A mais
elementar regra de um líder na definição de objetivos para um grupo ou equipe é
não estabelecer objetivos tão baixos que sejam fáceis de alcançar e por isso
não motivem, nem estabelecer objetivos tão altos que sejam quase impossíveis de
alcançar e por isso desmotivem.
Face aos
recursos disponíveis um líder tem que traçar objetivos alcançáveis e capazes de
motivar, e se com os recursos que temos já é muito difícil traçar como objetivo
a classificação para a Copa Libertadores, então estabelecer como objetivo ser
campeão brasileiro é ridículo e suicida.
Um líder tem
outro estofo, outra têmpera, outra capacidade de motivar que não seja com expressões
de mais do mesmo, não credíveis, que não se podem alcançar.
O futebol
brasileiro continua no amadorismo de sempre: não se reforma, não amadurece, não
se profissionaliza, não encara a realidade dos seus recursos e não cria líderes
capazes a nenhum nível das suas estruturas.
O provérbio
meio cínico que diz que “com o mal dos outros posso eu bem”, talvez me
conseguisse aliviar, mas o problema é que o mesmo mal também é nosso!
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