domingo, 28 de fevereiro de 2021

Ídolos do Botafogo predominam nas preferências futebolísticas dos cariocas

Reprodução / Internet. Montagem: Mundo Botafogo.

por PEDRO VARANDA

Colaborador do Mundo Botafogo

A importância do Botafogo no futebol brasileiro é tão extraordinária quanto uma pesquisa, realizada em 1973, o demonstra na preferência dada pelos cariocas aos futebolistas do Botafogo, embora a sua torcida fosse numericamente muito inferior ao conjunto das torcidas de Flamengo e Vasco da Gama, as maiores do Estado.

A pesquisa à população do Estado da Guanabara foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Análise Técnica e Estatística mediante uma amostragem estratificada de 1.233 entrevista realizadas na região do Grande Rio.

Os preferidos dos cariocas, a nível do Estado, deram o pódio a Garrincha, Jairzinho e Paulo Cézar, todos formados e profissionalizados no Botafogo, e campeões mundiais, bem como a outros três botafoguenses nos sete primeiros lugares, sendo apenas suplantados por Pelé quando a abrangência da pesquisa focou o nível nacional.

FUTEBOL CARIOCA / ESTADUAL (*)

Garrincha (1953-1965)

Jairzinho (1959-1974; 1981)

Paulo Cézar (1967-1972; 1977-1978)

4º Tostão

Gérson (1963-1969)

Leônidas da Silva (1935-1936) (**)

Nilton Santos (1947-1964), Ademir Menezes, Domingos da Guia e Zizinho

(*) Atletas e períodos de permanência no Botafogo grafados a negrito.

(**) Leônidas da Silva foi posteriormente ídolo maior no Flamengo entre 1936-41 e no São Paulo entre 1942-50).

A nível nacional das preferências, apenas Pelé suplantou Garrincha, Jairzinho e Paulo Cézar, mantendo-se Gérson, Leônidas da Silva e Nilton Santos entre os dez primeiros.

FUTEBOL BRASILEIRO / NACIONAL (*)

1º Pelé

Garrincha (1953-1965)

Jairzinho (1959-1974; 1981)

Paulo Cézar (1967-1972; 1977-1978)

5º Rivelino

6º Tostão

Gérson (1963-1969)

8ºs Leônidas da Silva (1935-1936) (**), Nilton Santos (1947-1964) e Zizinho

(*) Atletas e períodos de permanência no Botafogo grafados a negrito.

(**) Leônidas da Silva foi posteriormente ídolo maior no Flamengo entre 1936-41 e no São Paulo entre 1942-50).

Fonte: Jornal dos Sports, 27.12.1973.

Livro 88: ‘Bebeto de Freitas: o que eu vivi’


SINOPSE

A obra, de 256 páginas e que conta com prefácio de Alexandre Kalil e um texto especialmente escrito pelo treinador Jorge Barros, tinha como propósito inicial retratar as memórias e as reflexões de Bebeto. Porém, Bebeto de Freitas: o que eu vivi também tornou-se uma homenagem póstuma a um dos grandes nomes da história do esporte nacional e do voleibol mundial.

Em vida, Bebeto viu o livro nascer. Além das entrevistas concedidas entre novembro e dezembro de 2017 ao jornalista Rafael Valesi – com quem começou a escrever o livro a quatro mãos –, ele ainda teve tempo para ler e aprovar alguns trechos iniciais. Após seu falecimento, com o projeto em andamento, decidiu-se por manter o estilo do texto, em primeira pessoa. Afinal, não havia melhor pessoa para contar a história de Bebeto de Freitas do que ele mesmo. Uma trajetória rica e bela, por sinal, sempre com o esporte como linha condutora. Bebeto de Freitas: o que eu vivi conta, pelas próprias palavras do biografado, suas inúmeras faces.

No Brasil, Bebeto ganhou projeção por ser o treinador da chamada Geração de Prata, a seleção brasileira que conquistou a primeira medalha olímpica do voleibol brasileiro, nos Jogos de Los Angeles em 1984. Mas sua vida pessoal e profissional foi muito além disso. Bebeto também foi sobrinho de João Saldanha, primo de Heleno de Freitas, levantador do Botafogo e do Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos, campeão mundial pela Itália, membro do Hall da Fama do voleibol, presidente do seu clube do coração e diretor do Atlético Mineiro, entre outras coisas.

