“A diretoria fez o dever de casa. Ela está de
parabéns. Não podia ser feito nada de diferente com a situação horrorosa em que
o Clube estava. Então acho que a gente conseguiu o objetivo principal […] que é voltar para a série A.
Mas agora eu acho que a gente tem
que dar a virada. Eu acho que tem que começar agora uma gestão talvez mais
profissional, ainda mais séria, mais dedicada, de trazer [novos] recursos, porque a gente não pode ficar de novo patinando para tentar
não voltar para a série B. […] Então
agora cabe um trabalho mais… não sei se a palavra é mais dedicado, ou mais
competente, mas alguma coisa a gente tem que fazer para trazer mais recursos e
fazer do Botafogo o [Clube] que ele
merece. […] Então agora a gente [tem
que] diferenciar a criança do homem.”
– Durcésio Mello, ex-candidato a
vice-presidente do Clube pela Chapa Azul.
Nota do
Mundo Botafogo:
Não tenho
efetuado muitos comentários à gestão do Clube. Por três razões principais: (a)
não queria atrapalhar a gestão do Clube num ano tão difícil de recuperação como
o de 2015 com críticas que podiam ser mal entendidas (a cultura democrática tem
dificuldades em se instalar na mente e na ação dos humanos); (b) sei que
antigamente a diretoria do NÓDOA lia o Mundo Botafogo, mas de nada adiantou
porque fizeram a pior gestão da história do Glorioso, e atualmente não sei se a
diretoria lê o blogue e tem a mesma perspectiva que nós; (c) às vezes
‘canso-me’ de ouvir certas coisas da parte da nossa torcida, tal como dizer-se
que Carlos Eduardo Pereira é um ‘mito’, seguindo-se o mesmo caminho de
submissão ‘puxa-saquista’ como muitos fizeram no tempo do NÓDOA – e que só no
fim se viraram contra ele depois de quase destruir o nosso Clube e não terem
aprendido nada para o futuro.
Mas ainda
bem que fiz poucos comentários, porque um Botafoguense bem mais avalizado do
que eu no que respeita a conhecer os bastidores do Botafogo – Durcésio Mello –
disse exatamente aquilo que penso: (a) a diretoria não podia ter feito coisa
muito diferente do que fez (à parte a nossa discordância quanto às prestações
de Antônio Lopes e de Ricardo Gomes); (b) é preciso dar o ‘grande salto’ para a
profissionalização que continua a faltar ao Clube, como é bem possível observar
essa lacuna nas palavras absurdas de Antônio Lopes sobre willian arão e na
conversa mansa inicial de CEP acerca da inética flamenguista – que, afinal,
parece ter mudado de opinião sobre o relacionamento futuro entre os dois clubes
e decidiu, já no presente, processar o flamengo por aliciamento no caso willian
arão, o que me sugere que o Mundo Botafogo seja lido pela diretoria e que terá
percebido que o caminho é a ‘enfrentação assertiva’ em prol da dignificação do
Botafogo de Futebol e Regatas.
Por
enquanto, confio nesta diretoria face ao seu desempenho em 2015, mas manterei a
minha perspectiva crítica para 2016 como única forma que conheço de contribuir
para os desideratos do Glorioso Clube da Estrela Solitária. E que a competência
e a sorte acompanhem Carlos Eduardo Pereira e a sua equipe.
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