sábado, 5 de maio de 2018

Língua Portuguesa, rude e bela


por LÚCIA SENNA
Escritora e Cantora
Cronista do Mundo Botafogo

Hoje, cinco de maio, comemora-se o Dia da Língua Portuguesa entre os países lusófonos. Esta celebração ocorre desde 2009 e teve origem a partir de uma reunião da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa, realizada em Cabo Verde.

Quero aqui também render homenagens à última flor do Lácio, inculta e bela, plagiando os dizeres poéticos de Olavo Bilac ao se referir ao nosso rude e doloroso idioma. Admiração e respeito pelos nossos representantes de peso, começando por Camões e seguindo com Fernando Pessoa, José Saramago, Machado de Assis, Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, entre tantos outros, que nos encantam através de suas obras literárias de valor inestimável.

A crônica de hoje, como não poderia deixar de ser, vai para a língua pátria, tão bonita quanto sonora e preciosa.

Comparo-a a uma mulher linda, sensual, de curvas generosas e acentuadas, doce e musical, mas de personalidade complexa, cheia de complementos e predicados.

O sujeito que por ela se apaixona faz suas orações, pois sabe que dominá-la é tarefa para poucos. Procura seduzi-la através de estrangeirismos, usando e abusando de darling e my love, o que ela rejeita veementemente. Na ânsia de conquistá-la, procura ser engraçado e original, exagerando nas gírias, criando, por assim dizer, um vocabulário pobre e maçante.

Ela, mulher culta e repleta de admiradores da mais alta literatura lusófona, olha-o com certo descaso. Não que seja inflexível, muito pelo contrário. Sabe que tem um organismo saudável e cheio de vida. É dinâmica por natureza, compreende que o tempo não para e, se não evoluir, acabará morrendo. E morrer, definitivamente, não faz parte de seus planos. Afinal de contas, é mulher para milhões de talheres e precisa estar em forma para ser merecedora de tantos e tantos fãs mundo afora.

Mas essa mulher fantástica tem lá suas regras e gosta que elas sejam respeitadas. Brincalhona, aceita as gírias ‘numa boa’. O que ela repudia, com toda razão, são os excessos.  E está absolutamente certa. Nada contra as gírias. Entram no nosso dia a dia trazendo leveza e graça para a comunicação. Tal qual borboletas coloridas, têm vida breve e não sobrevivem mais do que um verão. Renovam-se com uma velocidade espantosa.  Há muito pouco tempo, por exemplo, era atualíssimo dizer ‘que mico’. Hoje, falar ‘que mico’ é pagar o maior mico. Todo cuidado é pouco com ‘patota’ ou ‘galera’, caso não queiras entregar idade. Chamar mulher jovem de ‘broto’, é fatal.

Triste mesmo é perceber que atualmente as gírias e os estrangeirismos estão invadindo de forma absurda e inédita a nossa língua nacional. Mal comparando, parecem hordas de imigrantes chegando de todos os cantos, trazendo na bagagem um dialeto desconhecido e causando uma verdadeira e surreal farra linguística.

A linguagem escrita também anda sofrível. Redução de palavras já faz parte do cotidiano do usuário da Internet. Na língua falada a moda também já pegou. Se queres dar ‘bom dia’ para alguém, podes dizer: ‘E aí, cara, tudo mara? Vai curtir o findi? Valeu, vou vazar.’

Sei que alguns linguistas mais progressistas consideram que tudo isso faz parte de uma evolução natural da língua. Outros, uma verdadeira aberração e sinal inequívoco de doença grave no português falado no Brasil. Sem pestanejar, fico com a segunda opinião.

Em domingo de praia, após caminhada pela orla marítima, alugo uma cadeira e fico curtindo o sol morno e acariciante do outono. Perto de mim um grupo de jovens conversa:

- Aí mermão véio..., hoje não tô de boa, num tô nesse felling todo, tá ligado?
- Pô mano véio, vamu curtir a vibe. A night hoje é 0800, vai ser irado, tá ligado?
- Fala sério, cara! Vou amarelar. Não sou rato de night. Já deu, mermão, vou ralar peito.
- Pô, mano. Vou ficar bolado com tu. Tu tá sinistro. To fora. Valeu.

Em seguida a esse papo cabeça, três moças, jovens e bonitas, conversam animadamente. Uma quarta acaba de se juntar ao grupo:

- Coé, tudo bem? Tu tá que tá, hein? Tu tá na pista?
- Conheci um carinha mó sinistro, vacilão e caozeiro.
- Pô cara, deu ruim mermo. Já é! 

Depois dessa ressaca linguística, dou um mergulho para esfriar a cabeça e venho caminhando pela areia, ainda meio tonta e, como boa taurina que sou, ruminando todo aquele rico material da linguagem humana. De onde teria surgido aquele dialeto indecifrável?

