sábado, 5 de setembro de 2015

Botafogo 2x1 (Sem) Vitória

E conseguimos ganhar ao time da camisa flamenguista e do escudo fluminense. Não sem grandes exercícios artísticos de parte a parte. Na verdade, os treineiros excederam-se em querer figurar no livro do Guiness como os maiores errantes em um só jogo: um fez tudo para não ganhar, o outro tudo fez para empatar depois de estar à frente. É preciso uma verdadeira arte anti-eficiência para o conseguir!

A única diferença é que a sorte bafejou o nosso treineiro, que além de reconhecer a nossa miserabilidade tática após o jogo ainda teve a sorte de Sassá salvá-lo da burrice de substituir Navarro indevida e estupidamente e colocar a equipe à defesa sem classe nem assertividade. Estes sujeitos candidatos a treinadores nunca mais aprendem que a melhor defesa é o ataque… e que quem defende geralmente ferra-se.

O gol adversário é outra obra-prima da nossa defesa. É certo que Helton Leite não foi feliz na sua saída, mas… que dizer quando um zagueiro faz um gol de cabeça pulando apenas uns 20 centímetros do solo com dois ou três inúteis alvinegros à ilharga?...

Um gol tomado ao 47’ da horrenda equipe do inacreditável Mancini, e o modo como foi tomado, só mostra que não temos estofo psicológico. Podem os Botafoguenses gabar-se da sorte que temos tido, jogando mal e ganhando jogos jogando mal. RG evidencia, uma vez mais, que a sua sorte pessoal estende-se à dimensão profissional.

Sassá foi extremamente feliz em levar a bola com o peito perante um defesa completamente inoperante e tornar-se a figura do jogo.

No mais, o jogo foi péssimo como de costume. Porém, como agora ninguém se interessa pelo futebol propriamente dito, mas única e exclusivamente pelos resultados, estamos conversados sobre o assunto.

E como o desempenho das outras equipes são uma garantia do nosso acesso à série A do Brasileirão, talvez seja o momento de o Botafogo fazer uma coisa que não faz há décadas: começar o planejamento de 2016 com os três meses de antecedência que manda a praxe das grandes equipes. Colocar alguém no terreno para descobrir atletas a custo zero, ou baixo custo, que possam assinar com o Clube para a próxima temporada, é fundamental. Caso contrário, a cena do golfinho repete-se com uma nova imersão à série B… e confesso que não gosto de lá ver o Vasco da Gama e menos ainda o nosso glorioso Clube.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x1 Vitória
» Gols: Navarro, aos 73’ e Sassá, 45'+4 (Botafogo); Guilherme Mattis, aos 45’+3 (Vitória)» Competição: Campeonato Brasileiro série B
» Data: 05.09.2015
» Local: Estádio do Barradão, em Salvador (BA)
» Árbitro: Anderson Daronco (RS); Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
» Disciplina: cartão amarelo – Fernandes, Luís Ricardo e Camacho (Botafogo); Guilherme Mattis e Marcelo Mattos (Vitória)
» Botafogo: Helton Leite; Luís Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho e Diego Giaretta; Serginho, Willian Arão, Fernandes (Camacho), Tomas e Lulinha (Elvis); Navarro (Sassá). Técnico: Ricardo Gomes.
» Vitória: Roberto; Diogo Mateus, Guilherme Mattis, Ramon e Diego Renan; Marcelo Mattos, Amaral (Daivid) e Pereira (Vander); Escudero, Rhayner e Robert (Rafaelson). Técnico: Vagner Mancini.

6 comentários:

Gil disse...

Grande Rui,

Espero e torço muito para que o exemplo do Vasco da Gama sirva de lição.

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Anónimo disse...

Parece que o RG conseguiu ajustar mais o menos as deficiências no lado esquerdo defensivo.
Mas é evidente que tomar gol de bola parada daquela forma é mau sinal.

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

Gostei de ver o fato de que o técnico resolveu poupar o Luis Henrique, falando que ele é um atleta em formação e deve ser preservado, não indo para todos os jogos. No mais, quero destacar o nojo que tive de Silvio Luiz e o tal do China. Faziam piada, quando a m... do Vitória empatou. Os dois riam do Botafogo..e logo depois fizemos o segundo gol. Sempre a imprensa paulista, ordinária e recalcada. Duvidam do Botafogo e se dão mal.
A
baços

Ruy Moura disse...

Eu creio que um devia aprender com o outro, Gil. Ambos são alvo da 'espanholização' desejada para o futebol carioca.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Ajustou à força, amigo. Em minha opinião, ajustou porque foi obrigado a isso pelas circunstâncias, não porque lhe tenha surgido subitamente a lâmpada acesa na sua fraca expressão futebolística como treinador. A nossa sorte ontem é que Mancini é um dos piores treinadores brasileiros e Sassá ainda conseguiu brilhar no fim.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

As poucas coisas que concordo na gestão de R. Simões e R. Gomes é a poupança de LH. Ao contrário de parte da torcida, que gostaria de o ver na frente de ataque, penso que isso o queimaria. É contra todas as regras do bom senso e da boa gestão de jogadores 'promessa', atirá-los aos leões sem preparação. Embora sem nenhuma maldade, essa vontade dos torcedores queimá-lo-ia. Em qualquer clube grande da Europa LH jogaria este ano nos juniores, treinaria muito com os profissionais e faria algumas aparições na equipe principal. É assim, e nada mais. O resto é pouco bom senso, em minha opinião.

Esses sujeitos que o Aurelio referiu são de uma baixeza moral tão grande que não os qualifico nem quero falar deles. São 'alimento' para sarjeta. E a maioria da imprensa paulista deve ser tão ordinária como a maioria da imprensa carioca. Ficam bem uma com a outra.

Em seguida a equipe tem cinco jogos aparentemente fáceis de ganhar, ou de ganhar 4 e empatar 1. veremos se fazem asneira como de costume ou se arrumam o seu fraco encaixe psicológico. Pode ser que na liderança já não tenham medo dela como até aqui.

Abraços Gloriosos.

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