segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Celular, esse grande sedutor

por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo

Era um tipo muito estranho. Tacanho de tamanho e de ideias. Olhar ligeiramente estrábico, boca em formato de bico e sorriso de poucos dentes. Tinha a pele do rosto suada e pegajosa, motivo de piada, já que portava constantemente um lenço para enxugá-la.  Vestia-se de forma deselegante e não dispensava camisas de seda com estampas extravagantes, abotoadas até o pescoço. Frequentador assíduo do SOL E MAR, espaço dançante próximo à enseada de Botafogo, não era visto com bons olhos pela mulherada que sempre recusava suas investidas para uma dança. O sujeito, no entanto, não perdia a esperança e ia de mesa em mesa em busca de uma ‘princesa’ que aceitasse com ele bailar. E o ritual se repetia a cada baile. 

Mas eis que, certa noite, o tipo aparece na boîte com um celular, em uma época que celular era sinônimo de status. Chega e, com ar altivo e decisivo, caminha como se fosse em busca do horizonte, sem descer a cabeça nem por um instante. Dirige-se ao bar. Pede uma tequila da garçonete e olha em volta para ver o efeito que causara, retirando da pochette (sim, ele usava pochette) o seu acessório de exibição. É um pesado tijolão de dimensões absurdas, beirando 30 centímetros de altura. Feliz da vida por estar sendo notado, dedilha o teclado e finge estar falando com alguém. Mesmo com o barulho ensurdecedor da música, radiante de orgulho, simula uma longa conversa que flui animadamente. Não precisa de mais nada para tornar-se o centro de todas as atenções. As mulheres enlouquecidas gravitam ao seu redor, na esperança de serem convidadas a dançar, mas desde que ele não se desgrude do celular. Generosamente, dançava com todas.

Encaminha-se para o meio do salão puxando a dama por uma mão. Com a outra, o objeto de desejos, de loucuras, de paixão: o sedutor celular. A toda hora pede desculpas, mas precisa interromper a dança por conta de alguma ilusória ligação que acaba de entrar. E, a cada interrupção, o prestígio do agora bonitão era visível. Sim, o celular o havia retirado definitivamente do chato anonimato.

Hoje em dia, os celulares já são considerados peças de museu. Estamos na era dos Smartphones, nossos pequenos e fascinantes computadores de bolso. Outro dia esqueci o meu em casa e, apressada, não voltei para buscá-lo, o que considerei uma vitória! Passei, então, a observar o comportamento das pessoas e conclui que estamos totalmente dependentes de algo que eu chamaria de desejo excessivo de comunicação. Ter um milhão de amigos, aparelho tocando a cada instante, oh glória!  E o celular vem preencher essa necessidade compulsiva e que, aos poucos, está nos levando à beira da insanidade.

Senta ao meu lado no Metrô uma moça de seus vinte anos acompanhada de um Smartphone, digamos, superdotado. Dedilha com ansiedade as teclas e, em seguida, com voz trêmula, faz uma gravação em altos decibeis: – “Oi, amiiiiga! Liga pra mim, minha liiiiinda! Meu Smaaart deve estar com problema. Não recebo chamadas há quase duas horas! Algo de muito grave deve estar acontecendo, concooorda, amiiiiiga?” Depois, olha-me com sofreguidão e acrescenta: – “Nada pode ser mais triste do que um Smart mudo, que não toca. Concooorda comiiiiigo?”. Fiquei muda.

Desço do Metrô, um tanto atordoada, e encontro Alda, uma amiga bibliotecária.   Depois dos beijinhos de praxe, sugere que poderíamos almoçar juntas, colocar o papo em dia, essas coisas que as mulheres dizem quando se encontram pelas esquinas da vida. Fomos. Mal sentamos, Alda tira da bolsa o seu Samsung Galaxy J7 prime. Percebi, imediatamente, que havia caído numa cilada. Orgulhosa, foi logo me dizendo com sua voz demasiadamente rouca: – “Isso aqui, querida, é uma verdadeira joia da tecnologia. Ele tem memória RAM de 3GB, e isso sem falar no seu processador quod-core. E é excelente para selfies, com câmara frontal de 8MP e flash! Sem falar da bateria de 3300 mAh.”  Em seguida, pediu-me uns minutinhos, pois precisava verificar alguns dispositivos, conferir mensagens, enviar alguns e-mails e responder a quatro ou cinco wathsApp...

