabética, e distribuída por diversos artigos, apresenta-se uma lista com cerca de 500 torcedores botafoguenses famosos ou conhecidos da sociedade brasileira e carioca em geral.

Esta lista é inédita e resulta da compilação de diversas informações em sítios da Internet, dos quais são citados os principais e, sobretudo, da pesquisa pessoal do meu amigo luso-brasileiro Leonel de Jesus, jornalista e poeta botafoguense, e de mim próprio.

Esta pesquisa pessoal acrescenta dezenas de nomes de torcedores botafoguenses e suprime alguns erros de listas conhecidas, como, por exemplo, Ana Botafogo, Óscar Niemeyer ou Zuenir Ventura. As profissões ou cargos dos torcedores podem referir-se ao passado ou ao presente.

Não obstante a grande profundidade da pesquisa é possível que ainda existam referências a suprimir, relativas a personalidades cujo clube de preferência não seja o Botafogo. Exorta-se, por isso, a que os leitores deste blogue nos informem de qualquer anomalia verificada na lista que se começa a publicar. Agradece-se aos dois leitores anónimos que já deram os seus contributos com três novos nomes.

A listagem de 500 torcedores famosos fundamenta-se nas seguintes fontes principais:

· Acervo de Leonel de Jesus
· Acervo de Rui Moura
· http://br.groups.yahoo.com/group/botafogofr/
· http://groups.msn.com/SempreGlorioso
· http://www.botafogoweb.hpg.ig.com.br/

quarta-feira, 19 de março de 2008

Meu nome é Johnny


Publico o texto integral de Roberto Porto que divulga, no seu blogue, o filme a estrear sobre o extraordinário botafoguense que foi João Saldanha, o João Sem Medo.

“Tomei conhecimento de que meu companheiro João Alves Jobim Saldanha (1917-1990) seria alvo de um filme quando André Iki Siqueira me ligou pedindo fotos do João. Falei que ele procurasse meu amigo César Oliveira, guardião digital do meu arquivo de fotografias. Na medida do possível, contribuí para a iconografia do filme. E estou lá com muito orgulho, falando do grande João.

"Mais tarde, outra grande notícia. Era tanto material, tanta informação, que André não resistiu a fazer o livro João Saldanha: uma vida em jogo (Cia. Editora Nacional, 552 páginas, R$59,00) que recebi em casa por obra e graça do LivrosdeFutebol.Com. Um livro que leva às lágrimas quem que tenha convivido com ele, lido seus textos, visto sua presença na tevê, ouvido seus comentários, torcido por suas vitórias na Seleção Brasileira.

"João foi muito mais que um comentarista esportivo: sua vida foi um filme de aventuras. “João” – o filme, me conta André Siqueira, registra os fatos que marcaram a vida de Saldanha, um homem sempre envolvido nos grandes acontecimentos do País, especialmente na luta pela democracia, no futebol e na cultura.

"João foi polêmico, carismático e popular. E, como todos sabemos, sempre imensamente apaixonado pelo Botafogo. Aliás, João não fazia nada sem paixão. Nem nas brigas, nos debates ou em família. Vivi muitas histórias ao lado dele. E outras por ouvir contar – porque João virou lenda e mito. Algumas delas eram inacreditáveis, saídas de sua prodigiosa cabeça. Outras, por conta disso mesmo, gloriosamente inventadas pelo sacana de Sandro Luciano Moreyra (1919-1987). Mas com o João, nada era impossível.

"André manda me dizer que seu filme conta os principais fatos históricos do Brasil e do mundo que tiveram influência na vida do João Sem Medo. Sua formação política e a atuação no PCB e sua ligação política internacional. O menino de pai rico que virou dirigente estudantil e do Partido Comunista. O jornalista que iniciou a carreira cobrindo a Segunda Guerra na Europa. O técnico que estruturou a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1970, desafiou o regime militar, mandou os generais às favas e saiu da Seleção pela porta da frente.

"Em João, tudo era superlativo. Suas frases antológicas, livros, colunas e comentários em rádios e tevês. Suas idéias sobre a modernização do futebol brasileiro, sobre a violência do futebol, a necessidade de cuidarmos das divisões de base e dos campos de várzea, eram tão revolucionárias que nem foram completamente assimiladas naquela época. Se pegarmos, hoje, uma coluna do Saldanha sobre o futebol brasileiro, vamos achar que ele está vivo e sabe de tudo. Porque ele sabia mesmo.

"Tinha uma linguagem direta, popular, simples, forte e eficaz, que criou uma escola. Era engraçado entrar na redação e vê-lo batucando furiosamente as teclas da máquina de escrever, falando com ela, ditando o texto que, ao mesmo tempo, escrevia. João era de comunicação fácil e defendia com unhas e dentes as suas idéias e ideais. Conseguiu ser quase unanimidade nacional na maior paixão brasileira: o futebol e a Seleção. Quem não gostava dele, como no samba popular, era ruim da cabeça ou doente do pé.

"Agora, André me avisa que o seu, o nosso João Saldanha foi selecionado para ser apresentado no festival “É Tudo Verdade”. Nada mais apropriado. Porque João, mesmo fantasiando, era a verdade em forma de gente.

"Que bom que André e Beto Macedo (gaúcho, torcedor e ex-diretor do Botafogo) conseguiram levar a cabo uma ampla pesquisa de imagens e entrevistas, mesas redondas e arquivos familiares, e contar com o precioso arquivo de imagens do Canal 100, lendário cinejornal de Carlinhos Niemeyer, um dos mais ricos arquivos futebolísticos que esse País já viu – e que merece todo o apoio para ser completamente recuperado e preservado como jóia.

"João será exibido pela primeira vez na segunda-feira, dia 31 de março, às 20h00, no excelente Unibanco Arteplex, da Praia de Botafogo. Tem bis na quinta-feira, dia 3 de abril, às 14h00, no mesmo local. São Paulo vai ver o filme no SESC, onde será exibido nos dias 2 de abril (quarta-feira) às 21h00; e no dia 3 de abril, às 13 horas.

"Estou esperando o convite, André e Beto! Esse, eu não perco por nada nesse mundo! E ainda vou comprar o DVD quando ele sair!

Saudações Botafoguenses,
Roberto Porto
portoroberto@uol.com.br

Ficha técnica do filme
Direção: André Iki Siqueira e Beto Macedo
Produtor associado: Roberto Berliner e Alexandre Niemeyer
Produção-executiva: Rodrigo Letier e Lorena Bondarovsky
Coordenação de produção: Paola Vieira
Direção de fotografia e câmera: Maurizio D’Atri
Trilha sonora: Sacha Amback
Edição: Pedro "Botafoguense" Bronz e Piu Gomes
Produção: TvZero
Co-produção: Canal 100”

Senadores e deputados federais botafoguenses

O ‘Esporte Espetacular’ da TV Globo realizou, em Junho de 2007, uma pesquisa no Congresso Nacional sobre a preferência futebolística dos 594 parlamentares federais.

Embora nas sondagens o Botafogo esteja geralmente entre a 9ª e a 11ª maior torcida brasileira, entre os membros do Congresso Nacional assume-se como a terceira maior preferência nacional: Flamengo (95), Fluminense (44), Botafogo (38), Corinthians (37), Vasco (36).

Os torcedores parlamentares são os seguintes:

· Senadores
Epitácio Cafeteira, Geraldo Mesquita Júnior, Jefferson Peres, João Pedro, Marcelo Crivella, Renato Casagrande.

· Deputados federais
Andreia Zito, Décio Lima, Edinho Bez, Eduardo Amorim, Eduardo Gomes, Francisco Tenório, Geraldo Pudim, Gilmar Machado, Janete Capiberibe, João Maia, Júlio César, Laerte Bessa, Luiz Fernando Faria, Manato, Manoel Salviano, Marcelo Itagiba, Marcelo Melo, Marcondes Gadelha, Maria Lúcia Cardoso, Maria Meggessi, Mário de Oliveira, Nelson Trad, Neudo Campos, Osvaldo Reis, Renildo Calheiros, Rodrigo Maia, Rodrigo Rollemberg, Rose de Freitas, Solange Almeida, Urzeni Rocha, Vander Loubert, Vicentinho Alves.

Fonte
TV Globo, “Esporte Espetacular”, Junho de 2007

terça-feira, 18 de março de 2008

Remo: pormenores de títulos recentes

Nos últimos doze anos o Botafogo teve presença significativa no remo brasileiro, conquistando diversas medalhas de ouro em importantes troféus.

Apresentam-se as medalhas de ouro conquistadas com informação sobre as categorias, remadores e tempos obtidos.

