por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Era uma
vez um porquinho preparado novamente para regressar ao seu cadeirão favorito, que
detinha há algum tempo protegido pelos poderes federais da sua pocilga, que,
entretanto, à sombra da sua vida fácil, decidiu pôr as patas fora do seu
chiqueiro e distrair-se com inúmeras diversões, até que acabou tendo falta de
sorte e de competência e, de repente, chegou-se a ele um inesperado e
persistente cachorro que o agarrou e zás!...
Para onde o cachorrão levou o pobre porquinho?...
Chegado
ao local, o porquinho assustado notou um urubu já assado no prato das iguarias
para o manjar iminente e, destroçado pelo gesto que se anunciava no cachorro, o
porquinho foi levado pro Fogão com lugar de destino marcado.
A impotente
dona do porquinho, cujos poderes federais não conseguiram salvar a sua pródiga
filha estadual, a qual bradara aos quatro ventos mil e uma malvadezas
inexistentes do dono do cachorro, pedindo até o seu impeachment estadual, interestadual, federativo, nacional,
continental, intercontinental e planetário, sem possibilidade sequer de perdão
divino post mortem, e sorrateiramente
meteu a cauda saca-rolhas entre as pernas e saiu surda e muda do palco, à beira
de um ataque de nervos.
4 comentários:
Seção humorística! PS: e as azeitonas? (kkkkk)
As azeitonas estão junto à garrafa de vinho, ocultadas pelo vitimado Urubulino! (rsrsrs)
Abraços LIBERTADORES!
Muito boa essa história. Porquinho assado desce bem, mas nem assado o urubu serve, se é que serve para algo. Abs e SB!
Em boa verdade, gosto muito de carne de porco, mas nunca como aves. E jamais urubus, por causa das penas... não gosto de ter pena de ninguém... e por vezes eles dão-me pena por serem como são...
Abraços LIBERTADORES!
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