Penso, penso, penso, e sem chegar a nenhuma conclusão decido chutar o pau da barraca e vazar. Fui.

Não sem antes pedir perdão à língua mãe. 

103 comentários:

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Jamais poderia supor que a nossa língua tivesse um dia dedicado a ela. Tua crônica está muito interessante e nos convida a refletir mais sobre questões relevantes e que passam desapercebidas pela maioria de nós.
PARABÉNS!
TADEU

Anónimo disse...

Lúcia,
Quer dizer que existe um dia para comemorarmos a nossa língua portuguesa? Data tão importante deveria ser mais divulgada. Se não fosse por ti passaria batida. Teus textos , além de divertidos, trazem também informações muito importantes. Beleza pura!
Bjs da TATI

Anónimo disse...

Linhas, todas elas, com suas razões de ser!
Uma crônica que nos leva a pensar, prazer
Colhendo, do leitor desprevenido, o espanto...
Inquestionável talento dá pra perceber,
A precisão soando tal qual um acalanto!

Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

Grande sacada teres comparado a nossa língua com uma mulher linda e sensual. Pra mim, essa mulher tem nome: LÚCIA SENNA.
Grande abraço.
ARTHUR

Anónimo disse...

Lúcia querida,
É de dar dor no peito o que andam fazendo com o nosso idioma. Penso que os internautas têm muita responsabilidade sobre isso. Nenhum pingo de cuidado com a gramática. Dramático. Meus parabéns por teres trazido para o centro da roda , tema tão relevante e oportuno.
Beijos, amiga. MARLENE

Anónimo disse...

Que "mara" de crônica ! Fiquei "amarradão " RSRS. Falando sério, o texto de hoje é para darmos uma boa refletida pois o português ( ao menos o português falado no Brasil) está sendo agredido tanto na escrita quanto na fala. Como bem dizes, parece um dialeto vindo não se sabe de que lugar. Lamentável!
Abraços do João Martini

Anónimo disse...

Lúcia,
Tua crônica não poderia ter vindo em melhor hora.Ando chocada com o estrago que estão fazendo com a nossa belíssima língua portuguesa.
Concordâncias não existem mais, flexões verbais, nem pensar. Um horror. Camões deve estar revirando- se no túmulo, assim como Guimarães Rosa, Drummond e tantos outros que viveram para enriquecer o nosso idioma. Pobre, língua pátria.
Bjs da CLARA

Anónimo disse...

Muito maneira a tua crônica. Uma pergunta? Até onde vai essa tua criatividade? Pelo jeito, não tem limite.Comparar a nossa língua com uma bela mulher cheia de predicados, é delicioso!
Beijos da Chesca

Anónimo disse...

Lúcia, minha querida
Não consigo mais comunicar-me com ninguém. Acho que vou ter que viajar para Portugal ou para algum país da África para poder falar português. Absurdo total o número de gírias e palavras cortadas pela metade que tomaram de assalto o nosso Brasil. Precisamos urgentemente tomar alguma providência. Qual? Não faço a menor ideia.
Beijos, ELIZA

Anónimo disse...

Amiga, parabéns pela lembrança de transformar em crônica uma data tão significativa. Enquanto a internet se encarrega de massacrá-la com um dialeto pobre e diminuto, vem você e resgata o que ela tem de mais fascinante: a sonoridade. Viva a nossa Língua Portuguesa! Fui! Não sem antes reverenciar você pela criatividade. Beijos. Maria Inês.

Anónimo disse...

Crônica chega em momento muito propício. Fizeste uma análise muito verdadeira e gostei da expressão " farra linguística ". Se algum estudioso da língua considerar que toda essa "baboseira" faz parte da evolução do idioma, é melhor interná-lo no primeiro hospício que estiver pela frente. Triste e sombria realidade.
Abraços do CARLOS EDUARDO

Anónimo disse...

Bem, em um país onde a educação não é prioridade, a lingua, obviamente, sofre graves e contínuas agressões.
A crônica é bem séria, não deixando de ter, no entanto, umas boas pitadas de humor. Parabéns!
ALUÍSIO

Anónimo disse...

Lúcia, Quero , antes de mais nada , render homenagens a ti , que está sempre a nos proporcionar momentos de laser e de cultura a um só tempo.O texto está excelente e com uma notável gama de informação a merecer uma boa reflexão. Parabéns!

Anónimo disse...

Minha querida,
Mais uma vez chegas na hora certa. Na correria do nosso cotidiano , nunca paramos para refletir de uma forma mais aprofundada em certas questões,como essa que hoje nos trazes.
Texto importantíssimo! As gírias e os estrangerismos estão prejudicando e muito a comunicação. E, cada um de nós, é bom que seja dito, tem a sua parcela de culpa nesse processo degradante.
Beijos, ISABEL

Anónimo disse...

