por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo
Antes de conhecer o lugarejo, já havia me
apaixonado pelo nome: Rio das Ostras. Criei todo um cenário de ludicidade para aquele
balneário da Região dos Lagos. Posso dizer que não me decepcionei quando lá
estive pela primeira vez, há algumas décadas. Rio das Ostras era mais que um sonho; era
real! Lá, tudo, absolutamente tudo, cheirava a poesia, a começar pelas
ruas que ganhavam nomes deliciosamente charmosos: Rua das Corujas, dos
Guaiamuns, das Formigas, dos Caranguejos.
Os Flamboyants, sempre floridos, invadiam a
cidade e eram deslumbrantes nas suas variadas tonalidades que iam do rosa
pálido ao vermelho paixão. No verão, eram as cigarras – criaturinhas extraordinárias,
com sabor de notas musicais – que neles vinham procurar abrigo.
Além dos Flamboyants, as Amendoeiras também exibiam
toda a sua majestade! Trazidas da Índia, de onde são nativas, adaptaram-se tão
bem ao nosso clima tropical que pareciam crescer com alegria, cheias de vida,
porto seguro para dezenas de pássaros que ali faziam seus ninhos, bem
escondidinhos, protegidos pelas densas copas desta extraordinária
árvore, tal qual uma mãe a agasalhar seus filhotes.
No outono, antes de caírem, suas folhas nos
proporcionavam um espetáculo incomum. A
natureza, faceira como ela só, pincelava-as com inúmeros tons de amarelo,
laranja e vermelho, formando um tapete multicolorido de impressionante
beleza, mais parecendo um dos quadros de Van Gogh, mestre do expressionismo, que
um dia teve a ousadia de ‘libertar’ as cores!
As praias desertas e selvagens, de mar calmo
e águas transparentes, eram um convite irrecusável ao mergulho, orgulho
de alguns pescadores que por ali habitavam. À noite, enquanto realizavam o ritual secular
da pesca, contavam, para quem quisesse ouvir, suas deliciosas e exageradas histórias
vividas no mar que, a mim, confesso, deixavam-me fascinada.
Do nada, já estava eu acreditando em sereias
que, com seu magnífico canto, afundavam os barcos; das
temíveis baleias rondando as traineiras, atraídas pelo forte cheiro
de peixes vindo da embarcação; de Iemanjá, rainha do mar,
enfeitiçando os pescadores com sua beleza infinita. Eram "causos" e
mais "causos" que só terminavam quando a lua já ia alta e o
cansaço acabava por vencer aqueles verdadeiros heróis anônimos que, dia após
dia, enfrentavam o mar em busca da sobrevivência e que, muitas vezes,
misteriosamente, de lá não voltavam...
Mas deslumbrante mesmo, sereno e encantador, era
olhar o céu estrelado de Rio das Ostras em uma noite de luar. Uma infinidade de
astros, ali tão pertinho, tão ao nosso alcance, que podíamos jurar que,
estendendo bem os braços, sem muito esforço, tocaríamos as Três Marias ou,
quem sabe, seríamos capazes de agarrar uma estrela cadente pela cauda e,
em profundo silêncio, como reza a lenda, fazer três pedidos. Ela prontamente
atenderia.
A lua, soberana, cobria com sua
luz toda a extensão do mar que, envaidecido por estar tão belo,
quebrava suas ondas na praia fazendo grande estardalhaço, com a clara intenção
de exibir sua imagem narcísica, de modo a atrair todos que por ali passavam.
A noite ainda nos reservava muitas outras emoções. Eram as corujas que se escondiam nas sombrias
árvores, piando o seu pio um tanto ou quanto misterioso e amedrontador,
fazendo-nos crer que a magia era possível e era real. Eram os vaga-lumes,
piscando e piscando para alegria da criançada que saia correndo atrás daquelas luzinhas
verdes que se acendiam e se apagavam, em frenético ritmo.
Eram ainda os sapos que, com suas vozes de tenores,
entoavam verdadeiras sinfonias na calada da noite. Eram os morcegos que, com
seus voos rasantes por cima das nossas cabeças, vinham em busca dos frutos das
amendoeiras...
