“O problema não foi a
altitude, foi a falta de atitude.” – Danilo Paiva, botafoguense.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
FLUtuações em prosa e imagem (30)
“1985: O Bangu volta a ter um título surrupiado pelo
"madureira de laranjeiras". A final, apitada por um futuro dirigente
tricolor, o qual não gosto nem de dizer o nome, foi uma grande palhaçada. Aos
45 minutos do segundo tempo, Cláudio Adão invade a área tricolor e Vica o
derruba. Além de não marcar a penalidade por estar mal colocado, o
"juiz" mandou o jogo seguir. Os jogadores do Bangu perseguem o
meganha, que continua a correr com os braços abertos indicando que o jogo
estava em andamento. O goleiro do Bangu abandona o gol e junta-se aos
companheiros na reclamação, enquanto Romerito toca para o gol vazio, no que
seria o terceiro gol tricoflor. O soprador de apito aponta para o meio campo,
validando o gol. Os jogadores do Bangu começam a agredi-lo. Depois, ao tentar
explicar o lance, preferiu mentir: disse que havia encerrado o jogo quando
houve o lançamento para Cláudio Adão. A TV recuperou imagens filmadas por trás
dos gols desmentindo essa explicação absurda. Três jogadores do Banguzão foram
expulsos e o frufru foi ‘tricampeão’.” - excerto da Internet.
Sondagens encerradas: votações com resultados claros
Aproveitei a
imagem para ilustrar a tal altitude de Quito, um obstáculo no qual fomos escorregando… Porém,
é mesmo uma imagem de um jogo. Trata-se de um participante que escorrega em
lama numa descida íngreme durante a Warrior Dash, uma corrida de obstáculos
realizada em Crawforville.
O blogue encerrou ontem três sondagens. Eis
resultados e os meus comentários:
(a) Concorda com um time na Libertadores e outro no Estadual?
Votaram 133 leitores assim distribuídos:
» SIM: 96 (72%)
» NÃO: 37 (28%)
Esta sondagem manteve
acima dos 70% desde o seu início, mostrando uma distribuição regular ao longo
do tempo. Naturalmente que votei SIM em função das minhas opções desde há anos,
que é não priorizar o Campeonato Carioca e priorizar a Copa do Brasil e ou a
Copa Sul-americana porque são títulos importantes e dão acesso à Taça
Libertadores. Sempre defendi que só depois dessas apostas valia a pena montar
um time ‘a sério’ para conquistar insofismavelmente o Brasileirão. Ou, indo à
Libertadores, conquistar a Copa Continental.
(b) Concorda com a política de contratações do
futebol botafoguense para 2014?
Votaram 115 leitores assim distribuídos:
»
SIM: 42 (37%)
»
NÃO: 73 (63%)
Estava sondagem
iniciou-se em torno de 75% e paulatinamente foi decrescendo até atingir 55%,
certamente por fruto das contratações de Bolatti e El Tanque, mas nos últimos
dias, face à afirmação da diretoria que o elenco estava fechado, o NÃO tornou a
subir até atingir 63%. Votei NÃO pela simples razão que, em minha opinião não
simplesmente qualquer política…
(c) Concorda que o Botafogo chegue a Quito na
véspera do jogo com o Deportivo Quito?
Votaram 112 leitores assim distribuídos:
» SIM: 67 (60%)
» NÃO: 45 (40%)
Inicialmente a
sondagem começou ao contrário: 60% NÃO e 40% SIM. Creio que a inversão se deveu
a diversas notícias que foram correndo sobre como enfrentarmos melhor a
altitude. Mas muitos especialistas consideram que a aclimatação antecipada é a melhor maneira de enfrentar a altitude e não vermos os nossos atletas lentos e desgastados como vimos. Votei NÃO.
Um dia de 1948...
