quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Garrincha no Atletico Barranquilla da Colômbia

Imagem: Reprodução / Internet

Os jornais desportivos fazem destaque sobre os botafoguenses que atuaram pelo Atletico Junior Barranquilla, da Colômbia, adversário do Atlético Paranaense na final da Copa Sul-americana.

Foi Heleno de Freitas que começou fazendo sucesso no Barranquilla, tendo-lhe sido erguida uma estátua em Medellin. Muitos anos depois, já em fase descendente da carreira, foi Garrincha que envergou em uma ocasião a camisa do Barranquilla, em jogo que o clube perdeu por 3x2 contra o Santa Fé, em 1968.

Os depoimentos de quem viveu esse jogo são claros e inequívocos. Carlos ‘Papi’ Peña, zagueiro e lateral esquerdo à época no Barranquilla (1966 e 1972), narra as circunstâncias do jogo que Garrincha fez pelo clube colombiano:

Ele veio para ver a Elza Soares, mas acabou contratado. O brasileiro Marinho Rodrigues era o técnico, e intermediou a negociação. Garrincha jogou apenas uma partida, nós perdemos, mas ele não teve culpa. Jogou muito bem, deixou saudades, e foi embora logo depois. Para mim foi uma grande satisfação estar com o Garrincha. Para mim foi uma honra jogar a única partida que ele disputou com a nossa camisa. Ele foi um dos destaques da partida, mas perdemos muitos gols.

No entanto, Ruy Castro, flamenguista roxo, e como tantos outros torcedores do seu clube, certamente com a mesma raiva do Botafogo confessada por Zico há poucos anos, teve o desplante de escrever a seguinte passagem no livro que publicou sobre Garrincha, destacando sempre o declínio do atleta e não as suas glórias:

"Uma semana depois de sua chegada, o Atletico Junior mandou-o embora. A torcida queria agredi-lo à saída do estádio depois do primeiro e único jogo”.

Quem jogou com ele disse exatamente o contrário. Que foi destaque da partida, uma honra para os companheiros e que jogou pelo Barranquilla porque foi acompanhar Elza Soares e aproveitou a ocasião proposta por Marinho Rodrigues.

É por isso que aconselho vivamente a que todos e cada um dos botafoguenses fujam do livro de Castro, flamenguista exacerbado sem história para contar de um único futebolista do seu clube que valha a pena destacar em Copas do Mundo – cinco títulos mundiais, nenhuma influência flamenguista. O livro do mau escritor sobre o ‘Anjo das Pernas Tortas’, é má literatura que começa pela imagem da capa do livro, absolutamente condenável sobre o atleta mais altamente responsável pelo bicampeonato mundial de futebol 1958-62, uma absoluta glória ao lado de Pelé, com quem maravilhou o mundo numa dupla fabulosa, talvez a dupla mais fabulosa de uma Copa do Mundo de todos os tempos.

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