

Creio que para muitas pessoas o Zárate foi o ‘gordinho’, o Lúcio Flávio a ‘lady’ e o André Luís o zagueiro da ‘furada’ até aos 36 minutos da 1ª parte quando o Botafogo empatou a partida. No final do jogo já eram muitos que viam em Zárate o ‘matador’, em Lúcio Flávio o ‘maestro’ e em André Luís o ‘testa de ferro’.
Confesso que sou capaz de criticar positivamente o Botafogo se perde por mérito do adversário e criticar negativamente mesmo quando ganha. Aliás, estou convicto que a crítica é o melhor instrumento para suprirmos as deficiências e reforçarmos as suficiências.
Em minha opinião o Botafogo encontra-se numa fase muito incaracterística que não apresenta uma filosofia de jogo bem definida nem um modelo consistente de movimentação.
O Botafogo iniciou a partida com Zárate a proporcionar um centro desperdiçado escandalosamente por Wellington Paulista aos 3 minutos, mas não imprimiu velocidade à sua movimentação. A velocidade foi do Vitória que inaugurou o placar aos 5 minutos no meio de uma zaga lenta na recuperação após falha do meio-campo.
Aos 15 minutos Renan salvou o 2º gol do Vitória após a zaga novamente não acompanhar a velocidade do adversário e até aos 25 minutos o Botafogo não criou uma única oportunidade de gol. Porém, a sorte sorriu nesse momento. Wellington Paulista sofreu uma falta desmedida, aproveitou para se atirar ao chão muito ‘dolorido’ (numa atitude de ‘esperteza profissional’) e, com isso, obrigou o árbitro a consultar o auxiliar, resultando na expulsão justa do vitoriano.
E foi aí que o jogo mudou de figura, embora tenha sido ainda o Vitória que aos 30 minutos realizou um perigoso e rápido contra-ataque. O Botafogo esteve, até ali, desmembrado. Não era uma equipa, eram três partes separadas de uma mesma peça: a defesa chutava a esmo para a frente e o meio-campo fazia o mesmo. A saída de bola não era boa, o meio-campo não armava e Welligton Paulista e Zárate estavam desamparados na frente porque nem Diguinho, nem Túlio, nem Lúcio Flávio estavam próximo deles nem faziam ponte com a defesa.
Mas eis que num dos poucos acertos de Túlio saiu um centro da direita e Zárate entrou de rompante, com faro de gol, para empatar de cabeça num gol de bom efeito.
Foi uma jogada de súbita inspiração no meio de um marasmo em que o domínio de jogo que o Botafogo começou a ter não possuía correspondência em termos de eficácia. Na verdade, o gol de Zárate foi a última coisa importante que aconteceu na 1ª parte do jogo.
No 2º tempo as coisas não mudaram muito: posse de bola do Botafogo, jogo muito enrolado e eficácia atacante frágil. Realça-se um penalty não assinalado sobre Zárate aos 7 minutos (que era de difícil observação pelo árbitro) e um bom chute de Wellington Paulista aos 15 minutos. Mas o Botafogo abria pouco pelas pontas, insistia no miolo da área e somente uma súbita inspiração de Lúcio Flávio, num grande gol fora da área, conseguiu fazer a tão desejada virada.
E somente aí é que o jogo mudou realmente, apesar de o Botafogo ter conseguido, paulatinamente, tomar conta dos espaços após a expulsão do vitoriano. Aos 25 minutos Wellington Paulista viu o goleiro vitoriano negar um gol bonito ao atacante e noutra súbita inspiração de Lúcio Flávio, a colocar a bola na cabeça de André Luís, que entrou de rompante como Zárate no 1º gol, foi possível assinalar o placar da tranquilidade.
Diria que o Botafogo começou por jogar apático e sem velocidade, tornou-se subitamente criativo no 1º gol, regressou ao seu jogo molengão e sem velocidade, tornou-se novamente criativo no inspirado gol de Lúcio Flávio e na confirmação feita por André Luís e depois voltou à sua movimentação normal a gerir o resultado.
