segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Salvé Mané Garrincha e a Copa Sul-Americana!

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O Botafogo conquistou o seu primeiro título oficial internacional em futebol sénior no dia 30 de Setembro de 1993 no Maracanã, ao vencer o Peñarol na final da Copa Sul-Americana Conmebol, e está de parabéns ao perfazer hoje 15 anos sobre o acontecimento!

O artigo Campeão de futebol da Copa Conmebol 1993 narra pormenorizadamente o acontecimento e fornece os principais elementos sobre a conquista.

A alegria foi bem visível nos rostos dos valorosos jogadores que se superaram a si próprios numa final sofrida até ao último instante. O Peñarol empatou o jogo em 2x2 mesmo no final da partida e o título foi resolvido na marca da grande penalidade, favorecendo o Botafogo por 3x1.


Fonte: Jornal dos Sports

Mas hoje também é dia de imortalização dos pés de Mané Garrincha na Calçada da Fama do Maracanã. A placa com os pés de Garrincha será, finalmente, inaugurada.

O seu nome já constava na estrutura, mas como a célebre calçada foi inaugurada dezassete anos após a sua morte, Garrincha não pôde eternizar as marcas dos seus pés que tanto desconcertaram os adversários nos gramados de todo o mundo.

Só é possível realizar esta consagração graças à doação de Caio Mourão, filho do de Diogo Mourão, torcedor botafoguense fanático. Diogo, já falecido, havia conseguido as placas que ficavam expostas no restaurante carioca Pizzaiolo e guardou-as quando o estabelecimento foi demolido.

O artigo
Mendonça, o homem do drible ‘baila comigo’ cita os imortalizados na Calçada da Fama do Maracanã, alguns dos quais geniais botafoguenses a que se junta o símbolo máximo da ‘alegria do povo’.

Mais do que qualquer um, Mané Garrincha merecia esta homenagem e o Botafogo de Futebol e Regatas torna-se ainda mais glorioso. Na verdade, o título da Copa Conmebol foi importante, mas o Botafogo internacional, o Botafogo famoso além-fronteiras, o Botafogo que foi escolhido pelo FIFA como um dos 12 clubes mais importantes do século XX, foi o Botafogo imortalizado por Mané Garrincha.

O artigo
Futebol botafoguense: no topo do mundo merece ser revisitado à luz deste notabilíssimo jogador, o qual permitiu ao Botafogo ser o único clube brasileiro que tem uma camisa imortalizada no Museu Internacional do Futebol – a gloriosa camisa 7, usada por Mané Garrincha.


Fonte: http://usr.solar.com.br/~juliocba/


Garrincha era a quintessência do futebol, o homem capaz de, na final do campeonato de 1962 contra o Flamengo, estar quase dois minutos com a posse da bola no espaço mínimo de um metro quadrado, cercado por Carlinhos, Jordan e Gérson.

Garrincha, mais do qualquer outro jogador do planeta, conseguia suster a respiração das torcidas e fazer explodir de alegria os corações. Numa excursão na América latina, Garrincha deu um ‘baile’ em Gambetta, um grande lateral argentino conhecido como ‘El Campin’. Numa disputa de bola junto à linha lateral, Garrincha driblou seguidamente Gambetta. Este caía, levantava-se e caía de novo a cada drible. Seria driblado até morrer, mas não desistiria. Em pleno combate, os dois saíram sem querer pela lateral e os dribles continuaram no gramado ao lado do campo. O juiz e o bandeirinha podem ter visto, mas não ousaram interromper a beleza do lance. A jogada só foi paralisada pelo apito do juiz quando os dois já estavam no asfalto em volta do campo – estava ali a quintessência do futebol.

Mas porquê continuar a escrever sobre Garrincha, apesar de o ter visto jogar muitas vezes na minha juventude, se a voz de outros mais abalizados substituem bem a minha?...



Fonte: http://www.botafogoweb.hpg.com.br/


Eis algumas dessas vozes:

«Estávamos em pânico, quando pensávamos no que Garrincha podia fazer. Não existia marcador no mundo capaz de neutralizá-lo” – Nils Liedholm, médio da Suécia em 1958.

“Em cinquenta anos de futebol jamais apareceu um jogador como Garrincha” – Daily Mirror, jornal inglês.

"Garrincha, de que planeta vienes?" – Jornal El Mercurio, de Santiago, na Copa de 1962.

“Garrincha é um verdadeiro assombro. Não pode ser produto de nenhuma escola de futebol. Nunca vi um jogador igual” – Gavril Katchalin, técnico soviético em 1962.

“Eu fazia o lançamento e tinha vontade de rir. O Mané ia passando e deixando os homens de bunda no chão. Em fila, disciplinadamente” – Didi, sobre o Mundial de 1958.

“Eles começaram marcando no mano a mano. Tsarev contra Garrincha. De repente, passaram a amontoar vários outros naquele lado esquerdo do campo. Era hilariante o desmanche que Mané fazia por ali." – Nílton Santos, na partida contra a URSS em 1958.

“Ele deu-me um baile. Pedi que o contratassem e o pusessem entre os titulares. Eu não queria enfrentá-lo de novo” – Nílton Santos, sobre os testes de Garrincha no Botafogo.

“A um passe de Didi, Garrincha avança/Colado o couro aos pés, o olhar atento/Dribla um, dribla dois, depois descansa/Como a medir o lance do momento./Vem-lhe o pressentimento; ele se lança/Mais rápido que o próprio pensamento” – excerto do poema de Vinícius de Moraes, «O Anjo das Pernas Tortas»

“Para Mané Garrincha, o espaço de um pequeno guardanapo era um enorme latifúndio” – Armando Nogueira, jornalista e escritor.

“Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irónico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios” – Carlos Drummond de Andrade, poeta.


“Sei que Pelé foi grandioso e inatingível como atleta. Mas Pelé – e isso, confesso, me incomoda um pouco – foi perfeito demais. Será que o futebol também se torna mais sublime quando, através de formas e caminhos imperfeitos, obtém a harmonia impensada? Será que, como nas grandes obras da literatura, não é no mistério do não contado, na magia das palavras não ditas, que reside a verdadeira arte do esporte? Quando penso em Garrincha, recordo-me da história do Paulo Francis com o Picasso. Ele passou a vida criticando, aqui e ali, o trabalho do génio espanhol. Mas um dia, poucos anos antes de morrer, o Francis escreveu assim em sua coluna: ‘Picasso foi o maior pintor. E ponto.’ Uma maneira direta e definitiva, bem ao seu estilo, de encerrar a questão. Em seus dribles, Garrincha era como Picasso. Ele jamais pintaria a Capela Sistina, mas poderia perfeitamente afirmar: ‘Eu não procuro, eu acho.’ Não sei não, mas acho que um dia, quando estiver bem velhinho, sou capaz de dar o braço a torcer para o amigo João e escrever assim: ‘Garrincha foi o maior jogador. E ponto.’ Abençoado seja o nosso craque. Bendito seja o nosso menino passarinho, único jogador a conseguir enxergar o jogo com olhos de poeta. O Quasímodo dos gramados, que fez do Maracanã a sua catedral de Notre-Dame – e das nossas vidas, uma aventura cheia de sentido.” – Marcos Caetano, adepto do Fluminense.


E Mané era tão simples e brincalhão. Uma das suas maiores graças ocorreu na final da Copa do Mundo de 1958. Nílton Santos abraçou Garrincha, o seu companheiro de Botafogo, dizendo entusiasmado: “– Somos campeões do mundo, Mané, campeões do mundo!” O craque, mais ou menos alheio a toda aquela comemoração, fitou o colega e disse num tom irónico: “– Já!? Mas que campeonatinho vagabundo é esse, que não tem nem segundo turno!?”

Depois de arrumar as chuteiras e num dia de homenagem à sua pessoa no Maracanã, Garrincha foi para a tribuna com Juca Kkfouri assistir aos jogos da rodada dupla do campeonato carioca: o Vasco da Gama contra o Madureira e a seguir o Flamengo contra o Botafogo de Jairzinho, Roberto Miranda e Paulo César, entre outros.

Quando a equipe botafoguense surgiu no túnel, os olhos de Mané marejaram, ficando com um brilho diferente. Depois de alguns segundos de silêncio, ele disse algo surpreendente:

“– Como um simples torcedor é a primeira vez que vejo o Botafogo entrar em campo. Olha que joguei tantos anos por essa agremiação, mas estou com o coração apertado por causa desse momento”.

Juca argumentou que era a mesma emoção que sentiu a torcida do Vasco, do Flamengo, e a que sente a do Fluminense ou qualquer torcida do mundo quando seu time entra em campo. Então, com aquela inatingível genialidade, naquele modelo provinciano de expressar suas emoções, explicou:

“– Juca! O Botafogo é diferente. Quando ele entra em campo, entra junto uma história de glórias. Eu sei que a torcida de Vasco, Flamengo, Fluminense, Bangu, América ou qualquer outra tem orgulho de seu time, mas a torcida do Botafogo tem orgulho das realizações de um time que mudou o conceito do futebol brasileiro. Nenhum time no mundo teve no mesmo período craques como Nílton Santos, Didi, Amarildo, Zagallo, Paulo Valentim, Pampolini, Adalberto, Quarentinha...”

E continuou a falar:

“– Nós fizemos história para todas as torcidas. Preste atenção: quando Botafogo entra em campo parece que ao lado da camisa 3 entra um Nílton Santos; da camisa 7.... Ao lado da camisa 8, um mestre Didi; ao lado da 9, Quarentinha; da 10, Amarildo: ao lado da 11, Zagallo. Não importa a época. Daqui a alguns anos, com certeza, não estarei vivo. Mas o Botafogo continuará sendo respeitado por suas glórias para o futebol brasileiro na década de 60. Se eu fosse um daqueles fotógrafos no campo, pediria para o time do Botafogo posasse de costas, porque mais importante do que os atletas que se sentem honrados ao vestir aquela camisa listrada está o número que levam às costas.”


