Voz do Mundo Botafogo

“São 95 artistas de criatividade que o Botafogo cedeu à seleção do seu país, mas se isto ainda não satisfizer completamente a torcida do Glorioso, eis que entre 2008 e 2012 outros quatro futebolistas botafoguenses serviram a seleção do Uruguai em diversas ocasiões: Juan Guillermo Castillo Iriarte, Washington Sebastián ‘El Loco’ Abreu Gallo, Egidio Raúl Arévalo Rios e Marcelo Nicolás Lodeiro.” – Mundo Botafogo.

Um dia de 1908...

Dia 14 de junho de 1908. Novamente Botafogo x Fluminense pelo campeonato carioca. Foi o primeiro placar ‘estranho’ de um jogo emocionante.

O Fluminense abriu o marcador e bisou na primeira parte, que terminou com o Botafogo a perder por 2x0.

No início do segundo tempo o Fluminense marca o 3º gol e tudo parece estar decidido. Mas não. Em uma reação formidável, o Botafogo faz três gols e empata a partida! O Fluminense não se fez esperar e Cox desempata: Fluminense 4x3.

Tudo perdido? Não. Sob o delírio da assistência o Botafogo procura e alcança o empate. Placar final: Botafogo 4x4 Fluminense. Gols de Flávio (2), Rafael e Gilbert.

O Botafogo alinhou com Coggin, Raul e Octavio; Norman, Lulú e Ataliba; Millar, Flávio, Gilbert, Rafael e Emanuel.

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo).

Voz de Vinicius Barros

“Domingo, 60 anos do maior amarelão do futebol mundial: perdeu 5 copas, 3 como jogador, uma como diretor e outra como técnico, e até hoje comemora o título do faz de conta que foi campeão mundial na Copa Toyota”. – Vinicius Barros, botafoguense comentando o aniversário de Zico, Facebook.

Botafoguense conquista medalhas sul-americanas

O Botafogo tem as suas cores representadas no Circuito Sul-americano de Vôlei de Praia de 2013 através da atleta Elize Maia, a qual conquistou, em dupla com Fernanda Berti, a medalha de prata da 2ª etapa do Circuito Sul-americano, em Viña del Mar, no Chile, em 10 de fevereiro, e a medalha de ouro da 3ª etapa do Circuito Sul-americano, em Pocitos, no Uruguay, em 24 de fevereiro.

Na 2ª etapa, Elize Maia e Fernanda Berti conquistaram a medalha de prata com os seguintes resultados nas semifinais e na final:

Semifinais:

Elize Maia y Fernanda Berti (Brasil) 2x0 Frankelina Rodríguez y Orquídea Vera (Venezuela) com parciais de 23-21 e 21-13.

Final:

Elize Maia y Fernanda Berti (Brasil) 0x2 Ana Gallay y Virginia Zonta (Argentina) com parciais de 21-23 e 14-21.

Na 3ª etapa, Elize Maia e Fernanda Berti conquistaram a medalha de ouro com os seguintes resultados nas semifinais e na final:

Semifinais:

Elize Maia e Fernanda Berti (Brasil) 2x0 Andrea e Claudia Galindo (Colômbia) com parciais de 21-11 e 21-16

Final:

Elize Maia e Fernanda Berti (Brasil) 2x0 Ana Gallay e Virginia Zonta (Argentina) com parciais 21-18 e 29-27

Nesta etapa a dupla venceu os cinco jogos sempre por 2xo, fazendo a campanha perfeita no areal de Pocitos.

Elize Maia declarou, no fim da 3ª etapa, que “foi uma revanche porque em Viña del Mar, perdemos contra a Argentina. A Argentina tem uma equipe muito boa e foi um jogo difícil, mas desta vez jogamos melhor. Há três meses que nós estamos jogando juntas. Somos amigas e isso ajuda muito em campo. Estamos muito felizes jogando juntas, e como eu tenho mais experiência na praia, falo muito. E ela [Fernanda] é uma excelente atleta, gosta de aprender, treinar e isso ajuda-me muito".

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo); Foto: Sítio Oficial do BFR - Divulgação

Voz de Hermeson Sampaio

“Errar é humano e permanecer nele é Oswaldisse”. – Hermeson Sampaio, torcedor botafoguense, no Facebook.