CARACTERÍSTICAS

Título: BEBETO DE FREITAS: O QUE EU VIVI - 1ª Ed. (2019)

isbn: 9786590128904

Autor: Rafael Valesi

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15,5 x 22,8 x 1,8

Páginas: 256

Ano de edição: 2019

Ano copyright: 2019

Edição: 1ª

Editora: 7 letras

Livraria da Travessa por R$ 55,25

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Botafogo campeão de futsal 2020 - Série Ouro sub-11

Crédito: Portal do Botafogo de Futebol e Regatas.

por RUY MOURA

Editor do Mundo Botafogo

O Botafogo conquistou o Campeonato Estadual de Futsal 2020 Série Ouro Sub-11, organizado pela Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, no dia 27 de fevereiro de 2021, no Complexo Miécimo da Silva, ao golear o Flamengo por 4x1.

Eis a Gloriosa campanha:

TURNO ÚNICO

Casa de Espanha/Botafogo 4x3 Jacarepaguá

» Data: 17.10.2020

» Local: Jacarepaguá T.C.

Casa de Espanha/Botafogo 8x2 Arouca

» Data: 25.10.2020

» Local: Casa de España

Casa de Espanha/Botafogo 5x3 ASCAER

» Data: 01.11.2020

» Local: ASCAER

Casa de Espanha/Botafogo 9x0 Valqueire

» Data: 08.11.2020

» Local: Casa de España

Casa de Espanha/Botafogo 2x2 Grau 10

» Data: 21.11.2020

» Local: Casa de España

Casa de Espanha/Botafogo 3x4 Bangu/Ávila Sports

» Data: 06.12.2020

» Local: Casa de España

Casa de Espanha/Botafogo 5x2 Madureira

» Data: 12.12.2020

» Local: Madureira E.C.

Casa de Espanha/Botafogo 2x5 Flamengo

» Data: 16.01.2021

» Local: Togo Renan Soares (Gávea)

Casa de Espanha/Botafogo 5x3 Irajá

» Data: 20.01.2021

» Local: Casa de España

QUARTAS-DE-FINAL

Casa de Espanha/Botafogo 3x2 Irajá

» Data: 23.01.2021

» Local: Casa de España

SEMIFINAIS

Casa de Espanha/Botafogo 3x3 Madureira [0-0]

» Data: 31.01.2021

» Local: Casa de España

FINAL

Casa de Espanha/Botafogo 4x1 Flamengo

» Gols do Botafogo: Caio Batista (2), Caio Nóbrega e Yuri Gonzalez

» Data: 27.02.2021

» Local: Complexo Miécimo da Silva

» Botafogo: Brayan, João Salomão, João Bernard, Márcio Jr. e Caio Nóbrega. Entraram: João Pedro, Rodrigo Moniz, João Vítor, Vítor Hugo, Caio Batista, Robert Rafael, Arthur, Yuri Gonzalez e Antônio Zanon. Técnico: Arthur Bonini.

» Flamengo: Erik, Daniel, Pedro Pit, João Vítor e Paulada. Entraram: Anderson, Gustavo Baiano, Cauã, Caikinho, Cadu, Marafeli, Werneck, João Pedro e Assis. Técnico: Marcos Roberto Santana.

Síntese: 12 jogos, 8 vitórias, 2 empates, 2 derrotas; saldo de gols, 53-30.

Os Campeões: Brayan Azevedo, Nicolas Mendonça, Victor Hugo, Arthur Braz, Caio Batista, João Bernardo, Pedro Medeiros e Rodrigo Balula (atletas na foto, em pé, da esquerda para a direta); Caio Nóbrega, Yuri Gonzalez, João Victor, Antônio Pedro, Márcio Júnior e João Pedro (atletas na foto, agachados, da esquerda para a direta); Enzo Starlin, Jair Ventura Neto, João Ventura, Juan Luna e Robert Rafael (outros atletas).

Comissão Técnica: Roberto Ponte (Coordenador); Maria Ediane (Supervisora); Arthur Bonine (Treinador); Bruno Pereira e Gustavo Miliole (Auxiliares Técnicos); Márcio Aragão (Preparador de Goleiros); Paulo Alexandre e Rui Christo (Fisioterapeutas).

