quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Botafogo 0x3 Pachuca – valeu pela presença e 2025 aguarda-nos sorridente

Fonte: ogol.com.br.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Acreditei - por crença e por dados objetivos - que poderíamos chegar à decisão da Copa Intercontinental, apesar do cansaço por conta de exigentes 75 jogos e viagens estafantes, mas que isso podia ser contrabalançado pela ambição. Não foi possível, mas não faz mal, compreendo o naturalíssimo cansaço da equipe após tão brilhantes partidas nas competições que realmente nos interessavam e que nos tornaram desportivamente os botafoguenses mais felizes de sempre.

Salve, pois, todos os atletas do Botafogo que participaram nas duas conquistas maravilhosas alcançadas para engrandecer o prestígio do nosso Glorioso Clube!

Não obstante estar muitíssimo satisfeito com todos os protagonistas dos títulos Sul-Americano e Brasileiro que nos deram tantas emoções desconhecidas e surpreendentes, não me eximo a deixar no ar uma pergunta para algo que realmente não compreendi neste jogo:

– Estando em final de temporada e sem nada a perder, por que razão Artur Jorge escalou meia equipe reserva sabendo que sempre que escala meia equipe reserva não ganha o jogo, guardando a entrada de importantes titulares para mais tarde já com a partida em contexto desfavorável para nós, no placar e na dinâmica? Isso indicia que ainda pensava em ganhar o jogo, e se pensava ganhá-lo porque o começou a perder escalando reservas?

Enigmas que ficarão por desvendar por ausência momentânea de Batman… E enquanto isso brademos aos céus, às terras e aos mares a nossa felicidade por sermos Torcedores do Mais Tradicional Clube Brasileiro e continuemos a sentir o sabor maravilhoso da nossa história e das nossas conquistas.

Dentro de poucas semanas a alvorecer de 2025 nascerá para novos e grandes embates e campanhas empolgantes e vitoriosas!

Até lá, tenham todos vós, Jogadores, Comissão Técnica, demais Colaboradores e Torcedores, grandes protagonistas deste ano inesquecível, uma quadra festiva muito feliz e preparem toda a vossa força mental para um regresso virtuoso com grandes títulos em 2025!

FICHA TÉCNICA

Botafogo 0x3 Pachuca

» Gols: Idrissi, aos 49’, Deossa, aos 65’, e Rondón, aos 79’

» Competição: Copa Intercontinental da FIFA

» Data: 11.12.2024

» Local: Estádio 974, em Doha (Catar)

» Árbitro: Danny Makkelie (Holanda); Assistentes: Hessel Steegstra (Holanda) e Jan de Vries (Holanda): VAR: Rob Dieperink (Holanda)

» Disciplina: cartão amarelo – Cuiabano (Botafogo) e Bryan González, Arturo González e Idrissi (Pachuca)

» Botafogo: John; Mateo Ponte (Tiquinho Soares), Adryelson, Alexander Barboza e Cuiabano; Gregore, Allan (Marlon Freitas) e Eduardo (Thiago Almada); Luiz Henrique, Igor Jesus (Júnior Santos) e Matheus Martins (Savarino). Técnico: Artur Jorge.

» Pachuca: Moreno; Luis Rodríguez, Barreto (Cabral), Micolta e Bryan González; Pedraza (Adrián Hernández), Elias Montiel e Bautista (Deossa); Arturo González (Mena), Rondón e Idrissi (Saldívar). Técnico: Guillermo Almada.

5 comentários:

Sergio disse...