Exorta-se os leitores do blogue a enviarem informação quantitativa e qualitativa com interesse para a história do Botafogo, quer através de comentários (liberados no blogue) quer através do correio Internet (mundobotafogo@gmail.com). Todas as colaborações serão creditadas aos seus autores.

· 2006: Medalhas de Ouro no Troféu Unificado de Remo

- “Single skiff” masculino júnior; Nicolas Rey Satriano com o tempo de 7.44,52
- “Double skiff” masculino júnior; Pedro Henrique, Mansur Lopes e Nicolas Rey Satriano com o tempo de 7.14,29

· 2006: Campeão Estadual de Remo infantil

- 6 regatas: Ouro (4), Prata (1), Bronze (1)

· 2006: Medalha de Ouro Sul-Americano de Remo Unificado

- “Single skiff” masculino sénior “A”; Armando Max com o tempo de 7.39,69

· 2005: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Quatro sem” masculino sénior “A”; Carlos Magno de Araújo Farias, Rafael Valente Stefanini Pinto, Thiago Santos Pereira, Vítor Soares Neuberth Vieira com o tempo de 6.34,20
- “Single skiff” masculino sénior “B”; Armando Max com o tempo de 7.27,00
- “Dois sem” masculino sénior “B”; Carlos Magno de Araújo Farias, Rafael Valente Stefanini Pinto com o tempo de 7.21,00
- “Quatro sem” masculino sénior “B”; Carlos Magno de Araújo Farias, Rafael Valente Stefanini Pinto, Thiago Santos Pereira, Vítor Soares Neuberth Vieira com o tempo de 6.37,00

· 2005: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo feminino

- “Single skiff” FSB feminino sénior “B”; Mariana Canore Peinado com o tempo de 8.42,00
- “Single skiff” HSB feminino sénior “B”; tempo de 7.27,00
- “Double skiff” HSB feminino sénior “B”; tempo de 7.21,00
- “Quatro sem” HSB feminino sénior “B”; tempo de 6.37,00
- “Quatro skiff” feminino sénior “B”; Luana Mariz Darma, Ludimila Souza Bravo, Mariana Canore Peinado, Talitha Mariana Silva com o tempo de 7.19,00

· 2004: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Quatro sem” masculino sénior “B”; Carlos Magno de Araújo Farias, Rafael Valente Stefanini Pinto, Vítor Soares Neuberth Vieira, Thiago Santos Pereira com o tempo de 7.03,27
- “Quatro skiff” masculino sénior “B”; Samir Crispim Araújo da Silva, Vítor Soares Neuberth Vieira, Alan Carlos Ferreira Mattos, Armando Max com o tempo de 6.20,84
- “Quatro sem” masculino júnior; Rafael Valente Stefanini Pinto, Thiago Santos Pereira, Bernardo Trotta Santos, Carlos Magno de Araújo Farias com o tempo de 6.52,18
- “Quatro skiff” masculino júnior; Rafael Valente Stefanini Pinto, Thiago Santos Pereira, Bernardo Trotta Santos, Carlos Magno de Araújo Farias com o tempo de 6.39,33

· 2003: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Single skiff” masculino sénior “B”; Armando Max com o tempo de 8.14,01
- “Duplo skiff” masculino sénior “B”; Stefan pons Sztancsa, Armando Max com o tempo de 7.17,83
- “Dois sem” masculino júnior; Bruno Multedo, Eduardo Meyer com o tempo de 8.14,65
- “Quatro sem” masculino júnior; Jorge Dante Giganti, Bruno Multedo, Gabriel Valente, Stefanini Pinto, Eduardo Meyer com o tempo de 6.59,82

· 2002: Medalha de Ouro nos Jogos Sul-Americanos de Remo masculino Sénior “A”

- “Oito com” masculino sénior “A”; Gibran Vieira da Cunha, Marcelus Marceli dos Santos Silva, Leandro Francisco Tozzo, Rodrigo Alexandre Jesus Soares, Alexandre Altair Soares, Anderson Nocetti, Allan Scaravaglioni Bittencourt, Alexandre Monteiro Dias Fernandes (Tim) e o botafoguense Armando Max com o tempo de 5.33,40

· 2002: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Single skiff” masculino sénior “B”; Armando Max, S/T
- “Double skiff” masculino sénior “B”; Bruno Loureiro Vieira ou Armando Max, Lucas Assis Nascimento com o tempo de 6.27.00
- “Quatro sem” masculino sénior “B”; Armando Max Conceição Ribeiro, Lucas Assis Nascimento, Vítor Soares Neuberth Vieira, Bruno Loureiro Vieira com o tempo de 6.29.00

· 2001: Medalhas de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Single skiff” masculino júnior; Armando Max, S/T
- “Quatro com” masculino júnior; Vítor Soares Neuberth Vieira, Bruno Loureiro Vieira, Alan Jorge Araújo de Souza Mattos, Gentil Arthur Lins Bentes Mendonça de Vasconcelos (Tim), Guilherme Melo Barroso com o tempo de 6.43,46

· 2001: Medalha de Ouro na Copa Sul-Sudeste de Remo masculino

- “Single skiff” masculino júnior; Armando Max, 7.32,00

· 1997: Medalha de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Duplo skiff” masculino júnior; José Carlos Gonçalves Sobral Júnior, Thiago Gomes com o tempo de 6.51,00

· 1996: Medalha de Ouro no Troféu Brasil de Remo masculino

- “Quatro com” masculino sénior “A”; André Luiz Sousa Mota, Leandro Loureiro Franco Ferreira, Rogério Ney Stallone Palmeiro, Alex Pais Zennaro, Alexandre Monteiro, Dias Fernandez (Tim) com o tempo de 6.36,00

Fontes principais
Acervo de Rui Moura
http://www.cbr-remo.com.br/
http://www.frerj.com.br/

segunda-feira, 17 de março de 2008

Figuras notáveis do remo botafoguense

O Botafogo dispôs, e continua a dispor, de importantes figuras de jogadores e dirigentes na modalidade do remo.

O maior remador botafoguense de todos os tempos foi o lendário António Mendes de Oliveira Castro Filho, o ‘Almirante’, que durante décadas tornou-se a figura de referência do Club de Regatas Botafogo e dirigente que deu o aval à fusão futura do remo e do futebol. Entre 1924 e 1926 foi presidente do Club de Regatas Botafogo.

Três anos após o título estadual de 1899, o Botafogo tornou-se, em 1902, o primeiro clube campeão brasileiro ao conquistar o I Campeonato Brasileiro de Remo, disputado em canoa, na distância de 1.000 metros, vencido por António Mendes de Oliveira Castro Filho, remando o imbatível barco ‘Diva’ do Club de Regatas Botafogo, vencedor das 22 regatas que disputou.

No Botafogo destacou-se, ainda, Ivon Pital Miguel, remador campioníssimo de skiff, que foi, entre outros títulos conquistados, campeão carioca de 1960 e medalha de prata em skiff nos Jogos Pan-americanos de 1963.

Desde 2001 o Botafogo possui um destacado nadador surdo-mudo, Armando Max, que, além de vários títulos nacionais e estaduais, já conquistou dois títulos sul-americanos em ‘simples skiff’.

Das fileiras do remo do Botafogo saíram dirigentes como Rodney Bernardes de Araújo, que ocupou diversos cargos estaduais e nacionais importantes. Foi remador do Botafogo, Campeão Brasileiro pela Federação Metropolitana de Remo e Campeão Sul-americano pela Selecção Brasileira. Mais tarde dedicou-se à função de árbitro, onde atingiu as seguintes qualificações: estadual, nacional e sul-americano.

Rodney Bernardes de Araújo é Presidente da Confederação Brasileira de Remo. Como dirigente começou na Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro e, depois, passou por quase todos os postos da Confederação Brasileira de Remo. Hoje está no seu 5º mandato como Presidente da C.B.R., que iniciou no ano de 1991. Foi chefe de delegações de remo que disputaram Campeonatos Sul-americanos, Campeonatos Mundiais, Jogos Panamericanos e Jogos Olímpicos.

Fontes principais
http://www.cbr-remo.com.br/
http://www.frerj.com.br/
Pepe, Braz; Miranda, Luiz; Carvalho, Óscar (1996), Botafogo o Glorioso – uma história a preto e branco, Petrópolis: Ney Óscar Ribeiro de Carvalho

domingo, 16 de março de 2008

Tabu de quatro anos quebrado

Ao fim de quatro anos o Botafogo tornou a ganhar ao seu maior rival carioca, embora não tenha realizado um dos melhores jogos do campeonato. Porém, a equipa soube vencer, e podia tê-lo feito folgadamente.