Fonte: Blogue Roberto Porto

Por fim, Mané Garrincha disse:

“– Todos os grandes clubes tiveram craques que brilharam e levaram seus clubes a grandes títulos. Mas passaram e virão sempre outros. Nós não passamos, nós eternizamos o Botafogo. Por isso, quem entra em campo não é um time, é uma glória”.

Foi gol do Botafogo no Maracanã... A ‘Alegria do Povo’ não vibrou. Não precisava.

A língua e Machado de Assis

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O Presidente brasileiro Luiz Inácio da Silva assina hoje, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o decreto com o cronograma de implantação do acordo ortográfico da língua portuguesa.

O acordo modifica as regras de acentuação e o emprego do hífen, exclui o uso do trema e inclui as letras w, k e y no alfabeto do idioma, entre outras inovações. Neste blogue, no artigo intitulado O Acordo Ortográfico: as principais mudanças incluído na etiqueta ‘CPLP’, especifica-se com mais pormenor estas mudanças das quais fui defensor incondicional.

Embora popularmente não seja um assunto de muito interesse, ele é realmente muito importante. A língua é o primeiro instrumento de um povo, e a forma como se estrutura determina os nossos modos de pensar, de sentir, de agir, de amar, de fazer a paz e a guerra. Um povo é, antes de tudo, a sua própria língua, razão pela qual os portugueses, os brasileiros, os angolanos, os cabo-verdianos, os são-tomenses, os guineenses, os moçambicanos, os timorenses e outros naturais de culturas regionais de índole lusófona (Galiza, Macau, Guiné Equatorial, Ilha Maurícia…) enquadradas geograficamente noutras culturas mais vastas, fazem parte de um mesmo modo de estar na vida.

A reforma ortográfica amplia a cooperação internacional entre os países de língua portuguesa ao fixar a grafia oficial única do idioma, facilitando o processo de intercâmbio cultural e científico. A futura criação do estatuto de cidadão lusófono constituirá o passo fundamental seguinte na ligação multifacetada destes povos.

A data de assinatura do acordo foi escolhida para o dia 29 de Setembro porque se celebra os 100 anos da morte do escritor Machado de Assis.

Machado de Assis, provavelmente o maior escritor brasileiro de todos os tempos, e um dos maiores escritores do mundo, era filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos com alforria, e de Maria Leopoldina Machado, lavadeira portuguesa da Ilha de São Miguel. Afro-descendente, Machado de Assis encarnou a miscenização desenvolvida entre os povos lusófonos e cresceu intelectualmente à custa de um labor pessoal notável.

Machado de Assis não teve acesso a cursos oficiais, mas empenhou-se em aprender e tornou-se um dos maiores intelectuais brasileiros. O exemplo de Machado de Assis é absolutamente notável (o qual tem paralelo com Fernando Pessoa), evidenciando que as pessoas dispostas à aprendizagem permanente são muito melhores do que os que não o fazem. Machado de Assis aprendeu fora da escola a falar francês, inglês e alemão ao ponto de traduzir para português, ainda enquanto jovem, o célebre romance ‘Os Trabalhadores do Mar’, de Victor Hugo. Traduziu também poemas da língua inglesa, tal como ‘O Corvo’, de Edgar Allan Poe.

Mas foi como romancista que Machado de Assis se eternizou. No Brasil, a sua obra mais apreciada é Dom Casmurro, mas, na Europa, e especialmente em Portugal, a preferência vai para as Memórias Póstumas de Brás Cubas que marca o início do realismo – Assis era admirador de Eça de Queiroz –, mas que ultrapassa realmente os limites do realismo, criando uma escola única.

Trata-se de um livro extremamente ousado, o qual é escrito por um defunto e inicia-se com uma dedicatória inusitada: “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas”.

A segunda fase da obra de Machado de Assis é verdadeiramente inovadora, porque Machado de Assis ultrapassou a designada ‘quarta parede’ e interpelou os próprios leitores. Não se trata apenas de filigrana ornamental, mas de inovação estrutural no modo de romancear. Complexa, mas não complicada, a obra de Machado de Assis é acessível ao cidadão comum e constitui uma ode à alegria e à ironia em toda a sua complexidade.

Nos seus últimos dias de vida Machado de Assis foi visitado por Euclides da Cunha (que morreu no ano seguinte, em 1909), escritor brasileiro casado com Anna Sólon da Cunha, a qual viria a apaixonar-se pelo jovem tenente Dilermando de Assis. Euclides da Cunha falava de um dos seus filhos ‘legítimos’ como “a espiga de milho no meio do cafezal”, querendo dizer que era o único loiro de uma família de tez morena e produto da relação entre a esposa e Dilermando. Entretanto, Anna foi viver com o tenente e Euclides da Cunha dispôs-se, então, a matá-lo na casa dele, mas Dilermando era um excelente atirador e, em defesa própria, matou Euclides, sendo absolvido em tribunal – mas nunca mais obteve legitimidade social.

Desta história, a verdadeira vítima foi o futebolista botafoguense Dinorah de Assis, campeão de 1910 e irmão de Dilermando, cuja história é narrada neste blogue, no artigo Dinorah de Assis, entre o drama e a glória na etiqueta ‘dramas’. Dinorah, ao pretender separar Euclides e o seu irmão, recebeu uma bala do revólver de Euclides, o qual se alojou na nuca. Dinorah jogou e foi campeão com a bala encravada na coluna, mas gradualmente tornou-se paralítico e acabou por se suicidar aos 31 anos de idade.

Mas Machado de Assis, que foi romancista, contista, poeta, teatrólogo e crítico literário, ainda conseguiu dedicar tempo livre a um desporto intelectual: o xadrez. Exímio jogador de xadrez, Machado de Assis formulou problemas enxadrísticos para diversos periódicos e participou do primeiro campeonato disputado no Brasil, ficando em terceiro lugar. O autor faz menção ao xadrez em muitas das suas obras, especialmente em Iaiá Garcia.

A eternidade de Machado de Assis como um dos maiores escritores brasileiros, da lusofonia e do mundo é fruto da sua notável capacidade de aprendizagem ao longo da vida!

domingo, 28 de setembro de 2008

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FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x1 Fluminense
Gols: Carlos Alberto 28’ 1ºT e Edcarlos 46’ 2ºT
Competição: campeonato brasileiro
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 28/09/2008
Arbitragem: Péricles Bassouls; Edney Guerreiro e Wágner Almeida
Cartões amarelos: Luciano Almeida, Carlos Alberto, Thiaguinho e Wellington Paulista (Botafogo); Tartá e Maicon (Fluminense)
Cartões vermelhos: Zé Carlos (Botafogo); Thiago Silva (Fluminense)
Castillo; Alessandro, Renato Silva, André Luís e Luciano Almeida (Thiaguinho); Túlio (Eduardo), Leandro Guerreiro, Lúcio Flávio e Zé Carlos; Carlos Alberto (Fábio) e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco
Fernando Henrique; Carlinhos (Tartá), Edcarlos, Thiago Silva e Junior Cesar; Romeu, Arouca e Conca; Maicon, Ciel (Roger) e Somália (Alan). Técnico: Cuca

A formação ideal

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A enquete que decorreu entre 7 e 28 de Setembro, com a pergunta “Qual é a formação ideal (escolha 11 jogadores)?”, incluía todos os jogadores do plantel do Botafogo, num total de 36.

As percentagens apresentadas por cada jogador são sempre relacionadas a 100%, isto é, qualquer jogador poderia obter 100% de votos se os 105 votantes fizessem essa escolha. Portanto, um jogador que apresente, por exemplo, 11 votos, significa que foi escolhido por 10% do total dos votantes.

Resultados da enquete (105 votantes):

Castillo: 39 votos (37%)
Renan: 65 votos (61%)
Lopes: 2 votos (1%)
Luís Guilherme: 6 votos (5%)
Milton Raphael: 3 votos (2%)
Alessandro: 25 votos (23%)
Índio: 8 votos (7%)
Flávio Pará: 4 votos (3%)
Triguinho: 76 votos (72%)
Luciano Almeida: 22 votos (20%)
Ferrero: 20 votos (19%)
André Luís: 86 votos (81%)
Renato Silva: 80 votos (76%)
Édson: 8 votos (7%)
Émerson: 4 votos (3%)
Rodrigo Fabiano: 3 votos (2%)
Leandro Guerreiro: 11 votos (10%)
Diguinho: 93 votos (88%)
Túlio Souza: 9 votos (8%)
Thiaguinho: 82 votos (78%)
Wellington Júnior: 6 votos (5%)
Túlio: 92 votos (87%)
Eduardo: 5 votos (4%)
Rodrigo Sá: 4 votos (3%)
Lúcio Flávio: 90 votos (85%)
Carlos Alberto: 91 votos (86%)
Zé Carlos: 13 votos (12%)
Lucas Silva: 17 votos (16%)
Adriano Felício: 3 votos (2%)
Marcelinho: 4 votos (3%)
Jorge Henrique: 96 votos (91%)
Wellington Paulista: 74 votos (70%)
Gil: 13 votos (12%)
Fábio: 9 votos (8%)
Alexsandro: 12 votos (11%)
Zárate: 15 votos (14%)

A ‘equipa ideal' deveria ser constituída, segundo os votantes, do seguinte modo:

Renan (61%);
Thiaguinho (78%), R. Silva (76%), A. Luís (81%) e Triguinho (72%);
Túlio (87%), Diguinho (88%), Lúcio Flávio (85%) e C. Alberto (86%);
Jorge Henrique (91%) e Wellington Paulista (70%).