1971: Taça Trinta e Um de Março

O Botafogo conquistou a Taça Trinta e Um de Março, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 6 de abril de 1971, vencendo o Vasco da Gama por 4x2.

BOTAFOGO 4x2 VASCO DA GAMA

» Gols: Careca, aos 25’, Zequinha, aos 30’, Jairzinho, aos 55’ e Paulo Cézar, aos 76’ (Botafogo); Bougleux, aos 63’ e Dé, aos 69’ (Vasco da Gama)

» Competição: Campeonato Carioca

» Data: 06.04.1971

» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro

» Árbitro: Carlos Costa

» Botafogo: Ubirajara Motta, Carlos Alberto Torres, Brito, Osmar e Paulo Henrique; Carlos Roberto e Nei Conceição; Zequinha, Careca, Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Paraguaio.

» Vasco da Gama: Andrada, Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Bougleux; Zé Dias (Luiz Carlos), Dé, Jaílson (Silva Batuta) e Gílson Nunes. Técnico: Paulo Amaral.

Pesquisa de Pedro Varanda (investigador esportivo e colaborador do Mundo Botafogo); Fontes: JB, JS e Revista Botafogo, n° 229, de junho e julho de 1977.

Voz de Thomaz Mazzoni

“O primeiro grande esquadrão acadêmico foi o BOTAFOGO. Vejamos com que quadro venceu o campeonato carioca de 1910: A. Werneck (advogado), R. T. Rodrigues (advogado), e O. Werneck (médico); N. Hime (capitalista-industrial), A. L. Santos Werneck (advogado) e Lulu Rocha (advogado); A. Sampaio (médico), Flávio Ramos (advogado), J. B. Castro (médico), Gilbert Hime (comerciante) e E. Sodré (advogado).” - Thomaz Mazzoni em O Globo Sportivo (1940), a propósito dos esquadrões de futebolistas intelectuais e não intelectuais.

Um dia de 1907…

Dia 22 de setembro de 1907. Botafogo x Fluminense. O traquejado Fluminense, campeão de 1906 e 1907 (ex-aequo com o Botafogo), preparava-se para abater o Botafogo, tal como fizera quase sempre até ali.

Oswaldo Gomes abriu o placar para o Fluminense e Flávio empatou a peleja. O primeiro tempo terminou empatado.

No segundo tempo, já a caminho da fase final do jogo, Oswaldo bisou e parecia garantir a vitória dos fluminenses. Mas… numa reação absolutamente extraordinária nos últimos minutos, Flávio mais duas vezes e Gilbert uma vez, fizeram uma memorável virada, cujo campeonato acabaria em confusão por o Internacional não se apresentar ao último jogo (porque seria?...) contra nós e o Fluminense queria que valesse o seu melhor saldo de gols. O nosso clube contrapôs um jogo extra, mas os ‘homens’ do adversário não tiveram coragem de enfrentar os ‘garotos’ botafoguenses, que ao 2º ano de existência já eram um adversário de peso. Somente 90 anos depois foi decretado que Botafogo e Fluminense eram campeões ex-aequo.

Botafogo 4x2 Fluminense: os garotos venceram os homens feitos pela primeira vez.

O Botafogo alinhou com Alvaro, Raul e Octavio; Norman, Ataliba e Lulú; Rolando, Flávio, Canto, Gilbert e Emanuel.

Lição sobre como não ganhar no Engenhão

Os botafoguenses estão todos muito contentes, porque o nosso Botafogo fez tudo para perder o jogo e… não conseguiu perder!

Os defeitos de sempre desde há bastante tempo: um ataque ineficaz, um meio campo incerto e uma defesa completamente desastrada.

Aos 13 minutos o Botafogo perdia por 2x0 com dois verdadeiros brindes ao Boavista, em falhas extraordinariamente bem elaboradas por Antônio Carlos. O 'rapazinho' sentiu tanto a sua atuação que resolveu sair aos 15 minutos com uma suposta lesão. A ser verdadeira, espero que dure até ao fim de 2013.

