quarta-feira, 30 de abril de 2008

Torcedores botafoguenses [N]

  • Nana Gouveia (modelo)
  • Nara Leão (cantora)
  • Narcízio (futebolista, 1995)
  • Nathalia Dill (atriz)
  • Neilvaldo (futebolista, 1958)
  • Nelsinho Trad (prefeito de Campo Grande)
  • Nelson Carneiro (político)
  • Nelson Massini (professor)
  • Nelson Meirelles (baixista e produtor)
  • Nelson Paes Leme (jornalista e advogado)
  • Nelson Trad (deputado federal)
  • Neném Prancha (treinador e ‘filósofo’ do futebol)
  • Neudo Campos (deputado federal)
  • Ney Cidade Palmeiro (presidente do Botafogo, 1964/67)
  • Nicola Siri, (ator)
  • Nilo Murtinho (futebolista, 1932)
  • Nilo Sérgio (músico, diretor de bateria da Portela)
  • Nilson Dias (futebolista, 1975)
  • Nilton Santos (futebolista, 1948)
  • Nilton Cerqueira (deputado federal e secretário de segurança)
  • Nívea Maria (atriz)

Torcedores botafoguenses [M]

  • Maitê Proença (atriz)
  • Maneco Müller (jornalista)
  • Manga (futebolista, 1962)
  • Maninho (futebolista, 1942)
  • Manoel Salviano (deputado federal)
  • Marcelo Adnet (apresentador de TV)
  • Marcelo Allencar (governador, senador, deputado federal)
  • Marcelo Antony (ator)
  • Marcelo Crivella (senador)
  • Marcelo Itagiba (deputado federal)
  • Marcelo Melo (deputado federal)
  • Márcia de Almeida (jornalista)
  • Márcio Guedes (jornalista)
  • Márcio Kieling (ator)
  • Marco Nanini (ator)
  • Marcondes Gadelha (deputado federal)
  • Marcos Tamoio (prefeito)
  • Marcos Tinoco (jornalista)
  • Marcos Valle (músico e compositor)
  • Maria Lúcia Cardoso (deputada federal)
  • Maria Meggessi (deputada federal)
  • Marina Lima (cantora)
  • Marinho Chagas (futebolista, 1975)
  • Mário Frias (ator)
  • Mário de Oliveira (deputado federal)
  • Marisa Monte (cantora)
  • Marlene Mattos (empresária)
  • Márvio Lúcio (comediante)
  • Maurício (futebolista, 1989)
  • Maurício Moreira (radialista)
  • Maurício Menezes (radialista e comediante)
  • Maurício Torres (jornalista e apresentador de televisão)
  • Mauro Galvão (futebolista, 1989)
  • Mauro Leão (jornalista)
  • Mauro Ney Machado Monteiro Palmeiro (presidente do Botafogo, 1992/93, 2000/02)
  • Mauro Senise (músico)
  • Max Lopes (carnavalesco)
  • Mendonça (futebolista, 1980)
  • Michael Sullivan - Ivanilton de Souza Lima (compositor e cantor)
  • Miguel Bezzera (repentista)
  • Miguel de Pino Machado (presidente do Botafogo, 1914, 1917/18)
  • Milton Banana (músico)
  • Mimi Sodré (futebolista, 1910)
  • Moreira Franco (governador estadual)
  • Mozar Catão (alpinista)
  • Murilo Benício (ator)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Botafogo no Brasil e no mundo

Este artigo inicia uma nova ‘etiqueta’ do blogue, subordinada ao título ‘nomes e números’. Neste espaço serão introduzidas diversas listas de pessoas (presidentes, técnicos, etc.) e de estatísticas (recordes, goleadores, etc.).

O Botafogo de Futebol e Regatas inspirou a fundação de muitos clubes brasileiros e estrangeiros. Na primeira pesquisa que publiquei noutro local cheguei a 52 clubes.

Porém, a pesquisa mantém-se e a lista continua a alongar-se. Eis, então, a maior lista publicada até hoje sobre os clubes inspirados no Botafogo, a qual seguramente ainda crescerá acima das 76 anotações que se seguem.

Aceita-se contributos para aumentar esta lista.

ARGENTINA

· Agrupacion Deportiva Botafogo de Rosario

BRASIL

Amapá
· Botafogo Futebol Clube (Macapá)
· Botafogo Futebol Clube (Santana)
· Botafogo de Oiapoque

Amazonas
· Botafogo de Itacoatiara
· Botafogo de Nhamundá

Bahia
· Botafogo Esporte Clube Ipiaú
· Botafogo Esporte Clube Jacobina
· Sport Club Botafogo
· Botafogo Esporte Clube Santo Amaro
· Botafogo de Aroeira Futebol Clube
· Botafogo F. C. (Conceição do Coité)
· E. C. Botafogo (Conceição do Coité)

Ceará
· Botafogo Foot-Ball Club

Distrito Federal
· Botafogo Sobradinho Futebol Clube

Espírito Santo
· Botafogo Futebol Clube de Jaguaré
· Botafogo Veneciano

Goiás
· Botafogo Futebol Clube (Buriti)

Maranhão
· Botafogo do Anil
· Botafogo de Imperatriz

Mato Grosso do Sul
· Botafogo de Aquidauana
· Botafogo F. C. (Campo Grande)

Minas Gerais
· Botafogo Futebol Clube de Sabará
· Botafogo de Aimorés

Pará
· Botafogo Futebol Clube de Belém

Paraíba
· Botafogo Futebol Clube (Paraíba)
· Botafogo de Cajazeiras
· Botafogo da Mata Grande

Paraná
· Botafogo de Curitiba
· Clube Atlético Botafogo (Santiago)
· Botafogo F. C. de Loanda
· Botafogo de Morretes

Pernambuco
· Botafogo de Brejinho
· Botafogo S. C.

Piauí
· Botafogo Esporte Clube
· Botafogo de Teresina

Rio de Janeiro
· Botafogo Futebol Clube (Macaé)

Rio Grande do Sul
· Botafogo Esporte Clube de Três de Maio
· Esporte Clube Botafogo de Fagundes Varela
· Esporte Clube Botafogo de Veranópolis
· Botafogo Atlético Clube de Jaquirana
· Botafogo Esporte Clube Nova Bréscia
· Futebol Clube Botafogo de Santo Cristo
· Esporte Clube Botafogo de Vanini
· Botafogo de Cachoeira do Sul
· Botafogo de Santiago
· Aliança Esportiva Botafogo (São Leopoldo)
· Botafogo Futebol Clube (Novo Hamburgo)
· Sociedade Esportiva Botafogo (Bento Gonçalves)

Rondônia
· Botafogo Futebol Clube (RO)

Santa Catarina
· Botafogo Atlético de Santa Catarina
· Botafogo Futebol Clube (Laguna)
· Botafogo de Xaxim
· Botafogo de Pomerode
· SER AUPE Botafogo
· Botafogo de Jaguará do Sul
· Botafogo de Capivari de Baixo
· Botafogo Futebol Clube de Roça Grande (Imbituba)

São Paulo
· Botafogo Futebol Clube (Ribeirão Preto)
· Botafogo Futebol Clube (São José do Rio Preto)
· Botafogo de Barra Bonita
· Esporte Clube Botafogo de Santos
· Associação Atlética Botafogo (São Paulo)
· Botafogo Futebol e Samba (Jaçanã)
· Botafogo de Catanduva
· Grêmio Botafogo Futebol Clube de Guaianazes
· Associação Atlética Botucatu

Sergipe
· Botafogo EC

CABO VERDE

· Botafogo Futebol Clube (São Filipe)

CAMARÕES

· Botafogo de Buéa

CHILE

· Club Deportivo Botafogo

PORTUGAL

· Botafogo Futebol Clube (Cordinhã)
· Sociedade Recreativa Unidos ao Botafogo
· Botafogo de Cabanas
· Botafogo de Coimbra

REPÚBLICA TCHECA

· Botafogo de Mladá Boleslav

domingo, 27 de abril de 2008

Derrota sem arbitragem inepta

Finalmente os rubros-negros ganharam ao Botafogo com justiça em campo, quer porque tomaram a iniciativa durante a maior parte do jogo, quer porque se aplicaram com mais determinação e mais garra - o que habitualmente costuma pertencer mais ao Botafogo.

Cuca tem tido grandes jogos com notáveis vitórias táticas, mas desta vez optou por remeter a equipa à defesa em virtude de três desfalques (já que Renan se saiu muito bem) e foi Joel Santana que mudou a sorte do jogo ao mudar a estratégia aos 30 minutos da segunda parte.

Na primeira parte eu diria que as duas equipas mereciam sair derrotadas – ambas. Apesar do Flamengo aparecer mais veloz e com mais determinação, apenas aconteceu uma jogada de lance para gol aos 25 minutos, que Renan defendeu muito bem. Aos 43 minutos Renan espalmou outra bola do ataque rubro-negro.

Toda a primeira parte foi muito truncada, faltosa e o Flamengo também receava o Botafogo, apesar de se manter na iniciativa. Porém, alguns dos nossos jogadores estiveram bastante diferentes do habitual. Túlio Souza praticamente não jogou nada, Túlio também não porque jogou numa posição em que não tem bom desempenho, Lúcio Flávio esteve numa tarde para esquecer, não levando praticamente perigo à baliza adversária nem na cobrança de faltas perigosas, Wellington Paulista foi implacavelmente marcado.

O primeiro tempo mostrou-se bastante mau com reflexo nas torcidas, as quais estiveram silenciosas quase todo o tempo. A segunda parte começou bem melhor. Aos 2 minutos Renan realizou uma excelente defesa e aos 4 minutos Zé Carlos ainda levou a bola às redes, mas o gol foi anulado devido a impedimento.

Aos 15 minutos Fábio teve uma cabeçada perigosa à baliza no único passe colocado de Lúcio Flávio, na cobrança de falta. O Flamengo continuou com maior volume de jogo, mas sem levar grande perigo à baliza botafoguense E aos 29 minutos o Botafogo poderia ter aberto o marcador, não fosse a bola embater na trave após chute de Eduardo.

Percebendo que era necessário mudar de estratégia para ganhar o jogo, Joel Santana apostou mais no ataque, substituindo Ibson por Obina, enquanto Cuca respondia com a saída de Zé Carlos e a entrada de Édson para reforçar a defesa.

Em poucos minutos o Flamengo levou o perigo à baliza botafoguense sempre com Obina nas jogadas. E aos 35 minutos, após Eduardo ter avançado demais para uma equipa que optara por defender, o Flamengo ganhou-lhe a bola, fez um contra-ataque rapidíssimo pelo seu lado, Tardelli foi servido à frente e cruzou rasteiro para a área, tendo Obina entrado na corrida e assinalado o gol. Como sempre, Renato Silva chegou atrasado, apesar de ter ido sempre a correr atrás de Obina, e não conseguiu chegar à bola antes do rubro-negro. Boa jogada dos rubros-negros, mas com culpas de Eduardo e Renato Silva.

O Flamengo ainda poderia ter marcado novamente em dez minutos de bom futebol, mas Renan negou um gol quase feito ao defender por instinto para fora. Entretanto, Joel Santana optou por reagrupar o seu meio campo em vez de buscar o segundo gol e o jogo terminou sem mais oportunidades após os 40 minutos.