Eu diria que este Botafogo sofre de ‘distúrbio bipolar’. Para quem não sabe digo que se trata de uma forma de distúrbio de humor, cujos sintomas são tecnicamente considerados depressivos, que se caracteriza pela variação entre fases de inibição e lentidão e fases de muita imaginação e criatividade. No entanto, é uma doença perfeitamente tratável através de medicamentação.
Ontem não foi somente a equipa no seu conjunto a variar entre a inibição e a criatividade, porque o seu capitão também variou entre uma tristeza inibitória na 1ª parte para momentos de pura criatividade na 2ª parte. E se antes e durante o jogo os receios da torcida e dos jogadores eram muitos, caracterizados por ansiedade e pessimismo, após o jogo ouvi jogadores e torcedores mencionarem que estavam de regresso à disputa do título.
O que é isto senão algo muito parecido com ‘distúrbio bipolar’?...
Creio que é tempo de sermos menos bipolares. O que estamos a disputar neste momento é apenas o G4 – e com que dificuldade! – e a copa sul-americana. Alguém acredita que o Botafogo consiga, simultaneamente, galgar 10 pontos ao líder, 8 pontos ao vice-líder, 6 pontos ao 3º colocado e ainda uns quantos pontos ao São Paulo e ao Flamengo?!...
O que o Botafogo precisa é de racionalidade, serenidade, filosofia de jogo, modelo consistente de movimentação, maior rapidez e uma interligação constante entre três partes muito desavindas – defesa, meio-campo e ataque – de modo a poder pensar, ainda, no G4 e, sobretudo, dedicar um plano de treino e preparação física adequados às datas em que lutará pela copa sul-americana.
Uma equipa tão bipolar entre jogos e durante o mesmo jogo, com jogadores que variam imenso de qualidade entre jogos e durante o mesmo jogo, com um treinador que alterna boas e más substituições e uma torcida que oscila entre a exaltação e a depressão, não tem condições de se tornar sereno e calculista para a conquista de títulos.
Em 2007 alternamos consecutivamente a nossa disposição, fazendo jogos brilhantes e jogos absolutamente desastrados; em 2008 repetimos a dose. A vinda de Ney colocou novamente o Botafogo na senda do pólo da criatividade, mas logo passámos ao pólo da inibição.
Trata-se de uma doença depressiva, amigos. Que tem tratamento. Mas para isso é preciso reconhecê-la, porque nunca tratamos daquilo que não reconhecemos, obviamente. Estamos terminando um ano ainda sem saber em qual dos pólos vamos acabar por ficar. Mas 2009, que vai ser um ano difícil, espera-nos a todos. E urge, desde já, que reconheçamos que há um imenso trabalho por fazer se quisermos restituir ao Botafogo algumas das glórias que já teve.
Definitivamente, gostei de alguns momentos do Botafogo ontem, e sobretudo de três bonitos gols feitos de inspiração. Mas não gostei do Botafogo no seu conjunto enquanto equipa equilibrada durante 90 minutos. Mais a mais porque nunca saberemos se o jogo mudaria caso a sorte daquela expulsão não estivesse do nosso lado – e para a qual a perspicácia de Wellington Paulista muito contribuiu.
Creio que o Botafogo tem equipa e tem capacidades cerebrais para ser muito mais regular e tecnicamente muito melhor.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Vitória
Gols: Willians 6' (0x1); Zárate 36' (1x1); Lúcio Flávio, 65' (2x1); André Luís, 71' (3x1)
Estádio Olímpico João Havelange, ó Engenhão’, Rio de Janeiro (RJ); 09/10/2008
Arbitragem: Wallace Nascimento Valente (ES); Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Cartões Amarelos: Wellington Paulista, Triguinho e Gil (Botafogo); Viáfara, Marco Aurélio, Anderson Martins e Vanderson (Vitória)
Cartões Vermelhos: Anderson Martins 70'
Botafogo: Renan, Alessandro (Gil) (Zé Carlos), Renato Silva, André Luís e Triguinho (Luciano Almeida); Leandro Guerreiro, Túlio, Diguinho e Lúcio Flávio; Wellington Paulista e Zárate. Técnico: Ney Franco
Vitória: Viáfara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Vanderson; Renan, Willians Santana e Leandro Domingues (Guilherme); Marquinhos (Wallace) e Robert (Thiago Gomes). Técnico: Vágner Mancini.
