Imagem: revista Placar / 18.07.1980
Carlos Imperial, famoso torcedor
botafoguense, ‘rei da pilantragem’, colaborou estreitamente com a diretoria do
Clube na época da venda da sede de General Severiano, num período em que o
Botafogo passava por muitas dificuldades financeiras.
Esta relação mais forte com o Clube foi
um ímpeto de coração para ajudar o Glorioso a sair da amargura da crise e da
perda do Casarão.
A ideia mais polêmica de Imperial à
época foi introduzida num clássico Botafogo x Vasco da Gama, quando colocou em
campo um grupo de beldades trajadas a rigor com a Camisa Gloriosa, chamando-as
de ‘Foguetes’!
Embora a sua inspiração tivesse lugar
nas torcidas norte-americanas, a polêmica foi intensa e animou o futebol
carioca e a equipe botafoguense.
Isto passou-se na época negra do
presidente Charles Borer, e Marcelo Rezende e Milton Costa Carvalho,
referindo-se à iniciativa de Imperial, assinaram uma crônica crítica na revista
Placar (18.07.1980), intitulada “Fora Borer”, na qual sentenciaram:
“Um
grupo de bem fornidas starlets encarregadas
de motivar a torcida botafoguense em dias de jogo. Uma missão espinhosa nestes
tempos difíceis, em que pesem os inegáveis atributos físicos de todas elas. Uma
coisa, porém, até os jogadores reconhecem: ruim com Imperial, muito pior sem
ele.”
Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue
Mundo Botafogo).
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