Apesar da vitória justa, deve-se realçar que o Botafogo ressentiu-se claramente das faltas de Alessandro, Triguinho e, sobretudo, Jorge Henrique, que mesmo não estando a jogar muito bem é um enorme incómodo para as defesas adversárias. Direi que Flamengo começou a ganhar ganhar a partida por 10x7 em termos de titulares desde o início.

Cuca procurou jogar pelo seguro, mas Joel tinha mais armas, lançou-as e ganhou. E os jogadores do Flamengo, além da iniciativa maior de jogo, tiveram mais determinação em vencer, provavelmente porque receiam o seu desempenho no próximo Domingo após uma deslocação ao México a meio da semana.

O jogo foi sempre muito tenso, como é habitual naquele que é hoje em dia o maior clássico do futebol carioca, e a arbitragem não teve erros significativos, realizando uma boa partida.

É de crer que o Botafogo se treine afincadamente durante a semana, que no próximo Domingo jogue com a sua máxima força e possa recuperar o terreno perdido, sagrando-se campeão carioca de 2008.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 Flamengo
Gol: Obina 35 2ºT
Estádio Mário Filho, o ‘Maracanã’; 27 de Abril de 2008
Competição: Campeonato Carioca
Arbitragem: Gutemberg de Paula; Ednei Mascarenhas e Wagner de Almeida Santos
Cartões amarelos: Túlio Souza, Renato Silva, Diguinho (Botafogo); Marcinho, Souza, Fábio Luciano, Jaílton (Flamengo)
Botafogo: Renan, Renato Silva, André Luís, Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Eduardo), Diguinho, Túlio, Lucio Flávio, Zé Carlos (Édson), Fábio (Adriano Felício), Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Flamengo: Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim, Juan, Cristian, Kléberson (Diego Tardelli), Ibson (Obina), Toro, Marcinho, Souza (Jaílton). Técnico: Joel Santana

sábado, 26 de abril de 2008

Aquarela do Brasil

por Leonel Ventorim de Jesus
poeta e jornalista

Para a Copa do Mundo de 1958
Ari Barroso não queria o Garrincha,
Ari não gostava do Garrincha,
o Ari queria o Joel.
O Ari era rubro-negro,
e o Joel jogava no Flamengo,
pois então.
Mas como a memória é curta
e dribladora,
o Ari nem lembrava que o Joel
fora roubado ao Botafogo,
ainda novo.
Mas alguém driblou a história
e a memória, foi Garrincha,
o destruidor da lógica.
E até o Ari que queria Joel
percebeu que o futuro pedia Garrincha.

Leonel é meu amigo, luso-brasileiro vivendo em Lisboa e torcedor do Botafogo. O poema foi escrito em 2003.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A tosse de Renato Portaluppi

Na decisão do Campeonato Brasileiro de 1992 aconteceu uma situação inédita quando Renato Portaluppi defendia o Glorioso.

Na primeira partida da final contra o Flamengo, vencida pelos rubro-negros por 3 a 0, o então atacante foi vaiado pela torcida botafoguense e respondeu às provocações ironicamente com aplausos.

Renato tinha dito que se o Flamengo fosse campeão iria num churrasco de comemoração do adversário. E, no dia seguinte à derrota, Renato participou de um churrasco com os atletas do Flamengo tendo o presidente Emil Pinheiro banido o jogador para sempre.

Renato Portaluppi, hoje treinador do Fluminense, é uma figura que desagrada profundamente à torcida botafoguense.

Mas neste ano de 2008 os botafoguense têm-se entusiasmado muito com Renato Portaluppi. Primeiro, o treinador foi apreciado quando a tática de Cuca goleou Renato Portaluppi na semifinal da Taça Guanabara, tendo o Botafogo ganho por 2x0.

Depois, pela Taça Rio, o Botafogo tornou a ganhar, por 3x1, contra a equipa de reservas dos tricolores. Então, Renato declarou:

“ – Vamos nos encontrar mais adiante e aí eles vão ver o que é bom pra tosse...”

E encontrámo-nos realmente na final da Taça Rio, ganha pelo Botafogo por 1x0 com uma nova goleada tática de Cuca sobre Renato.

Três jogos, três vitórias… Arriscamo-nos cada vez mais a apreciar os desempenhos do treinador Renato Portaluppi e… a sua tosse!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Torcedores botafoguenses [L]

  • Laerte Bessa (deputado federal)
  • Leandro (cantor)
  • Léo Batista (jornalista, apresentador de televisão e pugilista)
  • Léo Borges Ramos
  • Léo Gandelmann (saxofonista)
  • Lídio Toledo (médico do Botafogo e do escrete brasileiro)
  • Lopes Maravilha (radialista)
  • Luciana Coutinho (atriz)
  • Luciano Szafir (ator)
  • Lúcio Mauro (comediante)
  • Lúcio Rangel (jornalista)
  • Luís Alberto Volpe (jornalista)
  • Luís Aranha (ministro)
  • Luís Carlos Vinhas (músico)
  • Luís Carlos Silva (radialista)
  • Luís Fernando Guimarães (humorista)
  • Luís Fernando Veríssimo (escritor)
  • Luís Penido (radialista)
  • Luíz Carlos Silva (jornalista)
  • Luiz Fernando Faria Manato (deputado federal)
  • Luíz Fernando Guimarães (ator)
  • Luiz Gonzaga do Nascimento - 'Rei do Baião' (compositor e cantor)
  • Luíz Mendes (jornalista)
  • Luíz Pães Leme (fundador da UNE)
  • Luíz Roberto (televisão)
  • Luíz Zveiter (presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva)
  • Luizinho Rangel (futebolista, 1970)
  • Luka Ribeiro (ator)

Torcedores botafoguenses [K]

• Kadu Moliterno (ator)
• Kati Almeida Braga (dirigente)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Botafogo nas quartas-de-final

Cerca de 40 mil pagantes assistiram a mais uma importante vitória botafoguense. A Portuguesa foi um adversário difícil, como se previa, tendo recorrido a faltas sistemáticas durante toda a primeira parte – provavelmente mais de 30 faltas sem que o árbitro admoestasse os jogadores da Portuguesa.

O Botafogo entrou a todo o gás como se pretendesse resolver imediatamente a partida. Aos dois minutos Wellington perdeu uma oportunidade cabeceando para fora, mas aos cinco minutos a Portuguesa assustou a zaga botafoguense com Preto entrando pelo meio da defesa e quase fazendo a bola entrar.

Entretanto o jogo tornou-se incaracterístico, porque a Lusa parava em falta todas as jogadas do Botafogo. Aos 11 minutos Jorge Henrique poderia ter marcado, mas chutou muito alto, e apenas aos 30 minutos Alessandro tornou a ameaçar perigo ao entrar na área. A defesa lusa tentou afastar a bola, que bateu em Alessandro e quase entrou.

Logo a seguir, aos 32 minutos, o árbitro não assinalou um penalty a favor do Botafogo. Lúcio Flávio cruzou para a área e o braço de Bruno Recife estava lá…

Porém, no início da 2º parte, o jogo faltoso da lusa foi penalizado com o 1º gol do Botafogo. Lúcio Flávio cobrou uma falta frontal a poucos metros da grande área, a bola subiu, descreveu um arco perfeito e anichou-se no ângulo superior esquerdo de André Luís. Um golaço!

Aos 10 minutos Wellington Paulista poderia ter dado o golpe de misericórdia chutando forte a rasar a trave direita. Como quem não marca leva, no minuto seguinte Diogo recebeu a bola da lateral, endossou rapidamente para Christian na área, a defesa do Botafogo bobeou em lentidão e Renan também falhou ao defender a bola, tendo Christian tocado à frente e feito o gol com a baliza aberta.

A lusa ainda teve uma oportunidade de virada após uma saída errada de Renan, mas Leandro Guerreiro salvou. Entretanto, Cuca substituiu Zé Carlos por Fábio, apostando mais no ataque, e aos 28 minutos é Fábio que resolve a partida. A Portuguesa é punida com nova falta à entrada da área, Lúcio Flávio levanta a bola em jogada ensaiada, Fábio adianta-se à defesa lusa e, de cabeça, frente a frente ao goleiro, cabeceia para o gol da classificação.

Daí para a frente a lusa tentou o ataque, mas o Botafogo ainda perdeu novo ensejo de marcar, especialmente através de Jorge Henrique que perdeu um gol de frente para André Luís. Entretanto, Túlio Souza ocupou o lugar de Wellington Paulista e reforçou a segurança no resultado.

Na parte final do jogo Lúcio Flávio foi substituído após um choque de cabeça. Um final infeliz para o melhor jogador em campo, não apenas pelo golaço mas também pelo levantamento preciso para a cabeça de Fábio, que soube honrar o passe marcando o gol da vitória.

De realçar, ainda, que Renan não esteve particularmente bem, falhando no gol da Portuguesa e também noutra ocasião, o que não nos garante tranquilidade para o jogo de Domingo. Taticamente não parece que o treinador tenha errado nas opções e nas substituições; pelo contrário, substituiu aparentemente bem. A arbitragem pecou em algumas situações, permitindo o excesso de faltas da Portuguesa e o consequente prejuízo da exibição futebolística.

Não tendo sido um jogo para recordar, o Botafogo fez o necessário para vencer. Nada mais se devia pedir a não ser priorizar a classificação, porque temos outro grande alvo esta semana que é o jogo de Domingo contra os rubros-negros pela final do 'cariocão'.

Da dupla Náutico e Atlético Mineiro sairá o próximo adversário do Botafogo na Copa do Brasil. Qualquer destes clubes, com todo o respeito que merecem, está perfeitamente ao alcance da equipa botafoguense.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Portuguesa de Desportos
Gols: Lúcio Flávio 3’ 2ºT, Fábio 27’ 2ºT (Botafogo); Christian 11’ 2ºT (Portuguesa)
Competição: Copa do Brasil
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 23 de Abril de 2008
Arbitragem: Heber Roberto Lopes (Fifa); João Patrício de Araújo (GO) e Enio Ferreira de Carvalho (DF)
Cartões amarelos: Alessandro, Diguinho (Botafogo); Dias, Erick, Marco Aurélio (Portuguesa)
Botafogo: Renan, Renato Silva, Leandro Guerreiro, André Luís, Alessandro, Diguinho, Túlio, Lúcio Flávio (Édson), Zé Carlos (Fábio), Jorge Henrique, Túlio Souza, Wellington Paulista (Túlio Souza). Técnico: Alex Stival, o ‘Cuca’
Portuguesa: André Luís, Patrício, Halisson, Marco Aurélio, Bruno Recife, Erick, Dias (Júlio Santos), Carlos Aberto, Preto (Rogério), Christian (Vaguinho), Diogo. Técnico: Vágner Benazzi

terça-feira, 22 de abril de 2008

A carta de Cuca

Cuca escreveu uma carta motivadora que foi lida aos jogadores antes do início do Cássico Vovô a contar para a final da Taça Rio 2008. O seu teor foi o seguinte:

“Para sermos campeões, tivemos um longo trajeto, de muito sacrifício e muita luta. Desde a pré-temporada em Niterói, três períodos de treinamento. Sete, 10 e 16 horas. Quase todo dia. Um time novo, uma dúvida enorme. Quem são esses novatos? Como vão substituir as estrelas passadas?

