terça-feira, 8 de setembro de 2015

Vozes: Ricardo Gomes, Sassá, Peter Siemsen e Bandeira de Mello

Gosto muito dele, mas é um garoto de 17 anos e está em formação. A torcida gosta dele e eu também, mas ele não pode ficar no banco o campeonato todo, porque vai ser mais fraco em 2016. Acho que o Luís Henrique ainda vai dar a resposta que a torcida espera, mas isso tem que ser feito com cuidado. Uma coisa é lançar um jogador de defesa aos 17 anos, outra é lançar alguém que tem a responsabilidade de fazer a diferença lá no ataque.”

Ricardo Gomes, treinador do Botafogo, lúcido no que respeita a não queimar um rapaz que pode ser um bom futebolista, mas ao qual lhe faltam muitos pormenores sobre fundamentos e outros saberes futebolísticos neste seu início de carreira. LH foi lançado às feras da categoria profissional, sem dó nem piedade, num momento em que a equipe titular se desmantelava mais uma vez, colocando-o no comando (!) de ataque, sozinho ou ao lado de Neílton, carregando aos seus ombros de escassos 17 anos a expectativa de fazer reagir o Botafogo. Gosto muito do rapaz e por isso sou contra a barbaridade defendida por alguns torcedores que o ‘queimaria’ na equipe titular e, quiçá, prejudicaria irremediavelmente a sua carreira, como aconteceu com tantos outros na suas circunstâncias. Lê-se agora, mas eu já o dissera há várias semanas atrás, que “a ordem é preservar o atacante, minimizar sua pressão e dar a ele mais rodagem, nem que para isso seja preciso voltar a disputar algumas partidas nas categorias de base.” (Globoesporte). Obviamente!!! Mas resta saber se já foi elaborado um plano para 2015 e 2016 de modo a que LH participe da equipe de juniores, treine regularmente também com os titulares e faça aparecimentos ‘estratégicos’ e tendencialmente crescentes na equipe principal.

Conter a empolgação com as duas vitórias seguidas.”

- Sassá, atacante do Botafogo. Ouço cada coisa… Mas há realmente algum Botafoguense verdadeiramente empolgado com a nossa – pelo menos até aqui – má equipe?... Empolgação com duas escassas vitórias após péssimos jogos, incluindo o mau jogo que ganhamos contra o Vitória, tal como foi reconhecido por Ricardo Gomes? Empolgação com um gol ocasional após más exibições de Sassá? Empolgado com a liderança após a rejeitarm,os sucessivamente rodada após rodada? Acho que os outros times são todos Botafoguenses e estavam nos oferecendo à força a liderança de bandeja… Empolgação?... Pelo contrário: olho bem aberto porque no Botafogo tudo é possível…

Estou contrariado como presidente e torcedor. Hoje mudou o jogo, contra o Corinthians mudou o jogo e a mesma coisa diante da Chapecoense. Só se o cara estivesse olhando para a lua para não ver que o gol foi legal contra o Corinthians. Não pode. Hoje o cara jogou vôlei dentro da área. Eu estou me matando para pagar as dívidas e cadê a responsabilidade de quem está no comando do apito? Precisamos transformar a arbitragem num mar de transparência.”

Peter Siemsen, presidente de clube historicamente beneficiado pela arbitragem e rei dos tapetões, vem reclamar quando a arbitragem que o beneficia regularmente lhe arromba a porta.

O fla x Flu é o clássico mais charmoso do futebol brasileiro.”

Bandeira de Mello, presidente do mais imoral clube do mundo, numa exposição ridícula à CBF solicitando, a par do seu co-irmão Siemsen, transparência na arbitragem (!!!). Rapaz inteligente: reclama mais arbitragem favorável, respaldado pelo ‘reconhecimento estratégico’ de o seu clube ter sido mais uma vez beneficiado por uma ‘mão de urubu’, e desculpa-se ao amigo Siemsen por atropelar o co-irmão no apito para não estragar a ‘santa aliança’ entre ambos. Se flamengo e fluminense se unem contra o Botafogo e o Vasco para disputarem uma final fantasma do campeonato carioca, algures em qualquer canto do Brasil; se ambos andam de mãos dadas politicamente desde há muito; se Bandeira de Mello acha o fla-flu o máximo, então, meus amigos, está tudo dito. Ambos aguardam impacientemente a ‘espanholização’ do futebol carioca. Creio que meia palavra basta para se perceber que Botafogo e Vasco da Gama têm que tomar providências estratégicas; e se meia palavra não basta, vamos à palavra toda: Botafogo e Vasco serão atropelados pela ‘espanholização’ se nada fizerem, e depois não vale a pena voltarmos piedosamente ao queixume fatalista da antiga expressão que inicialmente se aplicava não apenas ao Botafogo, mas a ambos os clubes – “Há coisas que só acontecem ao Botafogo e ao Vasco”…

2 comentários:

Sergio Di Sabbato disse...

Curioso esses dois hipócritas não terem se manifestado nos erros de arbitragem de 2009, 2010 e 2012. Esses senhores, paladinos da moralidade, também ficarem calados na farsa do rebaixamento de 2013 ou na virada de mesa de 2000. Não passam de paspalhões imorais que querem moralizar o futebol brasileiro. Só rindo para não chorar. E ontem, depois do julgamento do sheik, cuja punição foi de apenas 1 jogo, quando no Botafogo por muito menos foi suspenso por 4 jogos, fica provado a falência da justiça desportiva brasileira e o favorecimento explícito aos times da nefasta rede de tv. Pobre de nós ter que assistir esse teatro de falsidades. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Sabe, Sergio, os povos têm o que merecem... Há uma escala que começa nos países escandinavos (Islândia, Noruega, Dinamarca, Holanda, Suécia, Finlândia...) e vai descendo... descendo... descendo... descendo...

Pior do que eles é o povo que os apoia e aplaude...

Abraços Gloriosos.

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