sábado, 1 de junho de 2024

Marilyn Monroe é Botafogo...

«Miguel Ângelo é botafogo, Leonardo é flamengo, Rafael é fluminense; Stendhal é botafogo, Balzac é flamengo, Flaubert é fluminense; Bach é botafogo, Beethoven é flamengo, Mozart é fluminense. Sem desfazer nos outros, é com eles que eu fico, Miguel, Henrique, João Sebastião. Dostoievsky é Botafogo, Tolstói é flamengo (na literatura russa não há fluminense); Baudelaire é fluminense, Verlaine é flamengo, Rimbaud é botafogo; Camões não é vasco, é flamengo, Garrett é fluminense, Fernando Pessoa é botafogo.» – Paulo Mendes Campos, excerto da crônica ‘O Botafogo e eu’. Revista Manchete, nº 540, 25.08.1962.

Paulo Mendes Campos poderia ter incluído Marilyn Monroe como Botafogo porque foi uma Estrela Solitária tanto nos dramas como nas glórias.

De seu nome de batismo Norma Jeane Mortenson, Marilyn Monroe nasceu exatamente há 98 anos e foi a maior Estrela de Hollywood do seu tempo.

É tão eterna quanto será o Botafogo de Futebol e Regatas.

7 comentários:

Dinafogo disse...

Essa postagem e uma comparando os valores cultivados pelas instituições Botafogo e Fluminense me despertaram a curiosidade. Gostaria de saber quais arquétipos dos nosso rivais e que se ligam aos personagens citados.

Sempre tive para min que o Botafogo é o rebelde, jovem, questionador, brigão e distinto da turma. O diferente. O time da Gávea e o de três cores parecem compartilhar algo em comum, ao menos não noto muita distinção entre eles. Por fim, o clube português parece ter uma áurea mais desbravadora.

Gosto dessas coisas, mas tenho dificuldade de identificar nossos rivais rs.

Ruy Moura disse...

Dinali, concordo inteiramente com o perfil que definiu para nós. E é curioso que o perfil de uma grande parte de botafoguenses é muito esse. Revejo-me no rebelde, jovem e questionador. Os perfis pessoais tendem a escolher perfis semelhantes nos clubes. É indiscutível que o Botafgo é mais jovem, tendo na sua fundação vigorosos jovens, tanto no remo quanto no futebol, enquanto o Fluminense tem o perfil mais velho, tendo na sua fundação homens bigodudos (ambos os perfis bem descritos por Mário Filho, que era um fantástico jornalista imparcial, embora fosse torcedor do Fluminense como o Nelson - e apesar de alguns, erradamente,
o conotarem com o Flamengo).

Abraços Gloriosos.

Dinafogo disse...

Boa noite, Blog! Tive que voltar a essa postagem, pois sou aficionado por arquétipos e esse texto me chamou muita atenção. Fiquei me perguntando qual a simbologia dos nossos rivais e, depois de muito tempo analisando o texto, me atentei que o cruzmaltino não estava na lista e fiquei me perguntando o motivo. Eu também não conheço a fundo a vida de cada nome nessa lista e, por fim, a foto da Marilyn Monroe, que é uma beldade.

Enfim, resolvi pedir ajuda à inteligência artificial e à internet para ter um entendimento das associações com os respectivos clubes.

Dinafogo disse...


A) Botafogo: O Gênio Melancólico ou Herói Trágico

Melancólico

Paixão intensa e profunda

Introspecção

Gênios solitários e incompreendidos

Vida marcada pelo isolamento (verdadeiras "estrelas solitárias") e por certas dificuldades

Genialidade que transcendeu a sua época (o futebol arte alvinegro que o diga)

Atormentados, rebeldes e visionários

Meticulosos

Conhecem de forma íntima e como ninguém a glória e a tragédia, sem jamais perder a sua essência

A beleza da imperfeição

Futebol criativo e talentos individuais ("Futebol Arte" ou Poesia com a Bola e jogadores que desequilibram, por exemplo, Jairzinho)


B)O Rival da Gávea: Carisma Expansivo

Viscerais

Apelo popular

Expansivos

Carisma e extroversão

Voltados ao espetáculo

Explosivos

Futebol coletivo e técnico, além de uma preferência por jogadores "queridos"


C) O Rival de Três Cores: Sofisticação e Equilíbrio

Elegância

Sofisticados

Refinamento

Românticos

Paciência ativa

Futebol de posse de bola, controle e técnica

D) O Rival Cruzmaltino (embora não apareça no texto, achei interessante colocar): O Herói Persistente

Resiliência

Força coletiva

Apelo popular

Coragem

Determinação

Futebol disciplinado, coletivo e tático

Dinafogo disse...

Na final da Libertadores, o Glorioso fez jus ao seu nome, flertando com a tragédia e a glória durante o jogo, desde a expulsão de Gregore até o gol de Júnior Santos. Foi necessário um futebol criativo e meticuloso para superar a desvantagem de estar com 10 jogadores em campo, e foi nesse momento que os talentos individuais das nossas estrelas, aliados ao espírito coletivo, desequilibraram o jogo a nosso favor.

O primeiro gol saiu dos pés de LH, um jogador talentoso que sabe fazer poesia com a bola, mas que, dias antes, estava sendo atormentado por suspeitas de manipulação, como a torcida. Esse foi um exemplo da genialidade criativa que nos salva em momentos de tensão.

Depois, veio Alex Telles, o visionário. Ele foi capaz de enxergar o jogo de forma além do óbvio, compreendendo como aquele segundo gol seria crucial para a nossa conquista. Um verdadeiro exemplo de percepção e intuição no futebol, como um jogador que não só tem talento, mas a habilidade de prever o desfecho.

Por fim, o gol da decisão ficou a cargo de Júnior Santos, um rebelde. Ele é o gênio incompreendido, aquele que desafia padrões e expectativas, mas que, no momento crucial, com um golpe de genialidade, selou nossa vitória, refletindo a própria essência do Botafogo, a beleza da imperfeição.

Naquela noite, o Botafoguense viveu uma paixão intensa e profunda, algo que o acompanha desde o primeiro momento que é tocado pela estrela mais reluzente do mundo. Voltou-se para o seu estado familiar de melancolia e introspecção, apreciando a beleza da imperfeição. Conquistamos, de forma épica e inesquecível, o maior título da nossa história.

Ruy Moura disse...

Cuidado com essa inteligência artificial... mas... até me identifico com a alínea A) - entre a glória e a tragédia, que são os dois extremos que marcam a história da humanidade século após século. Sem glória nem tragédia a vida seria um cozinhado sem sal, sem especiarias, sem sabores... (rs)

Abraços LIBERTADORES!

Ruy Moura disse...

A mais soberba de todas as noites desportivas da minha vida! Todos os botafoguenses que partiram antes dessa noite deveriam ter pelo menos uma hora de ressurreição para tornarem a morrer em plena graça estelar.

Abraços LIBERTADORES!

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