Fontes: Portal da Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro; Portl do Botafogo de Futebol e Regatas.

Ana Clara Ferreira

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

VAR vs APITO: duplo controle de grande alcance

por RUY MOURA

Editor do Mundo Botafogo

Terminou mais um campeonato brasileiro de futebol recheado de erros grosseiros, de decisões escandalosas, de proteções absurdas aos mais ‘queridos’, de prejuízo sistemático à Instituição Botafogo pelas arbitragens, que não tendo vergonha do seu desempenho não merecem o respeito seja de quem for.

Escrevi recentemente isto sobre o VAR:Na Europa o VAR serve para corrigir, no Brasil serve para mentir ou omitir. VAR não significa «Vídeo Assistante Referee», mas sim «Vídeo de Arrumar Resultados» seja por mentira ou omissão.”

E também escrevi isto sobre o árbitro FIFA no Brasil: “E se o árbitro é FIFA, como se anunciava na súmula, certamente no Brasil não deve significar Fédération Internationale de Football Association, mas sim Flagrante Intenção de Fabricar Aberrações.”

Quero acrescentar que a arrumação de resultados e respectiva fabricação de aberrações aumentou consideravelmente no futebol brasileiro desde que o «Vídeo de Arrumar Resultados» se instalou de uma forma irresponsável, degenerada e escandalosa, favorecendo sempre os mesmos clubes e prejudicando aqueles que podem atrapalhar as classificações pré-determinadas nos bastidores e forjadas em campo na base dos ‘erros grosseiros’ do apito.

Efetivamente, a “arrumação de resultados” não se limita aos jogos das equipes a favorecer, mas também atua sobre aqueles que indiretamente podem influenciar as classificações pré-determinadas.

Em suma, o VAR, que atuou novamente à solta com a conivência do árbitro principal até ao último sopro do campeonato agora terminado, funciona como um sistema de controlo global dos resultados desejados para impor a ‘glória’ aos clubes que enriqueceram à força de manobras de bastidores para a obtenção de resultados à imagem e semelhança do encapotado neoliberalismo europeu: Itália (últimos 9 campeonatos, Juventus eneacampeão), Alemanha (últimos 8 campeonatos, Bayern octacampeão), França (últimos 8 campeonatos, Paris Saint-Germain heptacampeão), Espanha (últimos 16 anos, Barcelona e Real 15 vezes campeões), Portugal (últimos 18 anos, Porto e Benfica 18 vezes campeões). Salva-se apenas o campeonato inglês – o único realmente fiel ao futebol competitivo.

Num sistema social globalmente manipulado, desequilibrado e profundamente abismal, em que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, aos ‘filhos’ dos donos do futebol, a glória; aos seus ‘enteados’, paz à sua alma…

Botafogo 1x2 Ceará: Montenegro recordista

 
Crédito: Globoesporte.com

A classificação da temporada 2020 do campeonato brasileiro de futebol deveria ser emoldurada por Carlos Augusto Montenegro para não se esquecer que, como principal decisor e figura do Comitê Executivo de Futebol, alcançou todos os recordes negativos da pior temporada futebolística do Botafogo, ladeado, naturalmente, pelos seus correligionários no afundamento de um Clube Imortal, cuja oligarquia comandada por Montenegro desde há 25 anos, e responsável por sucessivos danos catastróficos, relegou o Clube a 2º plano do futebol nacional pela terceira vez. Montenegro tem direito a música fúnebre.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 1x2 Ceará

» Gols: Matheus Babi, aos 57’ (Botafogo); Pedro Naressi, aos 17’, e Saulo Mineiro, aos 90+4’ (Ceará)

» Competição: Campeonato Brasileiro

» Data: 25.02.2021

» Local: Arena Castelão, Fortaleza (CE)

» Árbitro principal: Raphael Claus (SP); Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP): VAR: Márcio Henrique de Gois (SP)

» Disciplina: cartão amarelo – Gabriel Lacerda, Klaus e Pedro Naressi (Ceará); cartão vermelho – Klaus (Ceará)

» Ceará: Richard; Eduardo, Gabriel Lacerda, Klays, Kelvyn; Pedro Naressi (William Oliveira), Charles; Lima (Rick), Vina (Alan Uchôa), Léo Chú (Saulo Mineiro); Felipe Vizeu (Wescley). Técnico: Guto Ferreira.

