domingo, 30 de abril de 2017
Voz de Boaventura Sousa Santos
Áttila: bicampeão carioca
Áttila
de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro a
16 de dezembro de 1910 e faleceu em data incerta, tendo sido um futebolista
atacante.
O atleta iniciou a sua carreira no América (RJ) em
1928, onde foi campeão carioca em 1931, permanecendo nesse clube até 1933, ano
em que ingressou no Botafogo. Foi campeão carioca pelo Botafogo em 1933 e 1934
e seguiu rumo para o estrangeiro. Regressou em 1938 novamente ao Botafogo.
Áttila estreou-se no
Glorioso em 3 de setembro de 1933 no empate de 1x1 com o Confiança, gol de
Carvalho Leite. O último jogo ocorreu em 2 de dezembro de 1934 na vitória de
2x1 Andaraí, gols de Nilo e Áttila. O atleta fez 21 jogos pelo Botafogo e
assinalou 10 gols.
A estreia pela
Seleção Brasileira ocorreu em 13 de setembro de 1934 em um amistoso contra o
Vitória SC, vencido pelos canarinhos com gols de Waldemar de Brito e Dondon,
dois botafoguenses. Áttila fez 8 jogos pelo Brasil e assinalou 7 gols, tendo
sido convocado para a Copa do Mundo de 1934.
Títulos
1933, 1934: campeonato carioca
Pesquisa de Rui Moura
(editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo
Botafogo; https://pl.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.
sábado, 29 de abril de 2017
Série: qualidade de vida - medida meramente eleitoreira... (133)
Para reflexão política:
há 55 anos o 13º mês era considerado pela direita como uma medida
eleitoreira; os argumentos de ontem como de hoje são desse tipo…
Fragmentos ‘futebol do botafogo 1961-1965’: CBD e Ditadura ou… um mal nunca vem só… [53]
por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1964]
No
eufórico vestiário [após vitória de 5x0 sobre o Bangu], Nilton Santos reconheceu que o Botafogo vencia qualquer um quando
jogava com raiva: “Não tenho dúvida de que, numa melhor de três [para desempatar
o Torneio Rio-São Paulo com o Santos],
agora, seria ganha por nós”. […]
Com
a melhor de três, o Botafogo estimava ganhar 40 milhões. No vestiário, Palmeiro
revoltou-se com a posição de Havelange (revelada a Octávio) a qualquer
alteração no programa da CBD: “Realmente, somente em março de 1965, é que se
encontrarão datas para esse desempate. […]
Por
pressão militar, os deputados, ao arrepio das Constituições Federal e Estadual,
haviam escolhido Raphael Magalhães (42 votos) para o cargo de vice-governador,
substituindo Eloy Dutra (484.842 votos), cassado e encarcerado por ter
atravessado o caminho do IBAD. Como gratidão ao apoio eleitoral de Havelange,
Raphael demitirá Emílio Ibrahim em duas semanas.
Tão
logo assumisse, Raphael substituiria Lacerda (percorrendo a Europa, em missão
de defesa do golpe). Em seu discurso de posse […] afirmou que Lacerda era “símbolo, condutor e
guia” do seu Governo. João Citro estivera mais cedo na CBD para solicitar
oficialmente a dispensa dos convocados. Mozart Do Giorgio informou que o Santos
se recusava a decidir agora ou logo após a Taça das Nações. Na verdade, Athiê
Jorge Coury desejava que o Botafogo e o Santos fossem proclamados campeões. […]
Na
segunda-feira foi lida no Senado a mensagem de Castello Branco, designando para
embaixador brasileiro, em Washington, Juracy Magalhães, autor da frase: “O que
ée bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”
[…]
Na
segunda-feira, Kubitschek, franco favorito nas eleições presidenciais de 1965,
foi cassado. Correndo grave risco, ele profetizou: “Meus inimigos me temem
porque temem a manifestação do povo. O vendaval de insânias arrastará na sua
violenta arrancada mesmo os meus mais rancorosos desafetos [Adhemar de Barros e
Lacerda]. Um por um, eles sentirão os efeitos da tirania que ajudaram a instalar
no poder”. O caminho de JK será o exílio”.
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor:
Rio de Janeiro, pp. 219, 221-222.
LOCAIS DE AQUISIÇÃO DA OBRA: É
distribuída pela Editora e Distribuidora Mauad X (ver portal) e pode ser adquirida nos portais das
grandes livrarias do Brasil, na Internet,
e nas suas lojas, como, por exemplo, a Livraria da Travessa e a
Livraria Pontes. Também pode ser adquirido na tradicional Livraria Folha Seca, na Rua do
Ouvidor nº 37.
