Um campeonato à Botafogo do Século XXI: jogadores
passeando quase o ano todo, talvez mais dados às coisas pessoais do que às
coisas profissionais, a caminhada lenta e inexorável para a segunda divisão com
desempenhos absolutamente obscenos e… finalmente, a 7 rodadas do fim, toma de
ganhar 5 jogos seguidos e terminar o campeonato na primeira metade da tabela.
Uma equipe de futebol assim, comparado com os
desempenhos do remo, do polo aquático e até do basquetebol e do voleibol, não
galvaniza os adeptos, não entusiasma os mais novos a ingressar na torcida do
Glorioso não augura futuros radiosos.
Hoje, sofrer parece ser o lema imposto pelo
departamento de futebol aos adeptos.
Quanto ao jogo de ontem, talvez se possa tirar uma
conclusão muito importante: se jogando ‘a sério’ durante uma pequena parte do
campeonato, se jogando sem atacantes dignos desse nome e ficando, apesar disso,
numa classificação tranquila com acesso à Copa Sul-americana, quem sabe a
diretoria se encha de vergonha e contrate dois atacantes de área pelo menos
medianos. É que meias são sempre aos montes, mas quem marque gols
sistematicamente é coisa que não temos.
E sem gente vocacionada para marcar gols como se
conquistam títulos?
Que 2019 seja ano precedido de grande reflexão
dirigente neste mês de dezembro, ano de resgate para a diretoria e ano de
contratar diretores profissionais para o futebol e áreas chave do Clube, porque
algo tem que mudar seriamente para uma torcida que está meio exausta e um
Botafogo em clara perda de prestígio.
Um novo elã é
absolutamente necessário.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 Atlético
Mineiro
Gols: Cazares,
aos 17’
Competição: Campeonato Brasileiro
Data: 1 de
dezembro de 2018
Local: Arena Independência,
em Belo Horizonte (MG)
Público: 22.365 espectadores
Renda: R$ 313.452,00
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC); Assistentes:
Kléber Lucio Gil (SC) e Neuza Ines Back (SC)
Disciplina: cartão amarelo – Yuri (Botafogo) e Emerson, Leonardo, Elias (Atlético)
Botafogo: Gatito Fernández, Marcinho, Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e
Moisés; Matheus Fernandes, Gustavo Bochecha (João Paulo); Yuri (Ezequiel),
Marcos Vinícius (Leandrinho); Rodrigo Pimpão e Kieza. Técnico: Zé Ricardo.
Atlético Mineiro: Victor; Emerson, Léo Silva
(Gabriel), Iago Maidana e Fábio Santos; Adilson, Elias (José Welison) e
Cazares; Luan, Chará e Ricardo Oliveira (David Terans). Técnico: Levir Culpi.
2 comentários:
sem cobranças por resultados e preparo físico de time competitivo, não essa moleza de 2018, podemos ir mais longe, pois o nível dos campeonatos da América do Sul e brasileirão são fraquíssimo
Concordo, sem dúvida. Nível é tão baixo que com seriedade e dedicação até podíamos conquistar Copa do Brasil ou Copa Sul-americana. Mas a moleza impera... há muitos anos...
Abraços Gloriosos.
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