No dia 27 de Novembro
de 1948 defrontavam-se Botafogo e Flamengo e os rubro-negros foram melhores nos
quarenta e cinco minutos iniciais, frente a um Botafogo apático e sem vontade.
O Flamengo fez 2x0 e
o locutor anunciava:
– “Esse é o Flamengo
do tricampeonato”.
O locutor previa a vitória
tranquila do Flamengo e a torcida antecipava a vitória acenando lenços brancos
aos alvinegros.
Porém, de repente, o
Botafogo saiu do nada e reagiu. O Flamengo hesitou e recuou, aguardando na sua
defensiva. O intervalo chega com o placar favorável ao Flamengo em 2x0.
No 2º tempo Paraguaio
diminui com um gol de raça após driblar o goleiro Borracha. No entanto, num
lance em que Oswaldo chutou para a frente, o rubronegro Gringo deu um chutão e
fez 3x1, com Oswaldo regressando à baliza de costas voltadas…
Já ninguém duvidava
da vitória flamenguista. Mas o Glorioso engrenou, Otávio reduziu para 2x3 e a
seguir Braguinha estabeleceu o 3x3. Pirilo acabou por desfazer a igualdade e
assinalou 4x3 para o Botafogo. O jogo parecia ganho, mas Paraguaio quis selar a
partida estabelecendo 5x3, na maior virada da história do ‘Clássico da
Rivalidade’.
O Botafogo acabou
sendo o campeão de 1948. Alinharam contra o Flamengo: Osvaldo, Gérson e Nílton
Santos, Rubinho, Ávila e Juvenal, Paraguaio (2), Geninho, Pirilo (1), Otávio
(1) e Braguinha (1).
Pesquisa de Rui Moura
(blogue Mundo Botafogo); Fonte principal: Alceu Castro (1951): O Futebol no
Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
2ª grande excursão continental do Botafogo em 1941
Após a 1ª excursão internacional do Botafogo à América do Sul, América Central e América do Norte, em 1936, eis que o Glorioso regressa ao México e aos Estados Unidos da América em 1941, fazendo uma longa viagem de barco. Numa das fotos de 1941 (acima) observa-se, ao fundo, a
Triborough Bridge.
O time da foto acima: de pé – Carvalho Leite, Ivan, Zezé Procópio, Zezé
Moreira, Heleno, Graham Bell, Tadique, treinador Ademar Pimenta e Brandão; agachados
– Pirica, Geraldino, Geninho, Sardinha, Aymoré Moreira, Borges, Laxixa e
Patesko.
Botafogo 0x1 Deportivo Quito
Botafogo entra no jogo a medo. De quê?
Defesa desarticulada, apesar da promessa de Eduardo Húngaro
que primeiro era preciso criar uma defesa forte. Um gol infantilmente
oferecido.
Meio campo sem capacidade de criação.
Botafogo que não chuta com perigo a gol e não cria nenhuma
oportunidade no ataque.
Partida tecnicamente medíocre no 1º tempo e um 2º tempo ainda pior do que o 1º porque
os atletas jogaram a meio fôlego sem qualquer emoção ou inspiração.
Esperemos que o Maracanã seja inspirador e haja uma grande
noite alvinegra, porque hoje não se viu nenhum potencial para superar um
adversário fraquíssimo.
PS: E depois de eu publicar esta crítica, ouvi o Eduardo Húngaro dizer que o Botafogo enfrentou um time de qualidade e mais uma quantidade de disparates sem nenhuma realidade. Francamente! Um treinador que faz tal análise não serve para nada!
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PS: E depois de eu publicar esta crítica, ouvi o Eduardo Húngaro dizer que o Botafogo enfrentou um time de qualidade e mais uma quantidade de disparates sem nenhuma realidade. Francamente! Um treinador que faz tal análise não serve para nada!
