Diego Abreu, um dos
artilheiros sub-15 do Defensor Sporting (Imagem: Reprodução Twitter – Diego
Abreu)
Diego Abreu é um jovem de 15 anos e um dos artilheiros
das categorias de base do Defensor Sporting, apontado no Uruguai como uma
promessa futebolística de futuro.
Diego tem como particularidade, em relação a nós
botafoguenses, ser filho de ‘El Loco’ Abreu, talvez o mais eloquente ídolo do
Glorioso no século XXI devido ao seu comportamento polêmico e inteligente. E,
claro, famosíssimo devido à sua cavadinha sobre o goleiro do Flamengo na
decisão do campeonato estadual de 2010.
Diego é centroavante, destaca as suas qualidades de
finalizador e de cabeceador, afirmando que “gostaria de poder cumprir com essa
expectativa que as pessoas têm [dele];
me defino como um nove de área que tem um bom jogo aéreo, inteligente e
ultimamente estou buscando sair mais rápido para o ataque. Considero que o meu
ponto forte é na hora de finalizar as jogadas.”
Tal como o pai, Diego gostaria de atuar também no
Brasil e na Argentina, que considera os melhores campeonatos sul-americanos.
“Tenho o desejo, sim, de jogar no Brasil. Da mesma
forma que seria fantástico atuar na Argentina. Os dois países possuem
campeonatos fortes e com uma intensidade no futebol que me chama a atenção. O
Uruguai tem um bom campeonato, mas não está no mesmo nível de Brasil e
Argentina.”
Família Abreu em 2018, no Rio de Janeiro (Imagem: Gustavo Marinho - Tribuna Alvinegra)
Sobre a caminhada Gloriosa de El Loco no Botafogo, Diego
Abreu recorda alguns momentos relevantes:
“Em 1998, ele
jogou no Grêmio. Na época, ele teve poucas oportunidades, após atuar no La
Coruña. Quando surgiu a proposta do Botafogo, lembro que ele não pensou duas
vezes. Achei que ele não seria bem recepcionado por causa da primeira passagem
pelo Brasil, mas a torcida do Botafogo o recebeu de braços abertos.”
“[Ele construiu] Uma
relação única [com a torcida do Botafogo]. Meu pai deu muitas alegrias
ao torcedor do Botafogo. Acho até que foi o clube que mais se identificou ao
longo da carreira. Ele fez grandes amigos, é apaixonado pela torcida e adorou
morar no Rio de Janeiro. Meu pai e minha família somos muito agradecidos por
tudo que conseguimos durante a passagem dele pelo Brasil.”
“A maior recordação que tenho da passagem dele pelo
Botafogo foi a cavadinha contra o Flamengo, no Maracanã. Aliás, quem não
lembra? (risos)”
E, finalmente, o inevitável agrado à torcida
botafoguense:
“Tenho desejo de um dia poder defender o Botafogo.
Acho que meu pai ficaria muito orgulhoso.”
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