Uma vez mais Márcio Azevedo conseguiu a proeza de continuar a atacar e ficar por lá, enquanto atrás de si os zagueiros ficam apavorados para cobrir os buracões deixados pelo lateral esquerdo.

E nenhum treinador nem nenhum dirigente percebe que a defesa não presta e que é a maior abismo na equipa, mal posicionada, incapaz de fazer marcações e completamente assustada em cada cruzamento adversário. Capaz de fazer inveja ao histórico Íbis.

Além de uma defesa absolutamente incapaz, os meias não voltam para a marcação e armam mal. Os atacantes Rafael Marques e Bruno Mendes são tão ruins que até o ‘velhote’ Loco Abreu faz falta na área – para impor sustos, fixar as defesas contrárias e para marcar os gols que os atacantes de raiz não conseguem.

Na verdade, todo o mundo ataca mal e ninguém defende bem.

Aos vinte minutos o Boavista poderia ter chegado a 3x0 em pleno Engenhão. O Botafogo empatou com alguma sorte na segunda metade da primeira parte, mas o Boavista ainda perdeu uma chance de desempatar.

Na segunda parte o Boavista poderia ter ganho o jogo. Porém, na parte final da partida Bruno Mendes perdeu dois gols feitos numa partida em que o Glorioso atuou bem à moda de Oswaldo Oliveira: desleixado, desprotegido, desatento, desconjuntado, desconcentrado e desequilibrado.

Em quase todos os jogos o Botafogo contribuiu imensamente para os grandes sustos que os adversários lhe deram.

Hoje, valeram apenas as intervenções de Jeferson e o gol de Lucas.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 2x2 Boavista

» Gols: Lucas, 30' e Lodeiro, 34' (Botafogo); Gilcimar, 11' e 13' (Boavista)

» Competição: Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’ (RJ)

» Data: 23.02.2013

» Árbitro: Luiz Antônio Silva dos Santos; Auxiliares: Luiz Cláudio Regazone e Marcos Sivolella do Nascimento

» Público: 3.216 pessoas

» Renda: R$ 83.580

» Disciplina: cartão amarelo – Gabriel e Vitinho (Botafogo); Jorge Felipe, Leandro Chaves e Vinícius (Boavista)

» Botafogo: Jefferson, Lucas, Bolívar, Antônio Carlos (Dória, 16') e Márcio Azevedo; Gabriel, Fellype Gabriel (Vitinho, 78'), Lodeiro, Seedorf e Andrezinho; Rafael Marques (Bruno Mendes, 71'). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

» Boavista: Vinícius, Leonardo, Gustavo, Jorge Felipe e Carlos Alberto (Júlio César, 68'); Douglas Pedroso (Túlio Souza, 88'), Thiaguinho, Tony e Leandro Chaves (Max, 82'); Erick Flores e Gilcimar. Técnico: Lucho Nizzo.

Voz de Sérgio Landau

“O Audax hoje, para a Rede Globo, é mais importante [do que o Botafogo]. O Nova Iguaçu, o Macaé é mais importante! Estamos perplexos, ficamos sem reação. Estamos rigorosamente sem palavras”. – Sérgio Landau, diretor executivo do Botafogo comentando sobre os cinco jogos do Fluminense e os dois do Flamengo televisionados na Globo contra nenhum do Botafogo.

Comentário do Mundo Botafogo: Com todo o respeito a Sérgio Landau, quero dizer-lhe que não fique perplexo porque o clube está colhendo os resultados de ser submisso e não se assumir assertivamente junto das diversas entidades de futebol do país. Não foi Maurício Assumpção que integrou o movimento pró-Globo e o tiro lhe saiu pela culatra? A menorização do Botafogo no futebol muito deve à sua diretoria e particularmente ao homem que a preside. Ao presidente do clube, responsável máximo pela situação atual a que chegamos a todos os níveis, enuncio um provérbio português, que adaptei ao vocabulário brasileiro:

“Quem muito se abaixa, a bunda se lhe vê”.

1971: Troféu Embaixador Negrão de Lima

O Botafogo conquistou o Troféu Embaixador Negrão de Lima, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 14 de março de 1971, vencendo o Flamengo por 2x0.

