[Nota Preliminar: o Mundo Botafogo não se manifestou em nenhum momento
no que respeita às duas listas que concorreram às eleições do nosso Clube porque
não reconheceu, em nenhum dos líderes das candidaturas, qualidade, competência
e determinação para desenhar uma visão e uma ambição para o futuro do Glorioso
Clube da Estrela Solitária – o nosso amado Botafogo de Futebol e Regatas.
Discordando da pequenez das campanhas e da escassez de debates e ideias, bem
visíveis nas expressões públicas de ambos os candidatos, o Mundo Botafogo não quis
dizer uma palavra sobre o assunto para não atrapalhar a vontade dos seus
leitores votantes, mas agora recorre ao amigo Thiago Pinheiro para expressar o sentimento
que vai na alma.]
por THIAGO PINHEIRO
Em 2014, envolvi-me intensamente nas eleições para
presidente do Botafogo. Não estava mais em um grupo político e, com isso,
dediquei-me à cobertura do
processo. Fiz uma extensa entrevista com os quatro candidatos daquele.
Não nego que foi cansativo, mas eu tinha certeza que
estava contribuindo para o debate, para jogar
luz em ideias e ajudar na tomada de decisão. Ou apenas
apresentar à torcida os candidatos.
Mas este ano eu não tive a menor vontade de fazê-lo. Nada
contra as pessoas dos candidatos, pois ambos são infinitamente mais simpáticos
do que o atual mandatário, mas por todo o processo envolvido e a baixa qualidade do
debate.
Detesto soluções mágicas, mas é inacreditável que não
tenhamos ideias para resolver nenhum dos muitos problemas do clube. Aliás,
serei honesto: a única proposta apresentada nesta eleição é o hostel – e que
deveria ganhar uma nota no rodapé,
no máximo.
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