O Botafogo começou por duas oportunidades de gol e acabou por concretizar o 1º ponto aos 22 minutos numa confusão à entrada da área. A bola sobrou subitamente para Wellington Paulista que, cara a cara com o goleiro, inaugurou o marcador.

Porém, o meio-campo do adversário superiorizava-se ao do Botafogo e aos 39 minutos, após Renato Silva derrubar Obina dentro da área, o adversário empatou através de penalty. Nos minutos seguintes o Botafogo teve algumas dificuldades na defesa, mas seis minutos depois do empate Lúcio Flávio é derrubado dentro da área e Zé Carlos torna a colocar o Botafogo em vantagem através de outro penalty.

No segundo tempo, logo aos sete minutos, numa bela jogada iniciada na intermediária do Botafogo, o jogo correu todo pela ala direita até Wellington Paulista cruzar para a área e Jorge Henrique marcar de cabeça por entre a alta zaga do adversário.

Nos minutos seguintes o Botafogo poderia ter goleado e dado o golpe final com o quarto gol, desperdiçado primeiro por Jorge Henrique e depois por Diguinho. Joel Santana então mudou a tática, colocando Marcinho e Maxi e aos 24 minutos, após um cruzamento, Thiago Salles cabeceou e diminui para 3x2. Então, Castillo correu para buscar a bola na rede e repetiu-se a cena da final da Taça Guanabara, com os jogadores adversários a quererem levar a bola das mãos de Castillo. O goleiro foi agredido, mas ninguém foi expulso.

No entanto, o clima aquecera e os adversários queriam provocar o Botafogo e repetir o desnorte botafoguense na final da Taça Guanabara. Porém, apenas conseguiram repetir as cenas que protagonizaram em Montevideu e Jonatas foi expulso após pontapear Jorge Henrique no solo no meio de uma grande confusão que poderia degenerar em briga geral. Em seguida foi Obina que fez uma falta feia em Lúcio Flávio e também foi expulso. Os nossos adversários terminaram o jogo com nove jogadores.

Embora não realizando uma grande partida, o Botafogo ganhou, demonstrando que a vitória sorri muitas vezes a quem a sabe conquistar e não necessariamente quando se joga bem. No entanto, Lúcio Flávio, Jorge e Henrique e Wellington Paulista jogaram muito bem e Renato Silva foi, mais uma vez, o jogador menos consistente.

Por outro lado, deve-se realçar, pela positiva, que o Botafogo soube, desta vez, não perder a cabeça, deixando isso por conta dos adversários, que agrediram jogadores do Botafogo, foram expulsos e perderam o jogo. Pela negativa, verificou-se, mais uma vez, que o Botafogo não matou o jogo fazendo 4x1 e acabou por ceder o segundo gol ao adversário.

Finalmente, espero que o Botafogo passe ao ataque e pressione o Procurador-geral a denunciar os jogadores adversários por jogo violento.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x2 Flamengo
Gols: Wellington Paulista 22’ 1ºT, Zé Carlos 46’ 1ºT, Jorge Henrique 7’ 2ºT; Léo Moura 39’ 1ºT, Thiago Salles 24’ 2ºT
Estádio Mário Filho, o ‘Maracanã’, 16-03-2008
Competição: Campeonato Carioca
Arbitragem: Marcelo de Souza Pinto; Beival do Nascimento Souza e Vilmar Raul
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Túlio, André Luiz, Triguinho (Botafogo); Jaílton (Flamengo);
Cartões vermelhos: Jônatas, Obina (Flamengo)
Botafogo: Castillo, Alessandro, Renato Silva, Andre Luís, Triguinho (Adriano Felício), Túlio (Eduardo), Diguinho, Lúcio Flávio, Zé Carlos (Wellington Júnior), Jorge Henrique, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Flamengo: Bruno, Leo Moura, Leonardo, Thiago Sales, Egídio, Gavilán (Léo Medeiros), Jaílton (Marcinho), Jônatas, toro, Renato Augusto (Maxi), Obina. Técnico: Joel Santana

sábado, 15 de março de 2008

Remo: Botafogo pioneiro nas regatas

O barco a remo foi utilizado desde que o homem começou a locomover-se sobre a água e houve notícia de competições esporádicas antes do século XIX, mas o remo consagrou-se no ambiente universitário de Cambridge e Oxford com a realização da tradicional regata no rio Tamisa.

No Brasil, a origem das regatas remonta ao ano de 1566, quando o português Francisco Velho resistiu na sua canoa a uma emboscada de franceses e tamoios e permitiu que Estácio de Sá saísse vitorioso. No ano seguinte, e todos os anos em Janeiro, passou a efectuar-se a Festa das Canoas.

No final do século XIX e início do século XX o remo tornou-se o desporto mais popular do Rio de Janeiro. Todos os Domingos, a Praia das Virtudes – onde actualmente se situa o Aeroporto Santos Dumont – ficava apinhada de gente interessada em acompanhar a corrida dos barcos pela Baía de Guanabara. Durante muito tempo, quando o carioca queria dizer que o Domingo amanhecera bonito e ensolarado, dizia: - "Hoje está um Domingo de regatas".

Oficialmente, somente em 5 de Junho de 1898 foi realizada a primeira regata no Rio de Janeiro. As principais regatas realizavam-se nas águas fronteiras da Praia de Botafogo, com uma assistência enorme. Na Lagoa Rodrigo de Freitas já houve regatas em que o público foi estimado em 50.000 pessoas.

O remo foi, desde a fundação do Club de Regatas Botafogo, uma modalidade especialmente querida dentro do clube, a par do futebol iniciado pelo Botafogo Football Club.

As primeiras regatas conquistadas pelo Botafogo, ainda Grupo de Regatas e Club de Regatas, foram as seguintes:

· Regata em benefício das Famílias dos Náufragos do Encouraçado Solimões em 1892: 1º lugar “Grupo de Regatas Botafogo”
· Regatas em Niterói a 15 de Dezembro de 1895: 1º lugar – “Etincelle”, baleeira a seis remos
· Regatas em Paquetá a 15 de Novembro de 1896: 1º lugar “Diva”, canoa a quatro remos
· Regata Comemorativa do IV Centenário do Descobrimento do Brasil em 1900: 1 lugar “Club de Regatas Botafogo”

Antônio Mendes de Oliveira Castro Filho, 1º campeão brasileiro de sempre

O primeiro título estadual foi conquistado no dia 4 de junho de 1899, sagrando-se Campeão Estadual de Remo da Cidade do Rio de Janeiro o Club de Regatas Botafogo, o que faz do Botafogo o único clube brasileiro campeão em três séculos (XIX – XX – XXI).

A equipe vencedora conduziu uma canoa a quatro remos, composta por: Paulo Ernesto Azevedo (patrão), Armando Leite Bastos (voga), Francisco de Rego Macedo (sota-voga), Antônio Mendes de Oliveira Castro Filho (sota-proa) e Carlos de Souza Freire (proa), a bordo da invencível 'Diva'.

No dia 12 de outubro de 1902, pilotando um canoé a um remo no 1º campeonato brasileiro, Antônio Mendes de Oliveira Castro Filho derrotou o alemão Hans Binder (Natação), campeão europeu, e o inglês Eduard May (Icaraí), consagrando o Botafogo como o 1º campeão brasileiro em qualquer desporto. O 'Almirante' - como era conhecido o atleta do C. R. Botafogo - percorreu a distância de mil metros em 3'57"3/10.

Fontes principais
http://www.cbr-remo.com.br/
http://www.frerj.com.br/
Pepe, Braz; Miranda, Luiz; Carvalho, Óscar (1996), Botafogo o Glorioso – uma história a preto e branco, Petrópolis: Ney Óscar Ribeiro de Carvalho

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ganhar e convencer…

O Botafogo já se encontrou como elenco de futebol. Os jogadores são polivalentes, superam os receios mais avisados e mostram ser capazes de enfrentar qualquer clube brasileiro de igual para igual.

Foi uma partida de confirmação que realçou, neste caso, os ‘velhinhos’ do ano passado: Túlio e Jorge Henrique mas, sobretudo, Lúcio Flávio e… Alessandro! Isto é, quando não funcionam as novas aquisições funcionam os ‘velhinhos’, e quando estes não funcionam tão bem estão lá Wellington Paulista, ou Zé Carlos, ou Wellington Júnior.

E se os atacantes resolvem os desafios com os gols que se esperam deles, tudo bem; mas se não resolvem, são os zagueiros e os laterais que o fazem. Contra o Duque de Caxias nenhum dos atacantes marcou gols, mas três defesas fizeram-no! A polivalência desejada pelo Cuca começa a aparecer melhor em campo (sem o Renato Silva, claro, que já tentou imensas vezes o gol e, obviamente, sem sucesso).