E era um vento pra lá de gostoso que se metia
por dentro das folhagens das árvores, produzindo um som tão agradável que a
vontade que se tinha era a de dormir ao relento fazendo, como dizia a
antiga cantiga de ninar, "das pedras, travesseiro e das estrelas
cobertor ".
Hoje, tudo mudou. Os nomes das ruas perderam a
poesia. Homenageiam prefeitos, nobres deputados e senadores. A minha, antes
denominada Rua dos Sabiás, passou a se chamar Elba de Pádua Lima. Flamboyants e
Amendoeiras perderam espaço para a fúria imobiliária. Cigarras, corujas, vaga-lumes
e morcegos, em protesto, bateram asas em retirada. As praias há muito deixaram
de ser desertas e selvagens. A selvageria fica por conta dos turistas que chegam
em ônibus lotados e que mal-educados deixam um rastro de imundície por onde
quer que passam. O céu estrelado perdeu
o esplendoroso brilho para a poluente iluminação de mercúrio.
58 comentários:
Lúcia Senna,
Sua prosa é pura poesia. Poema para ser lido ao cair da noite, em frente ao mar, ouvindo o farfalhar das folhas das majestosas árvores e o canto dos pássaros que nelas procuram abrigo.Já disse, em comentário anterior, que és escala musical. Cada vez mais, convenço-me
disso.
PAULO- músico.
Lúcia,
Conheci Rio das Ostras há dois anos. Lendo seu texto, lamentei não tê-la conhecido antes.
Hoje é uma cidadezinha agradável, embora sem grandes atrativos. Ainda bem que, através da sua memória, pude me encantar com o Rio das Ostras de outra época. Lindas recordações!
Grande abraço.
GUILHERME
Que deslumbrante cenário nos traz tua crônica sobre Rio das Ostras. Como bem dizes, estamos a mercê da fúria imobiliária que chega destruindo a natureza. Quem se importa com o meio ambiente? Quem? Nosso capitalismo selvagem só se importa com duas palavras : lucros exorbitantes. Uma tristeza!
Parabéns pelo bonito texto.
CLARA
Lago de estrelas sobre o rio das ostras belas,
Uma poesia intensa que descreves bem,
Contando, com flamboyans coloridos também,
Imagens que guardas e que, por elas, mui velas,
Agora nos ofertas, claras, dos tempos idos!
Magia dos contos dos pescadores nos trazes,
A lua, fascinante, em todas as suas fazes,
Reais demais os delírios de antanho vividos
Intensamente, medo nenhum de ser feliz,
Acrescentas, saindo-te perfeita no quis!
Saudades, sei que sentes da casa da família
E, sapeca, sagaz como a, do Lobato, Emília,
Na certa, tu tramaste diversas reinações
Nela! Ferida em teu coração de corações,
Ao veres o vil "progresso" dar a cara, à venda
Colocaste-a a contra-gosto, constrangida,
Ocaso, nunca mais visto da rede querida...
Sobrevives melhor agora, abrigada à tenda
Tão estimulante, essa, do Mundo Botafogo,
A compor crônicas, o perfeito desafogo!
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
Amiga, gostei da saudosa e simpática crõnica.
Parabéns!
Beijos,
Maria Inês
Amigona,
Sei bem do que estás falando. Senti na própria pele a triste realidade.
Vi a cidade, principalmente nos últimos cinco anos, sujeita a todo tipo de agressão. Só nos resta relembrar o tempo em que Rio das Ostras não era mais do que uma deliciosa aldeia de pescadores.
Beijos,
Eliana.
Lúcia,
Quanta inspiração!Que texto tão lindo, tão poético...
Gostei quando dizes que " Rio das Ostras era mais que um sonho, era real". Realmente , algumas vezes o real é melhor que o sonho.
Parabéns, querida amiga.
Beijos. MARLENE.
Adorei a narração do Rio das Ostras, cheio de poesia, magia, senti até vontade de ter asas e sair voando para lá. Sentia até o cheiro gostoso das árvores, o barulhinho dos bichinhos...Estava sonhando quando despertei pela fúria imobiliária, a selvageria dos turistas...Com toda razão,o que é uma pena, mas devo confessar, que apesar de tudo, continua uma cidade encantadora. A sua adorável crônica, por um momento, me fez sentir no paraíso. Bjs. Sonia Costa
Lúcia,
Sua crônica é tão colorida e vibrante quanto um quadro do mestre Van Gogh.