Muita desconfiança no ar. Jogo a jogo, treino a treino fomos expondo, fomos encorpando, jogando à base da velocidade, de uma recomposição rápida, como temos que fazer hoje. Diminuir espaço e jogar com garra. Fazer as jogadas ensaiadas, ganhar divididas, marcar bem a bola parada e jogar com muito amor no coração. Amor a esse trabalho lindo que estamos fazendo e, se Deus quiser, marcarmos história ao Botafogo. Boa sorte. Obrigado a Deus.”

Noutros tempos... outros ventos…

A narração que se segue é da autoria de Armando Nogueira, tendo sido publicada no Jornal do Brasil nos anos 60 e, posteriormente, no livro Bola na Rede. A minha fonte secundária foi o blogue de Paulo Marcelo Sampaio.

Nos tempos de Carlito Rocha, o juvenil Joel, que constituía uma grande promessa, estava sendo assediado pelo clube rubro-negro, através de Chico Abreu que dirigia o departamento de futebol. Quando soube, Carlito Rocha decidiu ir a casa de Joel, acompanhado do professor Alfredo Taunay.

Recebido amavelmente pela família, Carlito teve a confirmação do assunto através do irmão João Martins.

Então, o notável diálogo, narrado por Armando Nogueira, terá acontecido assim:

“ – Mas Seu Martins, Joel é um filho do Botafogo e o Botafogo não tolera a idéia de vender um filho seu. E, depois, ninguém sai do Botafogo. Primeiro, porque o Botafogo é uma família, é o melhor clube do mundo e, segundo, porque os jogadores do Botafogo são os melhores do mundo, também.

“ – Eh, Seu Carlito, mas o negócio já está fechado com o Flamengo: o meu filho vai pra lá.

Carlito espalmou as mãos enormes como duas raquetes e estalou nas próprias pernas:

“ – Não senhor, o Joel é um filho do Botafogo. É um filho como o Baduca.”

O professor Taunay tomou um susto: o Baduca era um humilde come-e-dorme, qua jamais conseguira dar uma grande alegria à torcida botafoguense; e Joel era uma pinta enorme de craque. O professor engoliu em silêncio.

E Carlito perorando.

A família Martins mandou servir mais um cafezinho. E Carlito perorando. Do Botafogo ninguém pode sair, nem um Joel, nem um Baduca.

“ – O senhor quer saber o que é o Botafogo? – perguntou Carlito ao irmão de Joel. “ – O Botafogo não trocaria o Baduca pelo Ademir.

“ – Por quem? – perguntou a senhora mãe de Joel.

“ – Pelo Ademir, esse Ademir que é artilheiro, que é o mais famoso jogador do Brasil (pros outros, pra mim, não). Eu não faço a menor questão de trocar o Baduca pelo Ademir. O Baduca é um filho nosso, o Ademir é do Vasco.

E de olho fuzilando, Carlito invocou o testemunho do professor Taunay:

“ – Taunay, diz pra eles, diz Taunay, se o Botafogo trocaria o seu filho baduca pelo Ademir!

O professor Alfredo Taunay, que sempre foi um exemplo de sensatez, olhou para Carlito e respondeu:

“ – Espera aí, Carlito, assim também já é demais: o Baduca pelo Ademir, eu troco agora, agora.

Carlito, meio chocado, reagiu:

“ – Pelo amor de Deus, Taunezinho, que é que você tem contra o Baduca, o nosso filho Baduca?

E com a mais transparente sinceridade, Carlito Rocha dispensou o testemunho do professor, dizendo-lhe, amargurado:

“ – Taunay, eu não sabia que você não gostava do Baduca. E isso me entristece muito porque o Baduca sempre me falou muito bem de você.

“ – Boa noite – e foi-se embora.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ser botafoguense

por Gabriel Barreira

Ser botafoguense é acreditar no imprevisível,
É acreditar no impossível.
É ser supersticioso.
Acreditar na sorte, nos céus,
Nos números, nos mínimos detalhes.
Imperceptíveis a um simples mortal.
É não ser um simples mortal.

É Torcer e chorar.
É se emocionar ao cantar o hino,
Chorar ao ouvi-lo.
Cantá-lo em coro, fazendo do Maracanã, o lugar mais lindo do universo.
É ser um tempero a mais no Caldeirão,
Ter a mais absoluta certeza de que tudo seria diferente se lá estivesse:
Gritando, chorando e torcendo.
É fazê-lo ferver.
É apoiar e incentivar sempre,
Ainda que a situação pareça irrecuperável.

É um estado de espírito.
É tornar-se dependente de sua paixão.
É ter alma e coração voltados a uma Estrela Solitária,
Ser conduzido por ela,
E a Ela entregar seu destino.
É ter fé e acreditar na religião Botafogo.
É ter uma santa a quem creditar as vitórias.
É acreditar em todas as religiões,
Em todos os santos, em todos os deuses.

É fazer parte de uma história centenária, gloriosa.
É ser glorioso.

É ser humilhado, rebaixado,
É voltar à Primeira Divisão
Comemorá-la como o maior título da história.
Mesmo não sendo um título.
É ficar 21 anos sem ganhar um campeonatinho.
E conquistá-lo tão gloriosamente,
Logo sobre o eterno freguês,
Num show de emoções e superstições

É ter uma casa
Maravilhosa, histórica, linda e única.
É não aceitar perdê-la.
E é recuperá-la majestosamente.

É sofrer (e, uma vez ou outra, comemorar)...
Com as coisas que só acontecem a nós
Sair vitorioso e, principalmente, derrotado nos últimos minutos.
Mas sem abaixar a cabeça, jamais.
Mantê-la erguida,
Manter-se forte, otimista e orgulhoso.
Sempre.

É fazer da morte, uma nova vida, uma nova paixão;
Fazer do desastre, a recuperação;
Da tristeza, a felicidade;
Da crise, o título.

É ter o mais fantástico jogador de todos os tempos,
O mais profissional, competente, apaixonado e perfeito lateral esquerdo,
O maior descobridor de craques e filósofo da bola,
O maior presidente,
O cachorrinho mais apaixonante e sortudo,
E a camisa mais linda,
Como nenhum outro clube pode possuir.

Ser botafoguense é ser único.
Inconfundível, incomparável e incompreensível.

Ser botafoguense é virar poeta para expressar seus apaixonados sentimentos.

Fonte
www.soubotafoguense.com.br

domingo, 20 de abril de 2008

1º bicampeonato da Taça Rio

Que grande alegria! O Botafogo venceu mais um clássico e uma decisão! Em sete clássicos perdeu apenas um nas circunstâncias conhecidas da arbitragem da final da Taça Guanabara. E nos últimos três anos disputou quatro das seis finais da Taça Guanabara e da Taça Rio, conquistando três dessas finais.

Tais números revelam uma equipa muito competitiva à qual é difícil ganhar sem auxílios ‘externos’ do adversário. Estão todos de parabéns, especialmente pela raça com que o Botafogo parte para essas decisões.

No que respeita ao jogo propriamente dito considero que, mais uma vez, fomos claramente prejudicados e o Fluminense foi beneficiado em diversas circunstâncias. Em primeiro lugar, Wellingol foi claramente impedido de chegar à bola dentro da pequena área logo no 1º minuto de jogo e o árbitro nada assinalou, nem se percebeu para que é que havia outro árbitro atrás da baliza – a não ser para que em vez de um houvesse dois míopes…

Na segunda parte Jorge Henrique também foi claramente pisado dentro da área e, mais uma vez, o árbitro não viu. Em contrapartida, o árbitro ‘viu’ o que não existiu: uma falta de Alessandro merecedora de amarelo… A falta não mereceu cartão amarelo nem Alessandro deveria ter sido expulso. A ‘ajudar’, Jorge Henrique fez uma falta merecedora de cartão vermelho desnecessariamente – essa foi de graça a favor dos rubros-negros para a 1ª final do campeonato carioca…

Mas a sorte esteve do nosso lado, do lado dos campeões… Renato Silva foi responsável por mais um penalty desnecessário que poderia ter feito outra história no jogo se Washington não o tivesse atirado contra a trave. E, no final, acabou por marcar o gol da vitória e resgatar-se do penalty.
O jogo foi sempre muito disputado durante toda a primeira parte e com relativa qualidade de ambos os lados, tendo o Botafogo respondido à oportunidade de penalty do Fluminense com uma bola contra a trave no final da primeira parte.

As marcações foram muito fortes de parte a parte durante 45 minutos que decorreram com bastante movimentação e poucas oportunidades de gol. O Botafogo jogou inicialmente um pouco recuado, lateralizando em excesso, mas conseguiu manter o Fluminense à distância e Washington não conseguiu fazer rigorosamente coisa nenhuma. Porém, a eficiência de marcação e a organização a sair para o ataque não se traduziram em gols para o Botafogo.

E aos 22 minutos, após mais uma bobeira de Renato Silva na área, Washington dominou a bola e quando ia finalizar Renato derrubou-o. Felizmente Washington desobedeceu às ordens do seu treinador e resolveu marcar o penalty, desperdiçando-o.

O Botafogo respondeu aos 40 minutos quando Alessandro atirou uma bomba à trave. E, pouco depois, terminou a primeira parte.

Na segunda parte entrou Leandro Guerreiro em lugar de Túlio, que não se sentiu bem, e o Botafogo começou melhor do que o Fluminense, embora a qualidade técnica tivesse diminuído em relação ao primeiro tempo.

Aos 20 minutos Cuca arriscou a entrada do atacante Fábio em lugar do meio-campista Zé Carlos, mas quem assustou foram os tricolores em remate de Thiago Neves. Pouco tempo depois surgiu a expulsão injusta de Alessandro, que saiu muito contrariado do jogo.

Porém, além de algum nervosismo nos minutos seguintes, o Botafogo não acusou a inferioridade numérica e o Fluminense continuou ineficiente com o Botafogo a controlar o jogo. Entretanto, O Botafogo também perdeu Triguinho por contusão, mas a arrumação de Cuca manteve o controlo da partida.

Quando tudo parecia encaminhar-se para a decisão por penalties, Jorge Henrique insistiu numa bola, a dividida sobrou para Fábio na área, que centrou rasteiro, e Renato Silva, inesperada e oportunamente, tocou para as redes tricolores.

O Fluminense ainda esboçou um desesperado ataque, mas nenhuma jogada realmente de perigo surgiu. O campeão estava traçado. Mais uma vez o jogo individualista dos tricolores bateu na barreira de grupo feita pela equipa botafoguense, tendo perdido os seus três jogos precisamente contra… o Botafogo!

Além dessa clara supremacia de um grupo de futebol sobre jogadores individualistas, a estrelinha da sorte também já escolhera o seu campo e permitiu o golpe de sorte do gol alvinegro.

Apenas se pode lamentar que aos 48 minutos, com o jogo controlado, Jorge Henrique tivesse feito desnecessariamente uma falta grosseira em Júnior César. E logo depois a partida foi encerrada com a conquista de mais um título pelo futebol botafoguense.

