quarta-feira, 18 de julho de 2018

“Objetivo é ser campeão”, diz treinador sem senso

A mais elementar regra de um líder na definição de objetivos para um grupo ou equipe é não estabelecer objetivos tão baixos que sejam fáceis de alcançar e por isso não motivem, nem estabelecer objetivos tão altos que sejam quase impossíveis de alcançar e por isso desmotivem.

Face aos recursos disponíveis um líder tem que traçar objetivos alcançáveis e capazes de motivar, e se com os recursos que temos já é muito difícil traçar como objetivo a classificação para a Copa Libertadores, então estabelecer como objetivo ser campeão brasileiro é ridículo e suicida.

Um líder tem outro estofo, outra têmpera, outra capacidade de motivar que não seja com expressões de mais do mesmo, não credíveis, que não se podem alcançar.

O futebol brasileiro continua no amadorismo de sempre: não se reforma, não amadurece, não se profissionaliza, não encara a realidade dos seus recursos e não cria líderes capazes a nenhum nível das suas estruturas.

O provérbio meio cínico que diz que “com o mal dos outros posso eu bem”, talvez me conseguisse aliviar, mas o problema é que o mesmo mal também é nosso!

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