BOTAFOGO 2x0 FLAMENGO

» Gols: Jairzinho, aos 30’, e Paulo Cézar, aos 58’

» Competição: Campeonato Carioca

» Data: 14.03.1971

» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro

» Público: 142.892

» Renda: Cr$ 770.250,75

» Árbitro: José Aldo Pereira

» Botafogo: Ubirajara Motta, Carlos Alberto Torres, Brito, Leônidas e Paulo Henrique; Carlos Roberto e Nei Conceição; Zequinha, Careca (Didinho), Jairzinho e Paulo Cézar. Técnico: Egídio (Egydio) Landolfi (‘Paraguaio’).

» Flamengo: Ubirajara Alcântara, Murilo, Onça, Reyes e Tinteiro; Chiquinho (Tinho) e Zanata; Buião, Caio Cambalhota, Fio Maravilha e Caldeira. Técnico: Dorival Knippel (‘Yustrich’).

Obs: Estrearam Carlos Alberto Torres, Hércules Brito Ruas e Paulo Henrique Souza de Oliveira.

Pesquisa de Pedro Varanda (investigador esportivo e colaborador do Mundo Botafogo); Fontes: Jornal do Brasil, Jornal dos Sports e Revista Botafogo, n° 229, de junho e julho de 1977

Oswaldo e suas desculpas by MAM

Um dia de 1906...

Dia 4 de agosto de 1906. Botafogo x Seleção Paulista. Primeiro jogo de âmbito nacional. Uma aposta do presidente Souza Ribeiro.

Os jogadores do Botafogo entraram aterrorizados quando se deram conta que o Velódromo, tradicional campo paulista, juntara 8.000 pessoas.

Logo de saída Vevé abre o placar para os paulistas. Tudo parecia ir ser fácil para o adversário, mas Macedo Soares, habituado ao meio, segurou os companheiros e estimulou-os. O Botafogo reagiu e fez a sua primeira virada na história: Botafogo 2x1 Seleção Paulista.

Flávio Ramos empatou numa bola socada pelo famoso guardião Tutú Miranda, emendando no rebote para balançar as redes. O gol da vitória foi marcado por Gilbert, segundo os registros do BFC, ou por Ataliba, de acordo com os jornais da época.

O Botafogo arrecadou a sua primeira Taça. Tratava-se do Troféu Elihu Root feito em artístico e valioso bronze. Foi o próprio Eliuh Root que entregou a Taça a Octavio Werneck.

O Botafogo alinhou com Alvaro, Leal e Octavio; Macedo Soares, Calver e Mutzembecker; Norman, Flávio, Ataliba, Gilbert e Moutinha.

Pesquisa de Rui Moura (blog Mundo Botafogo)

Inacreditável!!!

Oswaldo Oliveira vai entrar com Andrezinho e Rafael Marques a titulares?!?!?!?!?!?!?!?!...

Nunca imaginei que fosse possível, mas estou com imensa vontade de não tornar a ver jogos do nosso Glorioso enquanto a aventesma (des)treinar o nosso amado clube.

1954: Taça Brasil-Colômbia

O Botafogo venceu a Taça Brasil-Colômbia, torneio que decorreu entre 18 de julho e 1 de agosto de 1954, conquistando o Troféu Brasil-Colômbia, em Atanásio Girardot, Medellín, ao derrotar o Atlético Nacional por 2x1.

Para conquistar o seu primeiro torneio internacional, o Botafogo FR venceu os seus três adversários na Colômbia:

BOTAFOGO 4x1 INDEPENDIENTE MEDELLÍN

» Gols: Garrincha, aos 20’, Quarentinha (de pênalti), aos 35’ e 67’ e Dino, aos 63’ (Botafogo); Marino, aos 59’ (Independiente)

» Competição: Troféu Brasil-Colômbia

» Data: 18.07.1954

» Local: Atanásio Girardot, Medellín

» Público: 22.000 pessoas

» Árbitro: Mário Ruben Leyn

» Botafogo: Gílson (Pianovisky), Richarde (Araty), Gérson e Orlando Maia; Ruarinho (Bob) e Juvenal; Garrincha (Mangaratiba), Dino, Carlyle, Quarentinha (Paulinho) e Neyvaldo. Técnico: Gentil Cardoso.