Parabéns galera botafoguense!!!

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x0 Fluminense
Gols: Renato Silva 40’ 2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 20 de Abril de 2008
Arbitragem: William de Souza Nery; Paulo Sérgio Durans Fernandes e Marcos Tadeu Peniche Nunes
Cartões amarelos: Alessandro, André Luís, Wellington Paulista, Fábio, Lúcio Flávio, (Botafogo); Cícero, Gabriel, Conca, Thiago Neves e Luiz Alberto (Fluminense)
Cartões vermelhos: Alessandro e Jorge Henrique (Botafogo)
Botafogo: Castillo, Alessandro, Renato Silva, André Luís; Triguinho (Túlio Souza); Diguinho, Túlio (Leandro Guerreiro), Zé Carlos (Fábio), Lúcio Flávio; Jorge Henrique, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Fluminense: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto, Júnior César; Ygor (Tartá), Arouca, Conca, Cícero; Thiago Neves, Washington. Técnico: Renato Gaúcho

Qual é a mascote que prefere?

Resultados da enquete (58 votos):

Cachorro / Biriba: 30 votos (52%)
Manequinho: 16 votos (27%)
Pato Donald: 3 votos (5%)
Os três: 8 votos (14%)
Nenhum: 1 voto (2%)

[Votação entre 07-20/04/2008]

A imagem de marca do Botafogo mantém-se fiel ao simpático Biriba, agora em versão mais musculada do cachorrão das torcidas…

sábado, 19 de abril de 2008

Torcedores botafoguenses [I]

· Ibsen De Rossi (presidente do Botafogo, 1952/1953)
· Isabel (voleibolista)
· Isabela Scalabrini (jornalista)
· Isabela Taviani (cantora)
· Ivan Lessa (jornalista e escritor)

Torcedores botafoguenses [J]

· Jaime Canali (futebolista, 1932)
· Jairzinho (futebolista, 1968)
· Janete Capiberibe (deputada federal)
· Jefferson Peres (senador)
· João Braga (pianista e jazzista)
· João Ferreira (radialista)
· João Francisco Leal de Carvalho
· João Lyra Filho (escritor, ministro, presidente do Botafogo, 1940/41)
· João Maia (deputado federal)
· João Moreira Salles (documentarista)
· João Pedro (senador)
· João Pedro Figueira (político)
· João Pedro Paes Leme (jornalista)
· João Saldanha (jornalista, escritor e dirigente esportivo)
· Joaquim Antônio de Souza Ribeiro (presidente do Botafogo, 1905/07, 1909/10, 1915/16)
· Joaquim de Lamare (presidente do Botafogo, 1912/14)
· Jorge Igor (jornalista)
· Jorge Luiz (futebolista, 1997)
· Jorge Reis (comentarista e goleiro)
· Jorge Ricardo (jóquei)
· Jorge Zahal (radialista)
· José Antônio Gerheim (jornalista)
· José Carlos Barbosa Moreira (escritor)
· José Eduardo Dutra (político)
· José Eduardo Mello Machado – Juca (presidente do Botafogo, 1982/83)
· José Ferreira Alves Neto (jornalista)
· José Luiz Rolim (presidente do Botafogo, 1997/99)
· José Mayer (ator)
· Josimar (futebolista, 1981)
· Júlio César (deputado federal)
· Júlio Lopes Fernandes
· Júlio Rego (estilista)
· Juscelino Kubischeck (ex-presidente da república)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Originalidades, Torcedor dos Outdoors

Há cerca de 30 anos, desde o final dos anos setenta do século passado, que um torcedor do Botafogo espalha outdoors pela cidade do Rio de Janeiro.

Em vésperas de uma partida importante o Botafogo costuma solicitar a presença da torcida no estádio, mas um torcedor em especial não se satisfaz com isso e espalha mensagens conclamando os botafoguenses.

Antes da final da Taça Guanabara de 2008, o fenómeno ocorreu novamente. O empresário Jorge Pereira de Souza, o ‘Pereirinha’, nascido em Pernambuco, é um apaixonado pelo Botafogo, e mesmo aos 87 anos continua a espalhar outdoors.

Antes da final da Taça Guanabara Pereirinha mandou espalhar 20 cartazes convocando a torcida ao Maracanã.

Um dos empregados da empresa de Pereirinha comentou:

“ – Ele é o torcedor número um do Botafogo. Esses outdoors são uma iniciativa dele, mas feitos em parceria com o clube. Se a equipe for campeã, haverá outras mensagens espalhadas por aí. Pode esperar.”

Fonte principal

Originalidades, Juvenal Antena

Em 2007 e 2008 o Botafogo foi alvo de protagonismo em novela no horário nobre da TV Globo através de Antônio Fagundes, que interpretou a personagem Juvenal Antena em ‘Duas Caras’. A novela foi para o ar simultaneamente no Brasil e em Portugal.

A ideia de ter um botafoguense como um dos protagonistas da novela foi do autor Aguinaldo Silva. Segundo ele, estava na hora de a televisão dar mais atenção ao Alvinegro:

“ – Quando comecei a escrever, ele seria rubro-negro. Mas pensei: o Flamengo já tem mídia demais! Resolvi que o Juvenal seria botafoguense, pois é um clube grande e sempre é tratado como um time exótico. Meus amigos botafoguenses sempre me pediam para colocar alguma coisa do clube.”

O curioso é que nem Aguinaldo nem Antônio Fagundes são botafoguenses. O primeiro é torcedor do Flamengo, enquanto o segundo, que revelou não acompanhar muito futebol, diz ter simpatia pelo Corinthians.

Alguns jogadores do clube alvinegro participaram da gravação de uma cena com Antônio Fagundes e autografaram uma camisa oficial. A pedido da produção, Juvenal Antena, na Favela da Portelinha, recebeu uma encomenda. Não era um atentado dos seus inimigos, mas um presente do Botafogo.

O clube enviou um kit de produtos do alvinegro para serem usados pela personagem vivida por Antônio Fagundes: almofada, toalha, relógio, bandeira e outros produtos oficiais foram enviados para ‘Duas Caras’. Juvenal Antena passou a ter em sua sala uma foto com a camisa do clube e no celular o hino botafoguense.

Os torcedores do Botafogo passaram a frequentar o horário nobre da TV Globo a semana toda, assistindo ao fanático botafoguense Juvenal Antena em luta pela defesa do povo da Favela da Portelinha.

Fonte principal

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Empate favorável no Canindé

O relato do jogo mostrou que ambas as equipas iniciaram a partida muito cautelosas, preocupando-se em evitarem levar gols. Isso fez com que a partida fosse muito embrulhada e caracterizada por muitas faltas.

As oportunidades de gol foram escassas, contando-se apenas uma para a Portuguesa aos 22 minutos, num chute de longa distância, e outra para o Botafogo, aos 27 minutos, através de Wellingol que chutou forte uma bola cruzada por Jorge Henrique.

Ainda no último minuto a Portuguesa marcou um gol após pontapé de longe e rebate de Castillo, mas foi anulado porque Cristian no rebote estava impedido.

No segundo tempo o jogo continuou embrulhado e faltoso e foi novamente Wellingol que marcou pelo Botafogo. Diguinho chutou rasteiro e o artilheiro da Copa do Brasil e do Campeonato Carioca desviou e bateu o goleiro André Luís.

A partir daí a Portuguesa pressionou mais. Aos 16 minutos Castillo espalmou uma bola perigosa de Vaguinho cobrando falta. Cinco minutos após verificou-se o inverso: foi o Botafogo que, através de André Luís, obrigou o goleiro da Portuguesa a uma grande intervenção.

Porém, aos 25 minutos a equipa da casa empatou. Carlos Alberto lançou a bola na área e Cristian subiu mais alto do que a zaga botafoguense para marcar o gol da Lusa. Após o empate acentuou-se o jogo truncado, com muitas faltas de parte a parte e a qualidade da partida diminuiu até final, não tendo ocorrido mais jogadas de realce.

Apesar de ser um jogo que não fica para a história, o Botafogo fez um resultado favorável e basta um empate de 0x0 em casa para se classificar para as quartas-de-final.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x1 Portuguesa de Desportos
Gols: Wellington Paulista 13’ 2ºT (Botafogo); Cristian 25’ 2ºT (Portuguesa)
Competição: Copa do Brasil
Estádio do Canindé, em São Paulo; 16 de Abril de 2008
Arbitragem: Evandro Rogério Roman; Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre Kleiniche (RS)
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo, Diogo (Portuguesa); Túlio, Alessandro (Botafogo)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Túlio Souza), Renato Silva, André Luís, Triguinho, Leandro Guerreiro, Diguinho, Túlio, Zé Carlos (Fábio), Jorge Henrique (Lucio Flavio), Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Portuguesa: André Luís, Alisson, Bruno Rodrigo, Marco Aurélio (Miltinho), Patrício, Bruno Recife, Rogério (Diogo), Dias, Carlos Alberto, Waguinho, Christian. Técnico: Vagner Benazzi

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Originalidades, Confeitaria Colombo botafoguense…

Ticiana de Castro Costa é uma mineira botafoguense que vive no Rio de Janeiro e que narrou uma interessante história ao Vestiário Alvinegro.

A história decorreu em 2005 na tradicional Confeitaria Colombo, fundada em 1894, na Rua Gonçalves Dias, que por muitos anos foi um ícone político e social da ‘belle époque’ da cidade.

Ticiana conta:

“ – Quando fui pela primeira vez na Colombo, descobri que o dono é mineiro e botafoguense. Percebi que numa mesa em frente da minha, havia uma flâmula de um outro clube do Rio. Eu chamei o maitre e perguntei se poderia ter uma do Botafogo em minha mesa. Ele respondeu que não, porque não tinha. Aí, eu disse que gostaria de que isso ocorresse daquele momento em diante. Ele disse que sim e eu fiz questão de conhecer o proprietário. Providenciei a flâmula e um livro, que passou a registrar o nome de todos os visitantes alvinegros. Lá tem histórias de pessoas de vários lugares do planeta contando a paixão pelo Botafogo. Então, quando você vai lá e vê aquilo é emocionante. Hoje, temos na Confeitaria Colombo a nossa flâmula e nos emocionamos. É importante, que os botafoguenses dêem continuidade a esta tradição.”

Mas Ticiana prossegue com as revelações:

“ – O dono Maurício, os maitres Marcelo e Paulo César, e o gerente Pereira, que é português, todos são botafoguenses. Veja quanto prestígio. Eu acredito, que está chegando a hora de o Botafogo ter lá uma placa. É algo que está em meu pensamento.”

E Ticiana remata entusiasticamente:

“ – Minha paixão pelo clube veio com o Rio de Janeiro, que é a cidade mais linda do mundo. Eu percebi isso ao vir morar aqui. O Botafogo é parte da história da cidade. A paixão foi crescendo devagar e acabou por se transformar num amor profundo”.