Diante de tal situação, reajo fazendo cara de Mona Lisa, enfrentando, assim, o entediante almoço.

Volto pra casa com a cabeça fervilhando e sentindo uma imensa vontade de conversar com pessoas de verdade. Que tal convidar filhos e noras para uma pizza no novo restaurante que abriu no Baixo Botafogo? Ideia aprovada.  Combinamos na porta do ECCELLENZA às nove da noite. Chego um pouco atrasada e vejo que todos já ocupam seus lugares.  Não notam a minha presença, pois estão de cabeça baixa, olhos fixos na telinha. Engulo a minha decepção e solto um sonoro BOA NOITE. Sem levantarem as cabeças, respondem-me com um pálido e anêmico oiiiiiiii.

Ah, minha gente, aquilo valeu como um golpe de açoite.  Pode existir coisa mais melancólica do que uma mesa de seis pessoas, onde todas estão clicando? Não tive dúvidas, peguei meu celular e postei a seguinte mensagem dirigida ao ‘grupo família’: – “Alguém gostaria de conversar comigo?” Imediatamente recebi uma enxurrada de divertidas carinhas, expressando as mais doces e sinceras emoções. Sim, todos queriam muito saber de mim e, pra começo de conversa, melhor dizendo, de mensagens, informaram-me que já haviam decidido o sabor da pizza. Caso eu não estivesse de acordo com a escolha, poderia enviar um whatsApp para o garçom. Fiquei perplexa. Pretendia ter uma conversa à moda antiga com a minha família. Que absurda pretensão!

Não há como negar: o celular tornou-se uma mania, uma doença, uma loucura. Uma obsessão. Um vício difícil de ser eliminado. Estamos vendo a vida passar, não através da janela, como a Carolina do Chico Buarque, mas de uma minúscula telinha de quatro polegadas.

Concooorda comiiiiigo?...

79 comentários:

Anónimo disse...

Até que enfim,até que enfim..
Essa era a crônica que não podia faltar na sua coleção de deliciosas crônicas. Você conseguiu passar para o " papel" com absoluta e engraçadíssima precisão, o efeito do celular nas nossas vidas. Estamos ficando todos loucos, Lúcia!
E, também, loucos por você! RSRSRS.
JOÃO MARTINI

Anónimo disse...

Lúcia, minha querida
Muito divertida a tua crônica. Identifiquei-me completamente e... vou partir para uma tentativa de me desgrudar, um pouco que seja, desse terrível sedutor. Sou completamente dependende dele. Lendo o texto, ri muito de mim mesma. És ótima, amiga!
Beijos,
ELIZA

Anónimo disse...

Lúcia,
CONCOOOOOOORDO, CONTIIIIIIGO!Estou viciada em celular e, meu filho Thomas, de 7 anos, ao ser pedido na Escola que desenhasse a mãe, ele me desenhou com um celular. Fiquei preocupada. E, hoje, a tua crônica, pra mexer ainda mais comigo.
Muito importante o tema e mais atual, impossivel.
Beijos da TATY

Anónimo disse...

Teus textos, brilhantes, são escritos em SOL MAIOR!
Tenha DÓ de MI e não fique LÁ. Dê marcha a RE e FA ça-nos felizes com a sua presença.
PAULO- músico

Anónimo disse...

Amiga, como você, acho aterrador que as pessoas não se percebam mais. Nenhuma troca de olhar, nenhum olho no olho. Em breve, acredito que as pessoas desaprendam a falar. Uma pena! A tecnologia solapou o amor sem piedade. Tomara que sua crônica seja um sinal de alerta para as pessoas. Bjs e parabéns!

Anónimo disse...

A crônica sobre o uso abusivo do celular está muito boa. Teus textos têm a peculiaridade de serem simples e profundos ao mesmo tempo. E o bom humor já é uma constante, uma formidável constante. Como ri nos faz bem... E quando o texto é leve mas nos leva a refletir sobre nosso comportamento , é espetacular.
Sucesso sempre, Lúcia
MARIANA

Anónimo disse...

