por EDUARDO MANSELL
In Fogãonet
O Botafogo que se
cuide. A administração de Nelson Mufarrej é digna de ligar o sinal de alerta.
Mal comparando, o vejo com semelhanças com José Luiz Rolim. Comparo os dois
pegando um ponto de semelhança entre eles: cruzar com o Juventude em um momento
importante. A coincidência imposta pela Copa do Brasil, que nos remete à decada
de 90, deixa nítido um sério problema: Mufarrej é um Rolim sem grife. Muito
mais omisso e sem condições claras de gerir um clube de futebol. Um exemplo
disso é o atraso salarial que fez o elenco não se concentrar para um jogo
importante demais, o tão esperado reencontro com o Juventude.
Assim como Rolim,
Mufarrej ganhou o Campeonato Carioca em seu primeiro ano de mandato. Mas quase
sem méritos pela sua administração. Tal qual aconteceu em 1997, com Rolim,
Mufarrej não soube aproveitar a situação para tranquilizar o clube, que lutou
boa parte do tempo contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
A gestão de Anderson
Barros é prova da omissão de Mufarrej
Ao contrário de
Rolim, que era atuante nos bastidores e, com excessão dos últimos seis meses de
mandato, não se mostrava omisso em momentos importantes, Mufarrej parece sequer
dirigir o clube. É nítido em suas entrevistas a falta de conhecimento de causa.
A temerária gestão de Anderson Barros no departamento de futebol é apenas mais
uma prova desta omissão.
Rolim, que contratou
Bebeto e repatriou Túlio, viu sua gestão acabar um pouco mais cedo por conta de
uma derrota para o Juventude. Se Mufarrej não agir rapidamente, pode ver o
mesmo acontecer com ele. O Botafogo precisa urgentemente de uma gestão
profissional. Algo que Mufarrej deixa claro que não pode oferecer. Que Deus
ajude o Fogão.
Nota do Mundo Botafogo: Opinião coincidente com a do
editor do Mundo Botafogo que já enunciou algumas vezes Nelson Mufarrej como um
dirigente completamente alheio à gestão de um clube desportivo e altamente
pernicioso ao Botafogo. A sua demissão seria uma bênção de esperança.
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