por VICTOR KINGMA. http://www.museudapelada.com/resenha/jocaocraqueinfalivel#at_pco=tst-1.0&at_si=5748567ad6c57e5c&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=2
Finalíssima
de campeonato no interior mineiro e o time da casa precisava desesperadamente
da vitória. O empate daria o título ao arquirrival.
Para piorar
as coisas, um problemão: Joca, o grande craque da região, o Pelé da época,
muito gripado, não podia jogar. A pedido do técnico, fica no banco de reservas,
apenas para intimidar o adversário.
Rola a bola
e o jogo é tenso, fechado, nada de oportunidade de gol para nenhum dos times.
Já no finalzinho, o técnico, em desespero, chama o Joca e pede: – Vai pro sacrifício, meu craque! É tudo ou
nada. Só você pode nos salvar!
E o nosso
herói entra em campo, aos 41 minutos do segundo tempo. Aos 44, em um contra-ataque,
o ponta direita Fumaça vai ao fundo e cruza: Joca mata a bola no peito, tira o
beque da jogada e dispara...
A torcida se
levanta, os locutores enchem os pulmões para gritar gooool!...
De repente,
os refletores do estádio se apagam... Ninguém consegue ver a conclusão do
lance... Pânico geral, somente cinco minutos depois as luzes começam a
voltar... Em meio à confusão, a bola sumiu.
E, afinal, o
que aconteceu?
Sereno e
impassível, o juiz se dirige para o centro do gramado...
Os
repórteres o cercam: – O que foi, seu
juiz?
E ele, com
toda a segurança: – GOL!
Mas ninguém
viu a bola entrar após o chute do Joca, argumentam os repórteres atônitos e os
adversários enfurecidos...
E o juiz,
com a maior calma: – Vocês que acompanham
futebol sabem muito bem:
“DALI, O JOCA NÃO PERDE!”
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