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FICHA TÉCNICA
Botafogo
0x1 Deportivo Quito
» Gol: Estupiñán, aos 18’
» Competição: Taça Libertadores da América
» Data: 29.01.2014
» Local: Estádio Olímpico Atahualpa, Quito (Equador)
» Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
» Disciplina: Rodirgo Souto, Jorge Wagner, Ferreyra
(Botafogo); Romero, Veja (Deportivo Quito)
» Botafogo: Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Júlio
César; Rodrigo Souto, Gabriel (Wallyson), Marcelo Mattos, Lodeiro e Jorge
Wagner (Renato); Ferreyra (Elias). Técnico: Eduardo Húngaro.
» Deportivo Quito: Ramírez; Chinga, González, Romero e Fuertes; Andrade, Veja
e
Bravo (Lara); Feraud
(Quiñonez),Calderón e Estupiñán (Hansen). Técnico: Juan
Carlos Garay.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
FLUtuações em prosa e imagem (28)
“1971: O ano é propício a
falcatruas, e foi neste Carioca que o Maracanã viu um dos maiores assaltos de
sua história. Quase 150 mil pessoas viram o que só o juiz José Marçal Filho não
viu: faltando dois minutos para o encerramento da final, a bola é cruzada na
área do Botafogo, o cara-de-pau Marco Antonio empurra claramente o nosso
goleiro Ubirajara, que solta a bola, e Lula faz o gol. O Glorioso só precisava
do empate, mas a falha grosseira desestabilizou nossos craques, que não
conseguiram reagir. Para não deixar dúvida de suas intenções, o
"árbitro" expulsou nosso craque Carlos Roberto após o gol ilegal.
Quem diz que o Fogão ficou 20 anos sem títulos deveria refletir...” – excerto
de texto da Internet.
Comer e beber em Quito com o Botafogo
Fachada do restaurante
Caros amigos, o Mundo Botafogo
já apresentou, na sua coluna ‘curiosidades’, inúmeros locais para comer e beber
em todo o mundo alusivos ao Botafogo.
É claro que não podia deixar
de haver um em Quito, capital do Equador, em que dos sócios é brasileiro e
botafoguense. Trata-se do Rodízio Botafogó.
Empregado do restaurante
vestido a rigor
André dos Santos chegou a
Quito aos 15 anos de idade, em 1996, no último ano em que disputámos a Taça
Libertadores, e fundou, com o equatoriano Richard Almeyda, a restaurante de
rodízio de comida brasileira alusivo ao Botafogo.
Richard com a bandeira
O Restaurante dispõe de bom
churrasco e o ambiente é ritmado por samba e bossa nova, tem sessões de
capoeira e música ao vivo quinzenalmente.
Sirvam-se, amigos!
Outra perspetiva da entrada
Fonte: Globoesporte.com;
Fotos: Cássius Leitão.
Um dia de 1947...
1947. De pé, da esquerda para a direita: Nilton I, Gerson,
Ávila, Ari, Sarno e Juvenal. Agachados: Santo Cristo, Geninho, Heleno, Octávio
e Teixeirinha.
14 de dezembro de 1947. Botafogo x Fluminense, válido para
o campeonato carioca e teerminado empatado em 2x2.
Já a 24 de Novembro o árbitro Mario Vianna prejudicou o
Botafogo ao exp«ulsar Pirilo quando ganhávamos ao Flamengo por 4x2. Houve
desacatos contra o juiz e o jogo foi suspenso.
A 14 de Dezembro, embora o campeonato já não tivesse
interesse competitivo, o juiz malcher tornou a prejudicar o Botafogo, como,
aliás, foi sempre norma ao longo das décadas.
Veja-se a narração de Alceu Castro sobre as espantosas ocorrências
arbitrais:
“O Juiz Malcher muito prejudicou o Botafogo, pois, não só
não marcou violento foul penalty de bigode em Otávio, como, no lance a seguir,
estando Octavio tombado na área, sem sentidos, anulou um tento legítimo de
heleno, sob pretexto de que se achava impedido o meia desmaiado!” (Castro,
1951: 629).
