por PEDRO VARANDA
Colaborador do Mundo Botafogo; Pesquisador de futebol
Quarentinha (1960, 1959 e 1958), Amarildo (1961 e 1962), Túlio Maravilha (1995 e 1996), Dino da Costa (1954), Paulinho Valentim (1957), Nilo Murtinho (1927), Zezinho (1952) e Heleno de Freitas (1946) são os 8 futebolistas que realizaram as 12 melhores temporadas como artilheiros.
1. Dino da Costa, 58 gols em 62 jogos (1954).
Torneio Rio-São Paulo, 7 gols em 9 jogos.
Campeonato Carioca, 24 gols em 26 jogos.
Amistosos e Torneios, 27 gols em 27 jogos.
Média – 0,93.
2. Quarentinha, 56 gols em 49 jogos (1960).
Torneio Rio-São Paulo, 11 gols em 8 jogos.
Campeonato Carioca, 25 gols em 21 jogos.
Amistosos e Torneios, 20 gols em 20 jogos.
Média – 1,14.
3. Quarentinha, 56 gols em 56 jogos (1959).
Torneio Rio-São Paulo, 2 gols em 6 jogos.
Campeonato Carioca*, 27 gols em 21 jogos.
Amistosos e Torneios, 27 gols em 29 jogos.
* Estão incluídos os jogos da decisão do 2º lugar.
Média – 1,00.
4. Túlio Maravilha, 54 gols em 59 jogos (1995).
Taça Guanabara, 1 jogo e nenhum gol.
Campeonato Carioca, 27 gols em 27 jogos.
Campeonato Brasileiro, 23 gols em 25 jogos.
Amistosos, 4 gols em 6 jogos.
Média – 0,91.
5. Quarentinha, 53 gols em 68 jogos (1958).
Torneio Rio-São Paulo, 6 gols em 9 jogos.
Torneio João T. de Carvalho, 10 gols em 5 jogos.
Campeonato Carioca, 20 gols em 23 jogos.
Amistosos e Torneios, 17 gols em 31 jogos.
Média – 0,77.
6. Paulinho Valentim, 52 gols em 61 jogos (1957).
Torneio Rio-São Paulo, 4 gols em 9 jogos.
Campeonato Carioca, 22 gols em 22 jogos.
Amistosos e Torneios, 26 gols em 30 jogos.
Média – 0,85.
7. Amarildo, 52 gols em 71 jogos (1961).
Torneio Rio-São Paulo, 5 gols em 12 jogos.
Campeonato Carioca, 18 gols em 25 jogos.
Amistosos e Torneios, 29 gols em 34 jogos.
Média – 0,73.
8. Túlio Maravilha, 47 gols em 58 jogos (1996).
Taça Cidade Maravilhosa, 10 gols em 7 jogos.
Campeões da CONMEBOL, 3 gols em 1 jogo.
Campeonato Carioca, 9 gols em 9 jogos.
Copa do Brasil, 1 gol em 2 jogos.
Taça Libertadores, 2 gols em 5 jogos.
Campeonato Brasileiro, 13 gols em 23 jogos.
Amistosos e Torneios, 9 gols em 11 jogos.
Média – 0,81.
9. Nilo Murtinho, 42 gols em 28 jogos (1927).
Campeonato Carioca, 30 gols em 18 jogos.
Amistosos, 12 gols em 10 jogos.
Média – 1,5.
10. Zezinho, 43 gols em 49 jogos (1952).
Torneio Rio-São Paulo, 1 gol em 5 jogos.
Taça Carlos M. da Rocha (Torneio Extra), 7 gols em 5
jogos.
Campeonato Carioca, 16 gols em 17 jogos.
Amistosos e Torneios, 19 gols em 22 jogos.
Média – 0,87.
11. Heleno de Freitas, 42 gols em 33 jogos (1946).
Torneio Relâmpago, 1 jogo e nenhum gol.
Torneio Municipal, 13 gols em 4 jogos.
Campeonato Carioca, 22 gols em 22 jogos.
Amistosos, 7 gols em 6 jogos.
Média – 1,27.
12. Amarildo, 40 gols em 54 jogos (1962).
Torneio Rio-São Paulo, 8 gols em 7 jogos.
Campeonato Carioca, 15 gols em 24 jogos.
Camp. Brasileiro / Taça Brasil, 3 gols em 5 jogos.
Amistosos e Torneios, 15 gols em 18 jogos.
Média – 0,75.
10 comentários:
Bom dia Ruy!
O BFR tem tantos craques que celebra pouco Quarentinha.
