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Umberto Eco disse um dia que a elaboração de uma tese deve ser feita com muita humildade científica durante a pesquisa, mas desde o momento que esteja acabada deve ser defendida com muito orgulho científico – porque passamos a ser nós a pessoa que mais sabe daquele assunto em todo o mundo.
Esta frase norteou parte dos meus comportamentos durante a vida. Inspirado nela diria que tenho muito orgulho a defender aquilo pelo qual sou convicto, mas torno-me humilde quando tenho que reconhecer um engano.
A vida constrói-se muito com base na perseverança, porém, a linha que a separa da teimosia é muito ténue – e se a perseverança geralmente é construtiva, a teimosia é destrutiva. Sempre procurei visualizar bem a linha de marcação entre uma e outra.
Estas palavras vêm a propósito do jogo Grêmio versus Botafogo, findo o qual quero manifestar a minha humildade em reconhecer que avaliei erradamente dois momentos importantes da vida do Botafogo em 2007 e 2008 – quando julguei que Cuca faria história no Botafogo e quando julguei que, afinal, seria Ney Franco a fazê-la ainda em 2008.
Acreditei, no início do campeonato carioca de 2007, que Cuca iria levar-nos a um qualquer trono de glória. Mas a primeira decepção – o primeiro sinal – ocorreu com o seu erro crasso que fez o Botafogo perder 3x2 para o Boavista e, assim, classificar o Flamengo, que chegaria à final e ganharia o campeonato (por obra e graça do trio de arbitragem, diga-se em abono da verdade).
Relevei o erro e continuei a acreditar, porque o campeonato nos foi retirado pela dupla Beltrami / Moutinho e o ‘brasileirão’ iniciara-se muito bem. Foi Sol de pouca dura, porque os erros de Cuca acumularam-se e atingiram o clímax em Buenos Aires, numa noite para o Botafogo de Futebol e Regatas varrer da sua memória. Ainda tornei a acreditar quando Cuca se apresentou aparentemente diferente como pessoa no início de 2008 (e fiz-lhe uma crónica elogiosa, apesar de ser um dos seus críticos).
Mas, afinal, tudo terminou como sabemos, após um chororô do trio Túlio, Cuca e Bebeto de Freitas na final da Taça Guanabara – tarde também para varrer da memória do Botafogo de Futebol e Regatas.
Saído Cuca e Geninho, que o substituiu, a minha primeira opção – disse-o na altura – seria Dorival Júnior, mas aceitei bem a escolha que recaíu sobre Ney Franco. E os seus primeiros resultados foram de tal ordem fantásticos que lhe dediquei uma crónica amplamente elogiosa. E dediquei-lha, sobretudo, porque, finalmente, tínhamos um treinador que sabia ‘ler’ o jogo e mudá-lo a nosso favor. E um treinador que sabia mexer na equipa para melhor. As segundas partes eram sempre melhores do que as primeiras na fase inicial de Ney Franco.
Porém, em pouco tempo tudo se precipitou e, em minha opinião, sobretudo pelas erradas modificações introduzidas por Ney Franco em diversos jogos, começando, por exemplo, contra o Náutico e o Vasco da Gama. Em pouco tempo, Ney Franco errou por seis vezes a mexer na equipa e em todas perdeu dois ou três pontos devido a isso. Hoje a equipa não jogou para ganhar, embora jogasse contra uma espécie de ‘mistão’ do Grêmio, tendo privilegiado inicialmente um esquema defensivo à espera de uma aberta para marcar. Entretanto, após o empurrão inicial dado pelo árbitro para desmantelar o esquema botafoguense – expulsando Jorge Henrique sem razão –, Ney Franco deu o empurrão final ao errar claramente na substituição de Leandro Guerreiro e não ter dado alento ao ataque. Ney passou subitamente de um esquema defensivo com Leandro Guerreiro para um esquema ofensivo com Zárate, quando talvez Lucas Silva fizesse melhor arranjo. Em minha opinião, a opção Zárate devia ter sido feita de início no lugar de Wellington Paulista (e se funcionasse mal então era substituído), porque sendo um jogador mais estático necessita de um velocista como Jorge Henrique ao seu lado. Mas Ney colocou-o quando Jorge Henrique já estava fora da partida, precisamente para jogar ao lado de um Carlos Alberto que também não possui muito poder de arranque. Isso desorganizou novamente a equipa.