Os jogadores de reserva mais próximos de entrar em substituição são:

Castillo (39%);
Alessandro (23%), Luciano Almeida (20%), Ferrero (19%);
Lucas Silva (16%), Zé Carlos (12%);
Zárate (14%), Gil (12%).

A revelação Renan
Crédito: Cezar Loureiro / O Globo

Deve-se realçar a votação no ‘jogador revelação’ Renan, que ultrapassa largamente o internacional uruguaio Castillo, evidenciando que uma parte significativa da torcida sente-se mais segura com Renan a defender o arco botafoguense.

Um outro destaque refere-se a Jorge Henrique, o mais votado de todos. São absolutamente indispensáveis na equipa (acima de 80% de votos): André Luís, Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio, Carlos Alberto e Jorge Henrique.

Deve-se notar, ainda, a quebra significativa de confiança em Ferrero. Ferrero foi considerado, numa enquete no início do ano, a melhor contratação botafoguense, mas depois que Cuca o relegou para segundo plano em benefício da dupla Renato Silva e André Luís, nunca mais se afirmou.

Também se deve realçar a esperança da torcida em Zárate, embora o jogador não tenha sido utilizado ‘estratégica’ e parcimoniosamente, no sentido de ser colocado em campo para se ambientar.

Finalmente, deve-se notar a quantidade de jogadores insignificativamente votados, o que sublinha a opinião que tenho manifestado acerca de redução do plantel, de modo a ser reforçado pela qualidade e não pela quantidade. As equipas de ponta do futebol mundial não possuem plantéis tão alargados, verificando-se que 28 jogadores é uma boa conta (duas equipas e meia).

Língua portuguesa na Assembleia-Geral da ONU


No segundo dia de trabalho do Plenário da 63ª Assembleia-Geral da ONU “Responsabilidade Partilhada, Destino Comum”, realizado em Nova Iorque, o Presidente da República Portuguesa, Prof. Doutor Cavaco Silva, enalteceu a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

A intervenção de abertura foi feita em língua portuguesa, cuja iniciativa se enquadra no conjunto de acções acordadas na VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, com vista à promoção do Português como "língua global". Eis um excerto do discurso:

“A recente Cimeira de Lisboa, na qual Portugal assumiu a Presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, confirmou a determinação dos seus membros na promoção da paz, da democracia, dos Direitos Humanos e do desenvolvimento. Permitiu ainda a definição de uma estratégia comum de afirmação internacional desse bem que partilhamos: a Língua Portuguesa – o 5º idioma mais falado no mundo, ligando Estados e povos nos cinco continentes.

Uma afirmação que deverá conduzir a que o Português se constitua, cada vez mais, como língua oficial ou de trabalho de organizações internacionais.

Portugal assumiu recentemente a presidência da Comunidade das Democracias e caber-nos-á, em breve, a presidência da Cimeira Ibero-Americana – verdadeira referência da cooperação política, assente na comunhão cultural e de valores. São mandatos que muito nos honram e que pretendemos exercer com determinação e confiança.

Portugal acredita que a vocação natural da Aliança das Civilizações para aproximar povos, culturas e religiões é instrumental para um mundo onde o diálogo prevaleça sobre o conflito e onde a tolerância, o respeito pela diversidade cultural e pela identidade própria e a compreensão mútua superem as tensões acumuladas.”

Entretanto, a convite do Presidente da República Portuguesa, os Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reuniram-se num almoço de trabalho em Nova Iorque.


Líderes dos Países de Língua Portuguesa

Portugal detém, nos próximos dois anos, a Presidência rotativa da CPLP, e o almoço de trabalho serviu para a articulação de iniciativas comuns dos oito Estados-membros do grupo, no âmbito das Nações Unidas.

A convite do presidente português também participaram no almoço as seguintes personalidades: o Secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira (ex-Ministro da Guiné-Bissau); o Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Luta Contra a Tuberculose e para a Aliança das Civilizações (e também Embaixador de Boa-Vontade da CPLP), Jorge Sampaio (ex-Presidente de Portugal); o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres (ex-Primeiro-Ministro de Portugal).

Finalmente, uma breve referência ao Congresso "Os Mares da Lusofonia", que está a decorrer em Lisboa, cujos “objectivos (…) passam por contribuir para o alargamento e para a disseminação dos conhecimentos científicos relativos ao uso dos espaços marítimos e encontrar áreas comuns de cooperação, que potenciem o desenvolvimento das ‘economias do mar’ dos diversos países de expressão portuguesa”.


O congresso pretende viabilizar uma “reflexão acerca da valia dos mares dos países de expressão lusófona nas vertentes estratégica, ambiental e económica”, bem como realçar as potencialidades do mar enquanto plataforma de aproximação e comunicação entre povos e culturas.

Fonte e fotos:
http://www.cplp.org/

sábado, 27 de setembro de 2008

A Musa Regininha Gomes

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Só mais uma foto da Regininha, porque ela merece figurar aqui, e nós certamente gostamos de vê-la declarando amor ao Botafogo.



Crédito: Globoesporte.com
Em movimento:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Botafogo FR x Fluminense FC

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Crédito: Editoria de Arte / Globoesporte.com

As Musas do Brasileirão 2008, Regininha Gomes do Botafogo (eu votei nela) e Agatha Pereira do Fluminense, prometem duelar entre as torcidas dos seus clubes.

Que seja a primeira vitória do reinado da Musa Botafoguense!

Historial do Clássico Vovô

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O Botafogo e o Fluminense disputam o clássico mais antigo do futebol carioca, o ‘clássico vovô’, inaugurado num amistoso em 1905 e, oficialmente, em 1906.

O clássico entre Botafogo e Fluminense também é o mais antigo clássico de futebol do Brasil e, provavelmente, o mais antigo do continente americano devido à contestação do Nacional de Montevideu à data oficial de fundação do Penãrol.

No próximo Domingo, 28 de Setembro de 2008, realiza-se o 320º jogo entre Botafogo e Fluminense. A sequência mais ‘negra’ do Botafogo verificou-se entre 8.7.1923 e 26.10.1929 (14 jogos; 2 empates e 12 derrotas; 15-33 gols). A maior sequência de invencibilidade botafoguense verificou-se entre 27.11.1960 e 19.04.1964 (12 jogos; 8 vitórias e 4 empates; 22-10 gols): 1x1, 4x3, 2x2, 2x2, 1x0, 1x0, 2x0, 1x0, 2x2, 1x0, 3x0, 2x0.

Os últimos quatro jogos assinalaram vantagem botafoguense com três vitórias e um empate, destacando-se a vitória de 2x1 na inauguração do Estádio Olímpico João Havelange (o Engenhão) em 2007 e a vitória de 1x0 na final da Taça Rio em 2008.

Os resultados globais mostram-se equilibrados. O nosso clube teve 106 vitórias; 97 empates e 116 derrotas. Os resultados de todas as disputas entre os dois clubes foram os seguintes:

