por RUY MOURA |
Editor do Mundo Botafogo
Wilson Pereira Carvalho, o ‘Wilson Goiano’,
nasceu no dia 9 de novembro de 1969, em Trindade, estado de Goiás, atuava como
lateral-direito, era destro, media 1,77m de altura e pesava 65kg.
Wilson Goiano começou jogando nas categorias
de base do Goiás (GO) em 1983 e foi promovido aos profissionais em 1986, aos 17
anos de idade, tendo rumado ao América Mineiro em 1993, dez anos após iniciar a
sua carreira.
No Goiás, entre 1988 e 1993 atuou pelo menos
em 70 jogos e marcou 1 gol, conquistando o campeonato goiano em 1989-1990-1991.
Porém a sua estadia durou pouco em Minas
Gerais (3 jogos e 1 gol), ingressando no Botafogo FR no ano seguinte, em 1994.
Em boa hora o fez porque se tornou titular do Botafogo e em 1995 conquistou o
único Campeonato Brasileiro da sua trajetória profissional.
No dia 17 de dezembro de 1995, no jogo de volta pela decisão do Brasileirão,
Santos 1x1 Botafogo (Botafogo 2x1 no jogo de ida), o Glorioso tornou-se campeão brasileiro alinhando com
Wagner; Wilson Goiano, Wilson
Gottardo, Gonçalves e André Silva; Jamir, Leandro Ávila e Beto; Túlio Maravilha
e Donizete. O gol botafoguense foi de Túlio Maravilha.
O Botafogo foi, indiscutivelmente, o grande
clube do seu percurso, conquistando a Taça Cidade Maravilhosa em 1996, a
Tríplice estadual Taça Guanabara, Taça Rio e Campeonato Carioca em 1997 e o
Torneio Rio-São Paulo em 1998.
No jogo de volta pela decisão do Torneio
Rio-São Paulo, Botafogo 2x2 São Paulo (Botafogo 3x2 no jogo de ida), o Glorioso
alinhou com Wagner; Wilson Goiano, Jorge
Luiz, Gonçalves e Jefferson; Pingo, França (Zé Carlos), Djair e Sérgio Manoel
(Alemão); Túlio e Maravilha e Bebeto. Os gols botafoguenses foram de Jefferson
e Zé Carlos.
No Botafogo conquistou ainda três torneios
internacionais em 1996: Troféu Teresa Herrera, Torneio Presidente da Rússia e
Copa Nippon Ham.
Na decisão do importantíssimo Troféu Teresa Herrera
o Botafogo, sempre em desvantagem no placar, conseguiu empatar por quatro vezes
com a grande equipe da Juventus, conquistando o Troféu nas grandes penalidades.
A equipe alinhou com Wagner; Wilson
Goiano, Wilson Gottardo, Grotto e Jefferson; Souza, Otacílio, Marcelo Alves
(Marcos Aurélio) e França (Zé Carlos); Sorato (Mauricinho) e Túlio Maravilha.
Os gols botafoguenses foram de Túlio Maravilha (2), França e Ferrara (contra).
Wilson Goiano saiu do Botafogo em 1999 (90
jogos e 1 gol), passou rapidamente pelo Inter de Limeira (SP) (14 jogos e 1
gol) e ingressou no Coritiba (PR) (6 jogos) ainda nesse ano, conquistando o
Campeonato Paranaense de 1999.
Em 2000 rumou ao Rio Branco (SP) (13 jogos e
2 gols), em 2001 jogou no Matonense (SP) (11 jogos) e finalmente transferiu-se
para o Gama (2001-2002) encerrando aí a carreira profissional (26 jogos).
Após pendurar as chuteiras Wilson Goiano formou-se
em Direito e exerceu a profissão até 2013, mas descobriu que lhe faltava o
ambiente futebolístico, deixou de exercer advocacia e nesse ano montou o Centro
Esportivo Wilson Goiano, na sua cidade Natal, “onde vivemos o futebol 24
horas”.
Porém… regressou ao Botafogo 17 anos depois
de encerrar a carreira, comemorando em 2019 a conquista da Copa Internacional
de Futebol Legends pelo Botafogo, competição master que aos 50 anos de idade
enriqueceu o seu currículo futebolístico, superando Corinthians, Sporting
Cristal (Peru), River Plate (Uruguai) e Vasco da Gama.
Fontes: Blogue Mundo Botafogo (fichas
técnicas); https://labnoticias.jor.br; https://pt.wikipedia.org; https://www.zerozero.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário