Álvaro
Caldas, após agressão de militares (Foto: Reprodução / SporTV)
O dia primeiro de abril deste ano marca o 50º
ano do Golpe Militar que implementou a ditadura no Brasil, em 1964. Nove anos
após a queda de João Goulart da presidência, mais precisamente no dia 30 de
março de 1973, o então setorista do Botafogo no "Jornal dos Sports",
Álvaro Caldas, foi salvo pelo treinador do Alvinegro na ocasião, Sebastião
Leônidas. Naquela data, integrantes do Exército invadiram a casa do jornalista
e o prenderam sob a acusação de ter ido em uma manifestação contra o governo
ditatorial. Para se defender, ele resolveu provar que não havia viajado e que
os militares poderiam ir até a General Severiano para perguntar ao elenco
botafoguense e confirmar a informação. (…)
Militante de esquerda, Álvaro Caldas se salvou
naquela ocasião, mas chegou a ficar preso por dois anos e meio durante a
ditadura militar e, esta semana, 41 anos depois de ter se livrado, pôde
reencontrar Sebastião Leônidas, no Caio Martins, e o presentear com o livro que
escreveu, chamado "Tirando o capuz", que, entre outras histórias,
relata esta passagem de sua vida.
2 comentários:
Belíssima e oportuna lembrança, caro amigo, sobretudo neste momento, em que brasileiros sem memória evocam um passado triste. Grande abraço e obrigado por não nos fazer esquecer os dias difíceis pelos quais já passamos!
Abraços Gloriosos, Marlon!
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