Lúcia,
Não sabia que a Língua Portuguesa tinha um dia especial. Importante data e quase ninguém tem esse tipo de informação. Não vi nada nos jornais, nem na TV e muito menos alguém comentando o fato. Porque será? Se não fosse pela tua crônica- aliás maravilhosa, quanto tudo que escreves - permaneceria na mais absoluta ignorância.
Obrigada pela informação e por me fazer rir com o díálogo final. MANEIRÍSSIMO! rsrs
SANDRA

Anónimo disse...

Apesar de ser uma crônica que tem como objetivo nos mostrar uma realidade dramática, o texto é muito engraçado. Os diálogos finais são super divertidos. Aliás, não poderia ser diferente pois fazer rir é a tua marca registrada.
Beijos da ELIANA.

Anónimo disse...

Oi, Lúcia,
Concordo plenamente com as tuas considerações sobre o nosso sofrível português. Poluição sonora , farra linguística e dialeto exótico é o que temos atualmente. Pobre língua rica!
Abraços, ALCEGLAN

Anónimo disse...

Lúcia, eu falo gírias , não posso negar. Mas um diálogo como o que reproduzes no final da crônica, é real e SURREAL. Pior é ver os jovens se ajustando a essa fala inteligível.
Aonde chegaremos? Alguém é capaz de me dizer?
Grande abraço, AMAURY

Anónimo disse...

As girias, não há dúvida, são elementos interessantes que constituem a língua portuguesa.
Elas têm , na maioria das vezes, vida muito curta e como dizes " são borboletas coloridas que não sobrevivem mais do que um verão." O problema são os excessos. Como tudo na vida, o equilíbrio é o que deve ser pereseguido. Parabéns, Lúcia, pelo assunto de suma importância que trouxeste para ser debatido. RODRIGO

Anónimo disse...

Lúcia, minha amiga querida
A comunicação está ficando cada dia mais difícil e a tua crônica veio a calhar. Marlene e eu sempre comentamos sobre isso. Além de todas as gírias atuais , temos ainda as gírias da Internet. A gíria passou a ser uma outra língua, pobre e sem graça.
Também os estrangerismos já ultrapassaram os limites da nossa paciência. Ah, Lúcia, estamos perdidos no meio dessa " farra linguística" - monstrinho sem pé nem cabeça.
Excelente a comparação da língua com uma bela mulher. Criativa como sempre, continuas sendo minha cronista favorita.
Beijos, MILTON

Anónimo disse...

Oi Lucia!Sensacional sua crônica! Eu nem sabia do "Dia da Língua Portuguesa". Mas a sua crônica... a sua inspiração..., comparando-a com uma linda mulher, as gírias dos jovens na praia, com seus dialetos, foi o máximo, me fez rir, muito engraçado, pra não dizer lamentável. Adorei. Bjs. Sonia Costa

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Gostei do tema e da forma como o tratas. Escrever é meu ofício e, então é natural que eu fique atento às discussões que acontecem ao redor da língua. Não há como frear processos de mudança e uso - ele é orgânico. Retirando os excessos de gírias e outros pinduricalhos, digo que a língua é um organismo vivo e, portanto, sujeito a constantes mutações.
Parabéns por não deixares passar em brancas nuvens data tão relevante.
SANDRO LOPES- escritor

Anónimo disse...

Oi, amiga
Acho que GUIMARÃES ROSA, um deus neologista, deve estar revirando-se no túmulo, irado com o que andam fazendo com a língua portuguesa. Mas que dei boas risadas com o díalogo do final da crônica, ah... isso dei rsrsrs
Beijos da JU

Anónimo disse...

Lúcia,
Tenho que confessar que falo gíria pra caramba. Não sei se as gírias são ou não evolução natural da nossa lingua. Não sou um estudioso do assunto. Gostei da crônica e das informações nela contida. A nossa cronista é o maior barato !
RENATO

Anónimo disse...

Luquita,
Que crônica séria, minha prima! Mas , tens razão, a situação é séria e precisa ser tratada com seriedade. No fundo, acho um gesto de cidadania estarmos atentos ao nosso idioma.
Beijos da prima , SILVIA

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Adorei o texto. Muito sensual e original a comparação da língua com uma mulher deslumbrante e culta. És mesmo muito criativa e mesmo que o assunto seja árido ,quebras as barreiras da chatice , chutas o pau da barraca e dás sempre um jeito de nos divertir. Muito maneira, minha amiga.
Beijos , TELMA

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
De fato as gírias e os estrangeirismos invadiram a língua. Não sei dizer até que ponto isso é bom ou ruim. Evitar por completo é impossível, pois o mundo está globalizado. Agora fico pensando e tentando entender o porquê de usarmos palavras estrangeiras quando existe a palavra correspondente em português. Realmente, não entendo.
Parabéns pela criatividade e leveza do texto , coisa incomum hoje em dia.
ROBERTO SÁ

Anónimo disse...