· 22.10.1905 0x6 Amistoso (D)
· 13.05.1906 0x8 Campeonato Carioca (D)
· 30.09.1906 0x6 Campeonato Carioca (D)
· 02.06.1907 0x3 Campeonato Carioca (D)
· 22.09.1907 4x2 Campeonato Carioca (V)
· 14.06.1908 4x4 Campeonato Carioca (E)
· 09.08.1908 6x2 Amistoso (V)
· 01.11.1908 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 09.05.1909 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 22.08.1909 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 26.06.1910 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 25.09.1910 6x1 Campeonato Carioca (V)
· 06.11.1910 4x4 Amistoso (E)
· 31.08.1913 3x0 Campeonato Carioca (V)
· 01.11.1913 0x3 Campeonato Carioca (D)
· 21.06.1914 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 08.11.1914 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 04.07.1915 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 12.10.1915 1x4 Campeonato Carioca (D)
· 25.06.1916 2x7 Campeonato Carioca (D)
· 08.09.1916 2x2 Amistoso (E)
· 26.11.1916 3x3 Campeonato Carioca (E)
· 03.01.1917 1x4 Amistoso (D)
· 29.04.1917 2x1 Amistoso (V)
· 03.05.1917 2x2 Amistoso (E)
· 15.08.1917 2x4 Campeonato Carioca (D)
· 18.11.1917 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 14.07.1918 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 29.09.1918 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 20.07.1919 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 23.11.1919 2x5 Campeonato Carioca (D)
· 18.07.1920 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 07.11.1920 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 22.05.1921 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 24.07.1921 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 21.05.1922 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 16.07.1922 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 06.05.1923 5x3 Campeonato Carioca (V)
· 08.07.1923 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 18.05.1924 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 17.08.1924 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 03.05.1925 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 27.09.1925 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 02.05.1926 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 18.07.1926 3x4 Campeonato Carioca (D)
· 05.06.1927 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 14.08.1927 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 22.04.1928 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 05.08.1928 2x3 Campeonato Carioca (D)
· 14.07.1929 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 25.07.1929 2x4 Amistoso (D)
· 26.10.1929 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 14.09.1930 3x2 Campeonato Carioca (V)
· 07.12.1930 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 07.06.1931 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 29.11.1931 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 29.05.1932 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 28.08.1932 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 12.09.1937 2x1 Amistoso (V)
· 14.11.1937 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 02.01.1938 1x2 Campeonato Carioca 1937 (D)
· 24.04.1938 3x5 Torneio Municipal – RJ (D)
· 26.06.1938 3x1 Torneio Municipal – RJ (V)
· 28.08.1938 3x2 Amistoso (V)
· 16.10.1938 3x0 Campeonato Carioca (V)
· 25.12.1938 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 21.05.1939 4x1 Campeonato Carioca (V)
· 13.08.1939 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 12.11.1939 2x3 Campeonato Carioca (D)
· 09.06.1940 3x3 Campeonato Carioca (E)
· 08.09.1940 2x2 Campeonato Carioca / Torneio Rio – SP (E)
· 01.12.1940 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 01.06.1941 2x3 Campeonato Carioca (D)
· 03.08.1941 3x2 Campeonato Carioca (V)
· 12.10.1941 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 16.11.1941 1x2 Campeonato Carioca / Extra (D)
· 17.05.1942 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 19.07.1942 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 20.09.1942 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 16.03.1943 3x0 Torneio Relâmpago – RJ (V)
· 02.05.1943 2x3 Torneio Municipal – RJ (D)
· 04.07.1943 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 04.09.1943 3x5 Campeonato Carioca (D)
· 18.03.1944 2x0 Torneio Relâmpago – RJ (V)
· 29.04.1944 2x4 Torneio Municipal – RJ (D)
· 22.07.1944 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 24.09.1944 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 15.04.1945 2x2 Torneio Relâmpago – RJ (E)
· 20.05.1945 2x2 Torneio Municipal – RJ (E)
· 22.07.1945 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 07.10.1945 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 20.03.1946 3x1 Torneio Relâmpago – RJ (V)
· 12.05.1946 1x2 Torneio Municipal – RJ (D)
· 28.07.1946 3x2 Campeonato Carioca (V)
· 29.09.1946 4x2 Campeonato Carioca (V)
· 30.11.1946 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 22.12.1946 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 15.06.1947 4x6 Torneio Municipal – RJ (D)
· 29.06.1947 5x5 Amistoso (E)
· 28.09.1947 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 14.12.1947 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 20.06.1948 1x1 Torneio Municipal – RJ (E)
· 01.08.1948 5x2 Campeonato Carioca (V)
· 24.10.1948 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 28.08.1949 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 20.11.1949 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 15.01.1950 0x2 Torneio Rio – SP (D)
· 16.09.1950 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 24.12.1950 3x3 Campeonato Carioca (E)
· 15.04.1951 3x1 Amistoso (V)
· 02.06.1951 0x0 Torneio Municipal – RJ (E)
· 21.10.1951 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 16.12.1951 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 09.02.1952 2x0 Torneio Rio – SP (V)
· 01.06.1952 4x3 Taça Carlos Martins da Rocha (V)
· 26.10.1952 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 13.12.1952 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 03.02.1953 2x1 I Copa Montevideu (V)
· 03.05.1953 2x2 Torneio Rio – SP (E)
· 17.06.1953 2x2 Torneio Rivadavia C. Meyer (E)
· 02.08.1953 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 22.11.1953 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 02.01.1954 0x1 Campeonato Carioca 1953 (D)
· 04.04.1954 5x1 Amistoso (V)
· 25.04.1954 3x1 Torneio Interestadual – RJ (V)
· 15.05.1954 0x4 Torneio Rio - SP (D)
· 25.09.1954 2x3 Campeonato Carioca (D)
· 15.01.1955 1x3 Campeonato Carioca 1954 (D)
· 27.01.1955 3x3 Campeonato Carioca 1954 (E)
· 28.04.1955 1x1 Torneio Rio – SP (E)
· 27.10.1955 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 20.11.1955 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 12.08.1956 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 02.12.1956 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 09.05.1957 3x3 Torneio Rio – SP (E)
· 29.09.1957 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 22.12.1957 6x2 Campeonato Carioca (V)
· 16.03.1958 1x1 Torneio Rio – SP (E)
· 13.07.1958 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 22.11.1958 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 10.05.1959 1x0 Torneio Rio – SP (E)
· 13.09.1959 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 20.12.1959 3x3 Campeonato Carioca (E)
· 27.03.1960 2x2 Torneio Rio – SP (E)
· 24.07.1960 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 27.11.1960 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 09.03.1961 4x3 Torneio Rio – SP (V)
· 24.09.1961 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 15.10.1961 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 14.12.1961 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 18.02.1962 1x0 Torneio Rio – SP (V)
· 15.09.1962 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 08.12.1962 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 07.03.1963 2x2 Torneio Rio – SP (E)
· 17.08.1963 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 10.11.1963 3x0 Campeonato Carioca (V)
· 19.04.1964 2x0 Torneio Rio – SP (V)
· 06.09.1964 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 29.11.1964 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 31.03.1965 3x0 Torneio Rio – SP (V)
· 12.05.1965 2x7 Torneio Rio – SP (D)
· 06.06.1965 1x3 Torneio de Ribeirão Preto (D)
· 01.08.1965 1x1 Taça Guanabara (E)
· 29.08.1965 2x0 Taça Guanabara (V)
· 26.09.1965 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 13.11.1965 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 27.02.1966 2x3 Torneio Rio – SP (D)
· 08.05.1966 0x3 Torneio Pará – Guanabara (D)
· 06.08.1966 0x0 Taça Guanabara (E)
· 29.10.1966 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 13.11.1966 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 15.04.1967 3x4 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (D)
· 11.08.1967 2x0 Taça Guanabara (V)
· 07.09.1967 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 10.12.1967 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 24.03.1968 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 25.05.1968 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 01.09.1968 1x0 Taça Guanabara (V)
· 14.09.1968 1x2 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (D)
· 18.01.1969 0x2 Amistoso (D)
· 23.03.1969 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 22.06.1969 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 02.08.1969 0x1 Taça Guanabara (D)
· 13.08.1969 1x0 Taça Guanabara (V)
· 23.11.1969 1x0 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (V)
· 11.04.1970 1x1 Taça Guanabara (E)
· 17.05.1970 0x2 Taça Guanabara (D)
· 05.07.1970 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 23.08.1970 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 12.11.1970 1x1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (E)
· 18.04.1971 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 27.06.1971 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 29.07.1971 1x0 Taça Guanabara (V)
· 26.09.1971 0x0 Campeonato Brasileiro (E)
· 09.04.1972 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 14.05.1972 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 30.07.1972 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 19.11.1972 2x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 25.03.1973 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 21.07.1973 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 15.08.1973 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 02.09.1973 4x0 Campeonato Brasileiro (V)
· 18.11.1973 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 02.06.1974 1x0 Campeonato Brasileiro (V)
· 11.08.1974 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 19.10.1974 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 07.12.1974 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 21.04.1975 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 15.06.1975 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 06.07.1975 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 17.08.1975 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 05.10.1975 1x3 Campeonato Brasileiro (D)
· 23.11.1975 0x2 Campeonato Brasileiro (D)
· 02.05.1976 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 20.06.1976 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 14.08.1976 1x5 Campeonato Carioca (D)
· 25.08.1976 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 07.09.1976 2x0 Campeonato Brasileiro (V)
· 27.03.1977 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 07.09.1977 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 11.12.1977 1x0 Campeonato Brasileiro (V)
· 07.09.1978 3x2 Campeonato Carioca (V)
· 02.12.1978 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 15.03.1979 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 11.04.1979 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 15.07.1979 1x4 Campeonato Carioca (D)
· 19.09.1979 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 21.10.1979 4x0 Campeonato Carioca (V)
· 02.08.1980 1x1 Taça Guanabara (E)
· 31.08.1980 0x4 Campeonato Carioca (D)
· 15.11.1980 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 04.06.1981 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 30.08.1981 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 21.11.1981 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 11.09.1982 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 14.11.1982 0x3 Campeonato Carioca (D)
· 04.09.1983 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 20.11.1983 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 09.09.1984 1x3 Campeonato Carioca (D)
· 18.11.1984 4x2 Campeonato Carioca (V)
· 29.09.1985 0x1 Campeonato Carioca (D)
· 23.11.1985 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 19.04.1986 4x1 Campeonato Carioca (V)
· 06.07.1986 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 18.04.1987 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 16.05.1987 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 19.09.1987 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 17.03.1988 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 17.04.1988 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 03.09.1988 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 16.04.1989 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 21.05.1989 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 12.07.1989 2x0 Troféu Philips Cup (V)
· 12.11.1989 0x2 Campeonato Brasileiro (D)
· 11.02.1990 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 01.04.1990 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 23.09.1990 1x0 Campeonato Brasileiro (V)
· 24.11.1990 2x0 Taça Adolpho Bloch (V)
· 08.12.1990 0x1 Taça Adolpho Bloch (D)
· 01.05.1991 0x1 Campeonato Brasileiro (D)
· 29.06.1991 2x2 Copa Rio de Janeiro (E)
· 08.09.1991 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 17.11.1991 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 15.03.1992 2x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 14.07.1992 0x1 Copa Rio de Janeiro (D)
· 30.08.1992 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 25.10.1992 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 04.04.1993 0x3 Campeonato Carioca (D)
· 16.05.1993 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 20.02.1994 2x1 Campeonato Carioca (V)
· 22.04.1994 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 29.04.1994 1x7 Campeonato Carioca (D)
· 09.11.1994 2x2 Campeonato Brasileiro (E)
· 12.11.1994 1x1 Copa Rio de Janeiro (E)
· 03.12.1994 1x2 Copa Rio de Janeiro (D)
· 02.04.1995 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 21.05.1995 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 03.12.1995 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 04.02.1996 2x0 Taça Cidade Maravilhosa (V)
· 28.04.1996 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 22.06.1996 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 18.08.1996 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 23.02.1997 4x1 Campeonato Carioca (V)
· 04.05.1997 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 02.07.1997 1x2 Campeonato Carioca (D)
· 12.10.1997 2x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 01.04.1998 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 06.05.1998 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 17.04.1999 4x0 Campeonato Carioca (V)
· 03.06.1999 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 19.03.2000 0x2 Campeonato Carioca (D)
· 04.06.2000 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 02.09.2000 0x1 Campeonato Brasileiro (D)
· 22.04.2001 1x1 Campeonato Carioca (E)
· 06.10.2001 1x2 Campeonato Brasileiro (D)
· 30.01.2002 1x1 Torneio Rio – SP (E)
· 01.02.2002 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 23.05.2002 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 26.10.2002 2x3 Campeonato Brasileiro (D)
· 23.02.2003 0x5 Campeonato Carioca (D)
· 29.02.2004 0x0 Campeonato Carioca (E)
· 27.06.2004 3x3 Campeonato Brasileiro (E)
· 02.10.2004 4x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 02.10.2004 4x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 13.03.2005 0x4 Campeonato Carioca (D)
· 11.07.2005 1x2 Campeonato Brasileiro (D)
· 15.10.2005 2x3 Campeonato Brasileiro (D)
· 12.03.2006 2x2 Campeonato Carioca (E)
· 30.07.2006 1x1 Campeonato Brasileiro (E)
· 07.09.2006 1x1 Copa Sul-americana (E)
· 14.09.2006 1x1 Copa Sul-americana (E)
· 05.11.2006 2x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 18.03.2007 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 30.06.2007 2x1 Campeonato Brasileiro (V)
· 23.09.2007 0x2 Campeonato Brasileiro (D)
· 16.02.2008 2x0 Campeonato Carioca (V)
· 30.03.2008 3x1 Campeonato Carioca (V)
· 20.04.2008 1x0 Campeonato Carioca (V)
· 29.06.2008 0x0 Campeonato Brasileiro (E)