Sei que Ney Franco está trabalhando com uma equipa que não é a ‘sua’ e que entrou num momento particularmente difícil, mas os erros de estratégia, de escalações e de substituições não dependem disso.
E confesso que cada vez mais vejo tudo muito parecido entre Cuca e Ney Franco: os fantásticos arranques iniciais, a boa capacidade de treino durante a semana, os erros muitas vezes elementares durante o jogo e, por fim, a queda. Em 2007 chegamos ao topo e caímos abruptamente; em 2008 quase chegámos ao topo e tornámos a cair abruptamente.
Sinceramente, estou vendo muitas parecenças entre o percurso de Cuca [perdoem-me os seus adeptos] e o de Ney Franco – e o ‘meu’ Botafogo, que até tinha condições favoráveis em 2007 e 2008, queda-se novamente pela mediania.
Entre a perseverança e a teimosia, a linha é ténue. Creio que, tal como Cuca, Ney Franco está começando a pisar a linha de demarcação. Ou, então, não tem capacidade, tanto mais que a sua liderança – apesar da diferença de temperamentos – começa a ser ‘mole’ como a de Cuca.
Ney Franco não tem muito tempo para seguir o bom caminho. E o caminho nunca é – ao contrário do que se diz – a estrada principal, mas a capacidade de criar percursos alternativos, precisamente aqueles que nenhum outro seguiu.
Colocados os pés no chão, até que estamos dentro dos parâmetros costumeiros: 9º lugar em 2005, 12º lugar em 2006 e 9º lugar em 2007 no campeonato brasileiro. Ficaremos por aí mesmo, provavelmente.
Resta a Ney Franco fazer uma profunda reflexão sobre as suas modalidades de gestão de jogos, bem como conhecer melhor as especificidades do plantel, e assestar baterias no sentido de privilegiar a Copa Sul-Americana, a última oportunidade – e que não é fácil – de vitória em 2008. O que, aliás, deveria ter sido definido desde o início do ano, tal como eu frisei à época. Isto é, defendi a priorização da Copa do Brasil, do G4 e da Copa Sul-Americana. Por um lado, o Botafogo ainda não possui envergadura para conquistar o campeonato brasileiro e, por outro lado, nunca deveria ter gasto tantas energias em dois turnos cariocas extremamente desgastantes – num campeonato não tão importante que merecesse todo o desgaste feito. E tudo porque para 2008 o Botafogo não fez planos de priorização de conquistas, nem de priorização de tipos de treino do plantel e menos ainda de priorização de preparação física em função desses planos: nem Cuca o fez para o primeiro semestre, pelo menos, nem Ney o fez para o segundo semestre.
Independentemente de haver jogadores que estão a render abaixo das suas possibilidades, e que, portanto, também têm parte de responsabilidade nos insucessos, as Comissões Técnicas do Botafogo de Futebol e Regatas continuam a deixar-me muito insatisfeito devido aos erros crassos cometidos nos últimos dois anos. Talvez Dorival Júnior fosse mesmo a opção certa, quem sabe.
Ou talvez Ney Franco se recomponha olhando para si próprio com humildade para que depois possa ostentar o orgulho de conduzir bem os jogos e conquistar títulos para o Botafogo de Futebol e Regatas.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x2 Grêmio
Gols: Renato Silva, 30' 1ºT (1x0); Douglas Costa, 32' 1ºT (1x1); Réver, 18' 2ºT (1x2)
Competição: Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS); 04/10/2008
Arbitragem: Heber Roberto Lopes (PR); Ivo Carlos Bohnm (PR) e Carlos Berckenbrock
Cartões amarelos: Triguinho, Carlos Alberto e Zárate (Botafogo); William Magrão e Morales (Grémio)
Cartões vermelhos: Jorge Henrique (Botafogo) e Léo (grémio)
Botafogo: Castillo (Renan), Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Gil); Leandro Guerreiro (Zárate), Túlio, Diguinho e Lúcio Flávio; Carlos Alberto e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco
Grêmio: Victor; Leo, Réver e Thiego; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, William Magrão, Douglas Costa (Makelele) e Hélder; Soares (Marcel) e Richard Morales (Reinaldo). Técnico: Celso Roth
Esta frase norteou parte dos meus comportamentos durante a vida. Inspirado nela diria que tenho muito orgulho a defender aquilo pelo qual sou convicto, mas torno-me humilde quando tenho que reconhecer um engano.