Lúcia, tuas crônicas são sempre muito bem escritas e as ilustrações também são dignas de nota. Desejo que continues AD ETERNUM aqui no nosso blog, trazendo suavidade e um humor muito interessante.
Clara- nutricionista

Anónimo disse...

Concordo,plenamente! Hoje em dia até os namorados não deixam os celulares, em vez de se olharem, conversarem ou namorarem. Penso que todo exagero não é bom. A tecnologia está aí, cada vez mais avançada, então, tem o lado bom e o lado mau. A sua crônica diz tudo, maravilhosamente escrita. Bjs. Sonia Costa

Anónimo disse...

A esperança veio mesmo em minutos. Ainda bem, pois já estava ficando com torcicolo para ver se via a nossa Rainha vindo em nossa direção. Devo dizer, Lúcia, que é uma ansiedade tão intensa, porém completamente saudável. Ler as tuas crônicas me traz um prazer insubstituível. Lógico que sendo botafoguense, preciso do blog para estar muito bem informado sobre tudo o que está acontecendo ao GLORIOSO. Mas, quando vejo que vens nos visitar através da tua DE-LI-CI -O- SA escrita, fico estimulado durante o resto do dia. A razão é difícil de te dizer, mas li aqui no MUNDO BOTAFOGO que és BRUXA. És BRUXA, ÉS India , ÉS RAINHA, enfim...ÉS LUZ e teu nome já sugere isso.
A crônica de hoje é aprendizado puro.
Parabéns, FEITICEIRA!

Anónimo disse...

Lúcia,
Obrigada por uma leitura tão prazerosa.
Léia

Anónimo disse...

Muito triste e divertido , ao mesmo tempo, a nossa fixação em relação ao celular. Acreditas que até durante a noite, se acordo por algum motivo, dou uma olhada no SEDUTOR, pra ver se tem alguma nova mensagem ? Um verdadeiro absurdo, eu sei! E concordo plenamente contigo quando dizes que o celular é um vício difícil de ser vencido. Valha-me DEUS!
Beijos da ISABEL

Anónimo disse...

Gostei da referência que você faz à musica do Chico Buarque. Estamos pior do que a moça que viu o tempo passar na janela. Estamos vendo em um campo mais apertado ainda, ou seja, através da telinha de um celular. É inacreditável! SURREAL !
Beijos, amiga
ELIANA

Lucia Costa disse...

Oi, João
A forma compulsiva no uso do celular demonstra, claramente, o nível de ansiedade que atingimos, já que vivemos em um mundo conturbado e louco. Cabe a nós refletirmos sobre isso, pois estamos passando dos limites, e viver a vida através da telinha de um celular,em definitivo, não é uma boa ideia.
Grande abraço e obrigada pela saudável loucura KKKKKKKK

Lucia Costa disse...

Eliza,
Acho que a grande maioria de nós acaba por se identificar com esse texto.
No momento de encontrar um nome para a crônica , fiquei em dúvida se não seria melhor, ao invés de "SEDUTOR", " DITADOR". Optei por SEDUTOR, mas... continuo na dúvida. KKKK
Não é só nome de filho que é difícil de escolher- de crõnica também!
Beijos, minha amiga.

Lucia Costa disse...

Pois é, TATY! As coisas não acontecem por acaso. Primeiro, o desenho do Thomas, em seguida, o tema da minha crônica, e em terceiro... mudança de rota!!!
Celular é uma ferramenta maravilhosa, cabe a nós usá-lo com equilíbrio.
Digo isso pra ti e pra mim também... Afinal, sabemos o quanto é difícil, resistir a um grande sedutor.
Beijos, minha liinnnnda ! KKKK

Lucia Costa disse...

Ah, Paulo...
Teus musicais comentários são arranjos harmoniosos e criativos.
Obrigada e grande abraço.

Lucia Costa disse...

Oi, MARI
Tens razão, rir é muito bom. Em tempos de rigidez e de palavras ásperas, procuro olhar para o lado bonito da vida e cultivar o bom humor. O resultado fica bem visível através dos textos que são leves, mas - de acordo com os comentários dos leitores- levam a uma reflexão. Isso me deixa com o coração em festa.
Beijos, amiga.

Lucia Costa disse...