Não sei se pela forma que comemorava os gols e ou sua grande timidez, mas apesar de não ser super habilidoso foi espetacular.
Capaz de aparecer como maior artilheiro por 3 vezes no top 12 do Clube, maior artilheiro da história do Clube, maior artilheiro do Maracanã pelo Clube, maior média de gols da seleção, e obviamente colecionador de artilharias diversas.
Sem dúvida, estes são números de um jogador fora de série!
Dino da Costa dono da maior temporada artilheira da história do BFR, substituiu meu ídolo Perilo, que um dia substituiu Leonidas no Fla e Heleno no Bota, esse era o nível das sucessões de outrora...
Me causou espanto o Grande Carvalho Leite não aparecer nessa lista, mesmo assim é tão fantástico que é o segundo maior artilheiro da história do Clube.
Gosto muito desse blogue, gosto muito de conhecer cada vez melhor o BFR.
Outro dia me peguei pensando se conheço melhor a história do CRF ou do BFR?
E sim, a culpa é sua Ruy! Hahaha
Um grande abraço, Professor!
Bom dia, Leymir.
Em melhor oportunidade farei uma publicação com falas de Quarentinha. Mas a que cito mostra que o artilheiro maior do BFRnãofoi amado porque não comemorava gols, não produzia emoções manipulatórias de multidões mas sim um racionaldiscernimento profissionalíssimo para cumprir o que eleachava ser sua obrigação: marcar gols!
Veja como aceita não partilhar das emoções exacerbantes das torcidas e como visiona o seu papel:
“Posso ser considerado um jogador frio, não nego que não o seja, mas piso o gramado ciente de que vou fazer jogadas certas e não inventar lances sem expressão”.
O anti fírulas!
O Leymir faz-me elogias de eu babar... Dizer que talvez possa conhecer a história do Botafogo mais do que a história do seu clube por minha 'culpa', é um elogio do outro mundo! Obrigado, Companheiro!
Grande Abraço!
"O Artilheiro que não Sorria" - livro dedicado ao Quarentinha.
Ab.
E esse Zezinho é um dos grandes artilheiros do clube e pelo que me parece nem era "tão titular absoluto" do fabuloso Botafogo nos anos 40 e parte dos 50.
Incrível! Você olha o passado para não se envergonhar tanto com o momento atual.
Só tem craque nessa lista, Ruy!
Nãoolho o passado assim, Carlos Eduardo. Quando decidi compilar e divulgar toda a história do Botafogo, iniciando uma vasta pesquisa em 2005, coroada pelo blogue surgido em 2008, olhei sempre para o passado com imenso prazer independentemente dos mais 'presentes' sucessivos que nos deram.
Do presente não me envergonho. Quem se deveria envergonhar seriam certamente o chefão Carlos Augusto Montenegro e os seus pupilos Rolim, Palmeiro, Assumpção, CEP, Mufarrej e Durcésio.
Sou, és, somos Botafogo sempre de peito erguido por tudo aquilo que representamos no desporto nacional e por aquilo que representaremos num futuro em que alguém, ou 'alguéns', banirá esta miserável oligarquia que destroi sucessivamente e do modo mais irresponsável aquilo que amamos.
Somos muitos 'Zezinhos' que hão de travar estes Zés Manés diretores que realmente não valem sequer um dente cariado de qualquer dos antigos dirigentes até 1970.
Abraços Gloriosos, companheiro!
O "você" que eu falei eu estava me referindo "no geral".
Eu tbm olho para o passado assim como você. O passado é belíssimo, O problema é que essa oligarquia instaurada em GS atrapalhando o clube cansa,viu.
No mais estamos inteiramente de acordo.
O Botafogo dos verdadeiros Botafoguenses é lindo demais.
Abraços!
Ah... sim. Há pessoas que usam o "tu" ou o "você" como designação geral. Como não uso, pensei instantaneamente que se referia a mim.
Eles não nos 'cansam', Carlos Eduardo; eles deixam-nos 'exauridos' tal como fazem a toda a estrutura do Clube até o atirarem o futebol 3 vezes para a Série B, jogarem para lugar secundário o remo e extinguirem as restantes modalidades.
Se eu pudesse mordia-os um a um até jurarem nunca mais colocar os pés no Clube.
Abraços Gloriosos.
Esse momento há de chegar, não há mal que dure pra sempre!
"Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe". É muito certo, mas o que me chateia mesmo é não haver bem que sempre dure! (rsrsrs)
Provérbio que encaixa direitinho na história do Botafogo e do Flamengo.
Grande abraço, companheiro!
Eu sei eu sei, quase chorando aqui, eu sei! Hahhahaha
Abração!
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