terça-feira, 17 de outubro de 2017

Rocha: partida precoce de um atleta raçudo e dedicado

Imagem: Arquivo pessoal de Paulo Emílio. Preleção antes de treino do Botafogo, em 1980. Em pé, da esquerda para direita, o técnico Paulo Emílio ao lado de auxiliar, Oswaldo de Oliveira; depois, Calixto. Sentado na mesa, Marcelo Oliveira. Depois, pela ordem, o segundo (roendo a unha) é Nielsen. Sentados, os dois primeiros são Rocha e Mendonça, o quarto é Zé Eduardo (que também jogou no Corinthians).

Jorge Luís Rocha de Paula nasceu a 28 de outubro de 1958, no Rio de Janeiro, e faleceu precocemente a 14 de setembro de 1995, na mesma cidade, vítima de leucemia, tendo jogado na posição de volante.

Rocha dava nas vistas pelos seus abundantes cabelos louros excessivamente oxigenados e foi um jogador muito esforçado, raçudo e dedicado, muito prático no desarme e com senso tático. O atleta foi revelado pelo Olaria em 1979, rumando depois ao Campo Grande (1980), ao Botafogo (1980-82), Palmeiras (1982-85), à Juventus (SP) (1986…) e Vila Nova (GO), além de ter chegado à Seleção Brasileira.

No Botafogo chegou à semifinal do campeonato brasileiro de 1981 contra o São Paulo, que derrotou o Botafogo em uma das maiores vergonhas da arbitragem brasileira que, acossado pelos seguranças e pela torcida são paulinos, o árbitro ordenou por três vezes a marcação do mesmo pênalti contra o Botafogo até o São Paulo marcar. O São Paulo perdeu a final para o Grêmio!

No Botafogo atuou ao lado de Paulo César, Mendonça e Osmar e no Palmeiras ao lado de Jorginho, Luís Pereira e Vágner.

Estreou-se no clube da Estrela Solitária no dia 31 de agosto de 1980 na derrota contra o Fluminense por 4x0 pelo campeonato estadual, atuando em 97 partidas e assinando 2 gols.

Nesse período do seu melhor futebol, Rocha foi convocado para a Seleção Brasileira, jogando a sua única partida canarinha no dia 28 de outubro de 1981 na vitória sobre a Bulgária por 3x0, com gols de Roberto Dinamite, Zico e Leandro, em jogo amistoso. Após encerrar a carreira ainda jogou pela Seleção Brasileira de Masters, comandada pelo apresentador televisivo Luciano do Valle.

Títulos

1982: Troféu Xisto Toniato 


Rocha não conquistou títulos importantes nem pelo Botafogo nem pelo Palmeiras – os clubes mais importantes em que jogou –, em virtude de ter estado em ambos em fases ruins das suas equipes de futebol. No Juventus, já com 28 anos, Rocha teve o prazer de se sagrar campeão paulista do Torneio Início em 1986.

4 comentários:

Carlos Eduardo disse...

Não era nem nascido nessa época Ruy,mas essa equipe de 1981 merecia ter chego na final,assisti pelo youtube esse roubo nas semi.Que V-E-R-G-O-N-H-A!!!! Agora,o ROCHA,junto com Mendonça e Paulo Sergio,talvez sejam os que mais marcaram o Botafogo na dec de 80. Falam deles até hj.

Ruy Moura disse...

Não vi essa equipe jogar, Carlos Eduardo, mas há boas referências, sim. O jogo da semifinal de 1981 e o jogo Atlético Mineiro x flamenguesa das cinco expulsões são duas enormes nódoas na galeria das vergonhas do futebol brasileiro.

Abraços Gloriosos.

Unknown disse...

Na matéria fala q no Juventus da mooca já
em final de carreira em 1986...errado,pois ele ainda era jovem ,ainda estava com 28 anos .

Ruy Moura disse...

Texto ajustado à idade do Rocha.
Abraços Gloriosos.

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