Confesso que sou capaz de criticar positivamente o Botafogo se perde por mérito do adversário e criticar negativamente mesmo quando ganha. Aliás, estou convicto que a crítica é o melhor instrumento para suprirmos as deficiências e reforçarmos as suficiências.
Em minha opinião o Botafogo encontra-se numa fase muito incaracterística que não apresenta uma filosofia de jogo bem definida nem um modelo consistente de movimentação.
O Botafogo iniciou a partida com Zárate a proporcionar um centro desperdiçado escandalosamente por Wellington Paulista aos 3 minutos, mas não imprimiu velocidade à sua movimentação. A velocidade foi do Vitória que inaugurou o placar aos 5 minutos no meio de uma zaga lenta na recuperação após falha do meio-campo.
Aos 15 minutos Renan salvou o 2º gol do Vitória após a zaga novamente não acompanhar a velocidade do adversário e até aos 25 minutos o Botafogo não criou uma única oportunidade de gol. Porém, a sorte sorriu nesse momento. Wellington Paulista sofreu uma falta desmedida, aproveitou para se atirar ao chão muito ‘dolorido’ (numa atitude de ‘esperteza profissional’) e, com isso, obrigou o árbitro a consultar o auxiliar, resultando na expulsão justa do vitoriano.
E foi aí que o jogo mudou de figura, embora tenha sido ainda o Vitória que aos 30 minutos realizou um perigoso e rápido contra-ataque. O Botafogo esteve, até ali, desmembrado. Não era uma equipa, eram três partes separadas de uma mesma peça: a defesa chutava a esmo para a frente e o meio-campo fazia o mesmo. A saída de bola não era boa, o meio-campo não armava e Welligton Paulista e Zárate estavam desamparados na frente porque nem Diguinho, nem Túlio, nem Lúcio Flávio estavam próximo deles nem faziam ponte com a defesa.
Mas eis que num dos poucos acertos de Túlio saiu um centro da direita e Zárate entrou de rompante, com faro de gol, para empatar de cabeça num gol de bom efeito.
Foi uma jogada de súbita inspiração no meio de um marasmo em que o domínio de jogo que o Botafogo começou a ter não possuía correspondência em termos de eficácia. Na verdade, o gol de Zárate foi a última coisa importante que aconteceu na 1ª parte do jogo.
No 2º tempo as coisas não mudaram muito: posse de bola do Botafogo, jogo muito enrolado e eficácia atacante frágil. Realça-se um penalty não assinalado sobre Zárate aos 7 minutos (que era de difícil observação pelo árbitro) e um bom chute de Wellington Paulista aos 15 minutos. Mas o Botafogo abria pouco pelas pontas, insistia no miolo da área e somente uma súbita inspiração de Lúcio Flávio, num grande gol fora da área, conseguiu fazer a tão desejada virada.
E somente aí é que o jogo mudou realmente, apesar de o Botafogo ter conseguido, paulatinamente, tomar conta dos espaços após a expulsão do vitoriano. Aos 25 minutos Wellington Paulista viu o goleiro vitoriano negar um gol bonito ao atacante e noutra súbita inspiração de Lúcio Flávio, a colocar a bola na cabeça de André Luís, que entrou de rompante como Zárate no 1º gol, foi possível assinalar o placar da tranquilidade.
Diria que o Botafogo começou por jogar apático e sem velocidade, tornou-se subitamente criativo no 1º gol, regressou ao seu jogo molengão e sem velocidade, tornou-se novamente criativo no inspirado gol de Lúcio Flávio e na confirmação feita por André Luís e depois voltou à sua movimentação normal a gerir o resultado.