» Independiente Medellín: Hernández, Ortiz e Caicedo; Benegas, Calonga e Pacheco (Lagarza); Delatour, Marino (Ângulo), Toja, Sacco e Larraz. Técnico: ?

Fontes: A Noite, Boletim do BFR, El Tiempo (da Colômbia), Jornal dos Sports e O Globo.

BOTAFOGO 2x0 MILLONARIOS

» Gols: Dino, aos 29’ e Quarentinha, aos 37’

» Competição: Troféu Brasil-Colômbia

» Data: 25.07.1954

» Local: El Campín, Bogotá

» Público: 12.000 pessoas

» Árbitro: Lires López

» Botafogo: Gílson (Pianovisky), Araty (Orlando Maia), Gérson e Nílton Santos; Bob e Ruarinho (Richarde); Garrincha, Dino, Carlyle (Paulinho), Quarentinha e Neyvaldo (Mangaratiba). Técnico: Gentil Cardoso.

» Millonarios: Cozzi, Martinez e Zuluaga; Castillo, Rossi e Castro; Contreras, Ávila (Zazzini) Solano Patino, Pedernera e Mosquera. Técnico: ?

Fontes: Boletim do BFR, El Tiempo (da Colômbia), Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.

BOTAFOGO 2x1 ATLÉTICO NACIONAL

» Gols: Quarentinha, aos 2’ e Garrincha, aos 75’ (Botafogo); Avalos, aos 88’ (Atlético Nacional)

» Competição: Troféu Brasil-Colômbia

» Data: 01.08.1954

» Local: Atanásio Girardot, Medellín

» Público: 25.000 pessoas (19.000 pagantes)

» Renda: $ 35.000,00

» Árbitro: Alfredo Cuezzo

» Botafogo: Gílson, Araty (Richarde), Gérson (Orlando Maia) e Nílton Santos; Ruarinho e Bob; Garrincha (Mangaratiba), Dino, Carlyle, Quarentinha (Paulinho) e Neyvaldo. Técnico: Gentil Cardoso.

» Atlético Nacional: Gabriel Mejía, Echeverri e Miotti; Calle, Gianastasio e Terra; Pepe (Mosquera), Zazini, Gambina, Alvarez e Avalos. Técnico: ?

Fontes: Boletim do BFR, Correio da Manhã, El Tiempo (da Colômbia), Imprensa Popular e Jornal do Brasil.

Classificação por pontos perdidos:
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1º BOTAFOGO, 0 pp.
2º Atlético Nacional, 2 pp. e Millonarios, 2 pp.
4º Vasco da Gama, 4 pp. e Independiente Medellín, 4 pp.
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Pesquisa de Pedro Varanda (investigador esportivo e colaborador do Mundo Botafogo); Fontes principais: A Noite, Diário de Notícias, El Tiempo (Colômbia), Imprensa Popular, O Jornal, Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.

Um dia de 1905...

Dia 21 de maio de 1905. Botafogo FC x Petropolitano FC. Primeira vitória do clube que cinco anos mais tarde seria apelidado de Glorioso.

Se o Botafogo fizera a sua estreia com Flávio Ramos na baliza, agora era atacante, e foi ele que teve a honra de marcar o 1º gol do Botafogo Football Club. No final, Botafogo 1x0 Petropolitano.

O Botafogo alinhou com Álvaro Werneck, João Leal e Raul Barreto Maranhão; Waldemar Pereira da Cunha, Octávio Werneck e Adhemaro de Lamare; Carlos Bittencourt, Alexandre Mayo, Octávio Pereira da Silva Tupin’, Flávio Ramos e Itamar Tavares.
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Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

Dinamite: ‘botafoguense’ cantado por escola de samba

O atual presidente vascaíno era torcedor do Botafogo antes de ingressar no Vasco da Gama e foi alvo de enredo de escola de samba.

Em 1989, com o enredo ‘Roberto Dinamite, a Explosão do Gol’, a modesta agremiação Boêmios de Inhaúma, homenageou o ídolo e artilheiro vascaíno, garantindo nesse ano o acesso da 5ª divisão à 4ª divisão.