Oi, LULU
Temos que tomar muito cuidado com as gírias que usamos. Se sacarmos alguma da época da Jovem Guarda, vão descobrir que há muito deixamos de ser jovens rsrs.
Beijos, CRIS

Anónimo disse...

Oi, tema muito propício. A nossa bela mulher está correndo um sério risco de se transformar em um FranKenstein. Lamentável!

Anónimo disse...

Gente, para que tanta gíria e tanto estrangeirismo, se já temos uma língua cheia de vocábulos e possibilidades? Fala sério!!!!!
Ótima crônica, Lúcia. Tu e teus escritos nos fazem acreditar e ter fé em melhores dias para o nosso idioma.
Gabriel - um fã entre tantos

Anónimo disse...

Adorei as conversas que ouviste na praia. Desculpa, mas são muito loucas e tudo que é louco agrada-me profundamente.
A louca da Mariana , rsrs
Beijocas

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Como vai? A crônica de hoje é muito pertinente e tua graça para descorrer sobre os mais diversos assuntos é algo a ser reconhecido. Sobre as gírias e estrangerismos considero que seja um elemento polêmico em todo e qualquer idioma. Agora, acho que os excessos devem ser mesmo combatidos. Fora isso, eles são importantes para a manutenção da língua e servem de marca temporal. As outras questões, deixemos para os estudiosos opinarem.
Parabéns e volte logo com seus textos refrescantes e encantadores.
OTÁVIO

Anónimo disse...

Sou músico e é através dela que me comunico. Sete notas apenas e tocam o infinito. E não há mulher que não se emocione ao som de uma bela melodia ouvida no final de uma noite, começo da madrugada. Não preciso das palavras, em definitivo. Elas, não raro, são fontes de conflito. Eu quero é entender-me e ser entendido.
PAULO - músico

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Nunca é demais deixar registrado o quanto gosto do seu modo de escrever o que revela , por óbvio, o seu modo de levar a vida. Mesmo quando o assunto é sério você não deixa de ser engraçada e divertida. Você faz a diferença! Meus parabéns.
Um anônimo convicto

Anónimo disse...

Gostei imenso da imagem escolhida para ilustrar a crônica. Essa citação de Fernando Pessoa é de uma beleza só comparável a Fernado Pessoa. Sou um admirador não só das crônicas como também das imagens. Elas falam por si só. O texto de hoje é uma jóia! Como sabes, tenho uma filha de 13 anos. Outro dia ela convidou uma amiga da escola para almoçar lá em casa. Pois bem, olhei pra menina e disse : " bom dia, broto ". As duas morreram de rir e eu percebi o qual velho estou rsrs. As gírias são traiçoeiras. Preciso atualizar-me para não "pagar mico " rsrsrs. Grande abraço, EDSON

Anónimo disse...

"Comparo-a a uma mulher linda, sensual, de curvas generosas e acentuadas, doce e musical, mas de personalidade complexa, cheia de complementos e predicados ". Lúcia, amei essa ideia que tiveste. Original e muito tua. Que presente mais gostoso de desembrulhar. Brilhante!
Beijos, VAL

Anónimo disse...

Acho que já matei a charada. Nosso povo é muito criativo e estamos repletos de Guimarães Rosas a cada esquina. Todos estão a inventar termos e a enriquecer o nosso idioma. Vide o ilustre diálogo no final da crônica e digam-me se não tenho razão? rsrsrs
Calma, pessoal , só estou brincando rsrs
Beijos, amigona

Anónimo disse...

Amiga,
Dos estrangeirismos, não gosto. Já em relação às gírias sou mais flexível. Usu-as frequentemente pois elas dizem tudo o que queremos dizer , numa só palavra ou pequena expressão. A crõnica tá "MARA ". FUI.
Beijinhos,
BETH

Anónimo disse...

Querida, amiga
Olha, excelente! És ótima escrevendo o que quer que seja. O número imenso de comentários que recebes a cada crônica publicada não me deixa mentir.
Beijos da LIA

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Como já comentei na crônica anterior ( texto sobre os chatos) tens um talento notável: o de criar personagens muito interessantes. Desta vez , a Língua Portuguesa aparece na pele de uma mulher bela ,culta e cheia de predicados. . Curto também as imagens que acompanham o texto. A de hoje, não poderia ser melhor.
Abraços admirativos,
ANCELMO VAZ

Anónimo disse...