Eu diria que este Botafogo sofre de ‘distúrbio bipolar’. Para quem não sabe digo que se trata de uma forma de distúrbio de humor, cujos sintomas são tecnicamente considerados depressivos, que se caracteriza pela variação entre fases de inibição e lentidão e fases de muita imaginação e criatividade. No entanto, é uma doença perfeitamente tratável através de medicamentação.
Ontem não foi somente a equipa no seu conjunto a variar entre a inibição e a criatividade, porque o seu capitão também variou entre uma tristeza inibitória na 1ª parte para momentos de pura criatividade na 2ª parte. E se antes e durante o jogo os receios da torcida e dos jogadores eram muitos, caracterizados por ansiedade e pessimismo, após o jogo ouvi jogadores e torcedores mencionarem que estavam de regresso à disputa do título.
O que é isto senão algo muito parecido com ‘distúrbio bipolar’?...
Creio que é tempo de sermos menos bipolares. O que estamos a disputar neste momento é apenas o G4 – e com que dificuldade! – e a copa sul-americana. Alguém acredita que o Botafogo consiga, simultaneamente, galgar 10 pontos ao líder, 8 pontos ao vice-líder, 6 pontos ao 3º colocado e ainda uns quantos pontos ao São Paulo e ao Flamengo?!...
O que o Botafogo precisa é de racionalidade, serenidade, filosofia de jogo, modelo consistente de movimentação, maior rapidez e uma interligação constante entre três partes muito desavindas – defesa, meio-campo e ataque – de modo a poder pensar, ainda, no G4 e, sobretudo, dedicar um plano de treino e preparação física adequados às datas em que lutará pela copa sul-americana.
Uma equipa tão bipolar entre jogos e durante o mesmo jogo, com jogadores que variam imenso de qualidade entre jogos e durante o mesmo jogo, com um treinador que alterna boas e más substituições e uma torcida que oscila entre a exaltação e a depressão, não tem condições de se tornar sereno e calculista para a conquista de títulos.
Em 2007 alternamos consecutivamente a nossa disposição, fazendo jogos brilhantes e jogos absolutamente desastrados; em 2008 repetimos a dose. A vinda de Ney colocou novamente o Botafogo na senda do pólo da criatividade, mas logo passámos ao pólo da inibição.
Trata-se de uma doença depressiva, amigos. Que tem tratamento. Mas para isso é preciso reconhecê-la, porque nunca tratamos daquilo que não reconhecemos, obviamente. Estamos terminando um ano ainda sem saber em qual dos pólos vamos acabar por ficar. Mas 2009, que vai ser um ano difícil, espera-nos a todos. E urge, desde já, que reconheçamos que há um imenso trabalho por fazer se quisermos restituir ao Botafogo algumas das glórias que já teve.
Definitivamente, gostei de alguns momentos do Botafogo ontem, e sobretudo de três bonitos gols feitos de inspiração. Mas não gostei do Botafogo no seu conjunto enquanto equipa equilibrada durante 90 minutos. Mais a mais porque nunca saberemos se o jogo mudaria caso a sorte daquela expulsão não estivesse do nosso lado – e para a qual a perspicácia de Wellington Paulista muito contribuiu.
Creio que o Botafogo tem equipa e tem capacidades cerebrais para ser muito mais regular e tecnicamente muito melhor.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Vitória
Gols: Willians 6' (0x1); Zárate 36' (1x1); Lúcio Flávio, 65' (2x1); André Luís, 71' (3x1)
Estádio Olímpico João Havelange, ó Engenhão’, Rio de Janeiro (RJ); 09/10/2008
Arbitragem: Wallace Nascimento Valente (ES); Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Cartões Amarelos: Wellington Paulista, Triguinho e Gil (Botafogo); Viáfara, Marco Aurélio, Anderson Martins e Vanderson (Vitória)
Cartões Vermelhos: Anderson Martins 70'
Botafogo: Renan, Alessandro (Gil) (Zé Carlos), Renato Silva, André Luís e Triguinho (Luciano Almeida); Leandro Guerreiro, Túlio, Diguinho e Lúcio Flávio; Wellington Paulista e Zárate. Técnico: Ney Franco
Vitória: Viáfara, Marco Aurélio, Leonardo Silva, Anderson Martins e Marcelo Cordeiro; Vanderson; Renan, Willians Santana e Leandro Domingues (Guilherme); Marquinhos (Wallace) e Robert (Thiago Gomes). Técnico: Vágner Mancini.