Obrigada, Clara. As ilustrações são escolhidas , e muito bem escolhidas, diga-se de passagem, pelo editor do blogue, meu querido Ruy Moura. Ele é um fantástico caçador de imagens. Quanto a ideia de permanecer no MUNDO BOTAFOGO AD AETERNUM... HUMMMM! Teu desejo, também é o meu. KKKKK
Beijos

Lucia Costa disse...

E para outros, o celular é a única maneira possível de manterem um relacionamento intenso, ainda que a quilõmetros e quilômetros de distância.
Ter um namorado ao nosso lado agarrado a um celular, é altamente frustrante e, sei, que te referiste a isso. Mas se o namorado mora em outra cidade ou país, aí...
defendo com unhas e dentes o uso , até mesmo excessivo, do celular.
Concoooordas comiiiiigo?
Beijos, querida.

Lucia Costa disse...

Que lindo comentário, meu caro amigo! Fico extremamente feliz e lisonjeada com tuas palavras. Pois é... dizem as boas línguas que sou bruxa. Aliás, já ganhei vários títulos aqui no blogue , mas o que mais me envaidece é o de RAINHA DO MUNDO BOTAFOGO. Esse é realmente GLORIOSO!
Obrigada pelos elogios tão simpáticos e carinhosos.
Grande abraço

Lucia Costa disse...

Que bom que gostaste, Léia!
Um abraço.

Lucia Costa disse...

Valha-me, Deus, BEL?
Até na calada da noite? Se eu soubesse desse fato, quando ainda estava escrevendo o texto, iria aproveitá-lo e virarias personagem da minha crônica KKKK
Agora, INÊS é morta ; perdeste a grande chance de aparecer no blogue, não como comentarista, mas como protagonista de uma situação inusitada e... bem divertida.
Beijos, queridona.

Anónimo disse...

Lúcia,
Escreves com a alma. Essa é a razão de receberes tantos e tão entusiasmados comentários.
Já li várias crônicas tuas e posso dizer, sem medo de estar sendo exagerado, que escreves de um modo único, singular, cativante. Vou te fazer uma pergunta. Se puderes me responder, vai ser muito bom. Como tu enxergas a tua escrita?
Um abraço de quem te admira.

Anónimo disse...

Esqueci de me identificar. O meu nome é EDSON.

Anónimo disse...

Lutas contra o celular como se fosse assim
Uma desatenção contigo que és sempre afim
Com as amigas, familiares e fantasmas,
Inteiramente aberta à vida, ante a qual não pasmas,
A enfrentas com os teus olhares devastadores...

Corpo a corpo é tua luta, M. M. A.,
O touro à unha encaras, espada não, com flores...
Sinfonia da troca vence a telinha, há
Teus atrativos e coleção de mil pendores,
Azáfamas, ainda por cima o tom em Fá!

Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

Lu,
Hilário a figura do " cara" do SOL e MAR e tu o descreveste perfeitamente. Não sei quem é, nunca frequentei esse lugar, mas a caracterização que fizeste do sujeito é tão genial que fiquei achando que eu o conhecia de algum lugar. Aliás, já não é a primeira vez que observo isso. Tens uma facilidade enorme para criar tipos. Deverias explorar mais e mais esse lado,que é marcante em ti e muito interessante.
Parabéns. Adorei a crônica!!!!
CHESCA

Lucia Costa disse...

Oi, Eliana
Tu que me conheces bem, sabes como gosto de cantar e além disso, conheço inúmeras letras de músicas. E as letras da nossa MPB, são simplesmente maravilhosas e então, sempre que posso encaixar um verso que seja nos meus textos, encaixo.
Essa do Chico Buarque veio como uma luva- a comparação ficou GIRO!Não sabes o que significa GIRO? Depois te digo. KKKK
Beijos, querida

Lucia Costa disse...

Oi, Edson
Vou tentar responder a tua pergunta, mas já começo te dizendo que não é fácil.KKK
Na verdade, não fico muito tempo pensando na minha maneira de escrever. É algo natural pra mim. Alguém já disse que " Escrever é esculpir sentimentos ". O que eu posso dizer é que escrever, ao menos pra mim, significa materializar algo que sentimos, em palavras. É também uma maneira de estar conectada com as minhas emoções, emoções essas que fertilizam a alma e, depois, nascem em forma de textos que se transformam em crõnicas.
Resumidamente, é isso .Tomara que eu tenha conseguido te responder.
Abraços e obrigada pelo carinho.

