por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Estávamos todos –
departamento de futebol, plantel de futebol e torcedores – desconfortáveis e
muito preocupados com a falta de liderança de topo, sem comissão técnica e
planejamento inexistente.
Pois bem, ontem entendemos
todos finalmente que a visão, a liderança e o planejamento existem ao mais alto
nível, tendo em consideração as palavras do acionista maioritário do Botafogo
sobre o desinteresse de outras disputas que não sejam o Mundial de Clubes, a
Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
Efetivamente, mesmo antes da
disputa continental no estádio El Cilindro, a visão, a liderança e planejamento
foram inteiramente cumpridos desde o história mal contada sobre um avião na
véspera de sermos cilindrados à primeira pelo Pachuca, depois cilindrados na
Supercopa do Brasil, cilindrados no jogo de ida na Recopa Sul-americana e,
finalmente, cilindrados na classificação do campeonato carioca por oito clubes
– escapando-nos de todas essas competições.
Estratégia rapidíssima e
eficaz de nos vermos livres do máximo possível de jogos antes do Mundial, da
Libertadores e do Brasileirão. Estratégia, sutil, enérgica e perfeita!
Agora sim, vêm por aí uma
comissão técnica de nível mundial e reforços fantásticos para suprir as faltas
de Thiago Almada, Luís Henrique, Júnior Santos e uma boa parte do plantel que
saiu, tudo isso ao mais elevado nível de contratações – estilo ludibriar a
concorrência e depois disparar à primeira e abater os oponentes…
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 Vasco da Gama
» Gol: Vegetti, aos 18’ (pen.)
» Competição: Campeonato Carioca / Taça Guanabara
» Data: 23.02.2025
» Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 16.661 pagantes; 17.329 espectadores
» Renda: R$ 824.861,00
» Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ); Assistentes: Thiago Henrique Neto
Corrêa Farinha (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ); VAR: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo
– Cuiabano e Newton (Botafogo) e Philippe
Coutinho, Paulinho, João Victor e Payet (Vasco da Gama)
» Botafogo: John; Vitinho (Mateo Ponte), Jair, Newton e
Cuiabano; Gregore (Jeffinho), Marlon Freitas e Savarino; Matheus Martins
(Kayke), Igor Jesus e Rwan Cruz (Yarlen). Técnico: Cláudio Caçapa.
» Vasco da Gama: Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Lucas
Freitas e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê (Jair) e Philippe Coutinho
(Payet); Lukas Zuccarello (Paulinho) Vegetti e Rayan (Pumita Rodríguez).
Técnico: Fábio Carille.
5 comentários:
Já ao menos desde o início da SAF sou favorável ao Botafogo deixar de jogar o Estadual. Uma alternativa seria negociar junto à FERJ disputar a Copa Rio com um time alternativo (reservas, Sub-23, Sub-20) para tentar a vaga à Copa do Brasil. Caso contrário, arrisca-se à mesma através do Brasileirão. Até porque, se pegarmos o gráfico de planejamento da SAF, a posição que pretendem alcançar e consolidar era de estar entre os 8 primeiros colocados permanentemente - o que automaticamente já garantiria a vaga na (Terceira Fase da) Copa do Brasil anualmente.
Seria, antes de tudo, uma ótima forma de cobrar performance.
Este lixo de torneio sequer serve de pré-temporada, dado o clima desértico e calor desumano que faz no Rio em Jan/Fev, e os campos que mais parecem de torneio de presidiários.
Amigo, também já expressei a necessidade de reformular o campeonato carioca para favorecer os clubes mais pequenos jogarem, tendo os 4 grandes posição permanente nos quartos-de-final defrontando os melhores 4 clubes de menor expressão. Assim, jogariam apenas 3 jogos. Ou outra solução com a que apresentou, mas sempre favorecendo os demais clubes que precisam de competições para jogar.
Abraços Gloriosos.
A estratégia ou tática pode até ser compreensivel, mas disputar uns canecos por disputar não é muito saudável, deveria ter o mínimo de organização. Bem, este é um tema, no futebol atual, que demanda uma enorme complexidade.
Uma verdadeira vergonha, Vanilson. Que o Carioca fosse disputado por bases, tudo bem, mas quem manda devia, pelo menos, preparar a equipe para a Supercopa do Brasil e a Recopa, por razões óbvias de prestígio deviam ter sido preparadas capazmente. Mas, claro, quem manda andava por Inglaterra e França a tratar de outros assuntos do seu interesse e a travar picardias com o PSG.
Abraços Gloriosos.
Exatamente!
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