Fontes principais:
Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida: Clássico Vovô, Rio de Janeiro, Edição dos Autores, 2006

Basquetebol: resultados de torneios nos anos 1980-90

.
Os resultados de finais vitoriosas de basquetebol em alguns torneios disputados pelo Botafogo são os seguintes:

1981: Campeão do Torneio Cidade de Duque de Caxias adulto masculino

Final
· Botafogo 70x68 Flamengo (28x27 ao intervalo)
Jogo no Ginásio da Associação Fluminense de Educação. Competiram também o Jequiá e o Olaria. O Botafogo alinhou com Ado, Ronaldo, Eduardo, Wellington e Pelezinho.

1985: Campeão da Taça Independência, comemorativa de 10 anos de emancipação de Angola

Jogo único
· Botafogo 68x54 Angola (32x26 ao intervalo)
Jogo no Ginásio do Mourisco. Jogaram e marcaram pelo Botafogo: Aloysio (2), Thompson (8), Dubois (15), Fábio Pira (8), Morales (19), Orelha (2), Pecê (2), Lelo (6) e Boletinha (6).

Estrearam pelo Botafogo os cubanos Félix Morales e Raul Dubois. Morales. O cestinha com 19 pontos marcados disse no final:

– “Não queria ficar de fora logo na estreia, e preciso adquirir ritmo de jogo. Não podia ter feito melhor logo na primeira partida, principalmente com o meu dedo de apoio machucado”.

Morales grita de dor enquanto Lelo puxa seu dedo, tentando recolocá-lo

1993: Campeão da Copa Eugênia Borer adulto feminino

Final
· Botafogo 54x52 Comary

1996: Campeão da Copa Eugênia Borer adulto feminino

Final
· Botafogo 48x46 Automóvel C. F.

Fontes:
Acervo e pesquisa de Cláudio Falcão (colaborador do blogue)
O Globo

Não há uma sem duas nem duas sem… três derrotas seguidas


Comentário simples: quem não marca, leva – e o Botafogo já não sabe marcar gols. Ney Franco revelou o quarto erro tático consecutivo, recordando os erros elementares de Cuca. Os jogadores retornaram à ‘dor de burro’, parecendo não aguentar psicologicamente os momentos decisivos. Em 2008 como em 2007. O peso excessivo de responsabilidade, quando é mal gerido, paralisa. E o medo, quando não enfrentado com coragem e ousadia, desfaz as ambições.

Dados principais do jogo:

FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 América
Gol: Ramos 27’ 2ºT
Competição: Copa Sul-Americana
Local: Pascual Guerrero, Cali (Colômbia)
Arbitragem: Víctor Hugo Rivera (Peru); Luis Abadie (Peru) e Johnny Bossio (Peru)
Cartões amarelos: Triguinho, Túlio e André Luís (Botafogo); Córdoba, Cortés e Valdés (América)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, André Luís e Triguinho (Zé Carlos); Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Carlos Alberto; Jorge Henrique (Lucas) e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.
América de Cali: Berbia, Vélez, Valdés (Velandia), Tavima e González; Valencia, Córdoba, Arango (Moreno) e Ramos; Cortés e Parra. Técnico: Diego Umaña.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Contagens do blogue V

.

O blogue atingiu hoje 30.000 visitas em 9,5 meses, tendo sido postados 500 artigos e realizados 1.120 comentários.

Todas as apreciações que os leitores fizeram do blogue foram muitíssimo boas e encorajadoras de continuidade da linha editorial definida no início deste empreendimento ‘glorioso’.

Deve-se realçar que os leitores – sejam botafoguenses ou torcedores de outros clubes – têm mantido um elevado nível de qualidade nos seus comentários, valorizando o desportivismo e o respeito entre torcedores.

A participação de alto nível dos leitores permitiu que, em pouco mais de nove meses, os 30 acessos diários do primeiro mês se transformassem em 175 acessos hoje em dia, atingindo-se uma média de 105 acessos diários durante o tempo de vida do blogue.

Do mesmo modo, os comentários passaram da média de 0,6 para 9,1 comentários diários. A média diária de postagens foi de 1,75 artigos.

O blogue manterá a sua linha editorial, mas a participação dos leitores é crucial para a sua melhoria. Especialmente as colaborações de Claudio Falcão, Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco, têm sido fundamentais para que o máximo de façanhas do Botafogo sejam divulgadas e disseminadas entre os botafoguenses e outras pessoas interessadas no desporto em geral e no futebol em particular.

Agradeço a deferência de todos os leitores e dos contributos orientados para a elevação do Botafogo – e o Botafogo somos nós!

Os maiores públicos em jogos do Botafogo

.

por PEDRO VARANDA
Colaborador do Mundo Botafogo

Os maiores públicos em jogos do Botafogo, com 100 mil ou mais espectadores, todos realizados no Maracanã, foram os seguintes:

» 171.599 - 15.06.1969 - 0x0 Portuguesa-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*)
» 158.994 - 15.12.1962 - 3x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (**)
» 158.477 - 29.04.1979 - 2x2 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca Especial), Estádio do Maracanã
» 149.191 - 01.06.1969 - 1x2 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 149.005 - 28.04.1968 - 0x2 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*)
» 142.892 - 14.03.1971 - 2x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 142.339 - 27.06.1971 - 0x1 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 141.689 - 09.06.1968 - 4x0 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*)
» 139.098 - 03.06.1979 - 1x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 137.261 - 26.03.1972 - 0x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 135.487 - 19.04.1981 - 3x1 Flamengo-RJ (Campeonato Brasileiro), Estádio do Maracanã
» 131.741 - 29.05.1977 - 0x2 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 129.794 - 17.04.1977 - 1x2 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 128.106 - 18.03.1979 - 0x3 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca Especial), Estádio do Maracanã
» 127.849 - 18.04.1976 - 0x1 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 123.229 - 18.04.1971 - 1x0 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 123.229 - 08.09.1968 - 0x0 Flamengo-RJ (Taça Guanabara), Estádio do Maracanã
» 122.001 - 19.07.1992 - 2x2 Flamengo-RJ (Campeonato Brasileiro), Estádio do Maracanã
» 117.117 - 16.04.1981 - 0x0 Flamengo-RJ (Campeonato Brasileiro), Estádio do Maracanã
» 116.582 - 20.04.1969 - 2x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 115.064 - 05.09.1965 - 0x2 Vasco da Gama-RJ (Taça Guanabara), Estádio do Maracanã
» 114.575 - 04.09.1983 - 1x1 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 114.136 - 11.07.1976 - 2x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 113.600 - 15.04.1973 - 0x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 112.330 - 10.08.1978 - 1x1 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 111.641 - 17.12.1967 - 2x1 Bangu-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*)
» 110.768 - 08.12.1991 - 2x2 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 109.705 - 21.04.1975 - 1x2 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 107.730 - 12.02.1978 - 0x0 Atlético Mineiro-MG (Campeonato Brasileiro), Estádio do Maracanã
» 106.515 - 31.05.1970 - 1x1 Vasco da Gama-RJ (Taça Guanabara), Estádio do Maracanã (*)
» 106.370 - 03.01.1959 - 1x0 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 105.299 - 23.03.1969 - 1x1 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 104.908 - 02.06.1968 - 1x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*)
» 102.547 - 12.07.1992 - 0x3 Flamengo-RJ (Campeonato Brasileiro), Estádio do Maracanã
» 102.348 - 03.01.1962 - 3x0 Santos-SP (Amistoso), Estádio do Maracanã (***)
» 102.288 - 05.05.1968 - 2x0 Madureira-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã 
» 102.260 - 31.03.1963 - 3x1 Santos-SP (Camp. Brasileiro {Taça Brasil} e Torneio Rio-SP), Estádio do Maracanã (****)
» 102.226 - 14.04.1968 - 1x0 Flamengo-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*) 
» 101.893 - 23.07.1972 - 1x2 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*) 
» 101.581 - 27.06.1999 - 0x0 Juventude-RS (Copa do Brasil), Estádio do Maracanã
» 100.703 - 17.08.1975 - 1x0 Fluminense-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã
» 100.000 - 27.08.1960 - 0x2 Vasco da Gama-RJ (Campeonato Carioca), Estádio do Maracanã (*****)

Síntese: 42 Jogos - 16 vitórias, 14 empates, 12 derrotas; saldo de gols - 46 a favor e 37 contra.