Meus sinceros parabéns!
Gabriel- um fã entre tantos.
Lúcia,
Tive casa em Rio das Ostras por muitos anos. Era exatamente como descreves na tua deliciosa crônica.
Quando deparei- me com a " fúria imobiliária " tratei logo de vendê- la. Sinto saudade do Rio das Ostras de outrora.
Beijos,
Mariana.
Lúcia,
Não conheço Rio das OSTRAS, mas viajei contigo e fiquei encantada por uma cidade que não existe mais.
A atual não me interessa por ser igual a centenas de outras destruídas pelo "progresso".
Beijos,
Eliza
Desculpem-me. Erratas que escaparam na revisão:
1. flamboyans ao invés de flamboyants (terceiro verso da primeira estrofe);
2. fazes ao invés de fases (segundo verso da segunda estrofe).
Sérgio Sampaio, www.umpoetinha.com.br
Lúcia querida,
Tua crônica foi escrita com tanta precisão que , sem nunca ter estado no lugarejo, vi e sofri com as mudanças lá ocorridas. Teu texto , alguém já disse aqui, é " poesia pura ". Concordo plenamente com essa opinião e te dou meus sinceros parabéns.
Milton
Amiga,
Fazes uma nitida foto do Rio das Ostras .
Foto do antes e do depois. No caso, a atraente foto do "antes" e a "melancólica " foto do "depois".
Também tenho muita saudade das Ostras do Rio. A ressaltar, tua linda e inspirada crônica.
Lúcia,
Lendo a crõnica, pude sentir o teu sentimento de quase revolta ao perceber dia após dia o canto derradeiro de uma cidade lutando, sem chances de vitória, contra o inimigo implacável. Tinha uma casa em BARRA DE SÃO JOÃO e assisti a morte lenda do Rio São João.
Que mundo mais louco é esse que estamos vivendo? REVOLTANTE!
O texto é lindo! Digno do Rio das Ostras de antigamente.
Abraços,
TADEU
" A lua, soberana, cobria com sua luz toda a extensão do mar que, envaidecido por estar tão belo, quebrava suas ondas na praia fazendo grande estardalhaço, com a clara intenção de exibir sua imagem narcísica, de modo a atrair todos que por ali passavam."
Dentre tantas imagens bonitas, escolhi essa para destacar. Prosa poética musicada? Tu, como o mar de Rio das Ostras, sabes , como poucos, atrair teus leitores, fiéis a teus belos e sensíveis escritos.
RODRIGO
Lúcia Senna,
Sou aquele seu leitor preguiçoso, que gosta das coisas que você escreve, mas dificilmente deixa um comentário. Além disso, gosto do anonimato. Não me queira mal. Sou assim mesmo.
Mas o importante é que , hoje, quero te dizer, que a sua crônica está iluminada. Curti cada palavra, cada frase, cada parágrafo. Pude ouvir o canto dos pássaros se agasalhando nas densas árvores, a noite chegando, o voo rasante dos morcegos, as conversas exageradas dos pescadores, a lua alta, o mar batendo forte na praia e o vento varrendo tudo, deixando-nos, por alguns momentos, extasiados e perplexos.
Não seria justo admirar tanto a sua crõnica e não deixar uma mensagem de admiração.
Abraços,
Fico impressionada com a tua capacidade de nos emocionar.
E isso é tudo! Nada pode ser mais importante em um texto. Só desejo que tenhas vida longa no blog.
Abraços
Lúcia,Adoro o teu jeito de nós apresentar as histórias que tens pra nós contar. Quando vou chegando ao final, vou freiando a leitura com o propósito de não acabar logo rsrsrsrs. Do início ao final, Lúcia, és a tal.
Beijos da prima Luciana. RSRSRSRS
Minha amiga,
Parabéns pelo belíssimo texto sobre Rio das Ostras. Li a tua crônica como se vê um filme. A história vai se desenrolando exatamente como em um filme. Li comendo pipoca e coca- cola. Pena que não houve um happy end.
Beijos da Isabel.