» Botafogo: Diego Loureiro; Kevin, Marcelo Benevenuto, Sousa, Hugo; Kayque (Wendel), Luiz Otávio (Lecaros); Warley (Davi Araújo), Cesinha (Matheus Nascimento/Intervalo), Ênio; Matheus Babi (Rafael Navarro). Técnico: Lúcio Flávio.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Pirillo: um rubro-negro muito alvinegro

Gol de Octavio (9) e Pirillo comemorando efusivamente (10). Crédito: Boletim Oficial do Botafogo.

por JOCELYN DE SOUSA LOPES

Acervo de ANGELO ANTONIO SERAPHINI, Colaborador do Mundo Botafogo

Boletim Oficial do Botafogo, nº 74, de 1948. Título original: “Duas atitudes que valem uma história”

[…] Uma feliz batida de flagrante fotografico, assinala a manifestação louca e exultante de Pirilo quando Otávio havia marcado o segundo goal que deu a vitória ao Botafogo no jogo contra o Vasco; nesse salto flutuante, braços levantados, bôca excepcionalmente aberta como se dela se escapasse um formidável “hurrah”, cabeleira do leo, fisionomia em franca alegria, Sílvio Pirilo o já perfeito botafoguense se expânde numa explosiva manifestação de alegria pelo feito de seu companheiro de ala.

Essa alegria, esse espoucar de entusiasmo, toda essa expressão de ardor com que tem se portado entre nós o valoroso centro avante gaúcho, envergando a camisa do clube da estrela solitária, seria muito natural e bem cômoda a velhos botafoguenses que há anos vêm lutando nas suas hostes em defesa das suas côres.

Isso seria comum, essa alegria seria bastante aceitável se partisse, como também partiu, de um Oswaldo, Gerson, Juvenal, Otávio ou Geninho, elementos que vêm por mais de ano defendendo a grémio de Carlos Martins da Rocha. Mas, partindo de um jogador que no primeiro campeonato defende esta jaqueta, recém-vindo de um clube co-irmão, mas adversário destemido como sempre soube ser o rubro-negro e onde durante sete longos anos foi ardoroso elemento, constitue a afirmação do já acendrado amor que Pirilo dedica ao seu atual clube, integrando-o com carinho na família botafoguense.

Paraguaio, Geninho, Pirillo, Octavio e Braguinha – o quinteto de ataque em 1948. Crédito: Jornal dos Sports.

Pode o autor destas linhas mencionar com satisfação de que modo Pirilo se portou nas altas regiões da Bolívia, onde mesmo bastante contundido jogou matchs de sensação se portando de maneira apreciável pelo seu valor pessoal e interesse pela vitória.

Nesta ocasião em que Otavio assinalava o espetacular goal da vitória sobre os vascaínos, Pirilo poderia felicitar e abraçar seu companheiro como uma manifestação de solidariedade simplesmente. Mas, o seu gesto tão expressivo, arrojando-se ao alto com seus braços francamente levantados como que acenando aos céus, agradecendo a vitória, numa atitude de raro entusiasmo, bem traduz a limpidez de sua alma de são desportista, fervoroso e leal, merecendo com sinceridade um registro especial pelas colunas do BOLETIM. […]

Assim, nesta página, referendo sinceramente o conceito com que já é tido Pirilo perante a já fortalecida torcida botafoguense; desejo associar-me aos que vêm em Pirilo, o defensor sempre ardoroso como se nas hostes do Clube já labutasse de há muito.

Pirilo cresceu no nosso conceito e construiu no coração de cada botafoguense um degrau da escada que o levará ao apogeo dos grandes ídolos do grande clube alvi-negro.

Esse seu salto espetacular com que quiz festejar sósinho, antecipadamente a vitória do Glorioso, elevou-o para nunca mais baixar, na simpatia e sincera amizade dos seus inúmeros admiradores.

Torcedora Gloriosa

 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Irany Pereira da Costa: supercampeã de voleibol

Irany Pereira da Costa

por ANGELO ANTONIO SERAPHINI & RUY MOURA

Colaborador do Mundo Botafogo & Editor do Mundo Botafogo

Irany Pereira da Costa, foi uma exímia jogadora de voleibol, levantadora por vocação e cortadora de ocasião quando necessário, tendo constituído uma das grandes armas do Botafogo no período entre 1944 e 1950, durante o qual o Clube se sagrou por quatro vezes campeão carioca de voleibol feminino (1946-47-48-50).