(*) Rodada dupla. (**) Jornal dos Sports de 28-12-1962. (***) Jornal dos Sports de 28-12-1962. (****) Este jogo valeu por duas competições. (*****) Correio da Manhã de 28-08-1960.

Atualizado em 17.07.2021.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Botafogo lidera o Circuito Estadual de Natação Júnior e Sénior


Na semana passada, nos dias 13 e 14 de Setembro de 2008, o Botafogo consolidou a liderança nas categorias de infantil e juvenil ao vencer a 3ª etapa do Circuito Estadual de Natação Juvenil e Infantil. Nesta semana, a 20 de Setembro, o Botafogo alcançou o 2º lugar em juniores e o 1º lugar em seniores na 3ª etapa do Circuito Estadual de Natação Júnior e Sénior.

Com estes resultados o Botafogo também lidera a classificação das categorias júnior e sénior, distribuindo-se assim os primeiros colocados no conjunto das três rodadas:

· Júnior
1º Botafogo, 2.758,0 pontos [37 ouro, 45 prata, 35 bronze]
2º Fluminense, 2.448,0 pontos
3º Flamengo, 1.664,0 pontos

· Sénior
1º Botafogo, 2.743,0 pontos [33 ouro, 37 prata, 20 bronze]
2º Flamengo, 1.683,0 pontos
3º Fluminense, 1.042,0 pontos

Os resultados gerais das três rodadas foram os seguintes:

1ª Rodada (15-16 de Março)

· Júnior
1º Botafogo, 1.017,0 pontos [10 ouro, 22 prata, 14 bronze]
2º Fluminense, 860,0 pontos
3º Flamengo, 436,0 pontos

· Sénior
1º Botafogo, 836,0 pontos [12 ouro, 9 prata, 5 bronze]
2º Flamengo, 458,0 pontos
3º Tijuca 423,0 pontos

2ª Rodada (12 de Abril)

· Júnior
1º Botafogo, 981,0 pontos [16 ouro, 9 prata, 12 bronze]
2º Flamengo, 712,0 pontos
3º Fluminense, 645,0 pontos

· Sénior
1º Botafogo, 1.190,0 pontos [13 ouro, 15 prata, 10 bronze]
2º Flamengo, 663,0 pontos
3º Fluminense, 386,0 pontos

3ª Rodada (20 de Setembro)

· Júnior
1º Fluminense, 943,0 pontos
2º Botafogo, 760,0 pontos [11 ouro, 14 prata, 9 bronze]
3º Flamengo, 516,0 pontos

· Sénior
1º Botafogo, 717,0 pontos [8 ouro, 13 prata, 5 bronze]
2º Flamengo, 562,0 pontos
3º Fluminense, 493,0 pontos

Fonte
http://www.aquatica.org.br/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A virada mais saborosa: Botafogo 5x3 Flamengo



No campeonato carioca de 1948 ocorreu uma das mais extraordinárias “viradas” da história do Botafogo de Futebol e Regatas.

No dia 27 de Novembro de 1948 defrontavam Botafogo e Flamengo e os rubro-negros foram melhores nos quarenta e cinco minutos iniciais, frente a um Botafogo apático e sem vontade.

Numa jogada de Zizinho para Jair e devolução deste para Zizinho, um drible para lá e outro para cá, e num passe para Gringo que deixou Durval em frente ao goleiro Osvaldo, o Flamengo fez o primeiro gol. Noutra saída de bola e com nova jogada da dupla Jair e Zizinho aconteceu o segundo gol, através de Gringo. Um locutor rubro-negro clamava ao microfone da sua emissora:

"– Esse é o Flamengo do tricampeonato”.

Os rubro-negros continuaram a jogar bem e a torcida antecipava a vitória acenando com lenços brancos ao Botafogo, prevendo uma vitória tranquila. Porém, de repente, o Botafogo surgiu do nada e reagiu. O Flamengo hesitou e recuou, aguardando na sua defensiva. O intervalo chega com o placar favorável ao Flamengo em 2x0.

No início do segundo tempo Paraguaio recebeu uma bola em profundidade, driblou o goleiro Borracha e assinalou o primeiro gol do Botafogo. Foi um gol de raça que deu mais força à equipa e esperança à torcida.

Mas, num lance verdadeiramente inesperado, o goleiro Osvaldo chutou a bola para a frente, ela chegou aos pés de Gringo, quase no meio do campo, o qual a devolveu com um chutão enquanto Osvaldo regressava à baliza de costas para o jogo. A torcida e os companheiros de Osvaldo gritaram, ele correu, saltou, abraçou-se à bola mas acabou com ela dentro da baliza – 3x1 para o Flamengo.


.


Ataque do Botafogo: Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha
(Foto: Globo Sportivo)





Parecia o fim e ninguém duvidava da vitória do Flamengo. Mas o Botafogo estava em forma, voltou a engrenar e Otávio acabou por reduzir o placar para 2x3. E a seguir Braguinha empatou para Pirilo desfazer a igualdade e colocar no placar: Botafogo 4x3. Não satisfeitos com o resultado, Paraguaio ainda fez 5x3 para o Botafogo.

A façanha, num jogo entre grandes equipas, mostrava o Botafogo candidato ao título, que conquistou contra o Vasco da Gama no último jogo do campeonato de 1948.

O Botafogo alinhou com Oswaldo ‘Baliza’, Gérson e Nílton Santos, Rubinho, Ávila e Juvenal, Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha. O Flamengo alinhou com Luiz Borracha, Newton e Norival, Biguá, Bria e Jaime, Luizinho, Zizinho, Gringo, Jair da Rosa Pinto e Durval. Os gols do Botafogo foram assinalados por Paraguaio (2), Otávio (1), Braguinha (1) e Pirilo (1).

Fontes
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro, Gráfica Milone, 1951
Internet

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A virada de mandinga: Botafogo 4x3 Olaria


A 21 de Novembro de 1948 o Botafogo estava a ser surpreendentemente derrotado pelo Olaria por 3x1, e Carlito Rocha, então presidente do Glorioso e o mais supersticioso de todos os botafoguenses, deduziu que o fracasso só podia ser obra das cortinas de General Severiano.

Como ele mantinha as cortinas enroladas permanentemente e presas por um nó, pediu a Aloísio, roupeiro do Botafogo e seu ‘assessor’ para assuntos de ‘mandinga’, que fosse à sede do clube para conferir o estado das cortinas.

Aloísio pegou um táxi, dirigiu-se a General Severiano, retornou ao local da partida, e cinco minutos antes do término, com o placar já em 3x3, disse:

– “As cortinas estavam desamarradas. Foi aquele empregado novo, ele não sabia que...”.

Mas Aloísio não terminou a explicação, porque Carlito afirmou:

– “Não importa. Agora sei que vamos ganhar”.

E a um minuto do fim o Botafogo conseguiu a virada (4x3), com gols de Otávio (2), Braguinha e Pirillo. A equipa alinhou com Oswaldo ‘Baliza’, Gerson e Nilton Santos; Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.

No jogo seguinte, contra o Flamengo, o Botafogo faria novamente uma virada extraordinária, quiçá a mais saborosa de toda a vida d’O Glorioso.

Fonte
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro, Gráfica Milone, 1951
Internet

Terceira excursão internacional do Botafogo (1945-46)


Em finais de 1945 o Botafogo iniciou no Peru a sua terceira excursão internacional, realizando quatro jogos no país vizinho.

A excursão saldou-se por 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas por goleada, tendo sido assinalados apenas 4 gols e sofridos 11. Eis os resultados:

Botafogo 3x1 Atlético Chalaco (Peru)
» Gols: Franquito (2) e Lula
» Data: 30/Dezembro/1945
» Local: Lima (Peru)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Gérson e Laranjeira; Zarcy, Spinelli (Papetti) e Negrinhão; Lula, Tovar, Octávio, Limoeiro e Franquito

Botafogo 0x5 Deportivo Municipal (Peru)
» Data: 01/Janeiro/1946
» Local: Lima (Peru)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Gérson e Laranjeira; Zarcy, Spinelli e Papetti (Negrinhão); Lula, Tovar, Octávio, Limoeiro (Izaltino) e Franquito (Oswaldinho)

Botafogo 0x4 Universitário (Peru)
» Data: 06/Janeiro/1946
» Local: Lima (Peru)
» Botafogo: Jurandyr, Gérson e Laranjeira; Zarcy, Spinelli (Papetti) e Negrinhão; Lula, Tovar, Octávio, Limoeiro e Franquito. Obs: Jurandyr (do Flamengo) reforçou o Botafogo

Botafogo 1x1 Combinado Sucre / Alianza Lima (Peru)
» Gol: Octávio
» Data: 13/Janeiro/1946
» Local: Lima (Peru)
» Botafogo: Osvaldo Baliza, Gérson e Laranjeira; Zarcy (Spinelli), Papetti e Cid; Lula (Friaça), Tovar, Octávio, Oswaldinho e Izaltino (Franquito). Obs: Friaça (do Vasco) reforçou o Botafogo

Fontes:
Acervo e pesquisa de Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco
Boletim do Botafogo
Jornal do Brasil
Jornal dos Sports
O Dia
O Jornal

domingo, 21 de setembro de 2008

Prioridade à Copa Sul-Americana?...


Embora um torcedor botafoguense em 4º lugar no campeonato, a 7 pontos do líder, mantenha uma chama de esperança em algo mais, é necessário reconhecer que o Botafogo não preparou o ano para disputar o título de campeão brasileiro.

A minha aposta sempre fora a copa do Brasil e a copa Sul-Americana, e à falta da primeira, então tomar como meta também o G4.

