por Roma
ripostando às capas de publicações desportivas que
apelaram recentemente a obscenidades para conquistar os leitores incautos
O corpo está doente
A fonte secou
Pobre de um jornal
Cuja manchete não
tente
Dar-se o valor de um
título
Reverberar um goal
Pobre de um jornal
Que não compreende
tampouco
Que a essência de um
jogo
Dura o infinito
instante
Do derradeiro apito
Ao vindouro sopro
inicial
Pobre de um jornal
Que não reconhece
A verdadeira magia
Da sublime fidalguia
Muito além das
quatro linhas
Que as transcende ao
imortal
Pobre de um jornal
Que se esquece
Que não são no corpo
onde são escritas
Mas nas entrelinhas
percebidas
que se chega à alma
de um verdadeiro
torcedor de futebol
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