Irany foi atleta do Botafogo pelo menos até 1958, tendo sido elevada à categoria de Emérita pela Federação de Voleibol do Rio de Janeiro, em 1960. Eis as suas conquistas no glorioso período do voleibol feminino da década de 1940 e início da década de 1950, tendo Irany participado em todas as partidas:

TEMPORADA DE 1944

Campeã invicta dos Jogos da ‘Semana de Caxias’, no Paraná:

» Botafogo 2x0 Duque de Caxias (15-3 e 15-6)

» Botafogo 2x0 Escola Nacional de Educação Física (15-5 e 15-4)

» Botafogo 2x0 Seleção Santista (15-11 e 15-8)

TEMPORADA DE 1946

Campeã Carioca:

» Botafogo 2x0 Fluminense

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 2x1 Tabajara

» Botafogo 2x0 Fluminense

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 1x2 Tabajara

Desempate

» Botafogo 2x1 Tabajara

» Botafogo 1x2 Tabajara

» Botafogo 2x1 Tabajara

Da esquerda para a direita: Yvone de Araújo Santos, Norma da Rocha Lemos, Romacild Maria Roma, Irany Pereira da Costa, Yvete Mariz, Margarida Teresa Nunes Leite, Oswaldira Pimentel Nogueira, Acyr Teillon Falcão e o técnico Nelson Sanctos.

TEMPORADA DE 1947

Bicampeã Carioca invicta:

» Botafogo 2x0 Fluminense

» Botafogo 2x0 Flamengo

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 2x1 Tabajara

» Botafogo 2x0 Fluminense

» Botafogo 2x0 Flamengo

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 2x0 Tabajara

TEMPORADA DE 1948

Campeã invicta dos Jogos Abertos de Cambuquira:

» Botafogo W.O. São José dos Campos, W.O.

» Botafogo 2x0 Atlético Mineiro (15-10 e 15-2)

Campeã do Torneio Cidade do Rio de Janeiro:

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 2x0 Tabajara

» Botafogo 2x0 Fluminense

» Botafogo 2x0 Tijuca

» Botafogo 2x0 Tabajara

» Botafogo 1x2 Fluminense

Campeã Carioca invicta:

Botafogo 2x1 Tijuca

Botafogo 2x0 Flamengo

Botafogo 2x0 Fluminense

Botafogo 2x1 Tijuca

Botafogo 2x0 Flamengo

Botafogo 2x1 Fluminense

TEMPORADA DE 1950

Campeã Carioca (resultados desconhecidos)

Campeã Brasileira pela Seleção Carioca

Fonte e fotos: Boletim Oficial do Botafogo, nº 74, de 1948; Blogue Mundo Botafogo.

Botafogo 1x0 São Paulo: os significados de VAR e FIFA no futebol brasileiro

Reprodução / Internet

O descaramento do árbitro ao marcar um PÊNALTI ABSOLUTAMENTE INEXISTENTE mostra como a arbitragem brasileira persiste o seu auto destino de morar na cloaca da história do futebol.

O Botafogo foi sonegado durante vários jogos no início do campeonato, o que prejudicou a motivação, o desempenho e até provocou mais disparates administrativos na ânsia de se evitar a descida de divisão. E ninguém me convence da não intencionalidade da sistemática sonegação, que indicia claramente o desejo de travagem da rota para a solução S/A.

Na Europa o VAR serve para corrigir, no Brasil serve para mentir ou omitir. VAR não significa «Vídeo Assistante Referee», mas sim «Vídeo de Arrumar Resultados» seja por mentira ou omissão.

E se o árbitro é FIFA, como se anunciava na súmula, certamente no Brasil não deve significar Fédération Internationale de Football Association, mas sim Flagrante Intenção de Fabricar Aberrações.

E como a CBF não faz nada para dignificar o futebol em nenhum capítulo, a credibilidade do futebol brasileiro nos grandes centros internacionais é igualzinha a zero!