14 comentários:
eu corcodo com vc.
O importante foi que vcs venceram e bem o Vitória.
Parabéns.
Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
Sou Cruzeirense - Site
Sou Cruzeirense – Blog 1º ano
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
O Zárate jogou bem e o Botafogo voltou a vencer e interrompeu uma seqüência negativa de quatro partidas. Temos que vencer o Santos para aumentar as chances para a Libertadores. Não podemos perder mais pontos em casa.
Valeu amigo e até mais.
Oi, Léo!... Tudo bem?... Supnho que a sua concordância se refere à postagem no seu bloge sobre o Ney ser conservador, ao contrário do que pensei inicialmente.
Saudações Gloriosas!
Carlão, vencer é importante, claro. Mas a regularidade e a consistência são esenciais num campeonato tão longo - para que vença mais vezes. E isso o BFR ainda não tem.
Saudações Esportivas!
Eu sou pela permanência do Zárate, Como disse anteriormente´, já o teria escalado a titular no penúltimo jogo e não apenas como substituto no 2º tempo. Mas creio que o Ney não o vai escalar como titular ainda. O Ney falou que ele iria ser um bom elemento em 2009... Não quererá isso dizer que ficará no banco de reservas?...
Saudações gloriosas!
Rui, perfeito, meu amigo!
Perfeito!
Abs e SA!!!
Abraço, Rodrigão!
Saudações Gloriosas!
Concordo com vc Rui, perfeito!!!
Acho que a "depressão" tem uma causa, que não vou ficar aqui repetindo, já que todos conhecemos, mas que mais profissionalismo por parte da Diretoria poderá exterminar no futuro.
Quanto a 2009 entendo que, pelas dificuldades relatados em todos os debates e informes da imprensa, teremos que utilizar, e muito, os chamados 'pratas da casa" (os temos em quantidade ao menos??) com dois ou três do atual elenco, mormente no Carioca, para chegarmos ao segundo semestre já com uma base em "condições de disputa", caso contrário sofreremos muito.
Abs
Olá, Reinaldo. Sou claramente a favor de o o Botafogo criar uma academia para gerar novos talentos. Mas pelo que sei, não é a equipa de juniores que os tem, mas as de juvenis e infantis. Isso significa que para 2009 não devemos ter muita prata da casa em condições, mas apenas entre 2 a 5 anos. Porém, considero essa uma estrtaégia essencial para o futuro do Botafogo.
Saudações Gloriosas!
rui,
o detalhe é que, apesar do importantíssimo gol, o lúcio flávio continuou sendo uma lady pra mim.
ele está ridículo.
e, mesmo antes dos 30 minutos, o zárate não chegou a ser apenas o gordinho, mas sim um jogador brigador e matador.
e vi, também, um time sem muito padrão, querendo resolver mais na vontade do que na tática, e um técnico muito incerto do que faz.
mas gostei da vitória.
um abraço!
Inteiramente de acordo, snoppy. O LF, que já teve muitos bon smomentos, está sem nenhuma profundidade de jogo. Como disse alguém no AA, lateraliza e joga para trás. De vez em quando lembra-se do que era: no gol que fez, no escanteio que cobrou e há umas semanas em três dribles sucessivos dentro da área que por pouco não foi gol de placa. Mas anda sumido a maior parte do tempo.
Sou a favor da titularidade do Zárate. Só assim se pode ver o que ele dá. Sobre o Ney, surpreendeu-me muito positivamente no início, mas estou revendo a minha posição inicial, porque o Ney parece-me ser conservador e excessivamente 'político'. Já era tempo de darmos sorte com um treinador mais assertivo, ousado e criativo (com consistência, que seja capaz de unificar defesa, meio e ataque). Até porque o BFR paga bem aos seus treinadores...
Saudações Gloriosas!
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