Ah, esas gírias corrompendo o português. Não, eu não sou a favor da sociolinguística ou seja lá quem tente explicar isso! Se eu fizesse letras , seria um tradicional gramático.
Muito bom teres dado relevo a questões tão importantes.
Abraços, AFONSO

Anónimo disse...

Lúcia,
Já tive inúmeras experiências de diálogos ininteligíveis ouvidos no ônibus, no metrô, em filas de cinema etc... Confesso que fiquei confuso e até meio tonto. Acho que vou ter que sair do Rio, quiça do Brasil, para voltar a falar o bom português.
Pode ser que seja engraçado, mas bem mais que engraçado, é preocupante!
AMILCAR - representante comercial

Anónimo disse...

Muito interessante sua crônica! Gostei muito! Pena que você não traduziu o diálogo final...
Em tudo na vida excessos não são bem vindos. Nem mesmo no amor. Falei e disse rsrsrs
Abraços,

Anónimo disse...

Lúcia,
Se nós ficamos muitas vezes "boiando" sem entender o palavreado do pessoal mais jovem, imagina as pessoas bem mais velhas. Coitados! Estão ferrados!

Anónimo disse...

Lúcia,
Parabéns pelo tema escolhido e pelo estilo encantador de escrever sobre assuntos sérios ou não.
Beijos da PAT

Anónimo disse...

Lúcia,
A verdade nua e crua é que ninguém sabe mais escrever o português.
Ensino péssimo, professores desestimulados, cultura nenhuma, pessoas que nunca leram um livro sequer, enfim... o que esperar diante de tantos obstáculos?
Essa é a nossa realidade.
Grande abraço

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Gírias e estrangeirismos são umas verdadeiras pragas a poluir nossa língua. O que fazer , não sei. Mas que está complicado está.
O texto está muito gostoso de se ler.
Beijos , Ana Paula

Anónimo disse...

Lúcia,
Que a Língua é um organismo vivo sujeito a mutações, todos concordamos. Mas o que estamos presenciando nada tem a ver com evolução do idioma .Ao contrário, involução acontecendo ladeira abaixo. Um horror!
Abraços

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Ao ler a crônica fiquei confuso pois o que tenho registrado na memória é que a LÍNGUA PORTUGUESA é celebrada no dia 10 de junho , data do aniversário de nascimento de Camões.
Também sei que no dia 5 de novembro festeja-se a Língua Nacional Portuguesa, data escolhida por ser o nascimento de RUY BARBOSA, grande estudioso do nosso idioma.
Agora, 5 de maio ? Surpreendente! Nunca vi nem li nada a respeito.
Vivendo e aprendendo. Lúcia, também é cultura. Cultura e divertimento em um só texto, é ...GLORIOSO!
DAVID

Ruy Moura disse...

LÚCIA SENNA, és a maior alegria deste blogue. Tenho lido muitas crônicas. Boas crônicas portuguesas e brasileiras, mas tu és um caso especial de cronista lusófona, mesclando seriedade, alegria, profundidade, leveza e musicalidade. És magnífica, realmente.

Beijos rendidos à artista.

Lúcia Costa disse...

Foi por mero acaso que obtive a imformação. Também não sabia, mas saiu uma boa matéria sobre o assunto em um dos canais de TV aberta. Sim, precisamos refletir mais sobre as questões que envolvem nossa língua. E são muitas, não é mesmo TADEU?
Um grande abraço

Lúcia Costa disse...

Tens razão, TATI. Uma data tão importante e tão pouco divulgada. Vamos divulgá-la, agora que já sabemos que existe?
Um beijo,

Lúcia Costa disse...

Que comentário tão amável, Arthur!
Confesso que adorei! Grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Esse tema , MARLENE, é da maior importância. Afinal é através da nossa língua que nos expressamos, que escrevemos, que nos comunicamos enfim. E do jeito que vai, logo teremos uma Torre de Babel, cada um criando seus próprios códigos linguísticos. E isso é tudo o que não queremos. Obrigada, minha querida, pelos teus comentários sempre tão especiais.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Pois é, JOÃO, um dialeto indecifrável. Gírias são ótimas e fazem parte do vocabulário de todos nós. Mas nossa questão não é essa. O que nos incomoda é o excesso de gírias e estrangeirismos. Como diz uma amiga, a situação está SINISTRA!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Nossos representantes de peso que tanto enobreceram nosso idioma com suas obras fantásticas, devem estar dando murros dentro dos túmulos, incrédulos com o que andam fazendo com o português. Triste, muito triste!
Beijos, CLARA

Lúcia Costa disse...

Oi, Chesca
O ato de escrever estimula muito a criatividade. Isso acontece com todas as pessoas que escrevem. Começamos a voar nas asas da imaginação e ,então, abrimos as portas para o imponderável.A partir daí, tudo pode acontecer. É isso, CHESCA. Nada mais que isso - KKK.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

O jeito, ELIZA, é irmos todos para Portugal ou para um dos seis países africanos onde a língua oficial é o português. Lá poderemos nos comunicar perfeitamente uns com os outros, sem maiores problemas, acredito eu.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Minha querida, Clarice Lispector, sei o quanto sofres com o massacre que ocorre atualmente com a língua portuguesa aquí no Brasil e, principalmente, no Rio de Janeiro. Tomara que o dia 5 de maio sirva sempre para grandes e boas reflexões.
Beijos, amiga.

Lúcia Costa disse...

Exatamente isso, CARLOS EDUARDO. Considerar que esse festival de idiotices faz parte de um processo evolutivo da língua, é passar atestado de demência em alto grau.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

O humor, ALUÍSIO, é mesmo imprescindível. O tema abordado é sério, muito sério mesmo.
Mas se não houver uma certa leveza na escrita, talvez muitos deixem a leitura pelo meio. Não é assim que acontece? kkk
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, cara leitora. Temos que dar uma pausa na vida, frear o tempo para tentar entender tudo isso que está acontecendo com a nossa língua e, sei lá como, tentar combater o uso extremamente exagerado de gírias e que, efetivamente, estão prejudicando a nossa comunicação. Abraços,

Lúcia Costa disse...

Concordo contigo, Isabel. Temos, sim, uma boa dose de responsabilidade nisso tudo. Acabamos usando, no nosso dia a dia, os mesmos estrangeirismos que condenamos e já nem nos damos conta pois passaram a fazer parte do nosso vocabulário. Precisamos ter mais atenção senão o nosso discurso perde a força.
Beijos, BEL

Lúcia Costa disse...

A data, SANDRA, passou quase em brancas nuvens. Foi por pura sorte que tomei conhecimento e percebi de imediato que, o assunto a ser escrito, não poderia ser outro. Bom demais saber que deste boas risadas com o diálogo final. Rir e fazer rir, é uma das boas coisas da vida.
Beijocas, amiga

Lúcia Costa disse...

Eis um dos elogios que mais gosto de receber: ..." fazer rir é a tua marca registrada" Valeu, Eliana. Beijos

Lúcia Costa disse...

Temos que nos conscientizar de tão sérios problemas e a partir daí tentarmos nos policiar em relação aos excessos de gírias , de estrangeirismos, o cuidado com a gramática, etc... Se cada um de nós fizer a sua parte , estaremos despoluindo o nosso tão belo idioma. Camões e cia hão de nos agradecer lá do além.
Obrigada, AlCEGLAN

Lúcia Costa disse...

Infelizmente, AMAURY, não sou capaz de responder ao teu questionamento.
Mas como sou uma pessoa otimista, acredito que seja apenas uma fase e que há de passar. Abraços,

Lúcia Costa disse...

O equilíbrio, sempre o equilíbrio. E como é difícil alcançá-lo? Estamos sempre buscando-o mas é quase inatingível.Ele é o fiel da balança que, no caso do nosso idioma está bem avariado. Abraços, RODRIGO

Lúcia Costa disse...

Oi, Sônia
Talvez seja lamentávelmente engraçado.
Obrigada pelo comentário.
Beijos

Lúcia Costa disse...

Sim, a língua é um organismo vivo e sujeita a mutações. Nesse sentido , todos concordamos. O que não dá para aceitar são os tais pinduricalhos que mencionas.
E haja pinduricalhos !!!!
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Ah, quanto a isso, não há dúvidas. Temos uma boa turma no andar de cima, revirando-se no túmulo, arrasados com o mau uso da língua portuguesa. O diálogo final é tão louco que acaba sendo uma piada hilária kkk
Beijos, JUJU

Lúcia Costa disse...

Eu também falo, RENATO. Gírias existem em todas as línguas do mundo. Elas são muito bem vindas. Nunca é demais lembrar, no entanto, que estamos nos atendo aos excessos. Também não sei exatamente o que pensam os estudiosos da língua. Evolução ou involucão? Eis a cruel questão. kkk
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Gostei da observação : estarmos atentos ao nosso idioma é um belo gesto de cidadania.
Muito bem lembrado. Beijos,

Lúcia Costa disse...

Obrigada , Telma , pelos bons elogios.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Também não entendo, Roberto. Mas acho que não estamos sozinhos. A maioria das pessoas não está entendendo mais nada. Dizem que o mal de muitos , consolo é. Será?
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Nossa, nem pensar! Aliás eu nem sei o que foi a JOVEM GUARDA... Podes me dizer?
KKKKKK
Beijos, CRIS

Lúcia Costa disse...

Gostei da comparação. É possível que isso ocorra. Cruz credo!!! KKK
Abraços

Lúcia Costa disse...

Oi, Gabriel
Esse é o ponto da questão: se temos uma língua tão rica e " cheia de vocábulos e possibilidades" , como dizes, qual a razão de estarmos buscando em outros idiomas expressões que temos na nossa ? A grama do vizinho, nesse caso específico, certamente não é mais bonita que a nossa.
Quanto ao elogio que me fazes, hummmmmm.... delicioso. Obrigada, Gabriel. Grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Mas, amiga, uma dose de loucura não faz mal a ninguém. A total sanidade sim, faz mal ao ser humano. Acho que é ao redor da loucura que o mundo gira. Portanto, MARIANA, fica tranquila que não vou te internar em nenhum hispício. KKKK
Beijos, MARI MALUQUETE.

Lúcia Costa disse...

Bom-dia, Otávio
Logo se percebe que és uma pessoa ponderada. Tens toda razão quando dizes que só mesmos os estudiosos da língua podem emitir opiniões abalizadas sobre as diversas questões aquí expostas. Mas, gírias e estrangeirismos usadas em excesso, não podem ser consideradas uma evolução da língua. Ou podem? Vai saber...
Obrigada pelos elogios e um grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Poxa, meu caro Anônimo Convicto, dizer que eu faço a diferença é uma massagem e tanto para o meu ego. Diante de tal elogio, fico em silêncio. Só me resta agradecer e te enviar um grande abraço.

Lúcia Costa disse...

EDSON, meu amigo, que mancada KKKK ! Chamar uma guria de 'broto' ´foi mesmo terrível!
As meninas tiveram toda razão de ficarem espantadíssimas. Concordo que precisas te atualizar rapidamente.E já vou te avisando que'pagar mico'já caiu em desgraça kkk.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Comentário gostoso como esse, é que é um verdadeiro presente. Uma jóia!
Valeu, amiga querida. Beijos.

Lúcia Costa disse...

Ainda bem que esclareceste a brincadeira. Eu já estava levando a sério. Que alívio! Bem, eu também só estou te 'zoando'. Teu comentário é 'mara' !
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Também sou mais flexível em relação ás gírias. Em tempos de redes sociais, se não estivermos por dentro do significado das gírias, fica difícil a comunicação. A quantidade de gírias propagadas online é absurda. Por isso, se quisermos frequentar as redes sociais, temos que estar ligados nas gírias ou não compartilhar coisa alguma. Falei e disse ( essa também já tá caducando... KKK)
Beijos, Bethinha

Lúcia Costa disse...

Meus leitores são encantadores! Sinto-me altamente sensibilizada com tanto carinho , com tanta delicadeza, com tanta afeição ! É verdade mesmo. Não sei como retrubuí-los. Não sei. Aqui, no MUNDO BOTAFOGO, sou tratada de forma tão especial que, não raro, questiono-me se mereço toda essa atenção. A começar pelo meu queridíssimo Ruy Moura- por quem tenho uma imensa e profunda admiração - passando pelos meus leitores que já se tornaram , por assim dizer, pessoas amigas, é íncrível todo esse apreço e estima que a mim, dedicam.
Pois é, Lia, e tu também estás incluída nesse rol de pessoas tão amigas e queridas.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Oi, Ancelmo
Como já tenho dito, o crédito das imagens vai para RUY MOURA que, com a sensibilidade que lhe é inerenre , escolhe -as em um piscar de olhos. Dentre uma multidão de imagens que caem na rede, pesca o peixe certo. Ele é mesmo fabuloso!
Abraços cordiais,

Lúcia Costa disse...

Tomara, AFONSO, que essa data ganhe mais e mais destaque na mídia, já que é assunto que interessa a todos nós, que herdamos o português - língua tão bela quanto sonora e como disse o GABRIEL "... tão rica em vocábulos e possibilidades ".
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Uma amiga minha disse-me que ia mandar a sua filha para Portugal para aprender o português. A que ponto chegamos...
Abraços , AMILCAR

Lúcia Costa disse...

Falha minha. Deveria ter feito uma tradução." Mea - culpa, mea - culpa, mea máxima culpa". SGNIFT!
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Sim, estão emudecidos. Coitados! Vão ter que comprar o Novo Dicionário de Gírias e Expressões Populares. Eu já comprei o meu kkkk
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, PAT. Incentivo maior, não poderia ter.
Beijos, amiga querida

Lúcia Costa disse...