Perdidos o campeonato carioca e a copa do Brasil por estafa dos jogadores em dois turnos pesadíssimos do cariocão, importava preparar o restante ano com priorizações. Um dos erros de Cuca em 2007 foi querer disputar todos os títulos; parece que Ney Franco também comete o mesmo erro. Espero que o Botafogo determine para si mesmo que não é candidato ao título e priorize a Sul-americana de modo a que nas datas dos jogos a equipa esteja em pico físico e pico técnico.

Dois empates toscos contra o Vasco e o Náutico e duas derrotas sucessivas em casa e contra o último classificado devem ser suficientes para que repensemos outro caminho que não seja o título.

Porém, não chega repensar: é preciso reconhecer as falhas de cada um. A equipa caiu muito em termos táticos e Ney Franco tem errado sucessivamente substituições e esquemas táticos. Contra o Internacional escalou um absurdo trio de atacantes, quando a equipa não joga hanitualmente assim e Gil não mostra capacidade suficiente para o efeito, e hoje a derrota foi claramente muito mais do treinador do que dos jogadores. Ao substituir Diguinho por Zé Carlos deixou a defesa desguarnecida e não trouxe nenhum benefício ao ataque, porque Zé Carlos já provou que não é jogador para a equipa. E Diguinho, jogando menos avançado do que antes, tirou força ao ataque do Botafogo nos últimos tempos. A mexida no posicionamento de Diguinho diminuiu claramente a força ofensiva.

Lamento ter que desdizer o que disse, mas Ney Franco tem apresentado falhas táticas de certo modo elementares e não está sabendo ‘ler’ o jogo. As segundas partes contra o Internacional e a Portuguesa relembram a equipa de Cuca – defensiva a iniciar as 2ªs partes e meio perdida após más substituições.

Entusiasmei-me excessivamente com a equipa que Ney montou e acreditei mais do que devia. Colocados os pés na terra é caso para se seguir com muita atenção o modo como o treinador vai conduzir esta equipa – tanto mais que faz declarações excessivamente benevolentes acerca do plantel. Na verdade, depois dos titulares, não há plantel, se tomarmos em consideração que as grandes opções são Gil, ou Zé Carlos, ou Alexsandro…

Dito isto contentar-me-ei este ano se a comissão técnica colocar a força toda na conquista da copa Sul-americana, priorizando as datas dos jogos no seu plano de preparação da equipa. Se o não fizer e insistir na conquista do título brasileiro, como Túlio declarou no fim do jogo com a Portuguesa, então desisto de comentar jogos. Estou francamente farto dos sucessivos erros das comissões técnicas na gestão do plantel e na condução dos jogos em campo. Perder jogos porque não dispomos de recursos suficientes para os ganhar, admito completamente – é desporto. Perder diversas vezes por erros crassos de gestão de uma equipa profissional, já é algo que não me disponho a aceitar.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x3 Portuguesa
Gols: Wellington Paulista 41' 1ºT (Botafogo); Fellype Gabriel 13' 2ºT e Edno 30' e 38' 2ºT (Portuguesa)
Competição: campeonato brasileiro
Estádio: Canindé, São Paulo; 21/9/2008
Arbitro: Heber Roberto Lopes (PR); Gilson Bento Coutinho (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartões Amarelos: Wellington Paulista, Triguinho, Jorge Henrique e Diguinho (Botafogo); Preto e Rai (Portuguesa)
Botafogo: Castillo (Renan), Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, Édson e Triguinho; Diguinho (Zé Carlos), Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.
Portuguesa: André Luís, Patrício, Bruno Rodrigo, Ediglê e Athirson; Erick, Carlos Alberto (Fellype Gabriel), Preto e Rai; Edno e Washington (Vaguinho). Técnico: Estevam Soares.

Cuca nas garras da realidade

.
Faço hoje, extraordinariamente, uma nota sobre um clube adversário, mas a nota é justa. Como todos sabemos, Cuca treina um clube que veio da Série C para a Série A sem disputar a Série B e que, por isso, não possui legitima capacidade de estar entre os 20 melhores do Brasil – tal como Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Botafogo, Coritiba, Figueirense, Goiás, Grêmio, Ipatinga, Náutico, Palmeiras, Portuguesa, Sport e Vitória, ou o quase regressado Corinthians, que um dia estiveram na 2ª divisão e conquistaram a subida por direito próprio.

Após a derrota no Maracanã para o Coritiba, Cuca afirmou:

“– Está sendo duro dormir. Ficar na zona de rebaixamento a cada rodada que passa envelhece muito. Quando acordamos durante a noite é difícil voltar a dormir. A gente começa a fazer cálculos e fica complicado voltar a pensar no sono. O sofrimento é enorme, mas tenho fé em Deus de poder mudar essa situação.”

Torci para o sucesso de Cuca no Santos, mas não no Fluminense. Espero que os ‘velhos’ pesadelos de Cuca no São Paulo e no Botafogo, e agora no Fluminense, se transformem em realidade até ao fim do campeonato…

Mas o Fluminense não é apenas o clube da ‘virada de mesa’, nem apenas o clube que mais garfou os adversários em finais do futebol carioca. É também o clube em que o seu ex-treinador garantiu que a Taça Libertadores 2008 estava no papo – a qual perdeu – e que depois iria ‘brincar’ no campeonato brasileiro, desrespeitando assim todos os outros adversários. E tudo continua realmente em ‘brincadeira’ numa permanente presença dos tricolores no grupo dos potenciais degolados da Série A.

Porém, não são somente os dirigentes da ‘virada de mesa’ do Fluminense nem o ex-treinador fanfarrão que fazem a história recente do Fluminense. O seu jogador Thiago Neves disse, a propósito da semi-final da Taça Guanabara 2008 entre Botafogo e Fluminense, o seguinte:

“ – Nesse jogo de domingo, semi-finais da Taça Guanabara, vou dançar créu de novo que nem dancei no jogo do Flamengo.”

Nessa semana, antes de conquistar a Taça Guanabara pelo Botafogo, o notável Castillo respondeu à letra:

“ – Para bailar creu debe tener disposición!

Sai dessa, Cuca! O Fluminense não é o seu lugar!

Botafogo vence a 3ª etapa do Circuito Estadual de Natação Juvenil e Infantil


O Botafogo venceu a 3a etapa do Circuito Estadual de Natação Juvenil e Infantil. Com estes resultados o Botafogo aumentou a diferença para o Fluminense em ambas as categorias. A etapa foi disputada no Fluminense FC, nos dias 13 e 14 de Setembro, obtendo-se a seguinte pontuação:

· Infantil
1º Botafogo, 1.754,5 pontos [13 ouro, 9 prata, 12 bronze]
2º Fluminense, 991,0 pontos
3º Flamengo, 858,5 pontos

· Juvenil
1º Botafogo, 1.244,0 pontos [11 ouro, 9 prata, 8 bronze]
2º Fluminense, 1.186,5 pontos
3º Tijuca TC, 834,5 pontos

Classificação Geral após a 3ª eatapa:

· Infantil
1º Botafogo, 6.491,5 pontos
2º Fluminense, 3.712,0 pontos
3º Flamengo, 3.061,5 pontos

· Juvenil
1º Botafogo, 4.405,5 pontos
2º Fluminense, 4.117,0 pontos
3º Tijuca TC, 2.958,5 pontos

Fontes
http://www.aquatica.org.br/

sábado, 20 de setembro de 2008

Hands de Mimi Sodré


No artigo “Originalidades, primeiras décadas” escrevi, em 10 de Dezembro de 2007, na etiqueta ‘matizado’, o seguinte:

“CRAQUE HONESTO. Mimi Sodré, artilheiro dos campeonatos cariocas de 1912 e 1913, foi considerado o mais honesto craque do futebol brasileiro, porque jogando pelo escrete militar brasileiro contra o Chile, Mimi pediu ao juiz que anulasse um gol seu num lance em que a bola lhe batera na mão e entrara na baliza.”

Em um belo texto do grande jornalista Mário Filho, a honra de Mimi Sodré foi realçada enquanto atleta de integridade única:

Hands de Mimi Sodré

por Mário Filho

“O brasileiro mesmo, ou não confessava nunca ou confessava logo. Feito Mimi Sodré. Mimi Sodré não metia a mão na bola, a bola é que batia na mão dele. Também ele parava instantaneamente, não dava um passo, fora hands.

E, às vezes, ele estava a três passos do gol, era só empurrar a bola, o referee não tinha visto nada, se a bola entrasse apontaria para o meio de campo. Mimi Sodré não queria saber disso. A bola batera na mão dele, fora hands, e hands não valia.

(…) Certas vezes aquele gesto tirava uma vitória do Botafogo. O gol feito, o referee apontando para o centro. Mimi Sodré vinha e estragava tudo, levantando o dedo. Ficava o gesto como único consolo da derrota.”

Mimi Sodré tornou-se mais tarde o Almirante Benjamim Sodré e dá nome a um prédio no campus da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

Mimi Sodré, conforme os estatutos do Botafogo, é o patrono dos atletas. Bem poderia ser o patrono de todos os atletas brasileiros, quiçá de todos os atletas do mundo.

Fonte
Mário Filho: O Negro no Futebol Brasileiro, p. 56.