O Botafogo jogou bem, sem gastar o gás todo, precavendo-se para o jogo de Domingo. Perdeu bastantes gols e marcou outros tantos. Sobre os gols, a história é simples:

· 1x0: Cobrança de falta fora da área, Edson subiu enviando de cabeça para André Luiz que completou frente ao goleiro;
· 2x0: Escanteio curto cobrado por Lúcio Flávio para Triguinho, que devolveu, e o ‘maestro’ correu como quis, sem marcação, para um chute violento e um golaço fora da área;
· 3x0: Lúcio Flávio, em contra-ataque, envia a bola para Alessandro que avança em velocidade pelo lado direito, faz um ‘chapéu’ ao goleiro e marca um belíssimo gol;
· 4x0: Lúcio Flávio cobra o escanteio, Edson antecipa-se na área e cabeceia para o fundo das redes.

E aí estamos dispensando muito bem o tricolor Dodô: fazemos gols oportunos à André Lima e gols bonitos também. Genericamente, quero destacar sete breves apontamentos:

· O Botafogo começou a tornar-se muito perigoso em cobranças de escanteio, com aproveitamentos elevados;
· Confirma-se que nas cobranças de falta continuamos com bons executantes;
· Quase todo o jogo passa por Lúcio Flávio, o que significa que a sua falta é muito notada, havendo necessidade de se encontrar um novo jogador próximo do seu nível para cobrir a sua falta;
· A versatilidade de posições dos jogadores botafoguenses é notável e cada vez mais inquietante para as marcações feitas pelos nossos adversários;
· As jogadas ensaiadas para gol são muito diversificadas e o mesmo treino devia acontecer para os posicionamentos da defesa;
· O sobe e desce da equipa, com a intenção clara de qualquer jogador poder ser marcador de gols, pode ser um trunfo importante, porque contra o Duque a defesa 'dispensou' os atacantes;
· O esquema tático da equipa é feito para um jogo de 11 contra 11, não se sabendo aproveitar as vantagens numéricas de jogadores – nestes casos, o treinador nunca consegue mudar a equipa para tirar partido disso (aliás, a capacidade de alterar táticas durante o jogo é um dos pontos fracos).

Considero que foi um bom ensaio geral para a obtenção de uma vitória clara no próximo Domingo.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 4x1 Duque de Caxias
Gols: André Luis 17’ 1ºT, Lúcio Flávio 45’ ºT, Alessandro 17’ 2ºT, Edson 30’ 2ºT; Madson 34’ 2ºT
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 2008-03-13
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães; Eduardo de Souza Couto e Fernanda Lisboa da Silva
Cartões amarelos: Jorge Henrique, André Luis, Fábio (Botafogo); Alan, Tinoco, Alessandro, Humberto (Duque de Caxias)
Cartões vermelhos: Marcelo Cardoso, Alessandro (Duque de Caxias)
Botafogo: Castillo, Alessandro, Andre Luís, Edson, Triguinho, Eduardo (Adriano Felício), Túlio (Fábio), Lucio Flávio, Zé Carlos, Jorge Henrique (Wellington Junior), Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Duque de Caxias: Thiago, Eduardo, Alessandro, Tinoco, Alan, Silva, Humberto, Marcelo Cardoso, Geovane (Renatinho), Edivaldo (Cléber), Viola (Madson). Técnico: Marcelo Buarque

quinta-feira, 13 de março de 2008

Títulos estaduais nas categorias de base de pólo aquático

Entre 2001 e 2007 o Botafogo venceu diversos campeonatos estaduais em categorias de base (desconhecem-se resultados específicos anteriores), ressurgindo para o pólo aquático nacional.

O clube investiu nas categorias de base e criou estruturas para futuro, surgindo os títulos como resultado natural do trabalho realizado.

Em 2001 o Botafogo foi campeão do Torneio Carioca infantil masculino ao golear o Icaraí por 12x0 na decisão. A equipe do técnico Solon dos Santos e do auxiliar Flávio Palermo venceu todas as partidas da competição, que foi disputada em pontos corridos na fase de grupos.

No mesmo ano, o Botafogo ainda conquistou o título de campeão estadual infantil ao derrotar o Fluminense por 9x4 na decisão e na piscina das Laranjeiras.

Em 2002 o Botafogo conquistou mais três títulos. Em infantis o alvinegro tornou-se bicampeão do Torneio Carioca infantil masculino ao derrotar, na sua própria piscina, o Clube Guanabara por 7x3. Na primeira fase da competição as duas equipas haviam empatado, mas na decisão a equipa dos técnicos Flávio Palermo e Solon dos Santos mostrou uma superioridade incontestável.

Ainda na categoria de infantis, o Botafogo foi campeão do IV Festival Estadual infantil de pólo aquático, vencendo novamente o Clube Guanabara por 4x2 na decisão. A competição permitia equipas mistas de homens e mulheres e os gols antes da linha de sete metros valiam o dobro. As jovens promessas demonstraram um rendimento técnico acima do esperado, com tempo de bola e índice de passes certos a nível elevado.

No mesmo ano ainda o Botafogo foi campeão estadual infanto-juvenil de pólo aquático masculino ao vencer, na piscina do Guanabara, o Fluminense por 3x2 na decisão.

Em 2003 o Botafogo sagrou-se campeão do Torneio Estadual júnior de pólo aquático ao derrotar o Flamengo por 8x7 na decisão. O Botafogo chegou a abrir três gols de vantagem, mas os rubro-negros recuperaram. Com 7x7 no marcador Gabriel Reis colocou a equipa em vantagem nos últimos minutos e obteve o título estadual. Ângelo Coelho, o técnico do Botafogo, comentou assim o desafio:

- “Precipitamos três ataques seguidos. Em dois deles, o Flamengo na volta fez o gol. Isto fez com que o adversário entrasse de novo na partida. Outra dificuldade que tivemos foi que o Felipe e o Gabriel treinaram no domingo, às 7h30 da manhã, pela selecção. O Gabriel, principalmente, sentiu muito o cansaço”.

E, ainda assim, o título foi alvinegro.

Em 2004, o Botafogo conquistou o Festival Estadual infantil de pólo aquático que decorreu no Tijuca Ténis Clube, ao derrotar o Flamengo por 3x1 na decisão. Os gols do Botafogo foram assinalados por Anderson, Roger e Igor.

Em 2005 o Botafogo foi campeão estadual juvenil de pólo aquático masculino ao vencer facilmente o Fluminense por 7x2 com parciais de 1x0 / 2x0 / 1x1 / 3x1. Os gols botafoguenses foram assinalados por João Filipe (3), Índio (3) e Ique. No primeiro jogo da final o Botafogo também vencera o Fluminense por 8x5.

Finalmente, em 2007, o Botafogo tornou-se campeão estadual juvenil de pólo aquático masculino, reeditando o título de 2005, ao vencer o Tijuca por 8x7 na decisão com parciais de 1x1 / 4x4 / 2x1 / 1x1. A final foi muito emocionante, com as duas equipas empatadas nos primeiros dois quartos. Os gols foram assinalados por Caio “Mamão” (3), Dudu (3), Kaio e Anderson.

O Botafogo jogou com Cirilo, Caio "Mamão", Júlio César, Paulo César, Dudu, Vinícius, Yuri, Kaio, Nicolas, Marquinhos, Rodrigo, Anderson e Rodrigo. Anteriormente o Botafogo vencera o Fluminense na semifinal em goleada de 17x5, tendo sobressaído Caio “Mamão” (4 gols) e Dudu (3 gols), além de Anderson que também assinalou 3 gols.

Fontes
Notícias na Internet

quarta-feira, 12 de março de 2008

O argentino botafoguense

O argentino Ezequiel Comotto, torcedor do Botafogo, fez uma viagem de moto de Buenos Aires até o Rio de Janeiro, percorrendo cerca de 2 mil quilómetros para assistir à final da Taça Guanabara de 2008, mesmo ainda antes de o clube estar garantido na decisão.

Ezequiel torce pelo Botafogo desde 1996 quando acompanhou pela televisão a fabulosa partida entre o Botafogo e a Juventus, da Itália, na final do Torneio Teresa Herrera, em Espanha, a qual o Botafogo ganhou aos penalties após empatar 4x4 no prolongamento.

Ezequiel afirmou que ficou “impressionado com a garra que o Botafogo mostrou naquele jogo. Desde então sou torcedor", afirmou. Acrescentou que decidiu fazer essa viagem porque “tenho o pensamento de que, se eu for ao Brasil de moto, o Botafogo vai ser campeão", disse em entrevista.