Porém, o Botafogo estava na rota. Eis a homenagem ao ex-botafoguense:

Roberto Dinamite, a Explosão do Gol

Compositores: Carequinha, Vanderlei, Cizinha do Cavaco e Antonio Só; Intérprete: Cizinha do Cavaco

Boêmios apresenta neste Carnaval

Nesta festa Colorida

Carlos Roberto de Oliveira

Dinamitando esta Avenida

Desde Menino tinha um sonho a realizar

Um torcedor do Botafogo – “Fogo”

Que no Vasco foi jogar.

Hoje, a bola vai rolando,

A galera delirando,

Dinamite explodindo

E as redes balançando. (Bis)

Explode o coração desta galera

Com sua garra e sentimento de amor.

E na Seleção Verde-Amarela

A galera então vibrou “com seus gols”.

Velho Guerreiro,

Que muito o seu Vascão incentivou,

Não foi em vão a sua luta

Pois com Roberto muitas glórias alcançou.

Com seus dribles e chutes fortes;

O artilheiro do seu clube se tornou.

Hoje, a Boêmios de Inhaúma em exaltação

Camisa dez na Passarela

Cantando com o povo uma canção.

“Vamos todos cantar de coração”

Com Dinamite na Avenida há explosão. (Bis)

“A Boêmios…”

Fonte: Netvasco

Voz de Oswaldo Oliveira

“Eu tenho aprendido com ele!” – Oswaldo de Oliveira, treinador do Botafogo, comentando a sua aprendizagem com o atleta botafoguense Seedorf.

Nota de Mundo Botafogo: Aprenda, aprenda, e talvez um dia consiga ser treinador de futebol.

Um dia de 1904...

Dia 2 de outubro de 1904. 1º jogo do Botafogo Football Club, na rua Hadock Lobo, enfrentando o Football and Athletic Club. O prélio terminou com a vitória dos adversários por 3x0.

Porém, foi o ponto de partida para grandes glórias. Desse jogo há a pitoresca recordação de Flávio Ramos jogando com meias cor de abóbora, num equipamento de camisa de malha branca e calções brancos.

Na assistência encontrava-se o Barão de Werneck, pai de Octavio e Alvaro, que acompanhava o prélio com um guarda-sol aberto.

O Botafogo alinhou com Flávio Ramos, Victor Faria e João Leal; Basilio Vianna, Octavio Werneck e Adhemaro Delamare; Norman Hime, Itamat Tavares, Alvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencourt.
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Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

Voz de Oswaldo Oliveira

“Ficamos sem força de ataque.” – Oswaldo Oliveira, pseudo-treinador do Botafogo.

Nota de Mundo Botafogo: Pudera, com um esquema tático de um jovem de 19 anos isolado à frente, escalação errada e uma estratégia que não se entende, como poderíamos ter força no ataque? Nem no início nem no fim do jogo. A não ser que disputemos o campeonato japonês com o goleador Rafael Marques.

1916: Taça Dr. Balthasar Brum

Retomando as pesquisas sobre conquistas de mais troféus, o Botafogo foi goleado pelo Dublin do Uruguai, em General Severiano, no Rio de Janeiro, no dia 31 de dezembro de 1916, mas a Taça foi oferecida ao Botafogo por gentileza esportiva dos uruguaios.

BOTAFOGO 1x5 DUBLIN (URU)

» Gols: Coló no 1º tempo (Botafogo); Romano e Scarrone no 1° tempo e Scarrone (de cabeça) e González (2) no 2° tempo (Dublin)

» Competição: Amistoso (Taça Dr. Balthasar Brum)

» Data: 31.12.1916

» Local: General Severiano, Rio de Janeiro

» Árbitro: Affonso de Castro; Assistentes: Rufino de Almeida e Anníbal Tejada

» Botafogo: Abreu, Wigand e Osny; Pino, Teague e Jones; Luiz Menezes, Aluízio, Coló, Vadinho e Arlindo.

» Dublin: Margarinos, Conture e Benincasse; Pereira, Bertola e Caballero; Carbone, Scarrone, Romano, González e Pensalfine.

Obs: O Dublin jogou reforçado por Benincasse (do River Plate), Scarrone e Romano (ambos do Nacional).

Pesquisa de Pedro Varanda (investigador esportivo e colaborador do Mundo Botafogo); Fontes: O Paiz.