Acrósticos a Lúcia Senna (VIII)
por
SÉRGIO SAMPAIO
Acrósticos
para o Mundo Botafogo
Acrósticos de
Sérgio Sampaio, poeta, homenageando as crônicas de Lúcia Senna, cantora, escritora
e ‘Rainha do Mundo Botafogo’, publicadas no blogue – ambos extraordinárias
pessoas que enriquecem o blogue com a sua arte.
Neste bloco
publicam-se os acrósticos referentes às crônicas de Lúcia Senna intituladas ‘Tsunami
Social!’, ‘Encontro Casual’ e ‘Happy-hour’.
XXII
Lógico
que tiveste de sacrificar,
Um tanto,
teu estilo quando a liberdade
Cartas dá
e começa jogando de mão!
Incrível
exagero, hipócrita, sem par,
A censura
extrapolando, vai ver, saudade...
Sossegas
que isso não continua não
E o
amanhã há de vir, solto desse bridão,
Numa
linha abaixo do Charlie Hebdo,
Namorando
a sátira como era então:
A área
livre do humor, tal sempre disse o Jô!
In Tsunami social!
XXIII
Luzes das
cores da paleta interior,
Úmidas,
algumas, por uma ou outra lágrima,
Coisas
que foram sérias em passada era...
Indígena
parte que ajudou a compor
A
"metamorfose ambulante" tua, ilógica,
Suave e
protetora ave, às vezes fera,
Expões
teus pontos de vista a mando do instinto,
Numa
certeza dura de driblar, eu sinto...
Na
crônica, vens: faz o que digo, com raça;
Atenção
moderada acerca do que eu faça!
In Encontro Casual
XXIV
Lá, maior do que tu
julgavas ser,
Única vez que invertias
sentenças
Colocando-te sob qualquer
mérito,
Impulso – pegar / largar –
ocorrer,
A ousadia permite que
venças,
Mates a agonia, gesto
épico...
Alívios momentâneos e a
pressão
Remetem-te
ao palco, a moucos ouvidos;
Intervém batera,
"Antonico" então
Atesta-te a voz,
aplausos, pedidos!
In Happy-hour
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Em prol dos nativos
Foto REUTERS/Ueslei Marcelino
Nação que perca a cultura e a beleza do seu povo original pode tornar-se num bolbo a estiolar ao sol.
Sporting Notícias (XXXII)
Sport Pedro Rocha - Arquivo Global Imagens
A sportinguista Jéssica
Augusto venceu a importante maratona de Hamburgo, ficando o pódio assim
ordenado:
1º Jéssica
Augusto (portuguesa), em 2h 25m 30s
2º Megertu Ifa
(etíope), em 2h 29m 47s
3º Viola Kibiwot
(queniana), em 2h 30m 33s
Vicente: multi-atleta
Vicente Paulo Mattos da Graça foi um futebolista
que também se destacou no Botafogo, mas as informações sobre si são muito
escassas. Destacou-se no futebol e no basquetebol.
Vicente estreou-se no
Botafogo no dia 12 de março de 1933, enfrentando a Seleção da 2ª divisão da
AMEA, tendo o Botafogo vencido por 2x1 com gols de Almir, na inauguração do
campo do Cocotá, na ilha do Governador. O último jogo ocorreu no dia 11 de
novembro de 1934 na vitória de 2x1 sobre a Portuguesa, com gols de Celso e
Franklin. Jogou 20 vezes pelo Botafogo.
Estreou-se pela
Seleção Brasileira no dia 7 de setembro de 1934 na vitória de 10x4 contra o Galícia Salvador, em amistoso. Fez 9 jogos pela Seleção Brasileira.
Títulos
1933, 1934:
Campeonato Carioca
1933:
Taça Almirante Protógenes
Vicente foi ainda
campeão carioca de basquetebol pelo Botafogo em 1936.
Pesquisa de Rui Moura
(editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo
Botafogo; https://pl.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Botafogo 2x1 Sport
Gatito, autor do momento crítico que permitiu Guilherme brilhar e o Botafogo surpreender novamente
Mais uma vez viajando apenas me permitiu ver a segunda parte do jogo. Valeu a pena. Breves
observações:
[1] Gatito confirmou
novamente o que alguns asseguravam ter sido uma boa aposta. Foi mais do que
aposta. Gatito é muito bom, e não é qualquer desajeitado atleta bailarino com a
bola na marca dos 11 metros que brinca ou assusta o guardião botafoguense. O
homem é bom e tem garra.