Fonte
http://www.universobotafogo.com.br/

terça-feira, 15 de abril de 2008

As finais do Botafogo Reptiles

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O Botafogo Reptiles obteve quatro títulos de campeão carioca e uma Taça Rio. Os resultados finais foram os seguintes:

2007: Vice-Campeão Estadual
[Final: Botafogo Reptiles 9x16 Titãs de Copacabana]

2006: Vice-Campeão Estadual
[Final: Botafogo Reptiles 9x12 Titãs de Copacabana]

2005: Tetracampeão Estadual Invicto
[Final: Botafogo Reptiles 13x5 Red Lions]

2004: Tricampeão Estadual Invicto
[Final: Botafogo Reptiles 16x6 Rio Sharks]

2003: Bicampeão Estadual Invicto
[Final: Botafogo Reptiles 13x7 Rio Sharks]

2003: Campeão da Taça Rio Invicto
[Edição Única]

2002: Campeão Estadual
[Final: Botafogo Reptiles 31x7 Copacabana Eagles]

2001: Vice-Campeão Estadual
[Final: Botafogo Reptiles 7x10 Copacabana Eagles]

2000: 4º Lugar Estadual
[Rio Guardians campeão e Tijuca Nught Hawks vice-campeão]






Fontes principais:
Notícias na Internet

domingo, 13 de abril de 2008

Cachorrões 3x0 Urubus

O Botafogo realizou uma partida em que demonstrou tranquilidade, combatividade e predisposição para vencer.

A iniciativa pertenceu-nos e o Flamengo limitou-se desde o começo a marcar em cima apenas do meio-de-campo para trás, preferindo os contra-ataques. Aos 2 minutos, após uma recuperação de Jorge Henrique, Wellingol cabeceou com perigo, mas o Flamengo poderia ter marcado aos 8 minutos quando Kléberson também cabeceou e Diguinho salvou quase em cima da linha de meta.

Apesar do volume de jogo botafoguense, o Flamengo criou outra oportunidade de gol aos 20 minutos. Renato Silva havia ido ao ataque, perdera a bola como é eu hábito quando avança no terreno, não conseguiu recuperar e foi por onde ele devia estar que o Flamengo penetrou.

Mas aos 39 minutos Lúcio Flávio cobrou um escanteio perfeito, Zé Carlos desviou na primeira trave e a bola sobrou para Wellingol na segunda trave, abrindo a contagem. Mais uma vez Zé Carlos se mostrou decisivo em jogada de gol.

No início do segundo tempo o Flamengo apresentou-se com Marcinho no lugar de Souza e o Botafogo lançou-se ao ataque. Mas foi o Flamengo que aos dois minutos viu Castillo defender uma bola com o peito após uma saída oportuna. E foi a última jogada de perigo do Flamengo, porque o Botafogo partiu para cima do adversário.

Aos 6 minutos Wellington Paulista colocou a bola em Alessandro livre na direita dentro da área, mas o lateral chutou cruzado e perdeu uma boa oportunidade de ampliar. E desde aí só deu Botafogo.

A partir dos 10 minutos o Flamengo evidenciou claramente cansaço. Aos 10 minutos Wellingol chutou cruzado à entrada da área e Bruno fez uma grande defesa. Mas aos 15 minutos, após cruzamento da linha de fundo, Alessandro dominou magistralmente a bola, chutou rasteiro e cruzado para ampliar o marcador. Esta jogada evidenciou que os alvinegros devem fazer mais cruzamentos desde a linha de fundo e ensaia-los durante os treinos.

Jogando com muita facilidade e rapidez, o Botafogo ampliou o resultado aos 28 minutos. Jorge Henrique sofreu falta dentro da área, o árbitro assinalou penalty e Lúcio Flávio converteu. O penalty existiu, mas poderia não ter sido marcado e levado à conta de dureza física. Fica a dúvida se seria assinalado em contexto de decisão final de campeonato carioca contra o mesmo adversário…

A partir daí o Botafogo passeou no campo e o Flamengo esperava o apito final para se livrar do fardo que carregava. O árbitro foi imparcial.

A equipa funcionou muito bem como grupo e nem sequer julgo que mereça haver destaque especial para alguém, porque desta vez até Castillo foi chamado a intervir e fê-lo com segurança.

O Botafogo entrou com muita tranquilidade – após o repouso em Teresópolis… –, foi combativo e teve garra, acabando finalmente por saber ‘matar’ um jogo importante à meia-hora do segundo tempo e fazer feliz toda a torcida com uma exibição forte. Cuca mostrou novamente superioridade tática sobre Joel Santana, e eu apenas lamento a sua preferência pela dupla Renato Silva / André Luís.

No mais, o Botafogo continua a executar com perfeição as instruções do treinador e revela-se muito organizado e eficaz em partidas decisivas contra os maiores adversários. Sistematicamente ganhamos os clássicos contra os nossos três maiores rivais.

Vamos torcer para que no próximo Domingo se confirme a tendência de vitória em clássicos e ganhemos a Taça Rio para discutir o tira-teimas com os rubro-negros. Com Marcelo ou sem Marcelo a arbitrar…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x0 Flamengo
Gols: Wellington Oaulista 39’ 1ºT, Alessandro 15’ 2ºT, Lúcio Flávio 28’ 2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Mário Filho, o ‘Maracanã’; 13 de abril de 2008
Arbitragem: Péricles Bassols; Wagner Santos e Jackson dos Santos
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Triguinho (Botafogo); Toró, Ibson, Leo Moura, Fábio Luciano (Flamengo)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Túlio Souza), Renato Silva, André Luís e Triguinho; Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio (Fábio) e Zé Carlos; Jorge Henrique e Wellington Paulista (Leandro Guerreiro). Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian (Obina), Kléberson, Ibson e Toró; Renato Augusto (Diego Tardelli) e Souza (Marcinho). Técnico: Joel Santana

Botafogo 3x0 Flamengo

Desculpem amigos, mas estou tão contente que só mais tarde escreverei neste espaço. Agora estou fruindo... Mas podem deixar aqui gravadas as vossas vozes de júbilo...

Porém, deixo uma história contada por Isadora em http://alegrialergia.blogspot.com/ no ano passado:

Quando a mulher quer conversar e o Botafogo quer ganhar do Flamengo ou A Despedida

“ – Olha, Zé, cê num me leve a mal, sabe, mas é que eu acho que nós já não somos mais os mesmos e você vive reclamando dessa televisão e nem fala direito comigo e eu vejo também que nem me importo mais e vou levando a vida sem perceber que nós já quase não nos falamos e eu esqueci o seu aniversário semana passada e isso me deu uma luz de que talvez as coisas não estejam indo lá essas maravilhas que eram no início e talvez fosse a hora certa de sair de casa pra viver o que eu não estou vivendo aqui com...”

“ – GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!”

“ – Ô, Zé...eu tô indo embora.”

Pausa, silêncio, mentira: a torcida gritando e o homem narrando jogo. O Zé pensa e pensa e pensa, mas o time tá ganhando e não vem nada na cabeça alem de:

“ – Adeus, Maria Fulô.”

Torcedores botafoguenses [H]

· Hamilton Rodrigues (radialista)
· Hans Donner (desenhista gráfico)
· Haroldo Habib (jornalista)
· Heleno de Freitas (futebolista, 1937)
· Helinho (1980)
· Hélio de La Pena (comediante)
· Hélio Luz (deputado estadual)
· Heloísa Helena (política)
· Hubert (comediante)
· Humberto Gessinger (vocalista)
· Humberto Gomes de Barros (presidente do Superior Tribunal de Justiça)
· Humberto Martins (ator)

Torcedores botafoguenses [G]

· Gabriel Loureiro Bernardes (presidente do Botafogo, 1923/24)
· Garcia Júnior (radialista)
· Garrincha (futebolista, 1953)
· Geninho (futebolista, 1940)
· Geraldo Borges (radialista)
· Geraldo Canalli (jornalista)
· Geraldo Escobar (jornalista)
· Geraldo Mesquita Júnior (senador)
· Geraldo Pudim (deputado federal)
· Geraldo Romualdo da Silva (jornalista)
· Gilbert Hime (futebolista, 1906)
· Gilmar Machado (deputado federal)
· Glauber Rocha (cineasta)
· Gláucia Carvalho Santoro (escritor)
· Glória Menezes (atriz)
· Guilherme (Volei)
· Guilherme Karan (ator)
· Guilherme Zingoni (director comercial da editora forense)
· Gustavo Franco (presidente do banco central)

sábado, 12 de abril de 2008

Botafogo Reptiles e o futebol americano de praia

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O Futebol Americano é conhecido nos Estados Unidos da América simplesmente como football. É um desporto de equipa muito competitivo que privilegia a velocidade, a agilidade, a capacidade tática e a força física de jogadores que se empurram, se bloqueiam e se perseguem.

Este futebol é frequentemente visto como uma metáfora para a guerra, com muita violência pessoal, jogadores muito possantes a empurrarem-se mutuamente e com uma linha de frente claramente definida, a qual se move para trás e para a frente ao longo do campo, separando as equipas atacante e defensora. Na verdade, este desporto aproxima-se muito mais do râguebi do que do futebol.

No Brasil, a prática do Futebol Americano teve início nas praias do Rio de Janeiro. No entanto, a falta de acessibilidade aos equipamentos tradicionais e a ausência de espaços apropriados para a prática do desporto, transformaram a estrutura da modalidade.

Nestas circunstâncias, o Futebol Americano foi adaptado e deu origem ao Futebol Americano de Praia (Beach Football). Nesta modalidade a areia amortece boa parte dos impactos, dispensando a presença da maioria dos equipamentos utilizados na prática original do desporto. Recomenda-se apenas um equipamento para proteger a boca, a fim de se evitar lesões em decorrência das quedas.

Entretanto nasceu o Botafogo Reptiles, que já obteve o patrocínio do Botafogo de Futebol e Regatas. Foi durante a temporada de 1999 da NFL que Bernardo Zalan manteve presença pela Internet com algumas pessoas, como André José Adller (Comentarista da ESPN), Vittor Lattiri e Maurício (jogadores do Leme Holes), que o incentivaram a jogar uma ‘pelada' com eles.

Durante o jogo soube que seria criada a Liga Carioca de Futebol Americano para disputa de um campeonato. Então, passado algum tempo, Bernardo teve a ideia de formar uma equipa juntamente com amigos do prédio onde morava. Isso ocorreu na casa do Pedrinho. Formaram uma equipa simples com 11 pessoas e foram disputar um amistoso contra o Barra da Tijuca Firebirds. Durante esse jogo Bernardo conheceu Cláudio que se juntou à equipa. Além dele, Bernardo conheceu Robert, que era o responsável pela formação da liga, e incluiu a equipa no campeonato de 2000.

Em Fevereiro, algumas semanas antes do início do campeonato, a equipa teve a sua primeira reunião oficial na Casa do Cateno, onde Renan sugeriu o nome de ‘Reptiles’, o qual permanece até hoje. Essa reunião teve a presença de Bernardo, Renan, Cateno e Cláudio. Jogou-se o Campeonato de 2000 contra o Rio Guardians, Tijuca Night Hawks e o Rio No Limits, no qual ocorreram derrotas em todas essas partidas, só conseguindo ganhar do Leme Holes e do Barra da Tijuca Firebirds (WO).

No meio do campeonato, Bernardo, que era o presidente da equipa, estava meio ocupado com as suas aulas na faculdade e viu que não estava podendo se dedicar muito à equipa, sugerindo a Schuabb que assumisse o posto de presidente.

