por DINAFOGO | Coluna
“Botafogo nisso!” | Colaborador do Mundo Botafogo
Boa tarde, Blog! A Copa do Brasil foi
mais uma daquelas derrotas que demoramos a acreditar, embora já tenhamos
acusado o golpe.
Vimos o mesmo filme repetido: o Botafogo
não faz valer a sua força dentro de casa nas eliminatórias e, sempre que a
torcida lota, com raras exceções, é sempre decepção. Se tirarmos o jogo contra
o Peñarol em 2024, pouquíssimas vezes o resultado dentro de casa foi diferente de
1 gol de diferença, quando não o empate, além das inúmeras vezes em que
tentamos a todo custo achar um gol e, numa falha, o adversário abriu o placar e
segurou até levar para os pênaltis e nos eliminar. Assim foi contra Bahia,
Atlético-PR, Vasco, todos com jogos da volta na nossa casa, tirando a gente nos
pênaltis e deixando nossa torcida com cara de paspalhos.
Também vimos um time com a velha e
conhecida falta de tentativa de um mísero chute fora da área ou em falta,
sempre tentando invadir a área ou fazer na bola aérea, contra adversários que
colocam um ônibus lá atrás. Ainda contamos com uma falha grotesca do goleiro
Neto, que ascendeu em nossas memórias a falha do goleiro Júlio César na Copa do
Brasil e de tantos outros que falharam de forma bisonha e inadmissível para
qualquer goleiro experiente, ainda mais um que já teve passagem pela seleção.
Junte-se a isso o quão claro ficou que o time não estava preparado para os
pênaltis: o goleiro não pegou uma e nem esteve perto sequer, enquanto o
arqueiro adversário parecia saber que Alex Telles arriscaria novamente naquele
canto ao qual ele quase agarrou na etapa normal e obteve êxito. Bastou apenas a
competência dos cobradores cruzmaltinos para tirar qualquer chance do Botafogo,
pois logo na primeira penalidade já não dependia apenas de si para se
classificar. Parece que o alvinegro esqueceu que, na marca do cal, os milhões
investidos não fazem tanta diferença.
Nem preciso falar de Textor: o time é
reflexo de sua liderança, tumultuada, aventureira, desorganizada, e o pior é
que o gringo faz questão de jogar sempre na cara do torcedor que nos deu a
melhor temporada em 120 anos de história. Parece que adquirimos uma dívida
perpétua e um cala-boca para qualquer crise.
Perdemos Carioca, Copa do Brasil,
Libertadores, Recopa, Supercopa, Mundial (6 competições e 4 títulos eram
inéditos). Esse é o saldo. E 2026? Essa é a grande incógnita: o
Botafogo terá realmente um projeto ou será time ioiô — um ano ruim (2022),
melhor (2023), quem sabe um título (2024), desce de patamar novamente (2025),
será que 2026 melhora? Palhaçada.
Enfim, indignação, tristeza e
desesperança.
Ah, bônus: Ancelotti tem-se mostrado um
estagiário de fato e optou por uma formação "mista", querendo poupar.
Lembra quando AJ fez isso contra o Pachuca? Ou quando inventamos uma dessas
contra o Defensa y Justicia na Sul-Americana? Alguma vez deu certo? NÃO. AJ
venceu o Palmeiras com time titular e, dias depois, estávamos comemorando a
América, porque não existe futebol sem ousadia, sacrifício, ambição e planejamento.
Tínhamos a receita do sucesso, jogamos fora e resolvemos apostar na
aventurança.
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