Há dias atrás o gol de bicicleta de Cristiano
Ronaldo alimentou o regresso de fabulosos gols do passado, desde Pelé ao atual
melhor do mundo, e foram relembrados grandes jogadores como Garrincha.
Garrincha, o Mané, que também era conhecido como Anjo das
Pernas Tortas ou Alegria do Povo, foi um dos mais fabulosos jogadores
brasileiros de sempre, tendo feito quase toda a carreira no Botafogo antes de
curtas passagens no final por Corinthians e Flamengo, entre outros.
Como
seria de esperar, cada jogo que tivesse o bicampeão mundial (1958 e 1962) era
notícia, de forma inevitável. E entre jogos inesquecíveis (pelas vitórias
coletivas ou por outras curiosidades, como quando colocou 100.000 pessoas num
estágio do México a gritar “olé” por cada finta que fazia num particular com o
River Plate), há um que terminou com os adeptos adversários de pé: a vitória do
Botafogo com o Stade Reims em Paris, numa digressão do conjunto brasileiro pela
Europa: com uma margem confortável no resultado, houve indicações para guardar
a bola para poupar energias a cinco minutos do final.
Garrincha
levou a ideia à letra e, durante esse tempo, andou a fintar adversários de um
lado para o outro sem passar nem perder a bola. Quando acabou o jogo, todos os
espetadores se levantaram para aplaudir o que tinha acabado de acontecer.
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