Provavelmente a profecia tornar-se-ia realidade se não fosse a intervenção do árbitro, aos 15 minutos da segunda parte, assinalando um penalty inexistente a favor do adversário do Botafogo.

Os deuses destes sortilégios não contavam, até agora, com a intervenção sacrílega dos humanos. Os dirigentes botafoguenses precisam de começar a fazer intervenções concretas para anular os poderes dos sacrílegos, permitindo que a torcida continue supersticiosa, que possa apelar à divindade e que acredite poder ser atendida.

Isso também faz parte da festa do futebol…

Fontehttp://www.fanaticosporfutebol.com.br/

Campeão carioca de pólo aquático após uma década

Em 2005 a equipa de Ângelo Coelho quebrou um jejum de nove anos sem títulos estaduais ao empatar com o Fluminense em 7x7 com os parciais de 3x2 / 3x2 / 0x3 / 1x0, sagrando-se campeão estadual masculino em plena piscina das Laranjeiras. Na primeira partida houve empate a 9x9 e, na segunda, o Botafogo vencera por 11x6.

Tal como nas demais partidas, o Botafogo começou por abrir o marcador através de Gabriel Reis, ampliando logo a seguir para 2x0. Porém, o Fluminense diminuiu através de César e Kito, mas Gabrial voltou a marcar com um lance de fora para fazer 3x2.

No segundo tempo, o Botafogo marcou mais três gols através de Bosko, Nandinho e novamente Gabriel, abrindo uma vantagem de quatro gols. Porém, o Fluminense reagiu e Paulo Lacativa e Kito reduziram a desvantagem para 6x4.

No terceiro quarto Gabriel foi expulso definitivamente (após duas ezpulsões anteriores) e o Fluminense virou o jogo através de Betinho, Paulo Lacativa e Chaia que estabeleceram 7x6 favorável ao tricolor.

No último quarto o clima endureceu com muitas expulsões duplas. O resultado dava o título ao tricolor, mas Mega, a um minuto do fim, em jogada de homem a mais, assinala o gol do título alvinegro.

O técnico Ângelo Coelho comentou que “o Fluminense valorizou muito o título. Foram dois empates e uma vitória nossa. Agora é pensar no João Havelange”. Mas o dirigente Ique mostrou a verdadeira emoção botafoguense: “Com o Botafogo é sempre assim. Tem que ser assim. Emocionante!”.

Ficha de finais e semifinais: Finais: Botafogo 9x9 Fluminense, Botafogo 11x6 Fluminense e Botafogo 7x7 Fluminense (Gabriel Reis [4], Bosko, Nandinho e Mega); Botafogo: Gustavo Crivella, Bosko, Ettore, Gabriel Reis, Bernardo Reis, João Felipe, Índio, Estêvão, Eduardo, Ique, Alexandre, Yansel, Thiago Esposti, Ricardo Perrone, André, Fabiano e Felipe Franco. Técnico: Ângelo Coelho; Semifinais: Botafogo x Flamengo (14x7 e 14x7)]

Fontes
Notícias na Internet

segunda-feira, 10 de março de 2008

O papagaio botafoguense

“Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907. Foste herói em cada jogo.” O hino era cantado pelo papagaio Batu, que surpreendia os moradores da 203 Norte durante os jogos do clube da Estrela Solitária.

Um dia, Luís e Tais Cotta tiveram a ideia de possuir um papagaio e, pela Internet, acharam uma espécie de papagaio do Congo, cor de cinza com penas avermelhadas na cauda, que é muito inteligente, estabelece vínculos emocionais com os donos, possui um vocabulário rico com frases inteiras e pode viver mais de 60 anos.

Descobriram uma comunidade em Portugal admiradora do animal, depois encontraram um criador no interior de São Paulo e, então, adquiriram o Batu, com anilha de identificação segundo as autorizações legais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente.

O Batu recebeu de presente uma gaiola branca com brinquedos e conforto, depressa aprendeu a chamar a dona da casa de ‘gatinha’ e várias outras coisas, como por exemplo: a dizer “Batu quer água” quando tinha sede, “Vamos tomar banho?” quando sentia calor e, o mais importante de tudo, a cantar o hino do clube do Luís – o hino do Botafogo de Futebol e Regatas.

Batu recebeu, ainda, uma companheira chamada Minnie e a sua felicidade aumentou, começando a falar e a cantar sem parar. Porém, talvez por tamanha felicidade, um dia Batu quis voar, bateu asas e sumiu. Minnie ficou, então, a olhar para a gaiola, chamando por Batu e andando pela casa atrás do companheiro.

Batu foi visto pela última vez a 5 de Agosto de 2007, no Parque Olhos D' Água, em Brasília. Ele voou de um sexto andar para o parque. O dono fez uma grande divulgação espalhando cartazes e placas e apelando na Internet. Até um estudante de 15 anos andou à procura do animal, porque nessa altura o Botafogo vinha de liderar o Brasileirão e, subitamente, caíra para a 4ª posição. O estudante reconheceu que “Botafoguense é o torcedor mais supersticioso que existe. A fase ruim do time não é por causa do desaparecimento do Batu”. Mas tratou de acrescentar que “não custa nada encontrá-lo”.

Na altura havia mesmo quem acreditasse que a queda da equipa na tabela do Brasileirão estivesse relacionada com o sumiço do bicho, porque o Botafogo saiu da liderança desde aí ao perder duas vezes e empatar outras duas.

E enquanto uns ofereciam recompensa pela recuperação do animal, um flamenguista disse ao Luís (fazendo humor, claro) que “pagava R$ 5 mil só para o Batu não voltar”.

O certo é que na 203 Norte nunca mais se ouviu “Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907. Foste herói em cada jogo.”

O apelo “Volta, Batu!” foi inútil e o Botafogo nunca mais voltou à liderança do Brasileirão…

Fontes
http://g1.globo.com/
http://www.secom.unb.br/

domingo, 9 de março de 2008

Uma vitória segura

O Botafogo é uma equipa muito mais paciente do que a do ano passado. Novamente não entrou em jogo a atacar tresloucadamente, foi paciente a enredar o adversário e o resultado foi o Voltaço não ter sido visto pelas bandas de Engenho de Dentro. O Botafogo ganhou com consistência e, tal como eu havia previsto, jogou muito melhor do que contra o América.

Os gols tardaram, mas isso deveu-se à tática da ‘paciência’ e da má pontaria de Wellington Paulista (11’), primeiro, e de Jorge Henrique (36’), depois. Curiosamente, ambos os atacantes se redimiram no final da 1ª parte oferecendo dois passes para gol. No primeiro, W. Paulista tocou de calcanhar para Wellington marcar e, no segundo, Jorge Henrique, no chão, deu um pequeno toque para o lado e Túlio tomou o sabor do gol.

A segunda parte foi gerida tranquilamente e Alessandro assinalou um bom gol a passe de Wellington, que entrou em boa hora a substituir Abedi.

Renan mostrou que o Botafogo parece possuir, finalmente, dois bons goleiros. Na última parte do desafio Renan negou literalmente o ponto de honra que o Voltaço queria anotar.

Wellington Paulista confirma que é, pelo menos até agora, a grande revelação Botafogo-2008. Não sendo tecnicamente muito bom, W. Paulista faz de tudo: marca, dá passes para gol, constrói jogo. A equipa foi mais uma vez homogénea, mas deve-se destacar o desempenho ligeiramente inferior de Renato Silva (sempre ele…) e os desempenhos muito interessantes de Renan e Wellington. André Luiz, ao contrário dos meus receios, não comprometeu.

Jorge Henrique continua a ser um pequeno Satã das defesas adversárias, mas exagera a atirar-se para o chão dentro e próximo da área adversária. Exagera tanto que quando foi feito penalty sobre ele, por volta dos 30’ da 2ª parte, o árbitro nada assinalou. Finalmente, uma palavra para o bom funcionamento do esquema montado por Cuca.

Globalmente curámo-nos da injustiça da final da Taça Guanabara, o que é muito importante, e parece-me que estamos preparados para discutir a Taça Rio.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x0 Volta Redonda
Gols: Wellington 42’ 1ºT, Túlio 46’ 1ºTe Alessandro 10’ 2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’ 9 de Março de 2008
Arbitragem: Pablo dos Santos Alves; Paulo Sérgio Durões Fernandes e Marcos Antônio dos Santos
Cartões amarelos: Abedi, Triguinho, Renato Silva (Botafogo); Julio Cezar, Renan, Dedé (Volta Redonda)
Botafogo: Renan; Alessandro (Índio), André Luís, Renato Silva, Triguinho; Eduardo, Túlio, Adriano Felício (Marcelinho), Abedi (Wellington Júnior); Jorge Henrique, Wellington Paulista. Técnico: Alxi Stival, o ‘Cuca’
Volta Redonda: Lugão; Júlio Cezar, Carlão, Dedé, Bruno Barra; Alexandre (Pedrinho), Ives, Glauber, Renan; Fábio (Lucas), Marcinho (Schneider). Técnico: Alexandre Gama

Como avalia o impacto da loteria timemania?