Lúcia Senna,
Excitante o seu texto sobre o balneário da Região dos Lagos. Tenho vontade de entrar no túnel do tempo e usufruir da maravilhosa e afrodosíaca cidade, tema da sua crônica.
João Martini
Lúcia,
Outro dia você fechou um ciclo aqui no blogue com a sua criativa COLCHA DE RETALHOS. Sou da turma que lhe acompanha sempre, mas comentários só de vez em quando. Quero lhe dizer que você está abrindo um novo ciclo sensacional, com a saudosa e comovente crônica sobre RIO DAS OSTRAS. A nova "safra " promete! Parabéns!
Rubens Soares
Oi, Lúcia
Lamento profundamente as mudanças negativas que ocorreram em Rio das Ostras. Aliás, não só em Rio das Ostras, mas em muitas cidadezinhas do Rio de Janeiro. Agora só sobrou doces recordações. E que belas imagens tua memória nos trouxe. Linda a que acompanha o texto: paisagem tranquila,suave e repousante.
Beijos da TATI
Mais um golaço da nossa gloriosa cronista. Foi maravilhoso encontrar um texto tão bem produzido e que traz tanta alegria para os nossos corações , especialmente hoje, que ainda estou decepcionado com o meu Botafogo. (RSRSRS) O JAIR , não é VENTURA coisa nenhuma. Bem aventurada é Lúcia Senna que é criativa e estimula cada vez mais a sua torcida a aplaudi-la de pé. Abraços Alvinegros, de um botafoguense... já nem tão arretado assim!
Lúcia, Lúcia, Lúcia
Estou muito emocionado, minha querida! Hoje ao abrir o blog , vejo o meu amado Rio das Ostras, visto de forma esplendorosa , pelos teus lindos olhos negros. A árvore da foto é minha velha conhecida. Em Rio das Ostras, Lúcia, passei os melhores momentos da minha vida.Vivi um amor absolutamente incrível. Apaixonei-me por uma mulher e mais parecia um adolescente do que um senhor aproximando-se dos 60. Rio das Ostras serviu de cenário! O texto é totalmente fiel ao lugarejo. Não vi a mudança acontecer. Sorte minha. Vou imprimir tua crônica, fazer um quadro e pendurar em lugar bem visível. Desculpa, mas a emoção tomou conta de mim e não sei dizer mais nada, além de te agradecer eternamente por tão belo presente.
Beijos, guria
Ruy,
A Lúcia me deixou tomado pela emoção. Voltei no tempo e tudo parecia tão real! Como eu disse, a paixão vivida foi uma das melhores coisas que me aconteceram na vida. Feliz do
homem que consegue viver um amor na maturidade que o faz parecer um adolescente.
É, meu amigo! A saudade bateu forte... E, por culpa minha, deixei-a escapar...
Desculpa pelo desabafo.
Abraços gloriosos.
Admiro a forma charmosa da tua escrita. Simples, clara, mas com mmuito molho. E o molho é que dá o sabor especial. Acho que a receita é só tua. Gosto de crônicas, é verdade. Mas, percebo em ti, um diferencial, um dado a mais, um "quê" de magia, sei lá... só sei que arrepia!
RENATO
Prima,
Continuas orgulhando-me e matando-me de inveja, por escreveres tão fácil e tão bonito!
Beijos, NEY
Lúcia,
Depois de tantos comentários dos teus leitores, com os quais concordo em numero, gênero e grau, a mim, só cabe te dar meus parabéns pelo interessante e cativante texto.
CHESCA
Minha doce buterfly,
Cada vez te admiro mais, se é que isso é possível. Imprimes às crônicas tua alegria de viver, que tão bem conheço. A crônica sobre Rio das Ostras é um exemplo disso. Tão viva, tão colorida, tão empolgante, tão bela... tão Lúcia!
RACHID
Beijos, Butterfly
Oi, Paulo
Teu comentário é lindo, terno, suave...
Cada vez mais convenço-me que és um adorável exagerado kkkk.
Mas eu adoro e fico muito agradecida.
Um grande abraço,
Falaste bem : uma cidade agradável, mas sem grandes atrativos. É exatamente isso.
Rio das Ostras era um balneário encantador! O tal do "progresso" chegou e... deu no que deu . Um lugarejo sem graça! Enfim...
