Imagem: Arquivo pessoal de Paulo Emílio. Preleção
antes de treino do Botafogo, em 1980. Em pé, da esquerda para direita, o técnico
Paulo Emílio ao lado de auxiliar, Oswaldo de Oliveira; depois, Calixto. Sentado
na mesa, Marcelo Oliveira. Depois, pela ordem, o segundo (roendo a unha) é
Nielsen. Sentados, os dois primeiros são Rocha e Mendonça, o quarto é Zé
Eduardo (que também jogou no Corinthians).
Jorge Luís Rocha de Paula nasceu a 28 de outubro
de 1958, no Rio de Janeiro, e faleceu precocemente a 14 de setembro de 1995, na
mesma cidade, vítima de leucemia, tendo jogado na posição de volante.
Rocha dava nas vistas
pelos seus abundantes cabelos louros excessivamente oxigenados e foi um jogador
muito esforçado, raçudo e dedicado, muito prático no desarme e com senso tático.
O atleta foi revelado pelo Olaria em 1979, rumando depois ao Campo Grande
(1980), ao Botafogo (1980-82), Palmeiras (1982-85), à Juventus (SP) (1986…) e
Vila Nova (GO), além de ter chegado à Seleção Brasileira.
No Botafogo chegou à
semifinal do campeonato brasileiro de 1981 contra o São Paulo, que derrotou o
Botafogo em uma das maiores vergonhas da arbitragem brasileira que, acossado
pelos seguranças e pela torcida são paulinos, o árbitro ordenou por três vezes
a marcação do mesmo pênalti contra o Botafogo até o São Paulo marcar. O São
Paulo perdeu a final para o Grêmio!
No Botafogo atuou ao
lado de Paulo César, Mendonça e Osmar e no Palmeiras ao lado de Jorginho, Luís
Pereira e Vágner.
Estreou-se no clube
da Estrela Solitária no dia 31 de agosto de 1980 na derrota contra o Fluminense
por 4x0 pelo campeonato estadual, atuando em 97 partidas e assinando 2 gols.
Nesse período do seu
melhor futebol, Rocha foi convocado para a Seleção Brasileira, jogando a sua
única partida canarinha no dia 28 de outubro de 1981 na vitória sobre a
Bulgária por 3x0, com gols de Roberto Dinamite, Zico e Leandro, em jogo
amistoso. Após encerrar a carreira ainda jogou pela Seleção Brasileira de
Masters, comandada pelo apresentador televisivo Luciano do Valle.
Títulos
1982: Troféu Xisto Toniato
Rocha não conquistou
títulos importantes nem pelo Botafogo nem pelo Palmeiras – os clubes mais
importantes em que jogou –, em virtude de ter estado em ambos em fases ruins
das suas equipes de futebol. No Juventus, já com 28 anos, Rocha teve o
prazer de se sagrar campeão paulista do Torneio Início em 1986.
Pesquisa de Rui Moura
(editor do blogue Mundo Botafogo); Fontes: Blogue Mundo Botafogo; https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Lu%C3%ADs_Rocha_de_Paula;
http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/rocha-3596#;
http://www.super-gol.com/rocha-simbolo-de-garra-no-botafogo-e-palmeiras
4 comentários:
Não era nem nascido nessa época Ruy,mas essa equipe de 1981 merecia ter chego na final,assisti pelo youtube esse roubo nas semi.Que V-E-R-G-O-N-H-A!!!! Agora,o ROCHA,junto com Mendonça e Paulo Sergio,talvez sejam os que mais marcaram o Botafogo na dec de 80. Falam deles até hj.
Não vi essa equipe jogar, Carlos Eduardo, mas há boas referências, sim. O jogo da semifinal de 1981 e o jogo Atlético Mineiro x flamenguesa das cinco expulsões são duas enormes nódoas na galeria das vergonhas do futebol brasileiro.
Abraços Gloriosos.
Na matéria fala q no Juventus da mooca já
em final de carreira em 1986...errado,pois ele ainda era jovem ,ainda estava com 28 anos .
Texto ajustado à idade do Rocha.
Abraços Gloriosos.
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