FICHA TÉCNICA

Botafogo 1x0 São Paulo

» Gol: Matheus Babi, aos 57’

» Competição: Campeonato Brasileiro

» Data: 22.02.2021

» Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)

» Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC); Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Éder Alexandre (SC); VAR: Rodrigo Dalonso Ferreira (SC)

» Disciplina: cartão amarelo  Rafael Navarro e Luiz Otávio (Botafogo) e Bruno Alves, Hernanes, Léo e Igor Gomes (São Paulo); cartão vermelho -  Reinaldo (São Paulo)

» Botafogo: Diego Loureiro; Kevin, Marcelo Benevenuto, Sousa, Hugo; Kayque (Matheus Babi), Luiz Otávio (Barrandeguy), Warley (Davi Araújo), Bruno Nazário (Cesinha), Ênio; Rafael Navarro (Matheus Nascimento). Técnico: Lúcio Flávio.

» São Paulo: Tiago Volpi; Juanfran (Igor Vinícius), Bruno Alves (Hernanes), Arboleda, Reinaldo; Luan, Tchê Tchê, Gabriel Sara (Galeano), Igor Gomes (João Rojas); Luciano, Toró (Léo). Técnico: Marcos Vizolli.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Um olhar rubro-negro à imortalidade alvinegra

Arte: Fogo Papers

por LEYMIR MORAES

Flamenguista, leitor do Mundo Botafogo

Quando alguém julga uma Instituição mais que centenária com olhos travados no presente, e em seu passado recente, desconfie!

Quando alguém tentar lhe vender que a historicidade e significância de um clube é a relação entre faturamento x dívida, desconfie!

Um dos maiores ataques do Flamengo alinhava com Zizinho, Pirillo, Jair da Rosa Pinto e Vevé, um dos maiores meios de campo de todos os tempos alinhava com Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico, se alguém tentar desqualificar alguma dessas linhas, desconfie!

Já de mim desconfie menos, pois antes de entrar propriamente no assunto eu já cometerei sincericídio. Eu não amo o Botafogo e não amei o Botafogo, muito embora seja eternamente grato aos garotos que o iniciaram e roubavam já em seus primórdios as meninas do bairro vizinho.

Eu cresci ouvindo meu pai lamentar e admirar a geração de Gérson, PC Caju e Jairzinho, meu avô dizer que entrava no Maracanã para torcer mas saía de lá rindo, por intermédio do maior de todos os ponteiros que nasceram e nascerão, o excelentíssimo senhor Mané Garrincha, que gostava de andar bem acompanhado por Zagallo, Amarildo, Didi, Manga, Nilton Santos e Quarentinha.

Desconfie muito quando alguém disser que o BFR se distancia do imaginário popular futebolístico! Poucas são as construções mais impossíveis que essa. Se lamentavelmente confesso que não conseguimos aprender com Mimi Sodré e seu jogo limpo, nossa obsessão pelo improviso e o drible foi solidificada com o brilhantismo de Garrincha e nenhum clube foi mais importante do que o BFR em 58, e principalmente em 62, ao dizimar nosso complexo de vira latas e nos transformar no país do futebol.

Talvez desconfie de mim, porque o primeiro título que me lembro em detalhes foi o de 1989, o cruzamento de Mazolinha, a conclusão de Maurício e as lágrimas do meu amado pai. Eu não tinha nenhum motivo para falar bem do BFR, excetuando-se a verdade e a humildade de reconhecer que o tamanho do meu clube também passa pelo gigantismo de seus rivais, nesse caso o Botafogo.

Quando você, Botafogo, ouvir de um irmão de camisa que teu clube caminha para seguir os passos do Bangu ou America (com todo o respeito a estes), repreenda e lembre o orgulho e sorte de torcer para o clube de Carvalho Leite, Heleno de Freitas, Mimi Sodré, Nilton Santos, Didi e Garrincha.

Quando um torcedor rival tentar lhe diminuir, sorria e saiba que é só o infantilismo da rivalidade e do clubismo, nem todos saem da puberdade.

Quando for a imprensa sempre “imparcial”, olhe para o céu e repita “oh pai, eles não sabem o que fazem”.

Nada mais posso escrever ou cassam por aí minha carteirinha de Flamengo… Querido torcedor alvinegro, desconfie de mim, desconfie da imprensa, desconfie de tudo e de todos, menos da imortalidade do teu Botafogo.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...