Basquetebol: resultados finais de adultos (década de 1990)


Os resultados conhecidos de finais vitoriosas de basquetebol na década de 1990 são os seguintes:

1991: Campeão estadual adulto masculino

1º Turno
· Botafogo 101x74 Nova Friburgo (V)
· Botafogo 66x80 Olaria (D)
· Botafogo 65x58 Fluminense (V)
· Botafogo 103x87 Riachuelo (V)
· Botafogo 70x57 Grajaú (V)
· Botafogo 89x61 Liga Angrense (V)
· Botafogo 77x85 Flamengo (D)
· Botafogo 80x77 Vasco da Gama (V)
· Botafogo 97x87 Jequiá (V)

2º Turno (invicto)
· Botafogo 85x82 Olaria (V)
· Botafogo 100x49 Fluminense (V)
· Botafogo 107x74 Riachuelo (V)
· Botafogo 105x59 Grajaú (V)
· Botafogo 78x69 Liga Angrense (V)
· Botafogo 90x85 Vasco da Gama (V)
· Botafogo 66x54 Flamengo (V)
· Botafogo 123x64 Jequiá (V)

Semifinais
· Botafogo 92x75 Olaria
· Botafogo 73x68 Olaria

Finais
· Botafogo 87x79 Flamengo (18/12/1991)
· Botafogo 79x74 Flamengo (20/12/1991)

Síntese da campanha: 19 vitórias e 2 derrotas; nos dois turnos o Botafogo marcou 1833 pontos e sofreu 1498 pontos (média de 96,4x78,8 por jogo).

Jogadores e técnicos do Botafogo: Aloysio de A. Ribeiro Neto, António Carlos Sartori B. Figueiredo, Derrek Chad Lopez Baker, Leonardo Figueiró Alves (Léo), Luís Cláudio Melo de Souza (Mão), Marco Aurélio Carvalho Reis, Paulo Augusto Couto Filho (Paulo Couto), Paulo César dos S. Nascimento (PC), Pedro Vieira da Silva Neto (Pedrinho), Sérgio Silva (Boletinha), Robert Allen Mukes. Técnico: Alberto Bial; Auxiliar Técnico: José Otávio V. Mattos.

1995: Campeão estadual adulto feminino

Final
· Botafogo 70x58 CEE/Sese/Nova Friburgo

Fontes principais:
Acervo e pesquisa de Claudio Falcão (colaborador do blogue)
Acervo e pesquisa de Rui Moura
http://www.basketrio.com.br/
http://www.botafogonocoracao.com.br/
http://www.cbb.com.br/http://www.guilhermekroll.com/index.asp

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Botafogo e Mário Vianna


Mário Gonçalves Vianna nasceu no Rio de Janeiro e foi considerado por muita gente o “árbitro número 1 do Brasil”. De origem humilde, Mário Vianna foi sapateiro, engraxate, jornaleiro, fiscal da Guarda Municipal e vendedor de balas nos trens antes de integrar os quadros da Polícia Especial. Também foi juiz de futebol, técnico do Palmeiras, Portuguesa e São Cristóvão e, finalmente, comentarista de arbitragem na Rádio Globo.

Mário Vianna, considerado um exemplo de arbitragem, fazia de tudo em campo: peitava, gritava e até agredia. Era o modo de conseguir ser respeitado por todos. Conta-se que Mário Vianna, antes de uma partida, para se estimular, passava o tempo no vestiário girando em círculo imaginário, batendo no peito e dizendo em voz alta:

– “Eu sou Mário Vianna, Vianna com dois enes, símbolo do juiz honesto... Eu sou Mário...”

Num jogo entre o Chile e a Colômbia ele percebeu a ameaça de briga, cerrou os punhos e avisou aos jogadores:

– “Eu acerto o primeiro que quiser brigar” – e ninguém brigou.

Mário Vianna é uma figura por demais conhecida e considerada no futebol brasileiro, pelo que seria muito extensivo contar todas as suas histórias. Contarei apenas três que aconteceram com o Botafogo.

1. Segundo Mário Vianna, Heleno de Freitas e Zizinho foram os jogadores que lhe deram mais trabalho. Heleno, que era irreverente e malicioso, tentou comprometer a arbitragem num jogo no campo do Vasco da Gama, entregando à arbitragem, perante o público, um disco de bolero que Mário Vianna lhe havia pedido para trazer do Chile. Heleno acabou expulso do jogo por tentar comandar a arbitragem.

2. Num clássico Botafogo x Vasco, Mário Vianna expulsou Nílton Santos atendendo a uma denúncia do bandeirinha que se disse ofendido pelo lateral. Porém, Mário achou estranho o comportamento da Enciclopédia do Futebol, o qual era considerado um gentleman. Nos vestiários Mário pressionou o bandeirinha sobre o assunto e conseguiu fazê-lo confessar que havia mentido. Mário Vianna foi imediatamente ao vestiário do Botafogo e pediu desculpas à Nilton Santos.

3. A 23 de Novembro de 1947 defrontavam-se Botafogo e Flamengo e Mário Vianna enfrentou a multidão flamenguista. Um torcedor jogou uma garrafa que caiu entre Sarno, Tião e o bandeirinha. Então, Mário Vianna apanhou a garrafa, voltou-se para a torcida e ameaçou atirá-la de volta. Toda a gente correu e Mário gritou:

– “Por que correram? É porque a garrafa machuca? Então porque jogaram?”

O público aplaudiu e o jogo continuou. O Botafogo vencia por 4x2 quando aconteceu um lance fatal: Pirilo deu um pontapé no goleiro Osvaldo do Botafogo e foi expulso. Tião reclamou e também foi expulso. Entretanto, a torcida do Flamengo atingiu-o com um pedaço de pau. Irritado, Mário pegou o pau e jogou-o contra a torcida. Então, uma ‘chuva’ de pedras, paus e cadeiras caíram no gramado. Mário Vianna tentou revidar, mas teve que recuar. A polícia interveio e o jogo não terminou por falta de segurança.

Fontes:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Esporte Ilustrado
http://www.jornalpequeno.com.br/2008/7/12/Pagina82517.htm
Jornal dos Sports

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O campo da rua Voluntários da Pátria

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Inauguração do campo da rua Voluntários da Pátria

América FC 6x0 Riachuelo FC
Gols: Gabriel de Carvalho (3), Aquino (2) e Delveaux de Gouveia
Competição: Campeonato Carioca
Local: Rua Voluntários da Pátria, Botafogo (RJ); 10/Maio/1908
Árbitro: W. Salmond
América: Victor Villas Boas, Belfort Duarte e Oswaldo Silva; Roberto Shalders, Aquino e Leôncio Carvalho Teixeira da Silva; Lucas Assumpção, Basílio Vianna, Gabriel de Carvalho, Delveaux de Gouveia e Francisco 'Chico' Mattos
Riachuelo: Arnaldo Teixeira da Silva, Nabuco Prado e Raul Maranhão; Jonas Cunha, Francisco Barroso Magno e V. Davidson; Antônio 'Nico' Miranda, Francisco Pedroso, Orlando Costa Leite, Eugênio Barros e Armando Joppert

Primeiro jogo do Botafogo Football Club no campo da rua Voluntários da Pátria

Botafogo FC 5x0 Riachuelo FC
Gols: Flávio Ramos (3) e Ataliba Sampaio (2)
Competição: Campeonato Carioca
Local: Rua Voluntários da Pátria, Botafogo (RJ); 31/Maio/1908
Árbitro: F. C. Moreton
Botafogo: Coggin, Raul Rodrigues e Octávio Werneck; Zingo, Lulú Rocha e Normann Hime; Millar, Flávio Ramos, Ataliba Sampaio, Arthur César e Emmanuel Sodré. Obs: Zingo chamava-se Augusto Paranhos Fontenelle
Riachuelo: Arnaldo Teixeira da Silva, Daltro 'Americano' de Almeida e Mário Maranhão; Francisco Barroso Magno, J. Christy e Armando Joppert; João Pereira, Jonas Cunha, Nabuco Prado, Antônio 'Nico' Miranda e Eugênio Barros

Último jogo no campo da rua Voluntários da Pátria
Cattete FC 4x1 Internacional FC
Gols: Octávio (2), Arnaldo e Bahiano (Cattete); Paula & Silva (Inter)
Competição: Amistoso
Local: Rua Voluntários da Pátria, Botafogo (RJ); 17/Dezembro/1911
Árbitro: Gastão Gouvêa
Internacional: Cazuza, Cândido Vianna e Santa Maria; César Gonçalves, Rolando de Lamare e Lefévre; Nilo Rasteiro, Bulcão, Paula & Silva, Juca e Lauro Sodré
Cattete: Lavoie, Antonico e Vignal; Lawrence, Curiol e Graça; Moretzsohn, Arnaldo, Bahiano, Gustavo e Octávio

Fontes principais:
Acervo e pesquisa de Auriel de Almeida, Eduardo Santos, Marcelo Albuquerque, Pedro Varanda, Roberto Nahal e Sérgio Tinoco (colaboradores do blogue)
Castro, Alceu Mendes de Oliveira (1951), O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone

Samba e futebol em Cancun

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JOÃO GARCIA é um assíduo frequentador do blogue e no passado mês de Agosto esteve de férias em Cancun no México.

Como o blogue conta tudo sobre o Botafogo desde as suas mais extraordinárias façanhas até às suas mais inacreditáveis histórias, o João decidiu compartilhar um acontecimento ocorrido com ele em Cancun.

Estava o João deambulando pelos bares e pelas casas da boémia mexicana quando, de repente, escutou uma batucada muito sua conhecida: tratava-se do ritmo sambista do Brasil.

Então o João foi conferir e viu uns sujeitos mexicanos fazendo a batucada. Eram alunos de uma escola de samba brasileiro que ficava no México! Veja o logótipo da escola de samba e adivinhe do que se trata…


Surpreendido pela presença de tão fortes tradições brasileiras o João dirigiu-se a um dos inesperados mexicanos sambistas e falou: Botafogo!!!

Aí os mexicanos não hesitaram e responderam: Garrincha!!!


Obrigado pela deliciosa história e pelas belas ‘provas’ fotográficas, João!
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12 de agosto de 1945: embate Botafogo x Vasco e aniversário do Glorioso

Fonte: Jornal dos Sports, 12/08/1945. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo No dia 12 de agosto de 1945 comemorou-se o 41º aniversári...