Lucia Costa disse...

Pronto, Edson, respondi a tua difícil pergunta.
É sempre complicado falarmos sobre nós mesmos.
Agradeço, no entanto, o teu interesse na minha escrita.
Grande abraço.

Anónimo disse...

Lúcia, minha cronista predileta
Eu também poderia ter me eternizado nessa sua crônica... Outro dia, lá no trabalho, um amigo fez aniversário. Você acredita que eu , ao invés de dar-lhe os parabéns pessoalmente- afinal trabalhamos na mesma sala- enviei uma mensagem através do WathsApp ? E mais: outros colegas também fizeram o mesmo. E o aniversariante, nos agradeceu, com um outro WathsApp? Minha cronista, esse texto é importante demais. Brincando, contando "casos" engraçados, nos fazendo rir e com muito charme, você vai nos mostrando coisas do nosso dia a dia, que não vemos mais. Estamos robotizados. Que horror!
Continue a nos alertar, com a sua graça, beleza e simpatia!
RODRIGO

Anónimo disse...

Lúcia,
Tenho uma amiga igual àquela da crônica. Fomos almoçar juntas e ela passou o tempo inteiro falando da sua última aquisição: um Smarth espetacular, " jóia da tecnologia", como escreveste no texto. Fim da picada! Também, como tu, fiz cara de paisagem, mas essa não me pega mais. Está cortada.
Beleza de crônica. Como todas, aliás! Beijos da Marlene

Anónimo disse...

De repente a vida me pareceu estar fora de controle e eu me senti irritada, sem paciência, infeliz. E tudo isso ocorreu porque meu celular havia travado e eu, simplesmente, não podia falar com ninguém. A que ponto cheguei...
Tua crônica me fez dar boas gargalhadas e isso, era tudo o que eu precisava. VALEU.
VAL

Anónimo disse...

E respondeu lindamente!
Obrigada, Lúcia, por ter atendido ao meu pedido.
Edson.

Anónimo disse...

Lúcia, amiga querida
Estou aqui, mais uma vez, pra te dar os parabéns por mais um texto interessante, atual e divertido.
Beijos
Milton

Lúcia Costa disse...

Oi, Val
Mais paz e menos irritação, Val.
Pelo teu comentário e de tantos outros, estou começando a pensar na possibilidade de escrever mais uma crõnica sobre CELULARES.Estamos piores do que pensei à princípio! O negócio está feio, muito feio! O que nós estamos deixando que um simples celular faça com as nossas vidas?
Abraços, querida e obrigada por participar.

Lúcia Costa disse...

Gostei e agradeço a tua observação. Quanto ao " sujeito", não é ficção. Ele realmente existiu ou existe, não sei. Fui buscá-lo lá no fundo da memória , na época que , vez em quando, ia com uma turma de amigos , ouvir música e dançar no SOL e MAR. Era muito divertido vê-lo agarrado ao celular e a mulherada alvoroçada atrás dele, ou melhor, atrás do grande sedutor daquele momento : o celular.
Beijos, Chesca

Lúcia Costa disse...

A partir do momento que comecei a escrever crônicas, passei a observar, com mais atenção , a vida cotidiana e o comportamento das pessoas. É natural que seja assim, já que preciso de temas atuais e relevantes para os textos. Dentro dessa ótica, melhor do que o celular, praticamente impossível. Tenho recebido comentários incríveis, pois não há quem não tenha um " caso" especial para contar. Esse teu, por exemplo,é quase inacreditável! KKK
Prometo continuar trazendo o cotidiano em formato de crônica, para que possamos trocar experiências, ok? Abraços,

Lúcia Costa disse...

Ah, Marlene... elas estão soltas pela cidade, atacando-nos com as suas chatices tecnológicas. São absurdamente inconvenientes. Além de um SMART pra falar, querem também um ouvido que as escutem : O NOSSO! Há que se ter paciência infinita, coisa que não tenho e nem quero ter. Obrigada pelo comentário. Bjs, querida.

Lúcia Costa disse...