Resultados da enquete:

Os clubes recuperam financeiramente: 3 votos (25%)
Vai ficar tudo na mesma: 3 votos (25%)
É o Governo quem mais beneficia: 5 votos (42%)
Vai gerar problemas sérios: 1 voto (8%)

[Votação entre 03-09/03/2008]

Nota: A votação mais baixa de sempre neste blogue, e a mais dividida entre opções, indicia que os torcedores botafoguenses ainda estão pouco seguros acerca do impacto da timemania.

sábado, 8 de março de 2008

VI Jogos Desportivos da CPLP no Rio de Janeiro

A VI edição dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decorrerá no Rio de Janeiro entre 26 de Julho e 1 de Agosto, informou o Ministério dos Esportes da República Federativa do Brasil.

Os Jogos da CPLP foram instituídos em 1990, através do Acordo Multilateral de Cooperação, assinado em Lisboa pelos Estados de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe com vista a aproximar as várias nacionalidades e fortalecer a comunidade de língua portuguesa. À época o Brasil participava ainda como observador.

As diversas edições decorreram em Portugal (1992), Guiné-Bissau (1995), Moçambique (1997), Cabo Verde (2002) e Angola (2005).

A VI edição dos Jogos Desportivos da CPLP realiza-se na Fortaleza de São João, na Urca (Escola de Educação Física do Exército), durante sete dias, envolvendo as modalidades de basquetebol (feminino), futebol (masculino), handebol (masculino), ténis (masculino e feminino), voleibol de praia (masculino e feminino), e atletismo para portadores de deficiências visuais.

Os atletas não podem exceder 16 anos de idade, e no caso dos portadores de deficiências a idade máxima é de 20 anos. Cada delegação pode ser composta até 93 elementos, entre atletas, técnicos e dirigentes.

Fonte
http://www.cplp.org/

Língua portuguesa: 3ª maior do Ocidente e 5ª do mundo

No decorrer da comemoração dos 200 anos da chegada ao Brasil da corte de D. João VI, o Presidente do Brasil, Lula da Silva, convidou o Presidente de Portugal, Cavaco Silva, a visitar o Brasil.

Nesse âmbito, o Governo português decidiu aprovar a ratificação do Acordo Ortográfico, que não fica sujeito a moratória (tal como proposto pela anterior ministra), mas apenas a um prazo de seis anos durante o qual o Acordo deve ser aplicado em toda a plenitude.

As referências na agenda de viagem portuguesa sobre tornar a língua o instrumento fundamental no relacionamento luso-brasileiro são inúmeras, começando pelo concerto que iniciou o programa oficial no Teatro Municipal, da cantora portuguesa Teresa Salgueiro, acompanhada pelo Sexteto João Cristal, que apresentou um vasto repertório de temas de Jobim, Vinícius, Chico Buarque e outros autores brasileiros.

O concerto, em honra da cidade do Rio de Janeiro, foi oferecido pelo Presidente da República de Portugal, que sublinhou ser “difícil encontrar melhor forma de começar as comemorações do que com Teresa Salgueiro”.

Cavaco Silva acrescentou que “a maior forma de valorizarmos o passado é fazer dele uma inspiração para um projecto futuro”. Por sua vez, a actriz brasileira Fernanda Montenegro, fez o balanço da relação entre os dois países e sintetizou a importância do Acordo Ortográfico: “Temos que nos agarrar a tudo o que podemos”.

Tal como oportunamente escrevi no blogue, na etiqueta ‘miscelânea’, o Acordo Ortográfico é crucial para os países de língua oficial portuguesa falarem tanto quanto possível a uma só voz e facilitar a difusão da língua portuguesa em todo o mundo, servindo de instrumento estratégico de política internacional.

A importância do Acordo é bem patente no Campeonato da Língua Portuguesa que está a decorrer. Existem candidatos dos quatro cantos do mundo, do Vietnam ao Peru, passando pela Roménia ou a Suazilândia.

Cada qual, na capital do seu país, a viver línguas, longitudes e fusos horários tão diferentes dos seus parceiros de competição, pretende pôr-se à prova, seja um estudante vietnamita, uma professora romena ou um aluno peruano. No total são 31 países concorrentes: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, China (incluindo Macau), Egipto, Espanha, estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Madagáscar, Peru, Roménia, Rússia, Suazilândia, Suécia, Suiça, Venezuela e Vietname.

Recorda-se que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tem como membros Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste e como observadores associados Guiné Equatorial e Maurícia (línguas crioulas derivadas do português).

A Região Autónoma da Galiza (Espanha) encontra-se em processo de adesão como observador associado (língua mais próxima do português do que do castelhano) e a Região Administrativa Especial de Macau (China) já foi convidada pela CPLP para se tornar observador associado.

A língua portuguesa é falada, além dos 8 países membros, noutros 18 países em todo o mundo (e de aprendizado obrigatório no Uruguai), cobrindo cerca de 230 milhões de pessoas e 11 milhões de quilómetros quadrados, assumindo-se como a 3ª língua ocidental mais falada – após o inglês e o espanhol –, a 5ª do mundo como língua nativa e a 6ª como língua nativa ou segunda língua.

Fontes
http://www.cplp.org/
http://www.mundoportugues.org/content/1/2171/prbrasil-concerto-teresa-salgueiro-iniciou-programa-visita/
Semanário Expresso: “Candidatos dos quatro cantos do mundo”, Lisboa, 2008-03-08
Semanário Expresso: “Falemos a mesma língua”, Lisboa, 2008-03-08

sexta-feira, 7 de março de 2008

Contagens do blogue I

HOJE O BLOGUE COMPLETA TRÊS MESES E 4.000 VISITAS

MonteviCRÉUUU!

Lê-se textualmente no blogue do meu camarada botafoguense Paulo Cézar Guimarães:

“O governo uruguaio, em ato extraordinário, alterou o nome de sua capital: passou de Montevidéu para MonteviCRÉUUU!”

E na Lancenet lê-se o título sobre o jogo desenvolvido pelo adversário do Nacional de Montevidéu: “Irreconhecível, destemperado e desatento”.

Não será falta de um certo 12º elemento cujas decisões tornam ‘reconhecível’, ‘temperado’ e ‘atento’ aquilo que não o é?...

quinta-feira, 6 de março de 2008

Títulos nacionais nas categorias de base de pólo aquático


O século XX também tem sido profícuo em títulos nacionais de pólo aquático nas categorias de base, somando-se, entre 2002 e 2007, a conquista de três campeonatos brasileiros e três copas do Brasil, um em cada ano.

Em 2002 o Botafogo conquistou, na sua própria piscina, o título da II Copa Brasil infanto-juvenil de pólo aquático masculino, vencendo o Fluminense por 3x2 na decisão.

Em 2003 o Botafogo conquistou, em São Paulo, o título de Campeão Brasileiro juvenil de pólo aquático masculino. O Botafogo venceu a equipa anfitriã, o Clube Aspéria, por 6x2 na decisão.

Em 2004 o Botafogo conquistou, na piscina do CAP, o título de Campeão Brasileiro infantil de pólo aquático masculino. O Botafogo venceu o Pinheiros na decisão pelo folgado resultado de 6x0.

Em 2005 o Botafogo conquistou o título da Copa Brasil juvenil de pólo aquático masculino. O Botafogo venceu o Fluminense na decisão por 6x2 com parciais de 1x1 / 0x0 / 2x1 / 3x0.

Em 2006 o Botafogo conquistou o título de Campeão Brasileiro juvenil de pólo aquático masculino. O Botafogo venceu o Flamengo na decisão por 4x3 numa partida empolgante.