Grande abraço
Oi, Clara
Pois é... nos sentimos completamente impotentes diante de tudo isso. A cada árvore derrubada para dar lugar a um novo empreendimento, é uma facada no meu coração.
Obrigada pelos teus elogios, sempre tão generosos.
Beijos, querida
Valeu, amigona!
Rio das Ostras é a nossa cara. Em tempos idos e vividos, aproveitamos demais
aquele lugarejo. Não há como não sentir saudade...
Beijos
Exatamente, amiga. Uma deliciosa e selvagem aldeia de pescadores. Sentia-me meio dona da aldeia, da praia, do mar... as pessoas eram simples e as conversas giravam em torno do tempo, da temperatura do mar, das correntes marinhas, dos peixes pescados...
Momentos inesquecíveis!
Beijos, querida
Marlene, amiga querida
Obrigada pelas palavras elogiosas. Mas, Marlene, Rio das Ostras, era altamente inspirador. Era um verdadeiro cartão postal. Foi paixão à primeira vista. Lá, convivia com a natureza e com pessoas simples e autênticas. O sonho se desfez e a realidade atual é nua e crua. Lamentável!
Beijos, amiga
Sônia,
Que pena que te fiz despertar de forma tão repentina...
A " fúria imobiliária" não respeita nosso sono.
O que pra nós é pesadelo,barulho, destruição, para ELA é ... canção de ninar.
Triste, muito triste!
Beijos e obrigada por estar sempre comentando os meus textos.
Gabriel... Juro que fico até sem graça com a comparação que me fazes.
Van Gogh é o meu artista predileto. Os quadros pintados por ele causam-me grande emoção. Se, de alguma forma, meu texto te deixou emocionado, fico realizada.
Agradeço o carinho de sempre. Abraços,
Mariana,
Também vendi a minha. E sofro cada vez que volto a Rio das Ostras e deparo-me com o " monstrengo " que lá construiram. Além de tudo, mataram o "meu" Flamboyant e jogaram em um terreno baldio ao lado da casa. Chorei tanto, tanto...
Passamos por experiências semelhantes. Sabemos a dor que sentimos. É, isso...minha amiga.
Beijos
Viajaste comigo, amiga? Tão bom saber disso! Acho que é tudo quanto uma cronista deseja é que viajem com ela nas asas da sua escrita. Adorei teu comentário.
Beijos, Eliza
Oi, Milton
Obrigada, meu amigo! Infelizmente, foi exatamente assim que aconteceu.Ainda hoje, sofro todas as vezes que volto lá. Era um balneário cheio de charme. As transformações aconteceram rapidamente. Um dia acordei e não encontrei mais o "MEU" Rio das Ostras. E continuo sentindo SAUDADE DAS OSTRAS DO RIO.
Grande abraço
Oi, amiga
Rio das Ostras antes e depois da agressiva fúria imobiliária. Será que essa gente não percebe a importância da preservação do meio ambiente? Será que eles não tem filhos e netos? Nunca ouviram falar em meio ambiente e sustentabilidade? É inacreditável!
Agradeço o gentil comentário.
Abraços
Oi, Tadeu
Também sofri pela morte do magnífico Rio São João. Barra de São João é pertinho de Rio das Ostras. Estive lá inúmeras vezes e presenciei o sofrimento do Rio. Há que haver um trabalho de conscientização. O planeta TERRA, afinal, é a casa de todos nós. Realmente, Tadeu, é REVOLTANTE!
Que bom que gostaste do texto. Fico feliz da vida.
Grande abraço.
Oi, Rodrigo
Que comentário bonito! Assim, tu me deixas muito emocionada.
Uma mensagem tão poética, deixa-me sem saber o que dizer.
Decido, então, não dizer nada e, extremamente honrada, apenas aceitar o elogio e te enviar um grande e carinhoso abraço.
Como posso te querer mal, meu caro leitor? De forma alguma! Teu comentário é belíssimo. Logo se vê que és um homem muito sensível, um poeta. Fico muito feliz pois, apesar de preguiçoso ( KKKKK) deste-me de presente esse belo texto, carinhoso e comovente.
Um forte abraço
Obrigada, cara leitora. Também desejo ter vida longa no blogue e poder
continuar usufruindo da companhia de vocês.
