LÚCIA
SENNA, EM SUA CASA DE BOTAFOGO
(Foto: Fernando Moura Peixoto)
(Foto: Fernando Moura Peixoto)
Lúcia
Senna é uma artista amiga do nosso divulgador cultural,
jornalista e fotógrafo Fernando Moura Peixoto, que a indicou para ser editada
pelo Mundo Botafogo, tal como
acontece atualmente com o amigo Fernando que honra o nosso blogue com
reportagens culturais, inicialmente reescritas a partir de materiais anteriores
e atualmente de produção original.
Na primeira pessoa do singular,
Lúcia Senna apresenta-se aos leitores do Mundo Botafogo:
Sou Amazonense. Signo: touro. Cheguei ao Rio de
Janeiro nos anos sessenta. Sempre morei em Botafogo.
Na hora de escolher um caminho, optei pelo curso
de Letras (português/francês) e me formei pela Faculdade Nacional, no centro do
Rio.
A vida, no entanto, levou-me a fazer um concurso
público para Fiscal da Receita Previdenciária, onde trabalhei por muitos e
muitos anos. Aí a rotina pesou. Retomei o fôlego. Comecei a estudar canto,
gravei um CD e hoje me apresento nas noites do Rio, cantando o que mais gosto
– MPB (Música Popular Brasileira) .
As crônicas vieram um pouco mais tarde. Escrever
é para mim uma forma de acender os refletores sobre o mundo; sobre o meu mundo,
para que eu possa me apossar de mim mesma.
Tomara que elas ocupem espaço no coração de quem
delas tomar conhecimento.”
O Mundo Botafogo passará a
divulgar textos inéditos de Lúcia
Senna, cuja escrita foi definida por Fernando Moura Peixoto como sendo “fácil, solta, interessante”.
Mas retornemos à autora em
diálogo com o nosso amigo Fernando:
“Sem dúvida
alguma, é muito estimulante ter algumas das minhas crônicas publicadas em um
jornal tão especial que tenha o registro de fatos, crônicas, contos ou fotos
dos recantos e dos encantos de Botafogo, bairro onde moro desde os anos
sessenta, quando aqui cheguei vinda da cidade de Manaus.
A
partir dos teus toques, em relação aos meus textos, com o teu amigo português,
estou tendo a rara oportunidade de vê-los
publicados ( e, veja só...) em um jornal de Portugal! É ou não é o
máximo?!?!?!”
CASA DE RUI BARBOSA E SEUS
JARDINS, EM BOTAFOGO
(Foto: Fernando Moura Peixoto)
(Foto: Fernando Moura Peixoto)
Lúcia Senna inicia a sua colaboração com a crônica ‘Depressão
pós Festa’, explicando a sua escolha:
“Escolho
essa crônica, por dois motivos principais:
Primeiro,
por ter sido escrita sob uma linda árvore centenária, que habita o interior dos
jardins da Casa de Rui Barbosa, situada à rua São Clemente, uma das principais artérias
do nosso bairro.
Atribuo
a minha inspiração ao fato de ter sido totalmente envolvida pela beleza dos jardins
em seu estilo romântico, com suas mangueiras, jabuticabeiras, pitangueiras, roseiras,
magnólias, enfim, uma miragem parada no tempo e no espaço da cidade. Uma
verdadeira festa para os olhos!
A
segunda razão, é pelo fato de ter registrado, ainda que resumidamente, uma
lenda muito interessante vinda da fantástica história do Boi-Bumbá, que, na
realidade, é uma dança do folclore popular brasileiro surgida no nordeste do
Brasil com personagens humanos e animais.”
Amanhã, Lúcia Senna estreia no Mundo Botafogo com a crônica anunciada.
3 comentários:
A depressão é um tema instigante e profundo. O olhar da cronista nos mostra uma realidade particular e inusitada que atrai e cativa o leitor.
Parabéns Lúcia!! Que outros textos surjam para enriquecer o agradável Mundo Botafogo.
XYZ Botafogo
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