A vida constrói-se muito com base na perseverança, porém, a linha que a separa da teimosia é muito ténue – e se a perseverança geralmente é construtiva, a teimosia é destrutiva. Sempre procurei visualizar bem a linha de marcação entre uma e outra.
Estas palavras vêm a propósito do jogo Grêmio versus Botafogo, findo o qual quero manifestar a minha humildade em reconhecer que avaliei erradamente dois momentos importantes da vida do Botafogo em 2007 e 2008 – quando julguei que Cuca faria história no Botafogo e quando julguei que, afinal, seria Ney Franco a fazê-la ainda em 2008.
Acreditei, no início do campeonato carioca de 2007, que Cuca iria levar-nos a um qualquer trono de glória. Mas a primeira decepção – o primeiro sinal – ocorreu com o seu erro crasso que fez o Botafogo perder 3x2 para o Boavista e, assim, classificar o Flamengo, que chegaria à final e ganharia o campeonato (por obra e graça do trio de arbitragem, diga-se em abono da verdade).
Relevei o erro e continuei a acreditar, porque o campeonato nos foi retirado pela dupla Beltrami / Moutinho e o ‘brasileirão’ iniciara-se muito bem. Foi Sol de pouca dura, porque os erros de Cuca acumularam-se e atingiram o clímax em Buenos Aires, numa noite para o Botafogo de Futebol e Regatas varrer da sua memória. Ainda tornei a acreditar quando Cuca se apresentou aparentemente diferente como pessoa no início de 2008 (e fiz-lhe uma crónica elogiosa, apesar de ser um dos seus críticos).
Mas, afinal, tudo terminou como sabemos, após um chororô do trio Túlio, Cuca e Bebeto de Freitas na final da Taça Guanabara – tarde também para varrer da memória do Botafogo de Futebol e Regatas.
Saído Cuca e Geninho, que o substituiu, a minha primeira opção – disse-o na altura – seria Dorival Júnior, mas aceitei bem a escolha que recaíu sobre Ney Franco. E os seus primeiros resultados foram de tal ordem fantásticos que lhe dediquei uma crónica amplamente elogiosa. E dediquei-lha, sobretudo, porque, finalmente, tínhamos um treinador que sabia ‘ler’ o jogo e mudá-lo a nosso favor. E um treinador que sabia mexer na equipa para melhor. As segundas partes eram sempre melhores do que as primeiras na fase inicial de Ney Franco.
Porém, em pouco tempo tudo se precipitou e, em minha opinião, sobretudo pelas erradas modificações introduzidas por Ney Franco em diversos jogos, começando, por exemplo, contra o Náutico e o Vasco da Gama. Em pouco tempo, Ney Franco errou por seis vezes a mexer na equipa e em todas perdeu dois ou três pontos devido a isso. Hoje a equipa não jogou para ganhar, embora jogasse contra uma espécie de ‘mistão’ do Grêmio, tendo privilegiado inicialmente um esquema defensivo à espera de uma aberta para marcar. Entretanto, após o empurrão inicial dado pelo árbitro para desmantelar o esquema botafoguense – expulsando Jorge Henrique sem razão –, Ney Franco deu o empurrão final ao errar claramente na substituição de Leandro Guerreiro e não ter dado alento ao ataque. Ney passou subitamente de um esquema defensivo com Leandro Guerreiro para um esquema ofensivo com Zárate, quando talvez Lucas Silva fizesse melhor arranjo. Em minha opinião, a opção Zárate devia ter sido feita de início no lugar de Wellington Paulista (e se funcionasse mal então era substituído), porque sendo um jogador mais estático necessita de um velocista como Jorge Henrique ao seu lado. Mas Ney colocou-o quando Jorge Henrique já estava fora da partida, precisamente para jogar ao lado de um Carlos Alberto que também não possui muito poder de arranque. Isso desorganizou novamente a equipa.
Sei que Ney Franco está trabalhando com uma equipa que não é a ‘sua’ e que entrou num momento particularmente difícil, mas os erros de estratégia, de escalações e de substituições não dependem disso.
E confesso que cada vez mais vejo tudo muito parecido entre Cuca e Ney Franco: os fantásticos arranques iniciais, a boa capacidade de treino durante a semana, os erros muitas vezes elementares durante o jogo e, por fim, a queda. Em 2007 chegamos ao topo e caímos abruptamente; em 2008 quase chegámos ao topo e tornámos a cair abruptamente.