Concordo contigo. Estamos nos tornando escravas desse malvado sedutor. A prisão pode até ter cinco estrelas, mas não deixa de ser prisão. Agora mesmo, percebo que o meu está esquentando mais do que o normal. Já estou entrando em depressão! Vou tentar checar qual é o problema. Depois nos falamos, amiiiiiiga. Nada pode ser mais desesperador do que um celular prestes a entrar em colapso.
TCHAUUUU. KKKKKKKKKKKK

Lúcia Costa disse...

Nunca consigo responder aos teus acrósticos, no primeiro momento da primeira leitura.
O de hoje é tão poético que precisa ser degustado aos poucos para não acabar tão rápido. Obrigada, poetinha!

Anónimo disse...

Mais uma crônica com o teu selo de qualidade!
Parabéns!

Anónimo disse...

Escrever sobre o nosso cotidiano é fator essencial para o sucesso.
Há de saída uma identificação com o texto, já que ali nos sentimos representados. É o que acontece quando lemos " Celular, esse grande sedutor". Parabéns pela sacada.
Fábio

Anónimo disse...

Quando vejo publicação da Lúcia no blogue, já vou rindo. Criativa, produz situações cômicas que explodem em boas risadas. E de riso em riso, essa Bruxa acaba nos enfeitiçando.
DOnATO

Anónimo disse...

Gosto do teu humor sutil, das histórias divertidas, do texto com cadência, da linguagem sonora e das palavras bricalhonas brotando do teclado de um computador.
Preciso dizer mais?
Parabéns.
Marcelo Rocha.

Anónimo disse...

Sensacional! Amiga, que crônica gostosa. Leve, animada,divertida e interessante. Parabéns!

Anónimo disse...

Lúcia, minha prima
Contínuas nos enfeitiçando com teus escritos.
Bjs , Ney

Lúcia Costa disse...

Oi, Milton
Que bom que estás sempre por aqui a me prestigiar.
Muito obrigada, amigo!
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Que delícia de comentário!
Obrigada, meu querido leitor!
Abraços.

Lúcia Costa disse...

A identificação é importante demais. Não é por acaso que procuro escrever sobre os temas que estão em evidência.
Agradeço o excelente comentário.
Abraços

Lúcia Costa disse...

Oi, Donato
Acho que é a primeira vez que fazes um comentário pra mim.
Acertei? Ou , então, eras um caro Anónimo e resolveste te identificar. Seja como for, agradeço a forma elogiosa das tuas palavras. E, a bruxa vai continuar fazendo os seus risonhos feitiços... KKKKKK

Lúcia Costa disse...

Não, Marcelo.
Não precisas me dizer mais nada. Estou completamente feliz com teus comentários, tão especiais.
Muito obrigada.
Grande abraço

Lúcia Costa disse...

Valeu, Gracinha
Estamos tão massacrados aqui no Rio que precisamos nos proteger
do terrível estresse, ainda que seja através da leitura de uma
simples crônica com um quê de leveza e animação.
Beijos
e Merecemos, não é amiga?

Lúcia Costa disse...

Não diga, meu primo!
Bom ouvir isso de ti!
Muito bom!!!!
Beijos

Anónimo disse...

Oi, Luquita
Marcos e eu somos loucos pelas tuas crônicas. És muito divertida e isso se reflete nos textos. Sabes viver, prima! Sempre otimista diante da vida, que te retribui com fartos sorrisos. No momento, estou sem celular e não estou à beira de um ataque de pânico. OH, GLÓRIA!!!! RSRSRSRS
Beijos,

Anónimo disse...

Lúcia,
Se eu tivesse que comparar as tuas crônicas com uma das estações do ano, diria que elas são como o verão. A de hoje, é como um encontro caliente, no final da tarde, com uma pessoa interessante, charmosa e risonha, para bater papo tomando um bom cappuccino com chantilly. E, obviamente, sem celular!
Gabriel, um fã entre tantos...

Lúcia Costa disse...

Lulu,
Parece que estou vendo a cena se desenrolando através do buraco da fechadura. Tu e Marcos, sentados em volta da mesa da sala, com o texto já impresso e tu, lendo em voz alta, enquanto o Marcos pede para que não rias durante a leitura, " porque assim, não compreendo nada..." KKKKK
Fico surpresa em relação à tua indepêndencia do celular. Palmas pra ti!
Beijos pros dois.

Anónimo disse...