Quando terminou o campeonato, a equipa entrou de férias do futebol americano e logo depois recomeçaram-se os trabalhos. Schuabb resolveu aceitar a proposta de Bernardo e como presidente nomeou Renan para técnico e capitão da equipa de ataque, Cláudio para a equipa de defesa e Bernardo dedicou-se ao ‘Time Especial’.

O Botafogo Reptiles conseguiu, entre 2000-2006, vencer quatro campeonatos seguidos, obteve o 2º lugar por três vezes e o 4º lugar uma vez, na estreia. O Botafogo ainda venceu a Taça Rio disputada em 2003 (edição única).

Fontes principais:
http://www.botafogoweb.hpg.ig.com.br/

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Basquetebol: resultados de 2007 (I)


Em 2007 o Botafogo conquistou as quatro Copas femininas da federação de basquetebol do Rio de Janeiro nas categorias base. Os resultados foram os seguintes:

· Campeão da Copa FBERJ Basquetebol feminino juvenil
Final: Botafogo 66x64 Mangueira; Fase de Grupo: Botafogo 79x12 Iguaçu BC; Botafogo 77x32 Impacto, Botafogo 86x11 Iguaçu BC; Botafogo 44x24 Mangueira.

· Campeão da Copa FBERJ Basquetebol feminino infanto-juvenil
Final: Botafogo 70x64 Mangueira [Tâmara (10), Patrícia (14), Andressa (20), Joseane (19), Mariana (7)]; Fase de Grupo: Botafogo 87x63 Mangueira, Botafogo 82x40 Impacto/Nova Iguaçu, Botafogo 74x37 Impacto/Nova Iguaçu, Botafogo 61x48 Mangueira.

· Campeão da Copa FBERJ Basquetebol feminino infantil
Final: Botafogo 73x46 Mangueira [Deborah (23), Mariana (22), Lais (12), Nathália (9), Tais (4), Ana (3)]; Fase de Grupo: Botafogo 74x11 Impacto/Nova Iguaçu, Botafogo 55x37 Mangueira, Botafogo 20x00 Impacto/Nova Iguaçu, Botafogo 54x40 Mangueira.

· Campeão da Copa FBERJ Basquetebol feminino mirim
Finais: Botafogo 36x43 Mangueira, Botafogo 46x43 Mangueira; Semifinal: Botafogo 79x12 Iguaçú BC; Fase de Grupo: Botafogo 84x08 Iguaçú BC, Botafogo 44x49 Mangueira, Botafogo 60x31 Impacto, Botafogo 77x32 Impacto, Botafogo 86x11 Iguaçú BC, Botafogo 44x24 Mangueira.

Fonte
Notícias de Internet

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Equipas botafoguenses campeãs em xadrez

Clube de Xadrez do Rio, 1929

Os cinco títulos cariocas de xadrez conquistados pelo Botafogo foram obtidos pelas seguintes equipas de campeões:

· 1966: Campeão Inter-clubes do Rio de Janeiro – Classe B
Botafogo: Istvam Vamos, Hélio Coutinho, David Borenstein, António Carlos Dicelli, Paulo César Kullock, Kaki Harari, Michel Bessler

· 1964: Campeão Inter-clubes do Rio de Janeiro – Classe A
Botafogo: Caetano Neto, Óscar Vieira Ferreira, Nelson Dantas, Augusto Santos, Eugénio Lossim, Istvam Vamos, Roberto Cabral, José Molinas

· 1963: Campeão Inter-clubes do Rio de Janeiro – Classe B
Botafogo: Istvam Vamos, David Borenstein, António Carlos Dicelli, Paulo César Kullock, Henrique Santos, António Guimarães

· 1962: Campeão Inter-clubes do Rio de Janeiro – Classe A
Botafogo: J. T. Mangini, João de Souza Mendes, Márcio da Costa, Miguel Mayat, Istvam Vamos

· 1937: Campeão Inter-clubes do Rio de Janeiro – Classe A
Botafogo: João de Souza Mendes, Heitor Alberto Carlos, Adolpho Berger, Alberto Machado Gama, Milton de Sá Pereira, Alcindo Caldas Viana, Marcelo Agostini

Fontes
Sítio oficial de xadrez carioca

Copa do Brasil: missão cumprida

Não assisti visualmente ao jogo, apenas ouvi pela rádio e com mudança de estação no intervalo, por indicação do meu amigo Macau do Arena Alvinegra. Perto de 38 mil botafoguenses (30 mil pagantes) no Engenhão fizeram mais uma festa alvinegra com a classificação do Botafogo para as oitavas-de-final da Copa do Brasil.

O Botafogo pressionou o River desde o início da partida, mas só aos 13 minutos teve a primeira oportunidade e apenas aos 22 minutos abriu o placar. Lúcio Flávio cobrou uma falta na área, Jorge Henrique chutou forte, mas Índio salvou antes da bola entrar. Porém, a bola sobrou para André Luís que rematou muito forte para inaugurar o marcador.

O Botafogo continuou a insistir, e Castillo a assistir… Porém só aos 38 minutos tivemos nova oportunidade após tabela de Zé Carlos e Diguinho, mas Jorge Henrique atirou à figura do goleiro. No final do 1º tempo o Botafogo ainda levou um pequeno susto quando Alex Mineiro cobrou à meia distância e Castillo não segurou, mas André Luís salvou antes da bola chegar ao adversário.

No início do segundo tempo o Botafogo ampliou o resultado por Wellington Paulista. Aos 4 minutos Zé Carlos criou uma jogada, centrou com precisão, Wellingol saltou e, de cabeça, fez dois a zero.

Tudo parecia estar resolvido com a equipa continuando a atacar para ‘matar’ o jogo. Aos dez minutos Zé Carlos atirou a bola à trave em passe de Lúcio Flávio, mas desde aí o Botafogo parece ter afrouxado muito. O River melhorou e aos 24 minutos Castillo fez uma boa defesa.

Nesse período verificou-se, então, alguma desarticulação e ineficácia até ao apito final. Mesmo a terminar o jogo Jorge Henrique teve oportunidade para ampliar, mas foi derrubado e o árbitro mandou seguir o lance.

Jogo pouco interessante, mas a meta foi cumprida por conta de Lúcio Flávio, Wellington Paulista e Jorge Henrique, com a ajuda de André Luís. Espera-se que no próximo Domingo predomine a eficácia que hoje não sucedeu.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 River
Gols: André Luís 22’ 1ºT e Wellington Paulista 4’ 2ºT
Competição: Copa do Brasil
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Emgenhão’, 09 de Abril de 2008
Arbitragem: Elmo Resende Cunha (GO); Jesmar Benedito de Paula (GO) e Helberh Costa Andrade (MG)
Cartões amarelos: Lúcio Flávio, Túlio (Botafogo); Luciano, Pantera, Kemerson, Alex Mineiro (River)
Botafogo: Castillo, Alessandro, Renato Silva, André Luís, Triguinho (Eduardo), Diguinho, Túlio, Zé Carlos (Fábio), Lucio Flávio, Jorge Henrique, Wellington Paulista (Édson). T: Alexi Stival, o ‘Cuca’
River: Fábio, Jorginho, Índio, Alex Mineiro, Ricardo, Zezé, Diego Marangon (Lúcio), Luciano, Kemerson (Jarbas), Curiri, Pantera, (Zezinho). Técnico: Luiz Carlos Winck

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Xadrez: Botafogo campeão da cabeça aos pés


No século VI surgiu na Índia um jogo designado por ‘chaturanga’ (jogo dos quatro elementos), que é o ancestral do xadrez. Entretanto, o chaturanga foi exportado para a China, designando-se por ‘Jogo do Elefante’ e, mais tarde, ‘Jogo do General’ no Japão e na Coreia. É na Pérsia que passa a designar-se por ‘Jogo de Xadrez’ e no século VII difunde-se na Europa.

No Brasil, a referência ao jogo do xadrez remonta a Pero Vaz de Caminha, em 1500, tendo escrito: “Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão-travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez.”

O primeiro campeonato foi organizado na cidade do Rio de Janeiro, mas não existiam federações de xadrez no País. Foi em 1921 que um grupo de enxadristas, sobretudo do Clube de Xadrez do Rio de Janeiro e do Automóvel Clube do Brasil, organizou uma competição individual designada por I Campeonato de Xadrez do Distrito Federal, com a vitória de Otávio Trompowsky.

Em 1927 foi fundada a Federação Brasileira de Xadrez e o presidente eleito, o enxadrista Gustavo Garnott, foi encarregue de realizar o Campeonato Brasileiro Individual. Foi também no Rio de Janeiro, em 1928, que se realizou o 1º Campeonato Interclubes em todo o Brasil.

Em 1941 foi fundada a Federação Metropolitana de Xadrez no Rio de Janeiro e em 1976, surgiu a Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro, resultante da fusão da Federação Metropolitana de Xadrez com a Federação Fluminense de Xadrez.

O Botafogo possui cinco títulos de campeão estadual inter-clubes nas classes A e B, que serão apresentados posteriormente. Porém, deve-se referir, desde já, que o nosso clube conquistou, em 1962, 120 títulos em todas as modalidades disputadas, valendo-lhe o epíteto de campeão de terra, mar e ar.

No entanto, por virtude de ter sido campeão de futebol e de xadrez também foi designada de campeão da cabeça aos pés.

Fontes
Sítios oficiais de xadrez brasileiro e carioca

terça-feira, 8 de abril de 2008

Estrela Solitária na neve


O Botafogo sempre foi um clube repleto de originalidades. Uma delas é ter sido representado numa maratona de esqui por um sócio botafoguense.

Em 13 de Março de 1977 realizou-se a maratona anual de esqui em Engadina, na Suiça, no vale em que se situa Saint Mortiz. A maratona de esqui contou com a participação de 10.000 pessoas de ambos os sexos até 86 anos de idade, que percorreram 4.200 metros.

Nesse ano o vencedor foi Hans Pestalozzi, sócio do Botafogo, que esquiou envergando a camisa do nosso clube, sob a inscrição nº 8.465.

O original título nunca foi ganho por nenhum outro representante brasileiro, tendo sido inédito o hasteamento da bandeira de um clube brasileiro na neve.

Fonte
http://www.comfogo.com.br/

Originalidades, o fazer e o lazer…

Sandro Moreyra, citado noutras ocasiões neste blogue, foi um dos mais notáveis jornalistas botafoguenses de todos os tempos. Irreverente e bem-humorado, Sandro era uma pessoa benquista.

Certa vez Sandro estava na praia com colegas e todos se levantaram quando chegou o momento de se retirarem para o trabalho.

Porém, Sandro nem sequer se mexeu, enquanto os colegas o interrogavam visualmente. Então, inesperadamente, Sandro largou a responsabilidade para cima deles:

“ – Vou não, pessoal, vocês têm muito a fazer e eu tenho muito a lazer”.

