Lúcio do Nascimento Rangel nasceu no Rio de Janeiro a 17
de maio de 1914 e faleceu na mesma cidade a 13 de dezembro de 1979, tendo-se
destacado na vida social como crítico, jornalista e pesquisador musical.
Botafoguense apaixonado proferiu uma das frases que perdurará na memória dos adeptos do Glorioso da Estrela Solitária: – «Sabe de uma coisa? Eu não gosto de futebol, gosto é do Botafogo».
Botafoguense apaixonado proferiu uma das frases que perdurará na memória dos adeptos do Glorioso da Estrela Solitária: – «Sabe de uma coisa? Eu não gosto de futebol, gosto é do Botafogo».
Foi responsável pela criação da Revista
da Música Popular, que mesmo tendo curta duração (1954-1956),
marcou época como espaço de discussão de temas relacionados à MPB e contou com
a participação de grandes nomes da literatura e da pesquisa musical, como
Manuel Bandeira, Sérgio Porto, Ary Barroso, Marisa Lira, Almirante, Guerra
Peixe, Nestor de Holanda, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Haroldo Barbosa,
Jota Efegê, entre outros. Colaborou com os jornais A
Manhã, Jornal do Brasil, Diário
de São Paulo e Estado de Minas.
Assinou também seções especializadas em música nas revistas Manchete, A
Cigarra, Senhor, entre outras. De janeiro e março
de 1960 publicou série de dez artigos para a seção Discoteca Mínima da Música
Popular Brasileira, do suplemento dominical do Jornal do Brasil. Em
1962 lança o livro Sambistas e chorões: aspetos e figuras da
música popular brasileira.
Na década de 1980 a Funarte instituiu em sua homenagem o
Projeto Lúcio Rangel, responsável pela publicação de vários trabalhos de
pesquisadores da MPB.
A coleção Lúcio Rangel é constituída exclusivamente por documentos
sonoros.
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