por Leonel Ventorim de Jesus
poeta e jornalista
Para a Copa do Mundo de 1958
Ari Barroso não queria o Garrincha,
Ari não gostava do Garrincha,
o Ari queria o Joel.
O Ari era rubro-negro,
e o Joel jogava no Flamengo,
pois então.
Mas como a memória é curta
e dribladora,
o Ari nem lembrava que o Joel
fora roubado ao Botafogo,
ainda novo.
Mas alguém driblou a história
e a memória, foi Garrincha,
o destruidor da lógica.
E até o Ari que queria Joel
percebeu que o futuro pedia Garrincha.
Leonel é meu amigo, luso-brasileiro vivendo em Lisboa e torcedor do Botafogo. O poema foi escrito em 2003.
poeta e jornalista
Para a Copa do Mundo de 1958
Ari Barroso não queria o Garrincha,
Ari não gostava do Garrincha,
o Ari queria o Joel.
O Ari era rubro-negro,
e o Joel jogava no Flamengo,
pois então.
Mas como a memória é curta
e dribladora,
o Ari nem lembrava que o Joel
fora roubado ao Botafogo,
ainda novo.
Mas alguém driblou a história
e a memória, foi Garrincha,
o destruidor da lógica.
E até o Ari que queria Joel
percebeu que o futuro pedia Garrincha.
Leonel é meu amigo, luso-brasileiro vivendo em Lisboa e torcedor do Botafogo. O poema foi escrito em 2003.
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