Fonte desconhecida.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Torcedores botafoguenses [F]

· Fafy Siqueira (atriz e comediante)
· Felipe Santos (jornalista)
· Fernando Bicudo (director do teatro municipal)
· Fernando Sabino (escritor)
· Fernando Vanutti (jornalista)
· Ferreira Netto (jornalista)
· Ferreti (futebolista, 1972)
· Flávia Alessandra (atriz)
· Flávio Carneiro (escritor e crítico)
· Flávio da Silva Ramos (fundador, futebolista e presidente do Botafogo FC, 1904)
· Francisco Barbosa (locutor)
· Francisco Cuoco (ator)
· Francisco Milani (comediante)
· Francisco Tenório (deputado federal)
· Franklin Delano (escritor)
· Freitas Neto (radialista)

Torcedores botafoguenses [E]

· Ed Lincoln (músico e compositor)
· Ed Motta (cantor)
· Edgar Carlos de Amorim (escritor),
· Edinho Bez (deputado federal)
· Edson Celulari (ator)
· Edson Praça Mauá (futebolista)
· Eduardo Amorim (deputado federal)
· Eduardo Dusek (cantor)
· Eduardo de Góes Trindade (presidente do Botafogo, 1942)
· Eduardo Gomes (deputado federal)
· Edwin Elkin Hime Júnior (presidente do Botafogo, 1908)
· Eike Batista, magnata da mineração
· Elena de Clodoaldo Pinto
· Elena Landau (economista)
· Emil Pacheco Pinheiro (presidente do Botafogo, 1991/92)
· Emilinha Borba (cantora)
· Emílio Santiago (cantor)
· Emmanuel Sodré Viveiros de Castro (presidente do Botafogo, 1983/84)
· Epitácio Cafeteira (senador)
· Eraldo Leite (radialista)
· Erik Marmo (ator)
· Erika Mader (atriz)
· Ernesto Geisel (presidente da república)
· Eurico Viveiros de Castro (futebolista, 1904)
· Evaldo José (radialista)
· Evandro Lins e Silva (ministro e jurista)

domingo, 6 de abril de 2008

Voleibol: pormenores dos títulos em 2007

O voleibol do Botafogo masculino, undecacampeão estadual entre 1965-75, regressou aos seus dias de glória em 2007 conquistando dois importantes títulos masculinos.

Os resultados dos jogos decisivos evidenciam os seguintes pormenores:

· 2007: Campeonato Estadual de Voleibol masculino juvenil
Final: 2x3 Campos, 3x0 Campos, 3x1 Campos; Semifinal: 1x3 Tijuca, 3x0 Tijuca

· 2007: Campeonato Estadual de Voleibol masculino adulto
Final: 3x1 Unipli (23-25, 25-20, 25-19, 25-23); 1x3 Unipli (19-25, 24-13, 22-25, 14-25) e 3x0 Unipli (25-18, 25-20, 25-23); Semifinal: 3x0 Tijuca e 3x1 Tijuca (25-9, 25-21, 18-25, 25-10)

O último jogo contra o Unipli, no Ginásio do Plínio Leite, em Niterói, foi equilibrado, mas o Botafogo manteve-se melhor por quase sempre, perante um bom público.

Na derradeira etapa o Unipli chegou a empatar em 21-21 e as equipas seguiram empatadas até 23-23. Mas o Botafogo mostrou mais concentração e venceu, tendo o levantador alvinegro Eduardo sido um dos destaques do jogo.

O treinador Carlos Henrique estava feliz com os dois títulos alcançados, no adulto e no juvenil:

“ – É uma felicidade indescritível. Ganhei no juvenil também. Este é o resultado de um trabalho muito bom que vem sendo feito. Hoje jogamos como equipe e por isso vencemos”.

Fontes
Notícias de Internet

Qual foi o ‘maior treinador’ de todos os tempos?

Resultados da enquete (48 votos):

Nicolas Ladanyi (1930-34): 3 votos (6%)
Zezé Moreira (1948-49): 0 votos (0%)
João Saldanha (1957-59): 35 votos (73%)
Mário Zagallo (1967-70; 74-75; 78; 86): 5 votos (10%)
Paulo Autuori (1995-98; 01): 5 votos (10%)

[Votação entre 24/03-06/04/2008]

Comentário: Embora tenha obtido apenas um título de campeão carioca, numa final histórica em que o Botafogo venceu o Fluminense por 6x2 com cinco gols de Paulo Valentim, João Saldanha foi votado por cerca de ¾ dos votantes, mostrando que é uma verdadeira lenda na memória botafoguense.

sábado, 5 de abril de 2008

Mávista 1x3 Boavista

O Botafogo jogou com a equipa de reservas contra o Boavista, apresentando apenas quatro titulares: Castillo, Ferrero, Zé Carlos e Wellington Paulista. Perdeu de virada, no seu próprio estádio, por 3x1. É a segunda derrota consecutiva em dois jogos lastimavelmente jogados, mas cuja justiça no resultado é intocável.

Apesar de o Botafogo jogar com a 2ª equipa, não se justifica tão má exibição – semelhante na quarta-feira com titulares e hoje com reservas –, que nem a entrada in-extremis de Jorge Henrique mudou fosse o que fosse. A defesa esteve péssima e foi culpada nos dois gols da virada do Boavista. A ruindade da coisa fez-me 'passar pelas brasas' no sofá...

Ao longo de todo o jogo o Boavista foi melhor, articulou melhor as jogadas e o Botafogo praticamente não ofereceu perigo, marcando apenas de grande penalidade duvidosa. Apesar da vantagem do marcador logo nos primeiros minutos, o Boavista continuou jogando e dominando e paulatinamente tomou conta do jogo e do resultado.

Confesso que não sei quem aproveitar. Seguramente que o Édson e o Eduardo não, mas também não o Abedi e o Zé Carlos, nem sequer o Túlio Souza e o Wellington Paulista, que não passaram de esforçados. O Castillo continua com erros crassos e o Índio mostrou coisa nenhuma. Diria mesmo que, apesar de também ter tido erros, só o Ferrero mostrou alguma segurança. É muito pouco para uma equipa – mesmo que de reservas – que almeja títulos estaduais e sonha com os nacionais.

Creio que esta equipa continua a mostrar muitos problemas quando joga sem os seus titulares. E isso sugere várias coisas: a) o banco não serve e é necessário mudar o plantel; b) em jogos que não são decisivos os jogadores resolvem fazer ‘corpo presente’ e não lutar pelo resultado; c) o treinador não consegue ajustar o seu fio de jogo aos reservas, mostrando-se incapaz de criar fora do onze principal.

Julgo que a situação não é completamente anormal se os jogadores e o treinador souberem realizar desempenhos diferentes em jogos decisivos, como já mostraram ser capazes este ano, mas receio as incertezas que esta equipa nos lança.

Em boa verdade, bem no nosso íntimo, e por mais positivos que queiramos ser, ainda não temos confiança nesta equipa devido a oscilar entre a mediocridade e o desempenho acima das suas próprias possibilidades teóricas.

Isto significa que, racionalmente, tanto podemos esperar tudo como nada desta equipa. Faço votos para que seja tudo, mas a incerteza é a nossa certeza, porque a equipa mais goleadora e menos vazada do campeonato consegue falhar clamorosamente na defesa em dois jogos seguidos e limita-se a assinalar gol de penalty. É estranha esta oscilação, não é?...

E agora meus amigos são dois ou três jogos decisivos para a Copa do Brasil e para o campeonato carioca. Estaremos preparados tecnicamente, fisicamente e psicologicamente para eles?...

Já que a razão tende a tornar-me receoso do inferno, vou-me ficar pela emoção do torcedor que espera sempre o céu.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x3 Boavista
Gols: Zé Carlos 12’ 1ºT (Botafogo); Diogo 15’ 1ºT, Flávio Medina 7’ 2ºT e Romarinho 46’ 2ºT (Boavista)
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 5 de Abril de 2008
Arbitragem: Simone Xavier de Paula Silva; Rodrigo Pereira Jóia e Raimundo Araújo dos Santos
Cartões amarelos: Indio, Ferrero (Botafogo); Thiaguinho, Flávio Medina e Fábio Saci, Roberto Lopes (Boavista)
Botafogo: Castillo, Índio, Ferrero, Edson, Eduardo, Túlio Souza (J. Henrique), Abedi, Zé Carlos, Marcelinho (A. Felício), (Wellington Júnior), Fábio, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
Boavista: Erivelton, Thiaguinho, Fábio Braz, Bruno Costa, Paulo Rodrigues, Roberto Lopes, Flávio Medina, Bruno Moreno (A. Gomes), Rodrigo Diogo (Faioli), Fábio Saci (Romarinho). Técnico: Mário Marques

Boliche: o 'homem 300' do boliche carioca

No dia 15 de Julho de 2001 Daniel Raphanelli conseguiu fazer uma partida perfeita (300 pontos, 12 strikes consecutivos), a primeira ocorrida no recém inaugurado Fun Station Bowling, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Juvenil Individual. O atleta foi presenteado com um pino autografado por Caco Cruz, o gerente da casa, que foi o primeiro atleta brasileiro a atingir oficialmente a partida perfeita de 300 pontos. O evento foi a décima terceira partida perfeita masculina oficial homologada pela CBBOL.

Porém, a 22 de Setembro de 2001, o ‘homem 300’ do boliche carioca realizou nova partida perfeita, a primeira do Norte Bowling. A façanha ocorreu durante o Torneio John O`Donnell Jr., da Liga Norte de Boliche. A linha perfeita de ‘Didi’ – para os amigos – coroou uma série de 1006 pinos em 4 linhas (191, 269, 246 e 300), com a média de 251,50 pinos por partida.

No ano seguinte, em 2002, Daniel Raphanelli continuou a brilhar no Botafogo e individualmente logrou conquistar o 1º lugar no ranking juvenil sub-23 masculino do campeonato estadual de tercetos com handicap, pontuando 200,96.

Ainda em 2002, Raphanelli conquistou também o 1º lugar no ranking juvenil masculino do campeonato estadual de quartetos com handicap, pontuando 201,89.

Fonte
http://www.bira.com.br/

Botafoguenses e Leões

Marcelo Pereira é botafoguense e criou um blogue recentemente. Um dos primeiros artigos intitulou-se “Separados pela geografia: o Botafogo luso é…”

Marcelo publicou o seguinte texto:

“Claro que o DNA da Estrela Solitária é à prova de cópias, mas é divertido (e instrutivo) tentar encontrar “parentescos” da nossa trajetória com a de outros clubes espalhados pelo mundo. Até para saber para quem torcer, ou quem secar, na frente da tevê quando nos deparamos com um dos milhares de jogos dos campeonatos europeus.

Para começar a seção de “Irmãos separados pela geografia”, pedi ajuda ao novo amigo Rui Moura, do enciclopédico e inescapável blog d`além-mar Mundo Botafogo, para contar o porquê de o SPORTING ser considerado a versão lusa do Botafogo. A explicação, com a devida contextualização, foi tão completa que tomo a liberdade de copiar lá da área de comentários dele para compartilhar com vocês. Fala, Rui!