Um amigo me perguntou dias antes do jogo minha opinião sobre o jogo contra o Pachuca, eu disse que o fator física pesaria demais e achava pouco provável que o Botafogo vencesse a partida mesmo com os titulares, não há preparo físico que aguente tantos jogos, sendo todos decisivos e em um espaço de tempo tão curto.
Sobre a opção do Artur Jorge escalar um time reserva e que nunca atuou junto, parece que foi fundamental a opinião do departamento de fisiologia.
Claro que nunca vou gostar de ver o Botafogo perder, mas sinceramente, depois dois títulos vencidos esse ano, já não ligava para mais nada, de ganhasse, tá bom, se perdesse como perdeu, tá tudo bem, fazer o que!
Vendo pelo lado positivo, os jogadores e comissão técnica entrando de férias antes do é melhor para a preparação da próxima temporada, então, bola pra frente. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Assino por baixo: "se ganhasse, tá bom, se perdesse como perdeu, tá tudo bem". Exatamente como reagi. Embora não perceba a opinião do dep. de fisiologia. Mas tudo bem, era só uma taça chamada 'derby'. Na verdade, a Recopa e a Supercopa que disputaremos são um pouco mais importantes do que as duas taças antes da final da Copa Intercontinental.

Abraços LIBERTADORES!

Dinafogo disse...


Boa noite, Blog! Tudo bem? Observo muitas pessoas desdenhando quando clubes brasileiros sucumbem diante de adversários não europeus, como se houvesse uma obrigatoriedade de vitória, quando na verdade estamos diante de campeões dos seus respectivos continentes e, inclusive, alguns troféus são chamados de Champions, da mesma forma que é chamado no continente europeu. A pergunta que fica é: esses que pensam assim, qual a sua moral em contestar o Real Madrid ou qualquer outra equipe já garantida na final? O pensamento dessas pessoas comunga com um eurocentrismo futebolístico e a percepção de que, para ser válido, tem que vir de lá. Por exemplo, um jogador, para ser craque, tem que jogar na Europa e, caso volte, é porque já não é mais o mesmo. Que lógica é essa?

É importante observar também que a nossa seleção se encontra numa constante de derrotas para seleções consideradas fracas ou com pouca tradição perante a nossa gigantesca história. Contudo, o futebol muda, e novas formas de vivenciar o esporte são necessárias, mas, infelizmente, a CBF insiste em velhas práticas e não entende que as equipes também evoluem com o passar dos anos e que existe futebol nos quatro cantos do mundo. A CBF costuma se "inspirar" e enxergar seleções europeias como ideal máximo a ser alcançado, valorizando mais a vitória sobre estas. Aqui novamente percebemos esse olhar fechado do nosso futebol.

Por fim, gostaria de concluir dizendo que não há sucessos eternos e que tudo pode mudar. Pode chegar o dia em que a vantagem dos clubes do velho continente diminua drasticamente e passe a perder espaço, como, por exemplo, para o futebol árabe ou chinês. Houve tempos em que o futebol sul-americano era superior ao futebol dos europeus ou a desvantagem não era tão grande. Entretanto, com o passar do tempo, o nosso futebol perdeu a força, e um abismo se abriu; deixamos de ser rivais para nos tornar admiradores. Quem sabe do futuro? Será que estamos fadados ao eurocentrismo futebolístico ou a criatividade e a capacidade de superação que existem em cada ser humano farão com que tenhamos um esporte cada vez mais equilibrado? Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos. Ficam aqui meus parabéns e reconhecimento ao time mexicano: ganharam na bola e se aproveitaram das oportunidades que tiveram. Mérito não se discute e sim se reconhece.

Ruy Moura disse...

O eurocentrismo reforça-se, Dinafogo. Vide o Real Madrid que só disputa uma partida no Intercontinental. Absurdo. Discriminatório. A a culpa principal da Europa se tornar o centro do mundo futebolístico, em vez de existirem vários centros, muito se deve aos comportamentos de incompetência, laxismo, etc. Em vez de uma visão mundial, ficaram-se por uma visão de 'bairro' e perderam para a Europa. E vai demorar muito a recuperar. O Império Romano caiu, mas até cair durou muitas centenas de anos. eurocentrismo está a refrçar-se e a té cair,meu amigo, quanto tempo passará...

O time mexicano ganhou e bem. Ataques de grande recorte.

Abraços LIBERTADORES.

Alexis disse...

Ótimas considerações.

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