por HÉLIO DE LA PEÑA
Depois de liderar o
Brasileirão por 30 rodadas, o Botafogo se convence de que não merece ser
campeão. A tarefa é árdua, são muitos pontos de vantagem. Ele se esforça, se
submete a uma bariátrica radical e perde toda sua gordura.
Ainda assim, a três rodadas
do fim, continua contra sua vontade na luta pelo título. E entra em campo
contra um Coritiba rebaixado, Eduardo, o cérebro do time, pede ao juiz para
expulsá-lo. O Coritiba não aceita, quer jogar de igual para igual e expulsa um
dos seus. Não adianta, o Botafogo não quer fazer gol. O Coritiba contraria o
alvinegro e comete um pênalti aos 50 minutos do segundo tempo. O Botafogo tenta
desperdiçar e põe Tiquinho pra bater. Tiquinho erra e faz gol. A vitória parece
inevitável.
Mas o Botafogo é duro na
queda. Sua força de má vontade é pior que tudo. Na saída de bola, consegue
tomar o gol de empate. Ao ver que o Botafogo conseguiu o que queria, o juiz
apita o fim da partida.
Pronto. Agora podemos mudar
de assunto.
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