Bem, em Portugal, sem dúvida que o Benfica e o Flamengo equivalem-se, porque são as maiores torcidas com raízes muito populares, e as que possuem mais títulos; o Porto é hoje o 2º clube, como o Vasco no Rio, e têm presidentes que se equivalem, truculentos e eternizados nos seus lugares; o Belenenses era o clube do pessoal ‘fino’ do antigo regime antidemocrático, equivalendo-se ao ‘fino’ clube dos pó-de-arroz, constituindo ambos a 4ª torcida; então resta o Botafogo e o Sporting, os 3ºos times do Rio e de Portugal, que predominam em largas camadas das intelectualidades portuguesa e carioca (e mesmo brasileira). Então, é claro que Botafogo e Sporting são os ‘tais’!“

Retomando o tema acrescento que enquanto o Botafogo não faz ‘viradas de mesa’, também o Sporting se mostra impoluto, não estando implicado no mega processo judicial designado por ‘apito doutrado’ que decorre em Portugal e que conta com inúmeros arguidos de diversos clubes.

Mas o mais interessante refere-se a outras duas curiosidades que fazem uma aproximação engraçada entre a designação de ‘Botafogo’ e o escudo do ‘Sporting’. A primeira curiosidade é que o Botafogo Futebol Clube, fundado em 1990 em Macaé (hoje Macaé Esporte Futebol Clube), apresenta um leão no seu escudo:
o


Ora, o escudo que enquadra o leão de Macaé é rigorosamente clonado do escudo sportinguista:
o


Curioso, não é?... Mas também é curioso que o Sporting Clube de Portugal tenha nascido no ano em que o nosso clube disputou o primeiro campeonato carioca de futebol, em 1906. Porém, mais curioso ainda é que o Botafogo Football Club nasceu no… Largo dos Leões!...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Jogos Pré-Olímpicos

António é um ‘cartunista’ português com presença há mais de trinta anos no Semanário Expresso, o jornal mais vendido em Portugal, o qual foi premiado em 2007 como o jornal com o melhor design do mundo.

A qualidade de António é absolutamente notável, conquistando diversos prémios internacionais e sendo o ‘cartunista’ mais premiado em todo o mundo.

De vez em quando os seus ‘bonecos’ envolvem o desporto. O seu último ‘cartoon’ (‘charge’) é sobre política e desporto. A propósito das Olimpíadas a realizar em Beijing (Pequim), na China, e o massacre dos chineses sobre os tibetanos que lutam pela sua autonomia [justa, em minha opinião], António publicou o seguinte ‘boneco’:
o

Fonte
Semanário Expresso, 2008.03.29

Língua portuguesa na ONU

Na sequência das notícias que publiquei acerca do Acordo Ortográfico, o qual considero internacionalmente fundamental para todos os países da Comunidade Lusófona, realço agora a importância da língua portuguesa com presença na Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente da república de Portugal, Cavaco Silva, visitou recentemente o Brasil, a convite do presidente Lula da Silva, tendo levado na sua agenda, entre outros assuntos, o Acordo Ortográfico e a divulgação da língua portuguesa.

Entretanto, Cavaco Silva viajou em seguida para Moçambique e tornou a manifestar publicamente que é sua pretensão obter o reconhecimento da língua portuguesa como a sétima língua oficial da ONU.

Quer na viagem ao Brasil quer na viagem a Moçambique, Cavaco Silva apelou, em diversas ocasiões, ao empenhamento dos oito países da Comunidade Lusófona (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste) para a disseminação internacional da língua portuguesa.

O Chefe de Estado português lançou-se na campanha de divulgação da língua de Camões, a quinta mais falada em todo o mundo, para que o Português assegure, ao lado do Árabe, Chinês, Espanhol, Francês, Inglês e Russo, o direito à tradução e interpretação de todos os documentos oficiais no âmbito da ONU.

Normalmente as despesas são asseguradas pelo orçamento de funcionamento da ONU, mas a sua situação financeira é muito difícil neste momento. Então, o Presidente português sugeriu uma solução para contornar essa dificuldade, que remete para que os Estados-membros da CPLP suportem tais despesas.

A próxima reunião da CPLP ocorrerá em Lisboa, no mês de Julho, podendo ser decidido acarretar com essas despesas e ser dado um passo fundamental para que a Assembleia-Geral da ONU reconheça oficialmente a importância da língua portuguesa.

Fonte
Semanário Expresso, 2008.03.29

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Valia para a Copa do Brasil?...

Ouvi o relato na rádio e confesso que não me apetece comentar o jogo contra o River pela Copa do Brasil. O que ouvi não me pareceu ser um jogo relativo ao Botafogo, mas talvez a um qualquer clube sem aspirações a títulos.

Mas, enfim, são coisas que acontecem no futebol: campo em mau estado, viagem longa, jogadores indolentes e menosprezo do adversário.

Penso que o jogo da próxima quarta-feira reporá a verdade futebolística, mas a equipa fica sem o seu descanso total previsto para a semana.

Valeu o gol do Wellington Paulista. Para que conste, incluo a ficha técnica relativa ao jogo.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1 x2 River
Gols: Wellington Paulista 25’ 1ºT (Botafogo); Alex Mineiro 16’ 1ºT, Kemerson 5’ 2ºT
Estádio: Correão, em Bacabal (MA), 2 de Abril de 2008
Competição: Copa do Brasil
Arbitragem: Cláudio Luciano Júnior (PE); Campelo Gomes (MA) e Geraldo de Jesus dos Santos (MA)
Cartões amarelos: André Luís (Botafogo); Joãozinho, Kemerson, Alex Mineiro, Zezé (River)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Índio), Renato Silva, André Luís (Édson), Triguinho, Diguinho, Túlio, Lucio Flávio (Marcelinho), Jorge Henrique, Fábio, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o ‘Cuca’
River: Fábio, Jorginho, Alex Mineiro, Zezé, Índio, Joãozinho, Diego Marangon, Luciano (Cláudio), Kemerson (Lúcio), Curiri, Pantera (Zezinho). Técnico: Luís Carlos Winck

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Curiosidades do futebol na década de 1950


Há mais de cinquenta anos que o futebol reúne milhares de adeptos em estádios e deslumbra multidões. Em Inglaterra, na década de 1950, o futebol possuía estádios cheios e a ‘febre’ do desporto-rei pululava em todo o Reino Unido.

A foto apresentada acima refere-se ao primeiro gol do West Bromwich Albion na final da Taça de Inglaterra, edição de 1953-54, na qual venceu o Preston North End por 3-2, com o Estádio de Wembley completamente lotado.

Ivan Sharpe editava, então, um anuário de futebol sobre a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales, tendo eu adquirido recentemente uma edição de 1954-5 e digitalizado as fotografias que se apresentam.


A segunda foto refere-se ao primeiro gol húngaro no jogo disputado em Novembro de 1953 entre a Inglaterra e a fantástica equipa da Hungria, a qual venceu os ingleses com uma das suas fabulosas goleadas: 6x3.

O anuário incluía também uma série de anúncios publicitários característicos da época dos quais se apresentam, por curiosidade, dois deles.

O primeiro refere-se ao anúncio de uma marca de cigarros, os quais são sugeridos como instrumento social importante para fazer amigos em qualquer ocasião…



O segundo anúncio refere-se a chuteiras, bem diferentes das que se usam hoje em dia, as quais foram utilizadas pelo West Bromwich Albion na final da Taça de Inglaterra.




Fonte das imagens
Sunday Chronicle Football Annual, 1954-5, Ed. Ivan Sharpe.

Referências ao blogue Estrela Solitária


Desde que lancei o blogue Estrela Solitária revelando o Mundo do Botafogo, as apreciações ao seu formato e conteúdo foram sempre muitíssimo elogiosas. Em alguns desses espaços o blogue mereceu citação específica.

O blogue também é referido em outros blogues e sítios criteriosamente escolhidos que versam matéria futebolística, entre os quais se realçam as manifestações botafoguenses da Arena Alvinegra, Blogue Arquiba Botafogo, Blogue Cantinho Botafoguense, Blogue Chico da Kombi, Blogue Fogo Eterno, Blogue La Fogoneira, Blogue Roberto Porto, Blogue Snoopy.

A última referência que conheço sobre o blogue data de ontem e coincide com a contagem de 6.000 acessos ao blogue em menos de quatro meses. A nota é da autoria de César Oliveira, o homem dos livros de futebol (Livros Cesar Oliveira), e foi referenciada no Canal Botafogo.

Cito:

“Os sites mais destacados do Botafogo merecem todo o respeito e têm alvos diferenciados:

a) o Canal Botafogo é um site aberto e grátis, de interesses genéricos, para torcedores.

b) o Blog do Roberto Porto é grátis, moderado (para evitar os xingamentos ao jornalista), com foco nos assuntos históricos do Botafogo.

c) o Vestiário Alvinegro, do Ricardo Baresi, é um site pago que promove a melhor e mais ampla cobertura do Botafogo, incluindo o futebol profissional e das divisões de base, além de outros esportes, política interna, etc.

d) os blogs do Paulo Marcelo, do Rui Moura e outros são manifestações do amor botafoguense, em que seus autores manifestam e trocam suas opiniões com torcedores.

e) finalmente, a nova Arena Alvinegra, tem interesse em colaborar com o clube, com idéias, da mesma maneira como a ComFogo participa do patrocínio das divisões de base.”

(Canal Botafogo, 1 de Abril de 2008)

terça-feira, 1 de abril de 2008

Equipas de voleibol do undecampeonato 1965-75

O Botafogo foi consecutivamente campeão carioca entre 1965 e 1975, tendo sido possível obter a constituição das seguintes equipas campeãs (solicita-se, a quem tenha essa informação, a constituição das equipas base de 1971 a 1975):

Botafogo masculino de 1965: Marco António Volpi, João Gasparini, Marcos ‘Amarelo’ Wild, Mário, Dunlop, João Carlos Quaresma; Ary Graça Filho, Almir Câmara, Paulo Márcio Costa, António Sérgio Covas, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça.

Botafogo masculino de 1966: Zé Maria Costa, Roberto Dunlop, Marco António Volpi, Mário Dunlop, João Carlos Quaresma; João Gasparini, Paulo Márcio Costa, Almir Câmara, Antonio Sérgio Covas, Ronaldo Sertã. Jorginho Bittencourt (técnico).

Botafogo masculino de 1967: Paulo Márcio Costa, Ary Graça Filho, Bebeto de Freitas, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Paulão Peterle, Zé Maria Costa, Aureliano, João Gasparini, Pedro Popovitch, Ronaldo Sertã, Sílvio Vilaça. Jorginho Bittencourt (técnico).

Botafogo masculino de 1968: Paulão Peterle, João Gasparini, Sílvio Vilaça, Roberto Dunlop, Mário Dunlop, Zé Maria Costa, Ronaldo Sertã, Paulo Márcio Costa, Bebeto de Freitas, Pedro Popovitch, Ary Graça Filho. Jorginho Bittencourt (técnico).

Botafogo masculino de 1969: Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Arthur Nuzman, Alexandre, Mário Dunlop, Paulão Peterle, Silvinho, Zé Henrique, Ary Graça Filho, Paulo Márcio Costa, Genaro, Bebeto de Freitas.

Botafogo masculino de 1970: Jorge, Zé Maria Costa, Carlos Arthur Nuzman, Mário Dunlop, João, Paulão Peterle, Alexandre, Julinho, Bebeto de Freitas, Paulo Márcio Costa, Victor.

Fontes principais
http://www.botafogocentenario.kit.net/outrosesportes.htm
http://www.volei.org.br/newcbv/

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...