sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sandra Moreyra, o adeus

Sandra Moreyra, jornalista, filha do imortal jornalista Botafoguense Sandro Moreyra, partiu do mundo dos vivos. Foi uma grande Botafoguense desde criança.

9 comentários:

Ruy Moura disse...

JOTA, V. não me leu ou ignorou o que escrevi a explicar-lhe o que era ‘estadista’ para mim, a propósito de ter referido a Lula como ‘estadista’. Dicionário: substantivo que significa “pessoa ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo ou moldar a sua política; homem de Estado.” E só. Foram estadistas Mandela e Pepe Mujica, mas também Hitler e Bush, assim como Mário Soares ou António Guterres em Portugal ou Lula, Collor e FHC no Brasil. Nada de mais. Ganharam eleições, assumiram cargos de estado, foram ‘estadistas’.

Há dissidentes comunistas dos quais nem vale a pena falar. Em Portugal temos – entre outros - a Zita Seabra, que foi uma brilhante aguerrida deputada do PC enquanto mulher de um importante e histórico militante do PC; depois tornou-se dissidente e concorreu às eleições pela direita, vendo-se todas as tardes tomando chá com umas senhoras muito ‘importantes’ da fina flor portuguesa reacionária. Não acredito em vira-casacas radicais. Acredito em desilusões – que me tocam particularmente – mas não acredito em vira-casacas (gente do ‘reviralho’, como se diz em Portugal).

Rumo ao título, companheiro!

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

RUI,jamais iria ignorá-lo e sei o que está no dicionário.
Acontece que no Brasil,não consideramos ESTADISTA apenas por definição e só por ter assumido um governo.
Desculpe a discordância,mas só por definição considerar Hitler um estadista foge a minha percepção.
Lamento ter incomodado o amigo com política,pois percebo nitidamente que você sempre desconsidera qualquer dissidente,desde que seja de esquerda.
Perdoe-me,voltarei a falar só de futebol,mas não se engane nem se iluda,o que o FG falou é a realidade do país dos petralhas.
Derrota vergonhosa,agradeça ao grande CARLETO.JOTA.

Ruy Moura disse...

Meu amigo JOTA, tem que compreender que eu uso o termo 'estadista' segundo o dicionário. É objetivo e correto. Quando eu escrever um 'grande Estadista', então estarei adjetivando - e assim apreciando o alvo do adjetivo.

O problema quanto aos dissidentes é que praticamente não encontra dissidentes de direita. Na verdade, a ignorância e a incultura que grassa na direita não produz dissidentes para a esquerda (e ainda bem!). Porém, também há gente irrelevante na esquerda, que nunca lá deveria ter estado devido à sua incultura e ignorância. Ora, é fácil que esses desemboquem, um dia, na direita, com os argumentos baixos e a gíria política típica da direita - geralmente manipuladora, raivosa e intransigente. Em Portugal a direita perdeu as eleições e agora clamam por alteração à Constituição para poderem realizar novas eleições argumentando que ficaram à frente dos outros partidos (mas com uma minoria de 36%). Há quatro anos admitiam à direita a solução que agora negam à esquerda. Perderam?! Muda-se a Constituição! Belo, não acha? Que gentalha...

Em todo o caso, concordo com algumas asserções do dito 'dissidente', mas não com a linguagem com que o diz. É linguagem de direita reacionária. Veja o JOTA que não me apresenta um texto crítico ao Governo baseado em conversa objetiva e não predominantemente subjetiva. Um texto capaz, sem demagogia nem 'rasquice'.

Não tem mal em si mesmo, mas o seu estado de espírito não é realmente neutro, meu amigo. Já escrevi que a esquerda brasileira é incapaz, a direita é doente e o país está completamente descontrolado. Portanto, não concordo com o que se passa, mas isso não implica que me deixe levar pela emocionalidade e alinhe pela conversa dos reacionários, que seriam ainda piores para o país, hipotecando ainda mais o futuro. Lutei a vida toda por ser coerente com o que sinto, o que penso, o que digo e o que faço - não embalo em conversa política fiada facilmente.

A Dilma não presta, dizem? Bem, a alternativa desses chama-se... Aécio!!! Quer dizer, querem o nu substituindo a esfarrapada...

E toma goleada do Santa. Prepare-se para 2016, meu amigo. Este time é horrendo e a diretoria vai "investir pouco"...

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

JOTA, não consigo ler na 'caixa' original de comentários do blogue os comentários completos quando são longos, e então publiquei o seu texto. Após publicá-lo li a sua solicitação para não publicar. Acatei e retirei o texto. É muito óbvio que gosto da sua pessoa, mas definitivamente as nossas perceções são diferentes sobre o assunto em causa e, consequentemente, as nossas interpretações divergem - parece-me - irremediavelmente.

