por MILTON NEVES
19 de maio de 2017
Ah, deixemos hoje de lado a seleção do Palmeiras, o
milionário fracassado Flamengo, o Tite “ideal para presidente do Brasil” e o
Galo do “Neymarzinho Equatoriano” Cazares.
Falemos do Botafogo que jamais ganhou uma Libertadores.
Mal conseguia dela participar.
Nos anos de Manga, Nilton Santos, Garrincha, Rildo,
Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo, o Fogão da meia cinza sempre parava no
timaço do Santos de Pelé.
Isso na final ou na semifinal da Taça Brasil, o
torneio que credenciava nosso único representante na competição.
Antigamente só entrava, a partir de 1960, quando foi
criada a Libertadores, o campeão de cada país.
Hoje já temos até um... G-7!!!
Entra todo mundo, uma festa.
É que os cartolas engordaram a quantidade de times e
espicharam o tempo de disputa, de trimestral para quase anual, só para que os
direitos de transmissão pela TV fossem às alturas, como foram.
E se antigamente, nos anos de Telê, “Torcer para o São
Paulo é uma grande moleza” (e hoje virou “grande dureza”), atualmente é “cívico”
virar botafoguense na Libertadores.
É uma questão de gratidão ao time que nos deu 41.07%
da Copa da Suécia-58, 100% da Copa do Chile-62 e 49.17% da Copa do México-70.
Hoje, acabou a minha raiva do Botafogo-1995, time do
“zagueiro” Márcio Rezende de Freitas, e quinta-feira foi de chorar vendo a
festa da torcida de General Severiano no “Estádio Nilton Santos”.
Que o time do Pimpão siga “todo garboso” botando fogo
na Libertadores na mesma época em que Brasília arde. […]
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