Deve-se realçar que Gama Malcher acabou sendo quase
linchado em campo pelos torcedores do Bonsucesso num jogo contra o Fluminense,
acabando por ser operado de urgência no Hospital Getúlio Vargas. Malcher e
Vianna foram muito contestados em diversas partidas.
Alinharam
pelo Botafogo Oswaldo, Marinho e Gerson; Ávila, Nilton I e Juvenal; Oswaldinho,
Octavio, Heleno, Geninho e Teixeirinha.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Voz de Mário Fabrizio Polinelli
“Na moral, acabei de ter uma visão do Fogão
em 2014! Não vamos passar vexame não, será um ano glorioso! Vamos ganhar a
Libertadores com um gol do Sassá aos 47' do 2º tempo, e ele será nosso talismã.
O artilheiro da competição e craque do time será o Henrique, que vai mostrar um
futebol de craque. Faremos uma boa campanha no Brasileirão, mas sem título.
Vamos ganhar ainda a Copa do Brasil no segundo semestre, com gol de placa do
Lima! E o mundial virá em cima do Bayern de Munique, vamos mostrar pra eles o
que é futebol moleque brasileiro de verdade, com show de Daniel, Otávio,
Yguinho e Sassá.” – Mário Fabrizio
Polinelli, Facebook.
A Turma do Roma
‘Roma’ é um leitor
assíduo de há anos no Mundo Botafogo e decidiu criar o seu próprio espaço
botafoguense. As últimas iniciativas de criação de blogues em prol do Glorioso têm
sido fadadas à extinção, e mesmo blogues antigos foram abandonados ou possuem
uma frequência modesta.
Os três blogues
botafoguenses mais concorridos – e muito concorridos – são, naturalmente, o Mundo Botafogo, mas também o Cantinho Botafoguense e o Blog do PC.
Qualquer
deles não rouba espaço ao outro. No Mundo Botafogo a linha editorial é de
resgatar o passado do Botafogo em todas as iniciativas desportivas, comentários, crônicas apologéticas, imagens, etc., bem como
registrar todos os sucessos do presente, exercendo a crítica no que respeita aos jogos de futebol, e perspetivar linhas estratégicas e gestionárias
para o futuro, além de uma diversidade de assuntos regularmente publicados.
No Cantinho
Botafoguense do meu amigo Rodrigo Federman, a proposta é clara: debater diariamente o futebol do Botafogo. No
Blog do PC, do meu amigo PC Guimarães, também a linha editorial é clara: zoar o Flamengo de todas as
maneiras e de todas as formas, apostando no divertimento entre rivais e na denúncia das ignomínias de certas pessoas e entidades em relação ao Botafogo.
Outros
blogues botafoguenses existem, mas as propostas ou não são claras, ou não têm
qualidade, ou embora tendo qualidade são marcadamente viradas para um público
restrito, o que julgo ser o caso do Arquiba
Botafogo, do Datafogo ou do Fogo Eterno, que fazem, em média, uma
publicação semanal.
Uma outra
proposta bem sucedida, mas que atualmente está dependente de novas pesquisas, é
o blogue das Bandeiras Botafoguenses,
que inclui centenas de estandartes do Glorioso e que se mantém ativo.
Existe um
blogue distintivo que foi suspenso definitivamente e que tinha uma proposta
muito original: o Botafoguismo, do
meu amigo Danilo Paiva, que consistia numa fantástica alegoria às peripécias do
time de futebol no âmbito de um ‘quadro de guerra’ entre rivais. Mas a
alimentação do blogue exigia uma alta criatividade e a vida do Danilo provavelmente
não permitiria manter a regularidade de uma publicação de tal ordem ao longo de
muitos anos.
Assim sendo,
além dos sítios de notícias como o excelente Fala Glorioso, temos a Rádio
Botafogo, que tem ganho uma relevância muito interessante, mas faltava um
blogue de charges ou de tirinhas ou das duas coisas.