Prepare-se para o brasileirão de 2016... Pressinto já ouvir a trovoada que precede a tempestade...

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

Valeu RUI,falaremos somente de futebol,mulheres,bons vinhos e viagens.
Pescarias o amigo não gosta,mas o dia em que fisgasse um dourado de 10 KG,brigando cerca de meia hora para retirá-lo da água,você entraria em estase,rsrsrsrs.
Alguns locais na Argentina nos proporcionam essas aventuras maravilhosas.
OK,estamos entendidos,cada um com aquilo em que acredita,sem polêmicas.
O pior de tudo será ambos estarem errados em suas avaliações,rsrsrsrs.
A propósito,como sempre dissemos,o nível atual do nosso futebol é tão ridículo, particularmente na série B,que ontem,o nosso mais próximo concorrente ao título conseguiu a proeza de perder para o Paraná.
Querem porque querem que sejamos campeões de qualquer maneira,ahahahaha.
SA gloriosas.JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, não apreciar a pesca não significa que não compreenda a arte da pescaria. Efetivamente, tenho amigos 'pescadores' que narram esse seu desporto com muita emoção e alegria. Tenho a certeza que seria um delírio para mim pescar um dourado de dez quilos, mas seria prazer de momento. Sou uma pessoa - identifico como o meu maior defeito - MUITO IMPACIENTE!

Não sei se pareço tão impaciente através do blogue, mas sou profundamente impaciente, e a pesca é exatamente o contrário disso. É a minha impaciência - com coisas e pessoas - que às vezes faz-me parecer, de certo modo, autoritário. A impaciência aliada à minha assertividade às vezes soa a autoritarismo. Sei disso, mas não consigo dominar a minha impaciência. Imagine, por isso, os esforços que faço para não reagir emocionalmente. Nem calcula as vezes que apago o que escrevo nestes comentários! Para não ferir as pessoas... O meu perfil não é de conversa mole pra lá e pra cá, é mais de ir direto aos assuntos, objetivamente e sem quaisquer peias. Consigo dominar-me em tudo, mas na impaciência é-me muito difícil. Portanto, pesca - nicles!

Vamos ser campeões sem merecimento. Nenhum time da série A tem nível futebolístico. A prova disso é que esse time molengão e preguiçoso do Botafogo liderou durante quase todo o campeonato! E quando os outros poderiam tramá-lo, eis que dão uma imensa ajuda perdendo também!

Acho que perdi a impaciência de chegar a 2016... Tenho mesmo é receio da tempestade que nos espera...

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Agora imagine como é que consigo dominar a 'impaciência' para ser 'tolerante' com o que acho errado. É uma luta interna hercúlea! Mas que me fez aprender imenso ao longo da vida no meu processo de tolerância - que no limite da sua definição é inimiga do ótimo..

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

RUI,entendo perfeitamente,pois sou muito parecido.Já fui extremamente impaciente e ansioso, mas a vida ensinou-me que para dirigir grupos heterogêneos,há que ter equilíbrio e controle.
A pescaria e as cavalgadas servem muito bem para acalmar o espírito.
Hoje,consigo controlar-me na maioria das vezes,só escorregando um pouco quando tentam empurrar-me goela abaixo,uma ideia sem argumentos convincentes.Aí,a solução é dizer claramente que não haverá negócios,levanto-me e calmamente saio do recinto,embora a vontade fosse de mandar o cara tomar naquele lugar,rsrsrsrs.
Também temo por 2016.E sobre o ARÃO,disse ao RODRIGO do CB,que se eu fosse o CEP ele vazava ontem mesmo.JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, eu sou equilibrado e controlado, senão não conseguiria ter feito tudo o que fiz na vida com - modéstia à parte - sucesso (entre outras coisas fui presidente da minha associação científica por duas vezes, assessor de Primeiro-Ministro e de Ministra, já estive numa sala de trabalho com 15 Primeiros-Ministros e dois Chefes de Estado europeus, etc. etc.). Mas é muito difícil fazê-lo. Creio que a minha mãe foi crucial para esse meu controle ao longo da vida. Sinto-me contente com esse controle, mas não imagina do que tive que prescindir e que desejava! Por exemplo, mulheres... Sempre lhes soube resistir quando necessário, mas que foi difícil, foi realmente muito difícil.

Nunca me levanto e não saio; simplesmente continuo argumentando, argumentando, argumentando... A persistência é uma virtude, e a resiliência é outra. Quer dizer, consigo anular esse meu grande defeito da impaciência... Mas a vontade, confesso, é por vezes levantar-me e dar dois tapas no sujeito.

Comigo o arão era suspenso no próprio dia e processo disciplinar em cima dele. E se possível dificultava-lhe a vida.

Abraços Gloriosos.

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