Abraços
Oi, LULU
Gostei " Do ínicio ao final... ".
Ler devarinho para não acabar, é a tua cara...KKKK
Fazes o mesmo com os bombons caramelados KKK
Conheço-te, bem!
Beijos e obrigada.
Adorei teres lido o texto como se estivesses no cinema. Genial, ISA! Pois é, amiga!
Não houve " happy end". Choremos juntas.
Beijos, minha querida
Oi, Rubens
Que Deus lhe ouça, amigo! E que eu possa continuar merecendo o apoio e o carinho de vocês, meus caros leitores do blogue.
Abraços
Oi, Tati
O Ruy Moura, nosso querido editor, seleciona as imagens e escolho uma. Essa que acomnpanha a crônica, traz a árvore mais conhecida por todos os que frequentam Rio das Ostras. Guerreira, sobreviveu a invasão dos " predadores" e lá continua a nos encantar com a sua centenária beleza.
Beijos, amiga
Oi, meu leitor "quase" arretado
Teus comentários são engraçadíssimos. Criatividade e grande senso de humor.
Tomara que eu não venha a te decepcionar chutando bolas fora. Colocas grande responsabilidade nas minhas mãos, ou melhor, nos meus pés e já entro em campo trêmula (KKK)
Bem - aventurado, sejas, meu querido botafoguense.
Saudações Alvinegras.
Oi, Renato
Nossa, Renato! Tantos charmosos elogios deixaram-me sem folego!
Teu comentário, sim, está coberto de gostoso molho, saboroso e perfumado.
Obrigada,
Abraços
Ney, querido
Não vem que não tem.
Escreves divinamente e sabes muito bem disso.
Beijos, seu invejoso (KKKKK)
Oi, Chesca
E a mim, só cabe agradecer o cativante comentário.
Beijos, querida
Meu querido amigo,
Tu és uma pessoa adorável, amigo de toda uma vida.
Sei o quanto gostas de mim , razão pela qual estás sempre a elogiar-me com palavras tão bonitas e que me fazem sentir muito, muito especial.
Te quero muito bem. Saudades !
Beijos
Sérgio,
Cada vez mais tens minha admiração. Poeta de acrósticos, só conheço tu. Assim sendo, te comparo a estrela solitária do Glorioso Botafogo. Podes ficar honrado e orgulhoso. Mereces o glorioso elogio.
Beijos Alvinegros
Maurício,
Viajei na tua emoção. Achei surpreendente o teu relato e, de repente, aquele Maurício tão brincalhão e engraçado, deu lugar a um outro Maurício, nostálgico, sensível, sofrido e que revelou-se de uma forma tão bonita e verdadeira que só posso te agradecer pela confiança que, em mim depositaste, ao pedir que eu escrevesse sobre Rio das Ostras. Adoraria que tivesses tido um " happy end" no teu caso amoroso. Gosto de histórias de amor com final feliz. Sou mesmo muito romântica, amigo. Mas, como diz o nosso grande poeta Vinícius de Moraes : " A VIDA TEM SEMPRE RAZÂO..." No mínimo, nos serve de consolo.
Tive um imenso prazer em escrever sobre Rio das Ostras. Se não tivesses feito a solicitação, talvez, nunca escrevesse sobre isso. Só tenho, portanto, a te agradecer e dizer que não há nada melhor nessa vida do que sentir-se adolescente em plena maturidade. E esse "tipo" de amor, só acontece para pessoas especiais. Só acontece para aquelas que não têm medo de correr riscos.
Beijos, querido amigo.
Maurício, não sei se o que vou dizer é exatamente certo, mas... as paixões são a coisa mais empolgante da vida. Seja pessoas, seja causas, seja sonhos perseguidos até à sua concretização. Uma paixão palpita para sempre mesmo depois de terminada... A Lúcia tem essa enorme capacidade de fazer tudo com absoluta paixão!
Abraços amigos e gloriosos.
Ruy,
É exatamente o que penso, meu amigo. A Lúcia é intensa!
Sinto isso muito claramente nas crônicas que ela escreve.
Até o comentário que ela me dedicou, foi apaixonante.
Acho que vou apelida- la de
Lúcia Paixão!
Abraços, caríssimo amigo!
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