por UGO GIORGETTI
29 de maio de 2016
Gentileza de Flamínio Lobo
para o Mundo Botafogo
A farda do
Botafogo sempre me impressionou como a mais bela do futebol brasileiro.
Indecisa entre duas não cores, o preto e o branco, criou-se o cinza
intermediário das meias, formando uma combinação de grande efeito plástico. E tudo
se harmonizava com a nobreza do inconfundível distintivo de uma estrela, única,
a estrela Solitária.
Num instante
o Botafogo atual me colocou em sintonia imediata com Didi, Paulo Valentim,
Garrincha, Nilton Santos, Gerson, Cajú, Jairzinho. E a inesperada limpeza
aristocrática do uniforme se destacava, em contraste com seu oponente, que
jogava com a camisa recoberta pelos símbolos da mediocridade dos negociantes
que se julgam mais importantes do que qualquer clube.
Foi uma bela
noite em companhia de um Botafogo reconciliado com sua grandeza. Talvez por
causa do uniforme mitológico o time de hoje se viu compelido a honrar seus
grandes craques do passado e ganhou o jogo. Graças à televisão, que costumo
criticar com frequência, devo confessar que tenho vivido bons momentos.
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