Lúcia,
Como sempre digo, vale a pena esperar o tempo que for pelos teus textos. Ontem, aniversário de casamento dos meus pais, minha irmã e eu escolhemos um excelente restaurante em Ipanema, para festejarmos a noite. Fui direto do trabalho e quando lá cheguei, já de longe percebi que os " velhos" estavam de cabeça baixa, envolvidos nos seus proprios mundos. Cheguei bem perto, abracei-os pelas costas e, sem levantar a cabeça, agradeceram-me o abraço. Que absurdo! Acabei rindo da situação. Fazer o quê, diga-me?
Tua crônica, portanto, veio a se encaixar com perfeição na minha vivência de ontem.
Nota 10, com louvor!
AMAURY

Anónimo disse...

Só passei por aqui pra te dar os parabéns pela deliciosa crônica.
E vida longa para o celular!!!!!!! RSRSRS
SYLVIA

Anónimo disse...

Poxa, não sobrou quase nada a ser comentado.rsrs.
Então, te dou os parabéns pelo sucesso no blogue.
Ana Paula.

Anónimo disse...

Minha amiga querida,
Comprei uma " joia da tecnologia" e ando muito exibida , mostrando a minha preciosidade para toda gente.
Não, não quero ficar igual a sua amiga Alda que não te deu a menor confiança durante o " entediante almoço ". Tua crônica foi importante para fazer com que eu me policie e não me torne uma chata de galocha.
Texto muito bacana! Bjs.

Anónimo disse...

Lúcia,
Estou aqui por dois bons motivos: o primeiro, para te dizer que foi com muito prazer que li a crônica sobre o uso exagerado do celular, no que concordo plenamente. Sabes escrever com muita graça e criatividade. Meus parabéns. O segundo motivo, é totalmente pessoal. Não sabes o bem que me fizeste ao me dizeres , na crônica anterior ( O que será, será) que o meu nome não é feio, apenas diferente. E que é nome de homem com H maiúsculo. Conseguiste o que alguns anos de análise não conseguiu : livrar-me do meu complexo. Então,a partir de hoje, saio do anonimato e devo isso a ti, Lúcia Costa. MUito obrigado!
ALCEGLAN

Lúcia Costa disse...

O que a gente percebe, Amaury, é que as situações vão se repetindo e cada vez com mais frequencia. Não tenho soluções, mas podemos, ao menos, começar a mudança por nós mesmos. Que tal, "esquecer" o celular em casa, de vez em quando? Vamos tentar?
Abraços

Lúcia Costa disse...

Sem dúvida, prima, vida longa para os celulares. KKKKK
Beijos

Lúcia Costa disse...

Obrigada, ANA.
Beijos, querida

Lúcia Costa disse...

Não, minha amiga! Por favor, não te tornes uma ALDA. És uma mulher super interessante, bem informada, cheia de projetos bacanas e seria insuportável te perder para um mero celular, ainda que seja uma " joia tecnológica". Joia és tu!
Beijos

Anónimo disse...

Lúcia,
Estou de cabeça inchada por causa do GLORIOSO que, apesar de ter tido todas as condições para ganhar do Grêmio, acabou perdendo todas as boas oportunidades e ... deu no que deu.
Ainda assim, quero te parabenizar por mais uma excelente crônica, desta vez sobre o uso do celular. Estamos realmente ficando paranoicos! Já não sei viver sem um do meu lado. Preocupante...
Abraços

Lúcia Costa disse...

Oi, Alceglan
Não calculas o quanto fiquei feliz com a notícia. Tens um nome forte, único, só teu. Então, vida nova , meu amigo. E da próxima vez que tiveres que te apresentar a alguém,diga teu nome em alto e bom som: AL-CE-GLAN. Tudo muda quando aprendemos a gostar do que é nosso. Grande abraço!

Lúcia Costa disse...

Obrigada, amigo. E vá tratar de desinchar a sua cabeça. O Botafogo é um campeão! Fez uma linda campanha, entusiasmou até mesmo os adversários e, portanto, temos que valorizar e muito esse esforço de superação. Quanto ao uso do celular... KKKKKK
concordo contigo : é preocupante.
Um glorioso abraço

Lúcia Costa disse...