No meu entender , também vejo como involução. Mas já tenho visto opiniões bem diferentes de alguns estudiosos que defendem ser evolução. Dizem que gírias e estrangeirismos provam o poder do falante de transformar seu idioma. Fica aí o tema para reflexão. Vamos, então, espetar o dedo na testa e refletir kkk .
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Oi, DAVID
Então , vamos lá:
Dia 05 de maio - Dia da Língua Portuguesa entre os países lusófonos
Dia 10 de junho - Dia da Língua Portuguesa
Dia 05 de novembro- Dia Nacional da Língua Portuguesa
Pronto. O Dr. GOOGLE ajudou-me na pesquisa.
Como podemos observar, nossa língua é fartamente homenageada. Que tal homenageá-la restringindo gírias e estrangeirismos? Ela, certamente nos agradecerá e muito!
Obrigada DAVID pelos bons elogios. Abraços,

Lúcia Costa disse...

A precisão dos teus poéticos versos, a mim me soa como um verdadeiro acalanto.
Obrigada, poetinha.

Lúcia Costa disse...

Oi, amigo querido
Ser tua cronista favorita é um grande afago no meu coração.
Fico muito feliz com essa tua declaração, pois sei que é sincera. Marlene confessou-me que não lês outras crônicas, só as minhas. Então , corro sozinha no páreo? Sem concorrentes, fica mais fácil. KKKKKK
Tu és uma figurinha. Beijos,

Lúcia Costa disse...

Essa é uma boa filosofia de vida.
Parabéns!
Abraços

Lúcia Costa disse...

Ruy Moura,
E tu és, pra mim, a estrela brilhante, onde moram meus mais lindos sonhos. Em ti, espelho-me. Contigo,adoço a alma e lanço fantasias pelos ares. Contigo, navego por mares e rios e aporto no território das paixões, meu preferido. Contigo, vivo em um estado de deLÚCIA afetiva. Contigo, tenho o MUNDO e não preciso de mais nada. Contigo, não há esconderijos, nem sombras; apenas luz.
És magnífico, realmente.
Beijos rendidos ao editor

Anónimo disse...

Obrigada , Ana Paula.
Beijos, querida.

Lúcia costa disse...

O governo tem uma boa dose de culpa. Nossos governantes não dão a prioridade devida para a educação. Pagamos altos impostos e não recebemos nada em troca. O problema do Brasil é de gestão. Recursos temos mas são muito mal utilizados.
O resultado é o que se vê.
E o pior é que não vemos luz no final do túnel.
Sim, essa é a nossa realidade.
Abraços

Janette almeida disse...

Oi Lucia,
Muito bom saber do dia mundial da língua portuguesa e da cultura.Dia 05 de maio; idioma que tem mais de 260 milhões de falantes ao redor do mundo. Para mim, a língua portuguesa significa uma certa complexidade porque expressar - me na língua portuguesa é bem diversificado.
É uma variedade linguística e ampla, vai depender dos momentos e ocasiões.
Já que vc começou com Fernando Pessoa: " Minha pátria é a língua portuguesa ".
" O que nem todos sabem é que até o eterio posto dos heterônimos foi publicitário da Coca-Cola e escreveu o primeiro slogan da bebida em Portugal: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se".
Pois é: com as palavras todo cuidado é pouco. Afinal de contas o inventor do alfabeto era um alfabeto!"
Amei!!!

Lúcia costa disse...

Jane, querida
Espetacular a informação que me trazes sobre Fernando Pessoa .Não sabia que um de seus muitos ' eus'havia feito um slogan para a Coca- Cola. E que slogan fantástico,.diga- se de passagem.
Gostei demais do teu comentário.
Obrigada, amiga.
Bjs.

Anónimo disse...

Pensei em não tornar a comentar, mas é quase impossível. És uma cronista fabulosa! Podes escrever sobre qualquer assunto, PODES MESMO. Penso que és o máximo falando de língua portuguesa.

És tão boa a escrever que em outras línguas serias também um sucesso literário. Extraordinária que és, sabes distinguir claramente entre os estrangeirismos que acontecem em todas as línguas e a falta de qualquer critério para adaptar. Notei que não escreves “blog”, mas “blogue” adaptando as tuas palavras, coisa, aliás, que segue todos os textos do blogue escritos pelo editor, numa fusão perfeita. Rica Mulher! O “absurdo” de comentários que recebes mostra como és extraordinária. E como inspiras os outros sem qualquer puxa-saquismo!

Cada vez mais culta, minha “Deusinha” querida! RSRSRS
Texto fabuloso! Acima de qualquer crivo crítico!
Aliás, o blogue, desde que assumiste o posto de cronista, virou uma GLÓRIA única!
RSRSRS

Quem fala assim sobre a língua portuguesa, pode falar sobre tudo.
És a própria língua portuguesa. Língua diversificada, que sempre vejo na tela do Mundo Botafogo. E o que se vê, é uma bela brasileira em comunhão com o editor português rendido aos teus encantos. RSRSRS
Neuzinho.

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