terça-feira, 31 de maio de 2016

A farda do Botafogo

por UGO GIORGETTI
29 de maio de 2016

Gentileza de Flamínio Lobo para o Mundo Botafogo

A farda do Botafogo sempre me impressionou como a mais bela do futebol brasileiro. Indecisa entre duas não cores, o preto e o branco, criou-se o cinza intermediário das meias, formando uma combinação de grande efeito plástico. E tudo se harmonizava com a nobreza do inconfundível distintivo de uma estrela, única, a estrela Solitária.

Num instante o Botafogo atual me colocou em sintonia imediata com Didi, Paulo Valentim, Garrincha, Nilton Santos, Gerson, Cajú, Jairzinho. E a inesperada limpeza aristocrática do uniforme se destacava, em contraste com seu oponente, que jogava com a camisa recoberta pelos símbolos da mediocridade dos negociantes que se julgam mais importantes do que qualquer clube.

Foi uma bela noite em companhia de um Botafogo reconciliado com sua grandeza. Talvez por causa do uniforme mitológico o time de hoje se viu compelido a honrar seus grandes craques do passado e ganhou o jogo. Graças à televisão, que costumo criticar com frequência, devo confessar que tenho vivido bons momentos.

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