Oi, Gabriel
Teus comentários são muito criativos e charmosos. Encontrar amigos num final de tarde para conversar descompromissadamente é bom demais, desde que seja um papo à moda antiga, ou seja, sem celular. KKKKK
Abraços

Anónimo disse...

Já li aqui mesmo no blog que és bruxa. Não tenho mais dúvidas: és mesmo! Até eu, que só entrava no MUNDO BOTAFOGO atrás das notícias quentes e muito bem escritas pelo Ruy, me peguei lendo a tua crônica ANTES das novidades sobre o GLORIOSO. E me arrancaste bons sorrisos. RSRS És poderosa, RAINHA/ BRUXA!
Abraços.

Anónimo disse...

Lu,
Cada vez mais gosto de ler o que escreves. É uma leitura fácil, gostosa, macia e muito divertida.
Essa agora sobre a sedução que o celular exerce sobre nós , está festiva. A interpretação na tua maravilhosa voz é simplesmente DEMAIS. Que venham outras, muitas outras para o nosso deleite.
Beijos, minha amiga.
CARMEN

Anónimo disse...

Lúcia,
Que sucesso, hein minha amiga?
São montanhas de comentários muito interessantes e divertidos. Fico vaidosa de ti. Bom ter uma amiga tão querida e tão talentosa. A crônica é uma gostosura. Amei!
Beijos.
Joanna

Anónimo disse...

Ouvir a crônica na tua voz é muito vibrante. Sou fã da tua voz, tanto falando quanto cantando.
És melodiosa escrevendo, lendo, interpretando e cantando.
Parabéns !
Beijos
PATRÍCIA

Lúcia Costa disse...

Carmem,
Teu comentário também é uma festa repleta de doces emoções. Convido- te a mergulhar no blogue e verás que a festa é ainda maior.
Há muitas etiquetas interessantes e divertidas.
Confira e depois me conta.
Obrigada, amiga, pela maciez do comentário.
Beijos festivos.

Lúcia Costa disse...

Gostosura é o teu animado comentário! Realmente, Joanna, sou muito feliz por ter leitores tão amigos e carinhosos. Eles me incentivam demais ao deixarem mensagens elogiosas e gentis.
Gostei muito de te encontrar aqui no blogue. Venha sempre, amiga! A casa é sua e terei imenso prazer em recebê- la.
Beijos.

Lúcia Costa disse...

Poxa, amiga , fico até sem graça diante de tantos elogios melódicos. KKKKK.
Teu comentário deixa- me alta e melodicamente inspirada Kkk
Beijos

Anónimo disse...

Um comentário tão vibrante e sem identificação? Que pena!
Pois é, caro amigo. Estou convencida que sou mesmo uma Bruxa cheia de mágicos poderes. Comecei enfeitiçando o editor que acabou por me conceder uma etiqueta no blogue mais lido, desde que foi criado há quase 10 anos. Depois, joguei o meu feitiço para os leitores que frequentam o Mundo Botafogo.
E a bruxaria está dando muito certo. Um bom exemplo é o teu ótimo comentário: bem humorado, criativo e cheio de charme. Obrigada, querido leitor . E não se esqueça de se identificar da próxima vez. Isso é muito importante pra mim.
Grande abraço

Anónimo disse...

Concordo com vc.que essa é a mania do século. Vivemos a era digital.Sei que é difícil pra nós nos adaptarmos a essas mudanças que chegaram e nos levaram a perder a companhia calorosa de nossos afetos.
Se quisermos a inclusão, precisamos nos adaptar ou readaptar a esse novo mundo. Porém,quando apresentados e conectados , percebemos o seu encanto. Relaxa e aproveita. Não resista!
Beijos
EUNICE

Lúcia Costa disse...

Sim, amiga. Sou a pessoa menos indicada para resistir aos encantos de um celular. Mas, não há como não perceber que toda essa sedução pode nos levar a suprimir de vez os encontros familiares, com os amigos etc... Se podemos enviar um ZAP para parabenizar um amigo no seu aniversário, porque encontrá- lo pessoalmente ? E pouco a pouco, as relações vão perdendo o colorido.
A crítica é contra o excesso .
De resto, relaxo e aproveito bastante.
Beijos

Botafogo, Palmeiras e Fluminense no pódio Mundial

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo Em minha modesta opinião o Botafogo devia contestar junto da FIFA a realização da final do Mund...