quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um clube desrespeitoso


Não encontro palavras para falar do desrespeitoso clube dos cathartiformes, tal é a mediocridade que assistimos ano a ano e mês a mês, mas é necessário denunciar os seus esquemas, as suas maldades, o seu comportamento inético, as suas atitudes que permanentemente maltratam tudo e todos, como se se tratasse de uma monarquia absolutista sem nenhum respeito pelo direito de cidadania dos ‘súditos’, prejudicando o desporto e prejudicando os outros clubes com o apoio de dirigentes federativos, arbitragens escandalosas, mídia despudorada, dirigentes e jogadores sem nenhum respeito pelos outros.

A qualidade chama pela qualidade; a mediocridade clama pela mediocridade. É por isso que os adrianos, brunos, ronaldinhos e vágneres são atraídos pelo clube dos cathartiformes; é por isso que o clube dos cathartiformes atrai os adrianos, brunos, ronaldinhos e vágneres – achando todos que podem fazer tudo, desde grandes festins alcoolizados, bacanais, convívios com traficantes, tiros para o ar em plena via pública, agressões a mulheres até ao seu ‘desaparecimento’…

Então, não tendo palavras para desnudar a maldade constante nem o provincianismo da recente ‘lavagem’ das recordações de Ronaldinho Gaúcho na Gávea, nem sabendo expor condignamente as humilhações pelas quais passa um clube que gosta de humilhar e acaba humilhado ano após ano e mês após mês por Ronaldos e Ronaldinhos, opto por citar textos de outras pessoas mais conhecedoras do que se passa no clube da beira da Lagoa e mais preparadas do que eu para falar de certas coisas.

Há dias citei, entre outros, Lúcio de Castro em http://mundobotafogo.blogspot.pt/2012/06/voz-de-lucio-de-castro.html.

Hoje cito Tiago Cordeiro:

“O imbróglio Ronaldinho revela uma das posturas mais desprezíveis que a gestão Patrícia Amorim trouxe ao Flamengo. O expediente baixo e sujo de “fritar” um profissional para forçar sua saída espontânea. Nesse tipo de confusão vale todo tipo de intimidação. Cercar o carro, tentar coagir e depois avisar para a imprensa que o cara tem seguranças armados e por aí vai.

Não foi só com Ronaldinho. Vanderlei Luxemburgo enfrentou dúzias de situações semelhantes que incluem até um dirigente que criticou um reforço do gerente-técnico para repórteres. O técnico do Grêmio tem longa passagem pelo futebol mundial e sabe bem do que ele é feito. Não afinou e se segurou no cargo até o fim. Foi recompensado com uma multa rescisória que lhe deu aproximadamente R$ 4 milhões. Ronaldinho também se segurou como pôde, mas optou por outro caminho. Infelizmente, não era o que a diretoria esperava. Uma rescisão nada amigável.

E nesse cenário, lembramos de Zico e sua saída.

Arthur Antunes Coimbra, como alguns preferem chamá-lo, cometeu uma pá de erros em sua gestão. Contratou muito mal quando se falou em jogadores (Val Baiano e Borja são os melhores exemplos) e foi muito pior em relação à comissão técnica ao apostar em um fraquíssimo Silas, insistir no despreparado Rogério e aceitar a substituição da comissão fixa do clube. Pouco se fala no boicote que sofreu de dirigentes, o que ficou foram seus erros.

E com tudo isso, Zico pediu para sair. Hoje, pouca gente se lembra, mas todos os dias havia denúncias que jamais foram comprovados: lucro com a transação X, filho recebendo Y e por aí vai. Mesmo procedimento: vamos fritar quem queremos que saia. Com o clube brigando na parte de baixo, Arthur saiu para se tornar novamente Zico. Levou consigo as denúncias, não trouxe nenhum prejuízo com sua rescisão e saindo, as denúncias desapareceram. (…)”


[Nota de Mundo Botafogo: pobre do clube que ‘frita’ aquele que considera ser o seu maior craque de todos os tempos… é o único pequeno clube ‘grande’ de todo o mundo – a merecer recorde no Guinness Book…]

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