Pois bem, o
meu amigo Roma fundou o blogue A Turma do Roma, que se baseia em tirinhas e
que o autor caracteriza assim:
“A Turma do Roma é uma série de tirinhas criada por mim, compreendendo um grupo de nove personagens que buscam mostrar - cada um com um traço característico da identidade alvinegra - o que está por trás do que se denomina de botafoguismo.
Seu conteúdo é fundamentado nas narrativas históricas e na
percepção do autor acerca dos comportamentos e sentimentos vivenciados na arte
de torcer pelo Botafogo de Futebol e Regatas, clube cercado de superstições e
singularidades.”
A proposta
acontece em www.turmadoroma.com.br,
a 'arte de torcer pelo Botafogo'.
Boa sorte, Roma!
Ubuntu
Um
antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo africana chamada
Ubuntu, e quando terminou o seu trabalho sugeriu uma brincadeira para as
crianças: pôs um cesto muito bonito, cheio de doces em baixo de uma árvore e
propôs às crianças uma corrida. Quem vencesse ganharia o bonito e delicioso
presente. Quando ele disse ‘já’, todas as crianças se deram as mãos e saíram
correndo em direção ao cesto. Dividiram tudo entre
si muito felizes.
O
antropólogo ficou surpreso com a atitude das crianças. Elas lhe explicaram: – “Ubuntu,
tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem
tristes?” – Ele, então, percebeu que a essência daquele povo era a cooperação e
não a competição. Ubuntu significa: – “Sou quem sou, porque somos todos nós!”
Fonte:
Reprodução facebook.
Botafogo brilha na Seletiva Nacional de Remo
Dois Sem feminino. Foto: reprodução facebook.
O remo do Botafogo
tomou novamente as rédeas da modalidade ao vencer quatro das cinco provas
relativas à Seletiva Nacional de Remo, cujas finais decorreram na raia da USP,
em São Paulo, no dia 26 de janeiro de 2014. O Botafogo não venceu
apenas no Single Skiff feminino.
A primeira competição internacional dos
atletas qualificados nesta Seletiva será os Jogos Sul-americanos, a realizar no
Chile, em Março, juntando-se aos doze atletas já convocados em Novembro do ano
passado.
Eis os resultados:
Single
Skiff júnior masculino
1º Uncas Tales Batista (Botafogo F. R.) em
7’36”76
2º David Boeira Souza (G. N. União), em
7’48”61
3º Augustin Suleiman Wambersic (Botafogo
F. R.), em 7’56”86
Singke
Skiff masculino aberto
1º Guilherme Gomes (Botafogo F. R.), em
7’42”00
2º Steve Hiestand (C. R. Loureiro), em
7’43”00
3º Thiago Ribeiro Braga (Liga Náutica
Campos), em 7’44”00
Dois
Sem masculino
1º Anderson Nocetti (Botafogo F. R.) e
Ricardo Bruggmann-Muhle (sem clube), em 7’02”95
2º Alternir Júnior (G. N. União) e
Victor Pereira (G. N. União), em 7’06”84
3º Leandro Carvalho Atoji (E. C.
Pinheiros) e Gabriel Campos Alves de Moraes (E. C. Pinheiros), em 7’09”19
Dois
Sem feminino
1º Gabrielle Marques dos Santos (Botafogo F. R.) e Andressa
Oliveira (Botafogo F. R.), em 9’18”21
2º Larissa Soares da Silva (Botafogo F. R.) e Carolyn El Jidi
de Oliveira (Botafogo F. R.), em 9’44”12
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo); fonte: Remo
Brasil.
Como o autismo ajudou Messi a se tornar o melhor do mundo
[Nota preliminar do Mundo Botafogo: O artigo publicado sob o titulo acima foi escrito cinco meses antes de Cristiano Ronaldo ser eleito o melhor jogador de 2013, embora isso seja irrelevante dado a distância descomunal que separa Lionel Messi e Cristiano Ronaldo de todos os outros futebolistas do século XXI – por mim dava-lhes a Bola de Ouro ex-aequo todos os anos. No entanto, certamente que um botafoguense ao ler este artigo não deixa de se interrogar se Garrincha não teria tido, também, o Síndrome de Asperger; efetivamente, toda a sintomatologia e características de Garrincha, enquanto atleta e homem, indicam nesse sentido. Na época do nosso mais Glorioso atleta, a doença ainda era muito pouco conhecida e diagnosticada como tal. Pelé, Maradona e Cristiano Ronaldo (talvez mesmo Neymar num futuro próximo) são / eram muito mais criativos do que Messi ou Garrincha, atletas de uma jogada só, embora desconcertantes. Pelé, Maradona e Cristiano Ronaldo são / eram futebolistas completos e casos raros do futebol mundial de todos os tempos - quiçá únicos -, mas a procura do padrão no ‘autismo brando’ permitiu, provavelmente, que Messi e Garrincha pudessem ser atletas topo do mundo. A padronização e o recato social de ambos foram, aparentemente, as modalidades de vida que encontraram para viver com a sua diferença face à maioria das pessoas e conseguirem obter sucesso naquilo que mais gostavam/ gostam de fazer: jogar futebol.]
por Roberto Amado
In Diário do Centro do Mundo –
26.08.2013
Messi
é autista. Ele foi diagnosticado aos 8 anos de idade, ainda na Argentina, com a
Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma branda de autismo. Ainda que o
diagnóstico do atleta tenha sido pouco divulgado e questionado, como uma
maneira de protegê-lo, o fato é que seu comportamento dentro e fora de campo
são reveladores.
Ter
síndrome de Asperger não é nenhum demérito. São pessoas, em geral do sexo
masculino, que apresentam dificuldades de socialização, atos motores
repetitivos e interesses muito estranhos. Popularmente, a síndrome é conhecida
como uma fábrica de gênios. É o caso de Messi.
É
possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no seu
comportamento em campo — nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no chute.
“Autistas estão sempre procurando adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente”,
diz Nilton Vitulli, pai de um portador da síndrome de Asperger e membro atuante
da ONG Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde, que reúne pais e
familiares de “aspergianos”.
“O
Messi sempre faz os mesmos movimentos: quase sempre cai pela direita, dribla da
mesma forma e frequentemente faz aquele gol de cavadinha, típico dele”, diz
Vitulli, que jogou futebol e quase se profissionalizou. E explica que, graças à
memória descomunal que os autistas têm, Messi provavelmente deve conhecer todos
os movimentos que podem ocorrer, por exemplo, na hora de finalizar em gol. “É
como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele apenas repete um padrão
conhecido. Quando ele entra na área, já sabe que vai fazer o gol. E comemora,
com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu sua missão e está
aliviado”.
A
qualidade do chute, extraordinária em Messi, e a habilidade de manter a bola
grudada no pé, mesmo em alta velocidade, são provavelmente, segundo Vitulli,
também padrões de repetição, aliados, claro, à grande habilidade do jogador.
Ele compara o comportamento de Messi a um célebre surfista havaiano, Clay
Marzo, também diagnosticado com a síndrome de Asperger. “É um surfista
extraordinário. E é possível perceber características de autista quando ele
está numa onda. Assim, como o Messi, ele é perfeito, como se ele soubesse
exatamente o comportamento da onda e apenas repetisse um padrão”. Mas autistas,
segundo Vitulli, não são criativos, apenas repetem o que sabem fazer.
“Cristiano Ronaldo e Neymar criam muito mais. Mas também erram mais”, diz ele.
Autistas
podem ser capazes de feitos impressionantes — e o filme Rain Man, feito
em 1988, ilustra isso. Hoje já se sabe, por exemplo, que os físicos Newton e
Einstein tinham alguma forma de autismo, assim como Bill Gates.
