“A desigualdade é uma escolha. Não uma escolha que os pobres fazem, mas
uma escolha política. É um resultado das medidas que são tomadas.” – Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel da
Economia em 2015, na conferência ‘Desigualdade num Mundo Globalizado’, em
Lisboa.
Já Paul Krugman, Prêmio Nobel
da Economia em 2001, contrário às políticas neoliberais de austeridade como solução para a
governança da economia mundial, destacara
que “a redução dos salários médios entre
as pessoas mais pobres dos Estados Unidos, nos últimos 60 anos, e o aumento dos
recursos de 1% dos mais ricos do país, mais do que duplicou nos últimos 30 anos”.
A política ‘austeritária’
imposta a alguns países da Europa (Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália e
até a Inglaterra), comandada pela política externa neoliberal de Angela Merkel,
transformou-se em ‘austericídio’ – uma escolha política favorável a uma maior
estratificação social e ao aumento dos fossos sociais.
Sublinhe-se novamente Joseph
Stiglitz: “Sabemos que a austeridade
reduz a performance econômica e promove a desigualdade. Mas não é economia. É
política. Conseguiremos alcançar as mudanças políticas que levem a uma
sociedade igualitária?”
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