[2] Guilherme fez-me –
tenho que confessar – queimar a língua, e que bom queimar a língua
relativamente a um atleta que faz coisa nenhuma durante alguns jogos,
entretanto adapta-se e assina três gols de grande efeito. Os três que fez não
foram ‘golzinhos’, mas gols a sério. Parece ter futuro.
[3] Parece-me que Bruno
Silva se cansou e vai voltar ao que era antes. Em menos de nada estraga uma
quantidade de coisas boas acumuladas. Vai por mau caminho.
[4] Sassá, que é
jogador que interessa devido à sua velocidade e raça, aparentemente está se confirmando
ser atleta de segundo tempo.
[5] A equipe do
Botafogo nem com 10 jogadores apenas e a perder, desiste. Nunca desiste. Há
anos que eu andava procurando uma equipe assim. Nenhum treinador – nem Cuca,
que muitos botafoguenses gostam – fez o que tem feito Jair Ventura em diversos
domínios e em especial na construção de uma equipe resiliente como raras vezes
se tem visto.
[6] O Sport vacilou e o
Botafogo virou o placar, confirmando o que tenho dito constantemente: o futebol
brasileiro de clubes é fraco, o futebol sul-americano de clubes é fraco, o
Botafogo pode fazer grandes surpresas jogando no erro dos adversários brasileiros
e sul-americanos.
[7] Futebol é assim:
perde pênalti, não mata jogo, toma virada…
[8] Este é o tipo de Botafogo
que conheci no passado. Só falta mesmo os craques…
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Sport
» Gols: Guilherme, aos 56' e 82’
(Botafogo); Samuel Xavier, aos 8' (Sport)
» Competição: Copa do Brasil
» Data: 26.04.2017
» Local: Estádio Nilton Santos, no Rio
de Janeiro
» Público: 10.455 pagantes / 12.271 presentes
» Renda: R$ 199.730,00
» Arbitragem: Braulio da Silva Machado
(SC)
» Disciplina: cartão amarelo – Bruno
Silva, Émerson Silva, Rodrigo Pimpão (Botafogo) e Fabrício, Ronaldo (Sport);
cartão vermelho – Bruno Silva (Botafogo)
» Botafogo: Gatito
Fernández, Émerson, Carli (Marcelo), Émerson Silva e Victor Luís; Airton
(Matheus Fernandes), Bruno Silva, João Paulo e Camilo (Rodrigo Pimpão);
Guilherme e Sassá. Técnico: Jair Ventura.
» Sport: Magrão, Samuel Xavier, Durval, Matheus Ferraz e Mena;
Fabrício (André), Rithely, Ronaldo (Rodrigo) e Diego Souza; Rogério e Lenis
(Everton Felipe). Técnico: Ney Franco.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Waldyr: mais um canarinho botafoguense
Walter Guimarães, conhecido por Waldyr, nasceu a 21 de março de 1912 e faleceu em
data incerta em 1997, tendo atuado como meio campista.
Waldyr estreou-se
pelo Botafogo no dia 12 de março de 1933, enfrentando a Seleção da 2ª divisão da AMEA, tendo o
Botafogo vencido por 2x1 com gols de Almir, na inauguração do campo do Cocotá,
na ilha do Governador. O último jogo ocorreu no dia 26 de agosto de 1934 na
vitória por 2x0 sobre o Olaria, com dois gols de Nilo. Jogou 13 partidas
pelo Botafogo.
Estreou-se pela
Seleção Brasileira no dia 7 de setembro de 1934 na vitória de 10x4 contra o
Galícia Salvador. Jogou 6
partidas.
Títulos
1933, 1934:
Campeonato Carioca
1933: Taça Almirante Protógenes
Pesquisa de Rui Moura
(editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo
Botafogo; https://pl.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.
Vinte e Cinco de Abril by Sérgio Sampaio
Velas
enfunadas pelo vento liberdade,
Impulsionaram
bravo povo de Portugal
Numa bem
mais que necessária revolução!
Tendo
como símbolo o cravo, a flor, na verdade,
E cuja
cor - de sangue - quase banida, tal
Era, das
ações salazaristas, a opressão...
Com
diminuto poder militar e adesão
Importantíssima
da lusa população,
Natimorta
é a resistência do Regime
Calcado
na censura, perseguição e crime;
O
movimento mostrou beleza plena, então!
Direção,
à Junta de Salvação Nacional
Entregue,
faz, do presidente, a nomeação!
Abriu-se
assim, o País, ao lado emocional,
Bastante
sabido e apreciado mundialmente...
Rastros
dele são mui visíveis no meu Brasil
Inseminado
de poemas dessa semente,
Lume de
felicidade e saudade sutil...
Sérgio Sampaio
terça-feira, 25 de abril de 2017
segunda-feira, 24 de abril de 2017
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