Em 2007 o Botafogo conquistou o título da Copa Brasil júnior de pólo aquático masculino. O Botafogo venceu na decisão o Paulistano por 3x2. Os resultados de finais e semifinais são os seguintes:

· 2002: Campeão da Copa Brasil de Pólo Aquático infanto-juvenil
Semifinal: Botafogo 5x3 Tijuca; Final: Botafogo 3x2 Fluminense

· 2003: Campeão Brasileiro de Pólo Aquático masculino juvenil
Semifinal: Botafogo 8x5 Guanabara; Final: Botafogo 6x2 Espéria

· 2004: Campeão Brasileiro de Pólo Aquático masculino infantil
Final: Botafogo 6x0 Pinheiros

· 2005: Campeão da Copa Brasil de Pólo Aquático juvenil
Final: Botafogo 6x2 Fluminense (Ique [2], Índio [2], Bernardo e Thiago); Botafogo: Ânderson, Ferreira, João Felipe, Bernardo, Ique, Índio e Tasso. Técnico: Ângelo Coelho

· 2006: Campeão Brasileiro de Pólo Aquático masculino juvenil
Semifinal: Botafogo 3x2 Fluminense; Final: Botafogo 4x3 Flamengo (Bernardo Reis [2] e Dudu [2]); Botafogo: Anderson Ferreira, Bernardo Reis, Leonardo, Mário, Ique, Lenon, Yuri, Marquinhos, Arturzinho, Dudu e Rodriguinho. Técnico: Ângelo Coelho; Semifinal: Botafogo 10x5 Paineiras

· 2007: Campeão da Copa do Brasil de Pólo Aquático masculino júnior
Semifinal: Botafogo 9x3 Tijuca; Final: Botafogo 3x2 Paulistano (Ique [2] e Bernardo); Botafogo: Anderson Ferreira; Bernardo Reis, João Felipe, Leo, Caio, Dudú e Ique; entraram Mário, Anderson Canhoto e Yuri.

Fontes: Notícias na Internet.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Os títulos nacionais de pólo aquático entre 1995-2006

O Botafogo foi tricampeão de pólo aquático em 1978-1980-1982 e tornou a conquistar o título nacional, na categoria principal, em 1995 e 1996. No século XXI o clube intensificou as suas conquistas nacionais. O 5º título nacional, bem como o bicampeonato 1995-96, ocorreu no dia 7 de Outubro de 1996, tendo o Botafogo batido o Paineira do Morumbi por 10x4.

Dois meses após, no dia 15 de Dezembro de 1996, na piscina do Parque Aquático Júlio de Lamare, o Botafogo conquistou também o Troféu Brasil ao vencer o Flamengo por 7x4 na decisão. Segundo o Jornal dos Sports à época, a equipa jogou desfalcada de Rochinha e Reinaldo, mas coroou um ano brilhante que incluía a conquista do título Estadual. Kiko Perrone considerou que “foi a vitória da união e do trabalho de um ano inteiro. Essa conquista é um prémio para esse grupo”.

Apenas uma década após esta vitória é que o Botafogo conseguiu conquistar o Troféu João Havelange e tornar-se campeão brasileiro invicto de pólo aquático em 2005. Nesse ano o Botafogo investira em dois jogadores europeus e dispunha de uma torcida aguerrida que estimulou o clube até ao último minuto. O Botafogo conquistou o título derrotando o Pinheiros por 5x4 com parciais de 1x2 / 1x1 / 2x1 / 1x0, após estar perdendo por 2x0 e 3x1. Os gols da decisão foram assinalados pelo italiano Ettore Lorenzi (3) e pelos irmãos Felipe e Fabiano Franco para o Botafogo. O gol da vitória foi marcado por Fabiano no último minuto do jogo. No final da partida o jogador Gabriel Reis disse:

“Começamos mal, mas acertamos a marcação e conseguimos fazer um jogo de poucos gols. Pois se fosse uma partida de placar dilatado seria difícil ganhar deles, pois não é fácil fazer gols no Pará, que agarra muito”.

Por sua vez, o técnico Ângelo Coelho afirmou que “a vitória se deve a um grupo unido, tranquilo e com espírito de campeão desde o início do campeonato. Buscamos isto há muito tempo e finalmente aconteceu. Começamos atrás, mas não perdemos a cabeça, até por ser bem no início do jogo e procuramos não dar margem aos contra-ataques do Pinheiros, que é o forte deles. Tanto que não levamos gol desta forma”. Um dos destaques da partida foi o goleiro Gustavo Crivella que ainda na segunda parte do jogo defendeu um penalty quando o Pinheiros ganhava, dando moral ao Botafogo para reagir e tornar-se campeão.

No ano seguinte, em 2006, o Botafogo torna a ser campeão da Taça Brasil, dez anos depois da primeira, ao vencer invicto o Troféu João Havelange. Em mais uma final absolutamente emocionante, a magnífica equipa do Botafogo chega ao terceiro título consecutivo entre 2005 e 2006 (Taça Brasil, Campeonato Estadual e Taça João Havelange) e completa 19 jogos invicta.

Os resultados das finais e semifinais em 2005 e 2006 foram os seguintes:

· 2005: Campeão Brasileiro Invicto – Troféu João Havelange
Semifinal: Botafogo 8x7 Fluminense; Final: Botafogo 5x4 Pinheiros (Ettore Lorenzi [3], Felipe Franco e Fabiano Franco); Botafogo: Gustavo Crivella; Felipe Franco; Gabriel Reis; Bernardo Reis; Ettore Lorenzi; Fernando Pires; João Felipe Coelho; Felipe Lima; Yansel Galindo; Bozidar Plazonic; Fabiano Franco; Ique Guimarães; Eduardo Moniz. Técnico: Ângelo Coelho.

· 2006: Campeão da Taça Brasil Invicto
Semifinal: Botafogo 8x7 Pinheiros; Final: Botafogo 9x8 Fluminense (Nandinho [2], Charuto [2], Mega, João Filipe, Gabi Hernandez, Fabiano e Gabriel Reis); Botafogo: Gustavo Crivella, Gabriel Reis, Gabi Hernandez, Nandinho, Charuto, Mega, Fabiano, João Felipe, Bernardo, Yansell, Ique, Indio, Henrique, Eduardo e Alexandre.

Fontes: Notícias na Internet.

terça-feira, 4 de março de 2008

Os nove segundos da discórdia

Cristiano Ronaldo e Nani, ambos portugueses e oriundos das categorias de base do Sporting Clube de Portugal, fazem parte da poderosa equipa do Manchester e têm encantado a torcida, especialmente Cristiano que, em 2007, sagrou-se o segundo melhor jogador do mundo, imediatamente a seguir ao brasileiro Kaká.

Em minha opinião, Cristiano Ronaldo é o primeiro futebolista ao qual reconheço traços de Garrincha, não apenas nos dribles, mas, também, pelo simples prazer de jogar à bola e de se recrear em pleno jogo.

Por isso mesmo Cristiano já foi criticado por várias vezes. Recentemente, nos oitavos-de-final da Taça de Inglaterra, o Manchester United bateu o Arsenal inapelavelmente por 4x0 com o ídolo máximo, Cristiano Ronaldo, no banco de reservas.

Em seu lugar jogou o notável Nani, cuja exibição absolutamente arrasadora se saldou por três passes perfeitos em três gols do Manchester (um foi de escanteio) e por um gol assinalado pelo próprio Nani.

Porém, a goleada do Manchester e a exibição de Nani foram alvo de muita controvérsia, porque Nani, após o quarto gol, e durante nove segundos, decidiu abrilhantar a sua soberba exibição por um entretenimento individual que foi considerado achincalhante por um adversário completamente derrotado.

A resposta imediata a Nani foi um ‘tackle’ de Flamini ‘a matar’ e, segundos volvidos, uma agressão de Gallas, ambos os acontecimentos não sancionadas pelo árbitro.

O ‘exibicionismo’ de Nani foi condenado pelos treinadores das duas equipas: Arséne Wenger disse que Nani “foi desrespeitoso” e que não devia “repetir a gracinha”, enquanto Alex Ferguson disse que Nani “não precisava de ter feito aquilo” e já lhe chamara a atenção.

Recordo-me que no tempo de Garrincha sucedia o mesmo. O craque era advertido pelos árbitros frequentemente devido aos seus dribles e ameaçado de expulsão se os repetisse. O próprio Garrincha chamava ‘joões’ a todos os seus marcadores, como se não tivessem nome próprio e não contassem no jogo, pelo que era criticado por ser considerado egocêntrico e desrespeitador do adversário. E, no entanto, Garrincha era uma pessoa que “falava com os passarinhos” e constituía a ‘alegria do povo’ – o único jogador brasileiro que levava ao estádio torcedores de todos os clubes para o verem jogar.

O tecnicismo e os dribles de Nani e de Cristiano Ronaldo vão no mesmo sentido, e ambos são condenados por fazerem o que se considera não ser necessário fazer.

Os dribles excessivos e as comemorações ‘exaltadas’ são considerados, por uns, ingredientes que dão ‘sal’ ao futebol, enquanto outros consideram falta de respeito, de civismo, de cidadania.

