Darci
Miguel Monteiro, o ‘Darci Cavalo’, nasceu no dia 26 de setembro de 1968, em Volta
Redonda, e faleceu há quatro dias de infarto, no dia 3 de janeiro de 2018, no
Rio de Janeiro, tendo sido um robusto atacante de 1,80 metros, que lhe valeu o
apelido de ‘Darci Cavalo’ e também ‘Cavalão de Aço’, pela sua robustez e por
ter nascido na ‘Cidade do Aço’.
Darci iniciou-se profissionalmente no América em
1988-1989, passando depois por Paysandu e Volta Redonda, clube pelo qual
formou, ao lado de Humberto e Valtinho, uma das melhores linhas de ataque do
‘Voltaço’ (campeão da 2ª divisão estadual). Em seguida iniciou uma carreira que
passou por diversos clubes estrangeiros, ingressando no Belenenses (Portugal), Rochester
Rhinos (América) e Felgueiras (Portugal), com retorno ao Olaria, clube pelo
qual se destacou no campeonato carioca de 1999, chamando a atenção do Botafogo
pelos gols que assinalou, tendo sido contratado pelo Glorioso e participado no
vice-campeonato da Copa do Brasil de 1999.
Depois disso Darci Cavalo continuou alternando clubes
brasileiros e estrangeiros: Al-Ittihad (Arábia Saudita), Antalyaspor (Turquia),
Friburguense, Fortaleza, Widzew Lódz (Polônia), Olaria, Sabah FA (Malásia),
Paranoá, Paniliankos (Grécia) e, finalmente, Aragua (Venezuela) em 2006,
encerrando a carreira aos 38 anos de idade.
Quase todos os jogadores de futebol foram protagonistas
de lances mais ou menos inéditos, mais ou menos hilariantes ou mesmo com alguns
elementos de tragédia. Entre a tragédia e a comicidade, Darci Cavalo
protagonizou um lance de verdadeiro ‘justiceiro’ substituindo um árbitro certamente
‘zarolho’… Eis o curioso lance narrado por Sabino Cunha Filho, administrador do Voltaço no
final da década de 1990 e amigo de Darci Cavalo:
“O Flamengo tinha um zagueiro, chamado
Rogério, e ele estava batendo muito nos meninos do Voltaço, todos eles eram bem
jovens, entre eles o Donizete Pantera. Aquela situação já estava revoltando e o
árbitro fingindo que não estava vendo. E o Darci Cavalo, por ser muito forte,
era o preferido do Rogério para ser parado com faltas desleais. E foi em uma
dessas faltas, que, da beira do gramado, em tom de brincadeira, gritei para que
o Darci não levasse para casa a pancada. Que era para ele dar um soco na cara do
Rogério, que o jantar seria por minha conta. E não deu outra, Cavalo deu um
soco na cara do Rogério e, lógico, foi expulso”.
Sabino Cunha Filho remata a narração contando
que após a partida o amigo Darci foi até ele cobrando o jantar. Momento inesquecível de uma privilegiada amizade.
Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo
Botafogo): https://pt.wikipedia.org e http://avozdacidade.com
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