Também
fora de campo, seu comportamento é revelador. Quem já não reparou nas
dificuldades de comunicação do jogador, denunciadas em entrevistas coletivas e
até em comerciais protagonizados por ele? Ou no seu comportamento arredio em
relação a eventos sociais? Para Giselle Zambiazzi, presidente da AMA Brusque,
(Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque e Região,
em Santa Catarina), e mãe de um menino de 10 anos diagnosticado com síndrome de
Asperger, foi uma revelação observar certas atitudes de Messi.
“A
começar pelas entrevistas: é visível o quanto aquele ambiente o incomoda.
Aquele ar “perdido”, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o
olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse
bombardeio de informações do mundo externo”, diz Giselle. Segundo ela, é
possível perceber o alto grau de concentração de Messi: “ele sabe exatamente o
que quer e tem a mesma objetividade que vejo em meu filho”.
Giselle
observou algumas jogadas do argentino e também não teve dúvidas: “o olhar que
‘não olha’ é o mesmo que vejo em todos. Em uma jogada, ele foi levando a bola
até estar frente a frente com um adversário. Era o momento de encará-lo. Ele
levantou a cabeça, mas, o olhar desviou. Ou seja, não houve comunicação. Ele
simplesmente se manteve no seu traçado, no seu objetivo, foi lá e fez o gol.
Sem mais”.
Segundo
Giselle, Messi tem o reconhecido talento de transformar em algo simples o que
para todos é grandioso e não vê muito sentido em fama, dinheiro, mulheres,
badalação. “Simplesmente faz o que mais sabe e faz bem. O resto seria uma
consequência. Outra aspecto que se assemelha muito a meu filho”.
Outra
característica dos autistas, segundo ela, é ficarem extremamente frustrados
quando perdem, são muito exigentes. “Tudo tem que sair exatamente como se
propuseram a fazer, caso contrário, é crise na certa. E normalmente dominam um
assunto específico. Ou seja, se Messi é autista e resolveu jogar futebol, a
possibilidade de ser o melhor do mundo seria mesmo muito grande”, diz ela.
A
ideia de uma das maiores celebridades do mundo ser um autista não surpreende,
mas encanta. Messi nunca será uma celebridade convencional. Segundo Giselle,
ele simplesmente será sempre um profissional que executa a sua profissão da
melhor forma que consegue — mas arredio às badalações, às entrevistas e aos
eventos. “Ele precisa e quer que sua condição seja respeitada. Nunca vai se
acostumar com o assédio. Sempre terá poucos amigos. E dificilmente saberá o que
fazer diante de um batalhão de fotógrafos e fãs gritando ao seu redor. De
qualquer modo, certamente a sua contribuição para o mundo será inesquecível”,
diz ela.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Voz de Esporte UOL
“Oswaldo
de Oliveira indicou cinco jogadores do elenco alvinegro para reforçar seu novo
clube. A atitude de Oswaldo de olhar para o elenco do Botafogo não caiu bem e
irritou os dirigentes do Botafogo, que encontram dificuldades em manter seus
principais destaques para este ano. (…) O motivo da queixa é que o ex-técnico
do Alvinegro sabe da situação financeira complicada do clube e está usando a
questão para mexer com a cabeça dos atletas desejados. (…) Dória, Gabriel,
Lucas, Lodeiro e Rafael Marques foram os atletas que Oswaldo de Oliveira
indicou para o Santos.” – UOL Esporte, acrescentando que a diretoria santista vetou, pelo menos, Rafael Marques.
Nota do Mundo Botafogo: E agora, senhores 'cartolas' e
senhores torcedores ‘oswaldistas’, ainda consideram que ele não é mau-caráter? - Está certo, cada um come do que gosta, mas há refeições verdadeiramente indigestas...
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