“O dia 24 de Novembro
de 1946 ficará, irremediavelmente, na história centenária do Sporting Clube de
Portugal, pois foi o dia em que actuaram pela primeira vez juntos, Travassos,
Albano, Peyroteo, Vasques e Jesus Correia, quinteto de ataque simplesmente
demolidor, conhecidos como os 5 violinos, designação dada por Tavares da Silva,
jornalista que acumulava igualmente as funções de treinador e seleccionar
Nacional.
Na condição de
visitantes, o Sporting tinha como adversário o Famalicão, tendo alinhado o
seguinte onze: Valentim, Cardoso, Manuel Marques, Canário, Barrosa, Veríssimo,
Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano.
O jogo não começou
bem para a equipa leonina, pois sofreu logo aos 43 segundos o primeiro golo,
mas soube reagir bem ao conseguir o empate. Na parte final do jogo o Sporting
foi simplesmente demolidor, marcando 3 golos em apenas 6 minutos, acabando por
vencer por 5-9, num resultado bastante dilatado mas que era normal na época (4-3
ao intervalo - marcaram pelo Sporting Peyroteo (5), Vasques (2), Travassos e
Albano).
Peyroteo foi o
primeiro a abandonar o futebol. Jesus Correia abandonou em 1953, optando pelo
hóquei em patins e Albano terminou a sua carreira em 1957. Vasques e Travassos,
abandonaram o clube no mesmo dia, 7 de Setembro de 1958, o que torna curioso
pois a dupla chegou igualmente no mesmo dia ao clube, em 8 de Setembro de
1946.”
“José Travassos,
um dos membros da famosa equipa sportinguista dos “Cinco Violinos”, foi o
primeiro futebolista português a ser convocado para uma Selecção da Europa,
facto que, pela raridade e solenidade de que então se revestiam estas
iniciativas, se tornou um acontecimento de grande prestígio para o futebol
nacional. Foi em 13 de Agosto de 1955, em Belfast. Travassos esteve em grande
estilo e, a partir desse dia, ficou conhecido como o “Zé da Europa”.”
2 comentários:
Valeu Rui,
Você respondeu e tirou a dúvida ou questionamento quando vi esse quadro.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Os cinco vilinos só tem comparação na lusofonia com as fabulosas seleções brasileiras de 1958 e 1962. Nunca os vi, mas quem conta transmite uma imensíssima alegria...
Abraços Gloriosos!
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