Sinceramente, estou vendo muitas parecenças entre o percurso de Cuca [perdoem-me os seus adeptos] e o de Ney Franco – e o ‘meu’ Botafogo, que até tinha condições favoráveis em 2007 e 2008, queda-se novamente pela mediania.
Entre a perseverança e a teimosia, a linha é ténue. Creio que, tal como Cuca, Ney Franco está começando a pisar a linha de demarcação. Ou, então, não tem capacidade, tanto mais que a sua liderança – apesar da diferença de temperamentos – começa a ser ‘mole’ como a de Cuca.
Ney Franco não tem muito tempo para seguir o bom caminho. E o caminho nunca é – ao contrário do que se diz – a estrada principal, mas a capacidade de criar percursos alternativos, precisamente aqueles que nenhum outro seguiu.
Colocados os pés no chão, até que estamos dentro dos parâmetros costumeiros: 9º lugar em 2005, 12º lugar em 2006 e 9º lugar em 2007 no campeonato brasileiro. Ficaremos por aí mesmo, provavelmente.
Resta a Ney Franco fazer uma profunda reflexão sobre as suas modalidades de gestão de jogos, bem como conhecer melhor as especificidades do plantel, e assestar baterias no sentido de privilegiar a Copa Sul-Americana, a última oportunidade – e que não é fácil – de vitória em 2008. O que, aliás, deveria ter sido definido desde o início do ano, tal como eu frisei à época. Isto é, defendi a priorização da Copa do Brasil, do G4 e da Copa Sul-Americana. Por um lado, o Botafogo ainda não possui envergadura para conquistar o campeonato brasileiro e, por outro lado, nunca deveria ter gasto tantas energias em dois turnos cariocas extremamente desgastantes – num campeonato não tão importante que merecesse todo o desgaste feito. E tudo porque para 2008 o Botafogo não fez planos de priorização de conquistas, nem de priorização de tipos de treino do plantel e menos ainda de priorização de preparação física em função desses planos: nem Cuca o fez para o primeiro semestre, pelo menos, nem Ney o fez para o segundo semestre.
Independentemente de haver jogadores que estão a render abaixo das suas possibilidades, e que, portanto, também têm parte de responsabilidade nos insucessos, as Comissões Técnicas do Botafogo de Futebol e Regatas continuam a deixar-me muito insatisfeito devido aos erros crassos cometidos nos últimos dois anos. Talvez Dorival Júnior fosse mesmo a opção certa, quem sabe.
Ou talvez Ney Franco se recomponha olhando para si próprio com humildade para que depois possa ostentar o orgulho de conduzir bem os jogos e conquistar títulos para o Botafogo de Futebol e Regatas.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x2 Grêmio
Gols: Renato Silva, 30' 1ºT (1x0); Douglas Costa, 32' 1ºT (1x1); Réver, 18' 2ºT (1x2)
Competição: Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS); 04/10/2008
Arbitragem: Heber Roberto Lopes (PR); Ivo Carlos Bohnm (PR) e Carlos Berckenbrock
Cartões amarelos: Triguinho, Carlos Alberto e Zárate (Botafogo); William Magrão e Morales (Grémio)
Cartões vermelhos: Jorge Henrique (Botafogo) e Léo (grémio)
Botafogo: Castillo (Renan), Alessandro, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho (Gil); Leandro Guerreiro (Zárate), Túlio, Diguinho e Lúcio Flávio; Carlos Alberto e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco
Grêmio: Victor; Leo, Réver e Thiego; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, William Magrão, Douglas Costa (Makelele) e Hélder; Soares (Marcel) e Richard Morales (Reinaldo). Técnico: Celso Roth
14 comentários:
Uma boa noite Rui.
Parabéns pela crônica bem fundamentada.
Acho que o NF já perdeu o rumo...
Só ele não vê que LF e tulio não estão jogando nada.
Alias, do lF ´ja não falo mais..Agorao Túlio,tirando o nervosismo dele hoje,o que mais fez???
Geninho.
Perfeito Rui, brilhante como sempre na leitura dessa partida e da realidade botafoguense dos últimos dois anos. Realmewnte hoje o NF entrou nção para ganhar o jogo, mas para não perder, uma pena. Parabéns mais uma vez pela brilahntismo do seu post. Grande abraço e SA!
Rui,
Concordo com tudo que escreveu. E tenho receio que o Ney Franco esteja de mãos atadas devido ao atraso salarial(não tem respaldo de fazer as mudanças necessárias na equipe). Espero conquistar a Sul-Americana. O Botafogo (torcida e diretoria) precisa muito desse título.
Patrick Dias
Parabéns pelo texto. Somente poucos fazem um texto tão isento sobre o próprio time do coração.
Te linkei no meu blog, ok? Abraço.
Rui, estou achando uma conquista para a Libertadores 2009 muito desgastante!!! Já que não gritamos "campeão" a um bom tempo, preferia unir forçar e focalizar só a Sul-Americana!!! Estamos precisando de um título para calar os críticos e não podemos vacilar mais!!! Se nós ficarmos pensando em Brasileiro e perdemos a Sul-Americana o time vai se desestabilizar e acabar em 9º de novo!!! Que fiquemos em 16º com a faixa de campeão no peito!!!
Abs!
Geninho, em minha opinião não é só problema de tirar alguém da equipa como também de continuar dando chances, por exemplo, a Ferrero, Eduardo, Lucas Silva... e até mesmo o Zárate.
O Ney está jogando com o time do Cuca! Com os defeitos e as virtudes da época! Neste momento não vejo no time nada de novo que tenha vindo do Ney. É preocupante.
Saudações Gloriosas!
Sergio, agradeço a sua abalizada avaliação. Penso que o Ney tem que sacudir alguma coisa, porque senão saímos já na próxima eliminatória para irmos 'estudiar' como vencer os argentinos... para o ano que vem!
Saudações Gloriosas!
Penso que poderá ter razão, Patrick. Mas a minha experiência de vida diz-me que quando uma liderança amolece dificilmente retoma o bom caminho. A do Ney é excessivamente 'política'. Aliás, estou começando a achar que o Cuca e o Ney são muito 'politicamente corretos'... Os torcedore sem geral podem não gostar do Luxemburgo e do Ramalho, mas esses pelo menos não têm 'papas na língua'...
Saudações Gloriosas!
Obrigado pela sua avaliação, 'Cara de 30'. Gosto dos assuntos do seu blogue! Vou fazer a conexão entre o seu e o Mundo Botafogo. Apareça mais vezes!
Saudações Gloriosas!
Vinícius, para mim é muito claro que devemos priorizar a Sul-Americana, mas com tantas hesitações para priorizar o G4 primeiramente, depois priorizar o título, depois priorizar o G4 novamente, creio que a Sul-Americana é tratada como joio... E devia ter sido tratada como trigo num plano sério para 2008. Como se fazem hoje as internacionalizações de um clube?... Será que o BFR não vê isso?... Eu respondo: não vê, não. Embora as pessoas no BFR trabalhem muito e desdobrem-se em mil tarefas, não sabem 'trabalhar bem'. Falta gente capaz de pensar bem e depois discesnir bem sobre cenários alternativos. E em minha opinião não existe neste momento nenhum bom pensador dentro do BFR - menos ainda quem saiba discernir. Passei a incluir o Manoel Renha também no grupo...
Saudações gloriosas!
Rui para a presidência já!!!
sem sarcasmo, para não gerar dúvidas, digo que Rui Moura seria o único bom pensador na diretoria do clube!!!
E ae? Que tal!? Tanta gente recusando!!!
Eheheh... E as disputas políticas com contagem de 'espingardas', Vinícius?...
Como não estou completamente ao lado dos 'bebetistas' nem completamente ao lado dos 'montenegristas', posso dizer, sem qualquer problema, que uma das questões centrais do Botafogo é a manutenção da 'paz podre' de há vários anos. O que aconteceu recentemente com a linha Montenegro a medir forças e a linha Bebeto a mostrar que tem peso para enfrentar, mostra bem que além das dificuldades 'materiais' relativas a finanças, também há dificuldades 'imateriais' relativas a política interna.
Vamos ver como tudo isto evolui. Mas quanto a 2009 vir a ser internamente mais difícil do que 2008, julgo que restarão poucas dúvidas.
Saudações Gloriosas!
Vai ser duro ganhar do Estudiantes... vi o jogo entre Boca x Estudiantes e o Boca perdeu de 2 a 1 de virada!!!
Fiz uma análise sobre o time lá no blog!!!
blogdojoaoninguem.blogspot.com
Acredito, Vinícius. E os argentinos serão sempre um osso duro de roer. Mas ninguém gosta de heróis fáceis... e não há glória sem dor, pois não?...
Saudações Gloriosas!
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