por THIAGO
PINHEIRO
Sócio-proprietário,
colunista no Globoesporte.com
A reforma do
estatuto do Botafogo está na reta final, mas uma promessa de campanha já está
sendo quebrada: o direito do sócio-torcedor ser votado.
Eu não
acredito em democracia pela metade e, do jeito que foi proposto, não vejo
grandes mudanças – isso merece um texto à parte.
Acho muito
ruim quando prometem algo e não cumprem. Ainda mais quando é uma promessa
relativamente fácil de se tentar, já que o custo é zero.
A comissão
de reforma do estatuto era, em sua maioria, do Mais Botafogo, e nem assim eles
incluíram esse item na proposta enviada ao Conselho Deliberativo
Mas quem se
importa com promessas, não é?
Nota do Mundo Botafogo: A reforma democrática do
Estatuto, dando direito ao sócio-torcedor a votar e a ser votado, é fundamental
para iniciar um caminho que acabe com as oligarquias botafoguenses que não
permitem a modernização do Clube. Um novo futuro desportivo está à porta e
ainda não estamos preparados para abandonar o velho paradigma e, como clube
vanguardista que sempre fomos no passado, empreender em direção ao novo
paradigma de gestão desportiva do século XXI. Em especial, o futebol mudou
radicalmente desde a viragem do século e parece que não temos, ainda, uma
plêiade de potenciais dirigentes de uma nova geração capazes de guiar o nosso
Facho de Luz.
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