No caso de Nani, até o árbitro pactuou com os agressores do jogador após a cena dos nove segundos, não assinalando as agressões, pelo que há uma ‘imposição silenciosa’ – e às vezes declarada – de como se deve ou não deve driblar os adversários.

Especialmente na Europa central e do norte esta discussão é acesa, porque apesar da qualidade futebolística de grandes jogadores europeus, pode-se afirmar, com alguma segurança, que os jogadores portugueses e brasileiros são claramente mais ‘tecnicistas’ e menos ‘físicos’ do que os europeus em geral.

Terão os jogadores menos criativos e mais ‘físicos’ o direito de impor aos mais criativos e tecnicistas o modo de driblar e de jogar?... É realmente falta de respeito, de civismo e de cidadania os dribles de Garrincha ou de Nani?...

A discussão promete continuar no futuro, porque nos fóruns da Internet a unanimidade é coisa que não existe sobre a matéria.

Uns asseguram que vão “rir à gargalhada quando um dia destes alguém lhe partir uma perna” (a Nani), enquanto outros interrogam-se se “Brasil e Portugal são equipas desrespeitosas só porque usam e abusam do jogo tecnicista?”

É caso para perguntar se quem usa e abusa do jogo ‘físico’ não será também desrespeitoso para com o adversário que tem menos capacidades físicas?... Ou quem tem mais capacidades tecnicistas tem que se limitar a não ‘abusar’ de quem possui armas quase exclusivamente no domínio ‘físico’?...

Estarão os talentos condenados à musculação da arte de jogar futebol?...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Grandes jogos de pólo aquático

O Botafogo tem obtido títulos em finais tão ‘dramáticas’ no futebol como no pólo aquático e uma das primeiras e mais extraordinárias finais aconteceu em 1955 pelo Campeonato Estadual destinado a aspirantes.

Nesse ano realizou-se uma espécie de torneio de aspirantes, a que se deu o título de Campeonato Estadual de Terceira Divisão, mas que contava com alguns dos principais jogadores que procuravam obter performances adequadas às competições mais importantes da temporada.

O campeonato realizou-se em dois turnos, terminando com um empate pontual ente Botafogo e Fluminense, os quais tiveram que decidir o título numa melhor de três. O Fluminense investiu muito no título e, para o efeito, escalou os seus elementos mais destacados, designadamente Sérgio, Rodrigues e Osvaldo Cochrane, todos jogadores do escrete canarinho.

Porém, ainda no 1º tempo, Sérgio foi punido com uma falta, discutiu com o árbitro, foi expulso e a sua equipa abandonou o jogo em protesto, tendo sido decretada a vitória do Botafogo.

Então, o segundo jogo era muito esperado e as Laranjeiras tiveram um elevado público para assistir à partida decisiva. O Fluminense parecia talhado para o título e logo no início da partida assinalou 2x0 a seu favor, com gols de Daniel e Osvaldo. No entanto, jogando com tranquilidade e eficácia, o Botafogo foi tomando conta do jogo paulatinamente e, através de Nuno e Branco, decretou o empate ainda no 1º tempo.

No segundo tempo Branco bisou e fez o terceiro gol botafoguense, mas Daniel, que se viria a revelar o artilheiro do campeonato, livrou-se de dois adversários e empatou a partida novamente, obrigando a uma prorrogação. E, no segundo tempo da prorrogação, Branco anotou o seu terceiro gol na partida e deu a vitória ao Botafogo por 4x3.

A dramática partida tivera, afinal, um vencedor justo, tal como refere o Jornal dos Sports à época: “O Botafogo foi de fato o quadro mais equilibrado do torneio. O Fluminense reforçou a última hora seu quadro com Sérgio e Osvaldo, mas a falta de treino não permitiu a estes uma ação eficiente.”

O Botafogo alinhou com Eliani, Nuno, Caetano, Amazonas, Branco, Médicis, Riper e Branco. Os gols foram assinalados por Branco (3) e Nuno.

Fonte
Jornal dos Sports, Maio de 1955

domingo, 2 de março de 2008

Em que posição prefere reforços?

Resultados da enquete:

Zagueiro central: 2 votos (10%)
Lateral direito: 0 votos (0%)
Lateral esquerdo: 0 votos (0%)
Meio-campista: 14 votos (70%)
Centroavante: 4 votos (20%)

[Votação entre 25/02-02/03/2008]

sábado, 1 de março de 2008

Ganhar com um mínimo de desempenho

Num jogo morno de estreia do Botafogo na Taça Rio a vitória foi justa, mas incaracterística. O que mais se destacou durante este jogo talvez tenham sido as faixas e os garfos gigantes em alusão ao prejuízo que o Botafogo sofreu na final da Taça Guanabara – e, evidentemente, os três pontos conquistados.

A equipa mostra alguma fragilidade quando não joga com a equipa titular, sentindo especialmente a falta do ‘maestro’ Lúcio Flávio e dos ataques de Zé Carlos pelo lado esquerdo.

Wellington Paulista mostrou-se artilheiro mais uma vez, mas o seu substituto foi uma absoluta desilusão. Se houvesse nota abaixo de zero talvez Escalada a merecesse. Apesar de jogar muito pouco na equipa, as intervenções de Escalada parecem piorar com o tempo. Esperemos que o atacante se redima rapidamente.

Durante todo o jogo o Botafogo nunca foi esmagador no seu domínio, e nem o treinador nem a torcida ficaram satisfeitos com o desempenho ocorrido no Engenhão.

Porém, talvez isso se possa atribuir à falta de titulares, ao cansaço da viagem ao Acre e ao regresso ao Rio de Janeiro, o local do ‘crime’ ocorrido no Domingo passado. No próximo fim-de-semana será, com certeza, melhor.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x0 América
Gol: Wellington Paulista 33’ 1ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 1 de Março de 2008
Cartões amarelos: Renato Silva, Jorge Henrique, Alessandro, Ferrero, Túlio (Botafogo); Nílton, Elvis, Everton, Cleberson (América)
Arbitragem: João Batista de Arruda; Marcos Antônio Bastos Júnior e Sergio Waldman (RJ)
Botafogo: Castillo, Alessandro, Renato Silva, Ferrero, Triguinho, Túlio, Diguinho, Adriano Felício (Eduardo), Abedi (Wellington Junior), Jorge Henrique, Wellington Paulista (Escalada). Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
América: Paulo Victor, Oliveira, Cleberson, Nílton (Jeffinho), Carlinhos, Bruno Carvalho, Everton (Rodrigo Silva), Elvis, Lucas (Marco Brito), Maciel, Fernando. Técnico: Gaúcho

Manga e o muro do Mourisco Pasteur

Em 1967, na final do campeonato carioca contra o Bangu, campeão de 1966, Manga estava muito nervoso durante a partida e falhou diversas intervenções. A situação era tão flagrante que Gérson, o canhotinha de ouro, se colocou na defesa a segurar o ataque do Bangu. O Botafogo ganhou por 2x1 e tornou-se campeão carioca.

Foi a época mais extraordinária do Botafogo, tendo sido bicampeão carioca em 1967-68, bicampeão da Taça Guanabara 1967-68 e campeão brasileiro ao conquistar a Taça Brasil em 1968.

Entretanto, sopraram ao ouvido de João Saldanha que Manga se vendera ao Bangu, cujo presidente era o conhecido bicheiro Castor de Andrade.

O Botafogo comemorou a conquista do título na sede do Mourisco Pasteur com um jantar para dirigentes e jogadores. Nessa altura, João Saldanha chegou de surpresa e Manga levantou-se, caminhando para ele com o intuito de tirar satisfações sobre as desconfianças de Saldanha.

Porém, antes que Manga se aproximasse, João Saldanha sacou do revólver e deu dois tiros para o chão. Manga saiu correndo como um gato e saltou os altos muros do Mourisco, desaparecendo. O caso foi registrado na 10ª Delegacia Policial e Sandro Moreyra, famoso jornalista botafoguenses, garantiu que Manga havia batido o recorde mundial do salto em altura.

A história pode ter alguma graça, mas foi um drama à época, até por Manga ser um enorme trunfo do Botafogo e uma figura carismática.

Sendo verdade ou não o ocorrido sobre a ‘venda’, Manga saiu do Botafogo no ano seguinte e ainda teve uma longa carreira vitoriosa, como, aliás, tivera no Botafogo, sendo ainda hoje o jogador que mais títulos conquistou pelo Botafogo.

Botafogo, Palmeiras e Fluminense no pódio Mundial

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo Em minha modesta opinião o Botafogo devia contestar junto da FIFA a realização da final do Mund...